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DIRETRIZES DE ESTUDO PARA AS DISCIPLINAS DO 3º SEMESTRE DO CURSO DE DIREITO ATIVIDADE PARA 10ª SEMANA RAFAEL VIEIRA GONÇALVES RA: D879537 3º SEMESTRE DISCIPLINA ATIVIDADE DE ESTUDO DOMICILIAR HOMEM E SOCIEDADE Conteúdos disponibilizados no ambiente online. FATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS Invalidade dos negócios jurídicos – Parte II Leitura do texto Invalidade do Negócio Jurídico, de Carlos Roberto Gonçalves, do Módulo 6 do ambiente “on line” e dos arts. 166 a 184, CC Responda as seguintes questões: 1). No negócio jurídico A, foi preterida uma solenidade que a lei considera essencial para a sua validade; o negócio jurídico B não foi revestido da forma estabelecida por lei; o negócio jurídico C foi celebrado por um menor com 17 anos de idade; e o negócio jurídico D possui vício resultante de coação. De acordo com o CC, nas situações acima colocadas, são nulos somente os negócios jurídicos: a) B, C e D. b) A e B. c) A, B e C. d) C e D. 2) A, em razão da inexperiência e necessidade, foi levado a celebrar um contrato com B. Este, por sua vez, agindo com leviandade estipulou prestações consideravelmente desproporcionais no referido negócio. Por força da avença viciada, A foi induzido a prestar um sinal no valor de R$ 15.000,00. Pergunta-se: A- De que espécie de invalidade estamos tratando? Explique e cite a base legal. R: Nulidade Relativa, pode-se convalidar, pode corrigir o vício, pode ratificar; é de interesse das partes. B- Quem poderá arguir tal invalidade? R: A, poderá arguir sendo que deve ser arguida na primeira oportunidade que a parte falar nos autos, sob pena de preclusão, salvo se demonstrado justo impedimento C- Existe prazo para a arguição dessa invalidade? Se houver, qual seria o prazo? Explique. R: Tal nulidade depende de arguição da parte interessada, não sendo possível a sua decretação ex ofício, tendo como regra geral o prazo de cinco dias, como expressa o artigo 218, §3˚ do Código de Processo Civil atual, bem como no momento processual em que poderá ser feito essa alegação. E em qualquer hipótese, a invalidação do ato sempre dependerá da decretação da nulidade por parte do juiz, não havendo que se falar, portanto, que os atos perdem sua validade de forma automática. D- Tal negócio poderá ser confirmado? Explique. R: Poderá sim ser confirmado, pois se trata de um vício menos grave. E- O valor dispendido por A poderá ser recuperado? Explique. R: Sim, pois na nulidade relativa a parte interessada tem que comprovar o vício e o prejuízo gerado. 4- X, com apenas 15 anos de idade firma um negócio jurídico com Y, ao realizar a venda de um imóvel residencial de sua propriedade. Pergunta-se: A- De que espécie de invalidade estamos tratando? Explique e cite a base legal. R: Nulidade Absoluta, caracteriza-se pela falta de algum elemento substancial do ato jurídico. Não admite convalidação ou retificação; é de ordem pública. B- Quem poderá arguir tal invalidade? R: A nulidade absoluta pode ser arguida em qualquer fase do processo, podendo também ser reconhecida de ofício pelo juiz. C- Existe prazo para a arguição dessa invalidade? Se houver, qual seria o prazo? Explique. R: Sim, muito embora se reconheça que o ato nulo seja um desrespeito à ordem pública, o código civil preconiza um prazo máximo de submissão para que seja interposta eventual ação de nulidade do ato, o qual na atual legislação, é de 10 (dez) anos. D- Tal negócio poderá ser confirmado? Explique. R: A nulidade absoluta não permite confirmação do ato! Pois é um vício muito grave não passível de ser sanado! ORGANIZAÇÃO DO ESTADO Introdução e Definições preliminares: As atividades são relacionadas às discussões sobre o entendimento sobre Direito em DA ORDEM ECONOMICA E FINANCEIRA, sua história como ciência e as diferentes visões que têm orientado a pesquisa. 