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16
AUTISMO
Lais Aparecida Matias
Prof. Orientador 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (TURMA) – Estágio 
dd/mm/aa
1 INTRODUÇÃO
Este estudo com o tema Autismo, busca refletir sobre o processo de inclusão na educação infantil, tarefa, no mínimo, desafiadora, uma vez que implica em dizer o que já foi dito tantas vezes e aquilo que, entretanto, ainda resta por dizer. Penso que em se tratando de inclusão, faz-se necessário pensar para além da esfera dos portadores de deficiências e avançar na discussão da relação que a escola estabelece com o “diferente”, identificável a partir de um padrão previamente definido.
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre os processos do desenvolvimento social e emocional dos autistas, com a proposta de auxiliar as famílias e amigos destes, no qual, são considerados antissociais, podendo até ocorrer à exclusão do individuo da sociedade.
Tendo em vista que a inclusão deve ser uma garantia de que todas as pessoas possam ter acesso contínuo ao espaço comum da vida, em comum na sociedade, garantindo a igualdade e oportunidades no processo educativo através do acesso dos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. E que o autismo se caracteriza pela presença de um desenvolvimento acentuadamente atípico na interação social e comunicação e que estas características podem levar a um isolamento contínuo da criança e sua família. 
Em se tratando de pessoas portadoras de Transtornos Globais do Desenvolvimento, o desafio para a Escola toma uma proporção ainda maior, uma vez que a manifestação dos comportamentos estereotipados por parte das pessoas portadoras de autismo e outros TID é um dos aspectos que assume maior relevo no âmbito social, representando um entrave significativo para o estabelecimento de relações entre as mesmas e seu ambiente.
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento, dos quais o autismo faz parte, caracterizam-se pelo comprometimento severo em três áreas do desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, habilidades de comunicação e presença de comportamentos, interesses e atividades estereotipadas.
Autismo é hoje considerado uma síndrome comportamental com etiologias múltiplas e curso de um distúrbio de desenvolvimento.  Ele é caracterizado por um déficit social visualizado pela inabilidade em relacionar-se com o outro, usualmente combinado com déficits de linguagem e alterações de comportamento (ASSUMPÇAO E PIMENTEL, 2000, p. 37).
Sabendo que com a inclusão, é de extrema importância o estudo referente a esta síndrome pois sabe-se, que um dos compromissos do educador é a de intervir na vida humana por meio da reflexão e da ação reflexiva, geradoras de estratégias pedagógicas para o bem comum do educando. Certamente podemos, enquanto educadores, nos dispormos à busca de maneiras inovadoras, facilitadoras, diferenciadas e produtivas para a construção de uma melhor qualidade de vida para a pessoa com autismo. Este estudo como o tema a inclusão da criança com autismo na Educação Infantil, busca investigar na perspectiva dos professores as possibilidades de inclusão da criança com autismo na educação infantil de Otacílio Costa.
A pesquisa se baseia na problemática de que forma a escola pode proporcionar a essas crianças oportunidades de convivência com outras da mesma faixa etária, constituindo-se num espaço de aprendizagem e de desenvolvimento da competência social?
A escolha deste tema é de suma importância como educadora que trabalha na educação infantil com criança com autismo e precisa conhecer mais sobre esta realidade para poder ajudar mais no desenvolvimento desta criança de intervir na vida humana por meio da reflexão e da ação reflexiva, gerando estratégias pedagógicas para o bem comum do educando. Certamente podemos, enquanto educadores, nos dispormos à busca de maneiras inovadoras, facilitadoras, diferenciadas e produtivas para a construção de uma melhor qualidade de vida para a pessoa com autismo. Procura-se com esta pesquisa contribuir para todos os professores da rede de Otacílio Costa em conhecimento para ampliar as metodologias a serem utilizadas em sala de aula com crianças autistas. 
Para realizar este estudo fez-se uso de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, pesquisando em livros, artigos e documentos sobre o autismo e a aplicação de questionário com professores da rede municipal de Otacílio Costa com professoras da Educação Especial, para identificar como os professores trabalham com Atendimento Educacional Especializado (AEE) e que métodos utilizam no processo de inclusão, aos professores que atendem crianças com autismo para saber com mais profundidade como acontece à aprendizagem das crianças na escola.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Apesar de muitos dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento terem sido descritos na literatura há muitas décadas como, por exemplo, o Autismo e a Síndrome de Asperger que foram relatados pela primeira vez há mais de 60 anos, continuam desconhecidos de grande parte da população brasileira. Mesmo os educadores que, por vezes já ouviram os termos serem citados, ignoram as discussões sobre sua gênese e não estão familiarizados com as principais características destes transtornos.
