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FISIOTERAPIA NO JOELHO AVALIAÇÃO DO JOELHO OBSERVAÇÃO E TRIAGEM; Efetuar uma avaliação Postural; Observar temperatura, edema, aspecto, etc. da articulação; Avalia articulações adjacentes; Vista Anterior: Verificar incidência de Varo ou Valgo; Verificar patela: alta, baixa, medializada, lateralizada; Vista Posterior: Verificar incidência de Varo ou Valgo; Verificar fossa Poplítea; INSPEÇÃO TESTES ORTOPÉDICOS TESTES LIGAMENTARES: Teste colateral Medial Teste colateral Lateral TESTES MENISCAIS: Compressão de Apley Teste de tração de Apley (Descompressão) PATOLOGIAS Lesões Ligamentares (Colaterais e Cruzados); Lesões Meniscais; CONSIDERAÇÕES PARA O TRATAMENTO DO JOELHO: • Mobilizações em flexão e extensão (passivas e ativas quando possível); • Mobilização manual rotatória é importante; • Massagem Cutânea e Subcutânea para prevenir aderências; • Mobilizar a patela; • Drenagem linfática ou usar bandagens compressivas; • Eletro em geral de acordo com indicações; Ruptura do lca FASE I (1ª sem): US É CONTRAINDICADO POR CAUSA DE PARAFUSOS!!!!!!!! • objetivo – controle da dor e edema • repouso relativo; • exercícios isométricos para quadríceps ; • marcha com muletas e carga parcial ; • Gelo, por 15 minutos de 3 em 3 horas, ou pelo menos 4 vezes ao dia; • Eletroanalgesia, de acordo com demandas; • Laser; Evita a translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. LCA REABILITAÇÃO IMEDIATA FASE II (2ª a 4ª semana) OBJETIVO – ganhar arco de movimento (mínimo de 0o a 90o) EXTENSÃO!!!!!! 2o semana: exercícios isométricos, flexão ativa (em prono ou sentado) e mobilização da patelar; 3o semana: inicia bicicleta estacionária sem carga (CCF x CCA). Gelo se necessário; Eletroterapia, analgésica e cicatrizante; Se possível retirar as muletas!! Ganhar a extensão máxima do joelho de 2 no máximo 3 semanas! Acima disso o enxerto entra em necrose avascular e começa perder a sua força. Períodos muito prolongados, podem favorecer a frouxidão do enxerto LSR: elevação da perna estendida. P/ PROTEGER O ENXERTO OBJETIVO CCF E CCA FASE 3 (2ºMÊS) OBJETIVO – iniciar ganho muscular e controle motor retirada das muletas; alongamento de isquiotibiais; treinamento de marcha; carga progressiva nos exercícios isométricos; Início de exercícios isotônicos FASE 4 (3 A 4 MESES) OBJETIVO – incentivar ganho muscular e Propriocepção estabilidade e equilíbrio (cama elástica, almofada prop. Bolas...) • início das atividade em academia de ginástica; • exercícios de cadeia cinética fechada – bicicleta, “leg press”, mesa flexora, “stepper”, cadeira estacionária(bicicleta ergométrica) e propriocepção; • exercícios isométricos; TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO – FASE 4 * importante PROPRIOCEPÇAO • Uma lesão articular dos MMII leva a alterações diretas e indiretas nas informações sensoriais. • As alterações diretas ocorrem devido à ruptura mecânica da cápsula articular e do ligamento, com lesão concomitante dos mecanorreceptores ali presentes. • As alterações indiretas decorrem do derrame articular, que inibe a ação dos receptores ainda intactos. • Os entorses de joelho levam a um déficit sensoriomotor importante, contudo, com o treinamento adequado a propriocepção pode ser restaurada. Fase 4 FASES 5 E 6 – REABILITAÇÃO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR Reabilitação ligamentos colaterais TIPO I A – Tratamento Conservador (ausência de lassidão) Uso do gelo para os casos de dor e edema; Uso de bandagem adesiva ou órtese; US pulsado ou OC pulsado se disponível; Uso do laser para conter inflamação e estimular cicatrização; Trabalhos musculares não são úteis; 10 à 21 dias para reabilitar; TIPO I b – Tratamento Conservador (presença de estalido e lassidão) Imobilização Relativa; Se usar joelheira articular, trabalhar entre 20 à 70o; Deambular com muletas; Imobilização relativa móvel por 30 à 45 dias; Gelo para conter dor e edema; TENS, Interferencial, são importantes; (Observar parametros); TIPO II – Tratamento Cirúrgico (Ruptura profunda) • 45 dias de imobilização no mínimo; • Esportes só devem ser retomados após 6 meses; • No mais, após a retirada da imobilização, adotar conduta anterior; Lesões meniscais MECANISMO DE LESÃO: FUTEBOL E SOBREPESO BLOQUEIO MENISCOIDE: Joelho fica travado pq parte do menisco fica solto SEMPRE TEM EDEMA!!! TRÍADE INFELIZ (O’DONOGHUE) RUPTURA DE: LCA