1. Realizar a leitura do Modulo 07 a DA ORDEM ECONOMICA E FINANCEIRA é a base de referência para os exercícios online. Modulo 07 – Responder os exercícios da plataforma on-line de 05 aos 08 exercícios. – Realizar a leitura no sistema disciplinas on- line do site UNIP. Fundamental para realização dos trabalhos. TEXTO PARA LEITURA Material para entendimento do Art. 170 da CF. https://jus.com.br/artigos/47370/a-ordem-economica-e-financeira Bibliografia Básica: https://jus.com.br/artigos/47370/a-ordem-economica-e-financeira SILVA, Jose Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 31ed. São Paulo: Malheiros, 2008 Bastos, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: SRS Editora, 2002. TEMER, Michel. Elementos de direito constitucional. 22ed. São Paulo: Malheiros, 2008 Bibliografia Complementar: BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 15ed. São Paulo: Malheiros, 2008. LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 12ed. São Paulo: Saraiva, 2008 ILICITUDE E CULPABILIDADE Penal: Culpabilidade (Parte 2) Os exercícios devem ser resolvidos com base em qualquer doutrina da parte geral do Direito Penal (que pode ser baixada em pdf em alguns sites como canaldo ensino.com.br/ redir.stj.jus.br/, etc.), no Código Penal e na matéria disponibilizada no site da Unip. Exercícios sobre Culpabilidade – Imputabilidade e embriaguez 1.É correto afirmar que imputável é aquele que: a) Tem capacidade para entender o caráter ilícito do fato criminoso. b) Pode determinar-se de acordo com esse entendimento. c) Tem total condição de controle sobre sua vontade. d) As alternativas a b e c estão corretas. 2.Com fulcro no Código Penal Brasileiro, a denominada embriaguez preordenada pode, por si só pode: a) Conduzir à exclusão da imputabilidade penal b) Configurar circunstância agravante c) Constituir causa de diminuição de pena d) Render ensejo à incidência de circunstância atenuante e) Caracterizar qualificadora de crimes TEORIA GERAL DO PROCESSO 1– Jurisdição 1.1 Conceito 1.2 Objetivos do Estado ao exercer a jurisdição 1.3 Características da Jurisdição 1.4 Princípios Fundamentais da Jurisdição 1.5 Espécies de Jurisdição 1.6 Limites da Jurisdição Atividade a ser desenvolvida pelo aluno 1 – Leitura do texto com o título JURISDIÇÃO – que será utilizado para as atividades desta semana, referentes as atividades propostas. 2 – Com a leitura deve o aluno responder as questões que seguem, com a apresentação de uma justificativa em cada uma delas. 3 – Assistir o vídeo – link https://www.youtube.com/watch?v=oE1bj27e5Dg Bibliografia Básica Bibliografia Básica: DE ASSIS, Araken. Processo Civil Brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais. Volume 1; MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processo Civil – Teoria Geral do Processo e Processo do Conhecimento. São Paulo: Atlas, Volume I. THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro: Forense, Volume 1. QUESTÕES 1 - São duas as espécies de jurisdição civil. Uma contenciosa; outra voluntária. A diferença entre jurisdição civil contenciosa e voluntária é: I - que a contenciosa não implica propriamente um ato de julgar e a voluntária implica uma decisão; X II - que, na voluntária, a intervenção do juiz tem por escopo julgar a contenda, impedindo que as partes façam justiça com as próprias mãos, enquanto que a contenciosa, também chamada de jurisdição graciosa, a intervenção do juiz garante, com a sua assistência, ou com a sua autorização, legitimidade de um ato de interesse privado; X III - que a jurisdição civil contenciosa implica numa decisão, quanto que a jurisdição civil voluntária não implica propriamente um ato de julgar ou de decidir; C IV - que se subtende na contenciosa a não pré-existência de um litígio, ao contrário da voluntária que abrange uma contenda; X V - decidir é próprio da jurisdição contenciosa, porquanto os atos decisórios, por intermédio dos quais a lide é encerrada, caracteriza aessência da jurisdição voluntária. X Assinale a alternativa correta: Alternativas A) Nenhuma das alternativas anteriores está correta; B) somente uma das alternativas está correta; C) somente duas alternativas estão corretas; D) somente três alternativas estão corretas; E) todas as alternativas estão corretas. O juiz não é necessariamente obrigado a observar o critério da legalidade estrita, o que significa que pode adotar em cada caso concreto a solução