Sendo assim, é fundamental conhecer as especificidades do transtorno para melhor intervenção educacional, bem como suas intervenções pedagógicas. Especificamente objetivando conhecer o percurso histórico sobre o autismo, bem como compreender como é realizado o diagnóstico autístico.
Em 1942, Kanner descreveu sob o nome "distúrbios autísticos do contacto afetivo" um quadro caracterizado por autismo extremo, obsessividade, estereotipias e ecolalia. Esse conjunto de sinais foi por ele visualizado como uma doença específica relacionada a fenômenos da linha esquizofrênica. Assim, ele parte do pressuposto de que este quadro se caracteriza por um autismo extremo, obsessividade, estereotipias e ecolalia.
As psicoses sempre foram vistas como grandes enigmas e objetos de estudo de interesse por pesquisadores das mais diferentes áreas, seja por psicólogos, psiquiatras, neurologistas, pedagogos entre outros. A esquizofrenia é considerada uma das psicopatologias mais enigmáticas e de difícil tratamento, sendo que não existe um consenso de como ela se constitui e se desenvolve nos indivíduos.
Segundo, são chamadas Autistas as crianças que tem inadaptação para estabelecer relações normais com o outro, um atraso na aquisição da linguagem e, quando ela se desenvolve, uma incapacitação de lhe dar um valor de comunicação. Essas crianças apresentam igualmente estereótipos gestuais, uma necessidade de manter imutável seu ambiente material, ainda que deem provas de uma memória frequentemente notável. Contrastando com este quadro, elas têm, a julgar por seu aspecto exterior, um rosto inteligente e uma aparência física normal. (BOSA, 2000)
As primeiras alterações dessa concepção surgem a partir de Ritvo (1976, p. 77) apud Assumção e Pimentel (2000, p. 38), que “relaciona o autismo a um déficit cognitivo, considerando-o não uma psicose e sim um distúrbio do desenvolvimento”.
Autismo é um transtorno com diversas formas de manifestação, por isso a dificuldade em encontrar e garantir eficácia no tratamento.Pessoas com Transtornos Globais do Desenvolvimento têm como principais características aspectos que estão diretamente vinculados às relações interpessoais como linguagem/comunicação, interação social e comportamentos estereotipados. Comportamentos estereotipados são comportamentos bizarros como sons estranhos, gritos, maneirismos com as mãos, movimentos do corpo, além de agressões dirigidas a si mesmas. Tais comportamentos são denominados auto-estimulatórios e auto-agressivos, respectivamente.
Existem várias definições sobre o autismo infantil. Conforme a Organização Mundial da Saúde (1998), o autismo é: 
Uma síndrome presente desde o nascimento ou que começa quase sempre durante os trinta primeiros meses. Caracterizando-se por respostas anormais a estímulos auditivos ou visuais,e por problemas graves quanto à compreensão da linguagem falada. A fala custa aparecer e, quando isto acontece, nota-se ecolalia, uso inadequado dos pronomes, estrutura gramatical, uma incapacidade na utilização social, tanto da linguagem verbal quanto corpórea (MANTOAN, 1997, p. 13).).
O autor Roudisnesco descreve ainda; “o termo autismo vem do grego autos que significa em si mesmo. Faz referência a um sujeito retraído que evita qualquer contato com o mundo exterior e que pode chegar inclusive ao mutismo” (ROUDINESCO; PLON, 1944, p. 57). Atualmente, buscam-se explicações para o aparecimento e desenvolvimento do Autismo. Alguns autores tentaram relacionar a frieza e o distanciamento das mães e pais com o aparecimento do autismo.