MENISCO MEDIAL LCL TIPOS DE LESÕES MENISCAIS Período com proteção (até seis semanas): Restringir ADM; Marcha com 2 muletas; A descarga de peso deve ser progressiva, dentro de um período de 6 semanas; A partir daí peso e ADM deverão ser plenos; Nas 3 primeiras semanas há uma restrição do arco de movimento, trabalhando-se nos ângulos de 10° a 70º (período com maior proteção). Devemos recuperar ADM; Priorizar trabalho muscular e início da reeducação neuromotora (propriocep.) Período de movimento e força (da 6a a 12a semana): REABILITAÇÃO DE REPARO MENISCAL - PO PERÍODO DE RESISTÊNCIA, FLEXIBILIDADE E HABILIDADE (DA 12A À 16A SEMANA): • Em lesões isoladas e pequenas, essa fase inicia-se na 7a semana; • Intensificar trabalho muscular e alongamentos de grupo anterior e posterior da perna; • Priorizar exercícios de velocidade e de cadeia cinética fechada. Tratamento dura aprox. 16 semanas!!!! causas É um tecido embrionário presente no joelho de mais de 70% da população e que geralmente passa despercebido por uma vida inteira. No entanto se torna patológica em alguns atletas devido a grande quantidade de estresses mecânicos sofridos durante a prática esportiva, provocando a sua inflamação e espessamento causando muita dor. Traumas diretos Esforços repetitivos ou atividades cíclicas Processos inflamatórios Espessamentos / cicatrizes da plica Vasto lateral fraco Vasto medial encurtado TRATAMENTO CONSERVADOR PLICA SINOVIAL Fortalecimento do quadríceps, programas de alongamentos, crioterapia (três vezes ao dia) ajuda a diminuir a inflamação. Objetivos do tratamento: Diminuir a dor e inflamação local; Diminuir forças compressivas anterior ao joelho; Aumentar flexibilidade geral; Normalizar a mobilidade patelar; Crioterapia como tratamento antiinflamatório e analgésico (gelo, 2-3 vezes ao dia, por 15-20 minutos) TENS, US Fortalecer o vasto medial oblíquo e a musculatura do quadríceps e exercícios de propriocepção para restabelecer o controle neuromuscular. Utilizar isometria em múltiplos ângulos e as elevações da perna estendida restaurar a função muscular; Exercícios de cadeia cinética fechada são o tratamento mais adequado por reduzir as forças de compressão patelofemorais. TRATAMENTO CONSERVADOR • Cirurgia, se os sintomas permanecerem após 2 meses de tratamento; • Os objetivos do tratamento pós-operatório seriam: • diminuir dor; • Controlar o edema e inflamação; • promover regeneração da cartilagem; • diminuir forças compressivas na articulação patelofemoral; • promover nutrição das superfícies articulares; • restaurar ADM completa e força muscular. A PLICA INFLAMADA AUMENTA DE TAMANHO E O ESPAÇO ONDE ELA SE LOCALIZA DIMINUI DE TAMANHO Tendinite do Tendão patelar; Apresenta tenosinovite associada; ETIOLOGIA: Traumatismos (fricção) repetidos (esforço repetitivo); Sobrecarga no tendão patelar durante o levantamento de peso; Sobrecarga nas práticas esportivas; Crioterapia Calor úmido superficial Laser AsGa U S pulsátil (1 OU 3Mhz). Iontoforese Contraste (calor e frio) Tratamento pré-cinético JOELHO DO SALTADOR – JUMPER ́S KNEE TRATAMENTO CINÉTICO Repouso relativo (exemplo: joelheira de neoprene); Mobilização passiva; Alongamento (com advertência, se houver ruptura); Movimentos ativos na evolução do tratamento. É o amolecimento ou desgaste da cartilagem articular sob a patela, provocando dor e inflamação CAUSAS: atrito repetitivo das superfícies articulares da patela e do fêmur sob condições de desalinhamento patelar ou de biomecânica anormal do joelho . SINTOMAS Dor difusa na região anterior do joelho ao caminhar, correr, saltar, subir e descer escadas, agachamento Inflamação Crepitação na flexão/extensão do joelhoCondromalácia “Joelho de Corredor” MECANISMO DA ARTICULAÇÃO PATELO-FEMURAL • Função da patela • Alinhamento • Forças de reação PATELA NORMAL: centralizada no sulco patelar. PATELA BAIXA: encurtamento de isquiostibiais e carência da ação estabilizadora do tendão patelar. TESTE DE CONDROMALACIA (teste de Clarck) Fatores que prejudicam o alinhamento patelar Aumento do ângulo Q Patela alta Insuficiência do Vasto Medial Oblíquo Desequilíbrios articulares Tratamento - Objetivos Teste de condromalacia Trabalho mais eficaz : Vasto Medial Oblíquo • Posição do fêmur • Origem das fibras do Vasto Medial Oblíquo • Dor na contração • Trabalho excêntrico / Trabalho dinâmico • Alongamentos
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