que reputar mais conveniente ou oportuna. A doutrina entende que tal dispositivo consagra a possibilidade de o juiz se valer de um juízo de equidade na solução das demandas de jurisdição voluntária, reconhecendo- se a presença de certa discricionariedade do juiz. https://www.youtube.com/watch?v=oE1bj27e5Dg 2 -Leia o texto abaixo com atenção e responda a questão a seguir: Em seu sentido próprio, a jurisdição compete apenas aos órgãos do Poder Judiciário, embora em direito administrativo também se fale em "jurisdição administrativa", bem como em "jurisdição" simplesmente como o limite da competência administrativa de um órgão público. Do ponto de vista da teoria da separação dos poderes, a jurisdição é a função precípua do Poder Judiciário, sendo-lhe acrescida, em alguns sistemas jurídicos nacionais, a função do controle de constitucionalidade. Como regra, a função jurisdicional é exercida somente diante de casos concretos de conflitos de interesses, quando provocada pelos interessados. No sentido coloquial, a palavra jurisdição designa o território (estado ou província, município, região, país, países-membros etc.) sobre o qual este poder é exercido por determinada autoridade ou Juízo. O tema da jurisdição é objeto de estudo das disciplinas de direito constitucional, direito internacional privado, direito processual e direito administrativo, dentre outras. Sobre jurisdição, assinale a resposta incorreta: Alternativas A) A jurisdição é monopólio estatal. Entretanto, podem os interessados optar por meio não estatal de exercício da jurisdição, capaz de por fim à lide. B) A arbitragem, nos conflitos a ela submetidos por deliberação dos interessados, constitui exercício delegado da jurisdição, por isso se insere no conjunto dos meios para a solução da lide. C) A arbitragem, expressamente prevista em lei, não implica violação ao princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (CF, art. 5°, inc. XXXV). D) Na jurisdição voluntária, ao contrário da contenciosa, não há partes, porque não há controvérsia, antagonismos ou conflitos de interesses, apenas “interessados”. E) A jurisdição civil, contenciosa e voluntária é exercida somente pelo Poder Judiciário. 1º A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território nacional, conforme as disposições que este Código estabelece” 3 - As chamadas funções do Estado são justamente as tarefas ou atribuições fundamentais que o Estado tem de executar para realizar os seus fins. Foi Montesquieu quem melhor sistematizou a chamada “repartição dos poderes” estatais. Nossa Constituição Federal usa a palavra “poder” com o sentido de função, de forma que, por exemplo, onde está escrito “o Poder Legislativo” deve-se ler a função legislativa. O poder que emana do Estado é uno; as funções e os órgãos são distintos, ou seja, a separação dos poderes é uma técnica para distribuir funções distintas entre órgãos relativamente separados. Nesse sentido, temos que a jurisdição (Poder Judiciário, que ao lado do Poder legislativo e Poder Executivo contemplam as funções estatais) é justamente a função estatal que tem a finalidade de garantir a eficácia do direito em última instância no caso concreto, ou seja, a atuação terminal do direito exercida, preponderantemente, pelos órgãos do Poder Judiciário, independentes e imparciais, compondo conflitos de interesses mediante a aplicação da lei através do devido processo legal. Cabe ao Poder Judiciário, sem a possibilidade de transferir essa função para qualquer outro poder estatal, a função de compor definitivamente a lide. Entretanto, os órgãos jurisdicionais são, por sua própria índole inertes, ou seja, para atuação dos órgãos, necessária a devida provocação do interessado. Isso porque aos interessados, salvo expressa previsão legal, não é possível a resolução dos conflitos (lide) por eles mesmos, ou seja, o Judiciário é chamado a atuar, em lugar das partes, para que se ponha fim ao respectivo conflito, resultando na paz social. Aliás, o artigo 126 do Diploma Processual Civil Brasileiro determina que “o juiz não se exime de sentenciar ou despachar, alegando lacuna ou obscuridade da lei.” O