Já é comprovado o fato de que o autismo está associado a doenças viróticas, visto que tem sido descrito em pacientes portadores de rubéola congênita, encefalite, sarampo e infecção pelo vírus de inclusão citomegálica (a última envolve estruturas cerebrais profundas, como as dos gânglios de base). Distúrbio cardiorrespiratório perinatal é outra causa possível. A hipoxia pode ocasionar dano a áreas cerebrais específicas (incluindo os gânglios basais), sendo as áreas atingidas diferentes das afetadas em consequência de anoxia. É possível que, em certas circunstâncias, o dano seja menos grave que o encontrado na paralisia cerebral. Ele pode afetar estruturas nervosas tanto macro quanto microscópicas, diferentes das envolvidas na paralisia cerebral e, em seu lugar, determinar a síndrome do autismo. A perfusão insuficiente do cérebro também é uma causa a ser considerada (GAUDERER, 1985, p. 88)
Apesar de ser muito importante no desenvolvimento do autismo à dinâmica emocional familiar, esse elemento não é suficiente em si mesmo para justificar o seu aparecimento. Deste modo, o autismo não parece ser, em sua essência, um transtorno adquirido e, atualmente, o autismo tem sido definido como uma síndrome comportamental resultante de um quadro orgânico. Portanto, várias teorias que tentam explicar a causa do autismo, porém, nenhuma delas foi realmente comprovada.
O Transtorno Autista (TA) se caracteriza por um quadro clínico em que prevalecem prejuízos na interação social, nos comportamentos não verbais (como contato visual, postura e expressão facial) e na comunicação (verbal e não verbal), podendo existir atraso ou mesmo ausência da linguagem. Pode haver, também, ecolalia e uso de linguagem estereotipada.
Rutte e Schopler (1992, p. 22) apud Assumção e Pimentel (2000, p.38), salientam que: “o autista não é uma doença única, mas sim um distúrbio de desenvolvimento complexo de nível comportamental, com etiologias múltiplas e graus variados de severidade”. 
Segundo Assumção e Pimentel, citado por Winnicott (1967, p. 119), “o autismo é uma questão de imaturidade afetiva que pode acontecer quando o amadurecimento da criança é interrompido de alguma forma, pela inadequação ou insuficiência do ambiente perante suas necessidades”.
As pessoas com o TA apresentam dificuldades no estabelecimento de relações sociais, preferindo atividades mais solitárias. Também apresentam dificuldades sociais para compartilhar interesses, iniciar ou manter interações sociais; possuem dificuldades em compreender expressões faciais de sentimentos e afetos. Comportamentos estereotipados são observados (como bater palmas – movimentar os braços como que batendo asas), os interesses são limitados, e há dificuldade em mudar rotinas, dentre outras alterações. Os primeiros sinais do transtorno podem ser identificados antes dos três anos de idade. É importante relatar que há risco maior de ocorrência desse transtorno entre irmãos. 
Assim é de extrema importância, proporcionar às crianças com autismo oportunidades de conviver com outras da mesma faixa etária possibilitando o estímulo às suas capacidades interativas, impedindo o isolamento contínuo. Além disso, subjacente ao conceito de competência social está a noção de que as habilidades sociais são passíveis de serem adquiridas pelas trocas que acontecem no processo de aprendizagem social. Entretanto, esse processo requer respeito às singularidades de cada criança. Diante dessas considerações, fica evidente que crianças com desenvolvimento típico fornecem, entre outros aspectos, modelos de interação para as crianças com autismo, ainda que a compreensão social destas últimas seja difícil. A oportunidade de interação com pares é a base para o seu desenvolvimento, como para o de qualquer outra criança. Desse modo, acredita-se que a convivência compartilhada da criança com autismo na escola, a partir da sua inclusão no ensino comum, possa oportunizar os contatos sociais e favorecer não só o seu desenvolvimento, mas o das outras crianças, na medida em que estas últimas convivam e aprendam com as diferenças.
A respeito dos sintomas do autismo pode-se dizer que o principal observado é o grave déficit cognitivo, sendo assim caracterizado por uma das maiores desvantagens que os autistas apresentam em relação às outras crianças. Além disso, há a grande dificuldade que os autistas têm em relação à expressão de suas emoções.
Ainda são desconhecidas as causas do Autismo, consistindo o problema da etiologia, sendo um tema base de intensas pesquisas de conceituados estudiosos na área. Segundo Bosa e Callis (2000) “apontam que há dois grandes blocos de teorias que se opõem, sendo essas as teorias psicogenéticas e biológicas”.
De acordo com Klin (2006, p. 79), “a teoria psicogenética apresentava-se como defensora que a criança autista era normal no momento do nascimento, mas devido fatores familiares adversos no decorrer do seu desenvolvimento desencadeou um quadro autista”.
Quanto à abordagem biológica Assumpção e Pimentel (2000, p.39) afirmam que “as causas do autismo são desconhecidas, porém varias doenças neurológicas e/ou genéticas foram apresentadas como sintomas do autismo”.
As características do autismo são: problemas de comunicação, tanto verbal quanto não verbal, tal como apontar, gesticular e fazer contato visual, problemas de interação social, tais como compartilhar emoções, entender como as pessoas estão se sentindo, expressar empatia ou manter conversações; e de comportamento, tais como repetir palavras ou ações, brincar com coisas deforma incomum (girar objetos, enfileirar brinquedos) ou insistir em seguir rotinas ou cronogramas rígidos. 
A Área de Comunicação e Linguagem, o autista tanto na linguagem verbal como na linguagem não verbal, apresenta uma forma deficiente e bem diferente dos padrões habituais, pois possuem uma linguagem repetitiva e estereotipada, não conseguindo iniciar e manter uma conversa. Sua fala ou linguagem pode ser ausentes ou atrasados. Ritmo imaturo da fala, restrita de compreensão de ideias. Uso de palavras sem associação com o significado. Relacionamento anormal com os objetos, eventos e pessoas. Respostas não apropriada a adultos ou crianças.
 Caracterizado com ecolalia, segundo Lamônica (1992, p. 38) “cerca de setenta e cinco por cento das crianças autistas que falam, apresentam ecolalia. A ecolalia se apresenta de dois tipos: a ecolalia imediata e a mediata”.
Na ecolalia imediata, a criança autista repete quase que imediatamente aquilo que acabara de escutar após a verbalização de outra pessoa, Lamônica (1992, p.3) afirma ser indicio de falha da criança em compreender a fala do outro, “como se a criança quisesse voltar às verbalizações para compreender seu conteúdo”. A ecolalia mediata, a criança demora certo tempo para repetir o que escutou. Segundo Fay (1980, in: Lamônica, 1992, p.4), a ecolalia poderia representar a intenção da criança autista em manter certa interação social em faces as falhas para compreender uma mensagem. Desta forma a ecolalia seria um esforço do autista para participar da interação social, levando em consideração seu repertorio verbal ser limitado.
Nilsson diferencia o aprendizado de uma criança autista e a não autista em uma visão cognitiva. O autista apresenta um pensamento literal concreto, visual, fragmentado.Ocorre um tipo de estímulo sensorial por vez, enquanto que em uma criança não autista ocorre a coordenação de todas as modalidades sensoriais. Pessoas com autismo pensam de sua própria maneira associativa, e isto torna difícil de manter uma conversação, mesmo quando eles têm a habilidade de usar a linguagem. Nilsson (NILSSON, 2004, p.52-53)
Na Área Social a pessoa tem dificuldade de relacionamento, pois não conseguem interagir para compreender as regras sociais. É possível destacar algumas características da pessoa autista relacionadas a essa área como: não se relacionar com contato visual, expressões faciais, relação com os pares, primar pela rotina, sendo que a criança autista pode tanto isolar-se como também interagir de forma estranha aos padrões habituais.
A Área do Comportamento e Pensamento caracterizada no autista, sendo que ela é diferenciada pela rigidez do comportamento e do pensamento, e também a precária imaginação. Destaca-se também o comportamento ritualista e muitas vezes obsessivo, a ausência dos jogos de faz de conta, pois não percebem o objeto inteiro, mas só uma parte, um detalhe, e não entendem para que serve o brinquedo, o atraso intelectual e a dependência de rotinas. 
Partindo destes pressupostos, a educação tem um papel importantíssimo no desenvolvimento da criança com diagnóstico de autismo, pois os autistas necessitam de modelos especiais, já que eles apresentam fortes deficiências de comunicação, interação, linguagem e atenção.
A incapacidade de desenvolver um relacionamento interpessoal se mostra na falta de resposta ao contato humano e no interesse pelas pessoas, associada a uma falha no desenvolvimento do comportamento normal, de ligação ou contato. Na infância, estas deficiências se manifestam por uma inadequação no modo de se aproximar, falta de contato visual e de resposta facial, indiferença ou aversão a afeto e contato físico (GAUDERER, 1985, p. 14).