texto em questão faz referência a vários princípios e características fundamentais da Jurisdição. São eles: Alternativas A) inércia, inevitabilidade e substitutividade; B) inércia, indeclinabilidade e delegabilidade. C) inércia, insubstitutividade e inevitabilidade. D) Inércia, substituvidade e declinabilidade . E) nenhuma das alternativas anteriores. Princípios da Jurisdição: investidura, indelegabilidade, aderência ou territorialidade, inevitabilidade, indeclinabilidade Características: Substitutividade, imparcialidade, lide, unidade, aptidão para produção de coisa julgada material 4 - É o poder, função ou atividade de aplicar o direito a um fato concreto, pelos órgãos públicos destinados a tal, obtendo a justa composição da lide. Poder, porque é a manifestação do poder estatal, porque atua cogentemente (manifestação de força) como manifestação de potestade do estado e o faz definitivamente em face das partes em conflito; função, porque cumpre a finalidade de fazer valer a ordem jurídica posta em dúvida em virtude de uma pretensão resistida; e atividade, porque consiste numa série de atos e manifestações externas de declaração de direitos e de concretização de obrigações consagradas num título. Trata-se: Alternativas A) ação. B) processo. C) jurisdição. D) competência. E) nenhuma das anteriores. Jurisdição – é o poder, função ou atividade de aplicar o direito a um fato concreto, pelos órgãos públicos desatinados a tal, obtendo a justa composição da lide. 5 - Este princípio corresponde à limitação da própria soberania nacional ao território do país. A jurisdição pressupõe um território em que ela é exercida. Os magistrados só têm autoridade nos limites territoriais do Estado. Além disso, como os juízes são muitos no mesmo País, distribuídos em comarcas (Justiças Estaduais) ou seções judiciárias (Justiça Federal), também se infere daí que cada juiz só exerce a sua autoridade nos limites do território sujeito por lei à sua jurisdição. Assim, por exemplo, o STF e o STJ exerce a jurisdição sobre todo o país, o Tribunal de Justiça de cada Estado- membro sobre o território deste. Atos fora do território em que o juiz exerce a jurisdição depende da cooperação do juiz do lugar (carta precatória e rogatória). Neste pensamento, o princípio da jurisdição é: Alternativas A) da investidura. B) da inafastabilidade. C) da inevitabilidade. D) da aderência ao território. E) do duplo grau de jurisdição. Os magistrados só possuem poder dentro dos limites territoriais, só podendo praticar atos processuais dentro de um determinado limite territorial. TEORIA DA EMPRESA Com Leitura do texto em anexo, a qual abrange o conceito de DIREITO SOCIETÁRIO, suas obrigações e deveres; após análise e leitura, providenciar as seguintes respostas: 1 - Classificam-se como sociedade não personificada: A) a simples. B) a cooperativa e a sociedade em conta de participação. C) a sociedade em comum e a sociedade em conta de participação. D) a cooperativa e a em comandita simples. E) Nenhuma das alternativas. 2 - A resolução de uma sociedade simples pode ocorrer por: A) decurso do prazo de duração ou por decisão majoritária dos sócios, quando a sociedade tiver prazo indeterminado. B) decisão unânime dos sócios epor perda da autorização legal para o funcionamento da sociedade. C) morte do sócio, se não houver disposição diferente no contrato social, ou por exclusão judicial do sócio devido a falta grave no cumprimento de obrigações societárias. D) falta de pluralidade de sócios por mais de cento e oitenta dias e por perda da autorização legal para o funcionamento da sociedade. E) morte do sócio, se não houver disposição diferente no contrato social, ou por decisão majoritária dos sócios, quando a sociedade tiver prazo indeterminado. Bibliografia Básica COELHO, Fabio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 26ª edição, São Paulo, Saraiva, 2014. GOMES, Fábio Bellote. Manual de Direito Empresarial. 4ª edição, São Paulo, Revista dos Tribunais, 2013. FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. 15ª edição, São Paulo, Atlas, 2014.1.
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