Para se educar um autista é preciso também promover sua integração social e, neste ponto, a escola é, sem dúvidas, o primeiro passo para que aconteça esta integração, sendo possível por meio dela a aquisição de conceitos importantes para o curso da vida.
Diante de uma inclusão adequada, mesmo que uma criança apresente deficiências cognitivas importantes e apresente dificuldades em relação aos conteúdos do currículo da educação comum, como pode ser o caso do autismo, ela pode beneficiar-se das experiências sociais. O objetivo do aprendizado de coisas simples do dia-a-dia (conhecer-se, estabelecer relações) seria o de as tornarem mais autônomas e independentes possíveis, podendo conquistar seu lugar na família, na escola e na sociedade.
Embora, entre todas as situações da vida de uma pessoa com necessidades especiais, uma das mais críticas é a sua entrada e permanência na escola. Hoje, embora mais sutil, pratica-se a "eliminação" de crianças deficientes do ambiente escolar. Por tudo isso os professores agora estão buscando formação para adaptar a criança com necessidades especiais para prolongar a sua permanência na escola dita normal. Atualmente, não se pensa mais no autismo como algo incurável e já é impossível se falar de atendimento à criança especial sem considerar o ponto de vista pedagógico.
Ambientes inclusivos podem aumentar a oferta de oportunidades de interacções sociais para as crianças com autismo e por sua vez, melhorar as habilidades sociais desta população. Interagir com seus pares dá aos alunos com autismo a oportunidade de praticar habilidades de comunicação, desenvolver amizades e ver como se comportam os colegas nas situações do dia a dia. (TIMMONS, BREITENBACH, MACLSAAC, 2011)
É a escola que deve possibilitar o desenvolvimento intelectual e também afetivo dessas crianças autistas por meio de uma interação entre os ambientes que ela faz parte, fazendo-as conhecer a realidade existente na sociedade e proporcionando um saber da humanidade e das relações que a cercam.
O professor deve reforçar positivamente os comportamentos adequados e NÃO se devem reforçar os comportamentos inadequados. Quando ocorrer um comportamento inadequado, deve-se ensinar o comportamento adequado que é esperado. Repete-se o ensino todas as vezes que sejam necessárias e controla-se o ambiente para evitar que eventos do ambiente determinem, propiciem ou favoreçam a emissão de problemas de comportamento ou comportamentos inadequados. Sendo assim, os autistas requerem ambientes educacionais estruturados e adequados às suas necessidades.
É respeitável ter uma educação que envolva o autista com seu contexto de vida, de acordo com suas distinções, para que assim ele possa interagir de forma a se tornar “familiarizado” com aquela situação, ambiente, proporcionando o desenvolvimento real do autista e de suas ações.
Essas crianças necessitam de instruções claras, precisas e o programa devem ser essencialmente funcionais, quer dizer, ligado diretamente ao portador da síndrome. Abordar este tema é de fundamental importância e o maior desempenho depende da motivação em mostrar que essas crianças podem se relacionar com a sociedade. Do autismo em escolas normais e não a sua segregação ou isolamento em escolas especializadas (CARLA, 2008, p. 28).
Portanto, a educação deve ser inclusiva onde a criança seja valorizada e suas atividades sejam adaptadas de acordo com suas limitações. Desta forma Amy afirma:
a importância de uma educação voltada para a percepção, na imitação e na motricidade, que são ferramentas indispensáveis a comunicação. Onde somente um método não é o bastante, mas sim a mistura entre eles, poder adaptar ao que é necessário no tempo certo e saber que assim poderemos estar contribuindo com o desenvolvimento da criança autista, objetivo maior para a socialização. No entanto há de ser prudente quanto aos resultados, que não são a nosso tempo como aponta a autora citada (AMY, 2001, p.19).
A necessidade de adaptações do próprio ambiente de sala de aula surge, uma vez que se leve em conta a dificuldade para sustentar a atenção e trocar foco de atenção, a necessidade de previsibilidade de rotina e o desconforto sensorial presente na maioria das crianças com autismo.
Compreendendo que o autista não se adapta ao mundo externo, é preciso que na escola ele tenha uma rotina estruturada, que faz com que ele situe-se no espaço e tempo. O professor também deve fazer parte dessa rotina, compreendendo que a mesma não é uma restrição a sua criatividade.
De acordo com Gikovate (2009, p. 23) “ é importante que o portador de autismo se sente próximo ao professor para que o mesmo possa ajudá-lo a dirigir o seu foco de atenção e manter a atenção no que é relevante”.
Outro recurso que quando usado no momento adequado e seu estilo estiver de acordo trará bons resultados, é a utilização da música, as preferências são sempre para as infantis (ciranda – cirandinha). A canção deve estar sempre de acordo com momentos específicos, tais como a chegada, hora do lanche, higiene, para que a criança possa relacionar a música com a atividade em andamento.
O professor deve adequar o seu sistema de comunicação ao aluno, assim também as atividades.
Para Gikovate (2009, p. 23) “na sala de aula deva existir quadro com informação visual dando dicas sobre a rotina do dia e ajudando o aluno a antecipar e se organizar diante das atividades propostas”.
O trabalho educacional deve ser feito de maneira meticulosa por parte do professor, pois os autistas não aprendem se não estiverem submetidos à condições especiais. Gikovate (2009, p. 27) destaca ainda que, “na sala é importante que exista uma consciência coletiva do quando barulhos ou sons específicos se tornam desconfortáveis (ou até dolorosos) para alguém com autismo”.
A valorização dos elementos da natureza como sol, a chuva, árvores, estimula o autista a ter um contato e a percepção de seu meio. A abordagem vivencial é outro fator importante na educação destas crianças tão especiais, pois às vezes o trabalho verbal não é o suficiente, onde o contato físico com o autista é de grande necessidade.
A escoladeve ser inclusiva, que implique igualdade de oportunidade de aprender e de participar. Para isso, o currículo deve ser apropriado, segundo as necessidades de cada aluno. “O autista requer do sistema educacional duas coisas importantes: diversidade e personalização” (REVIERE, 2004, p. 248).
Compreende-se que não há cura para o autismo, mas o que se observa é que é possível desenvolver habilidades sociais para que o indivíduo autista possa interagir, de forma aceitável.A função do professor é ajudá-las a aproximarem-se desse mundo de significados e proporcionar os instrumentos funcionais que estão dentro da possibilidade da criança” (COOL et al, 1995, p. 285)
Educar uma criança, por mais difícil que seja, aumenta o sentimento de amor na maioria das pessoas. Os pais sentem que a criança é parte deles e da família, não querendo que ela vá embora. Além disso, a criança autista pode ser bastante cativante e sua própria impotência e confusão faz brotar emoções profundas nos que lidam com ela. Então, quando começam a fazer progresso, a alegria que cada pequeno passo avante traz, parece muitas vezes maior do que o que é dado por uma criança normal (GAUDERER, 1985, p. 127).
A escola, principalmente, o professor pode assumir um papel relevante na vida de alunos autistas se informados corretamente. O currículo das escolas deve ser adaptado às necessidades das crianças e não o contrário. E para isso, é preciso proporcionar oportunidades curriculares que sejam apropriadas à criança com habilidades e interesses diferentes.
Também é de fundamental importância o trabalho conjunto entre a família e a escola da criança autista, parceria esta já enfatizada pela Declaração de Salamanca (itens 56 a 60). Entretanto, Serra (2008, p. 88) afirma que “a família também pode ser um grupo excludente, quando toma atitudes como esconder a criança deficiente dentro de casa e retardar o ingresso da criança na escola”.
Para atender a todos e atender melhor, a escola atual tem de mudar, e a tarefa de mudar a escola exige trabalho em muitas frentes. Cada escola, ao abraçar esse trabalho, terá de encontrar soluções próprias para os seus problemas. As mudanças necessárias não acontecem por acaso e nem por decreto, mas fazem parte da vontade política do coletivo da escola, explicitadas no seu Projeto Político Pedagógico – PPP e vividas a partir de uma gestão escolar democrática. É ingenuidade pensar que situações isoladas são suficientes para definir a inclusão como opção de todos os membros da escola e configurar o perfil da instituição. Não se desconsideram aqui os esforços de pessoas bem intencionadas, mas é preciso ficar claro que os desafios das mudanças devem ser assumidos e decididos pelo coletivo escolar.
 A organização de uma sala de aula é atravessada por decisões da escola que afetam os processos de ensino e de aprendizagem. Os horários e rotinas escolares não dependem apenas de uma única sala de aula; o uso dos espaços da escola para atividades a serem realizadas fora da classe precisa ser combinado e sistematizado para o bom aproveitamento de todos; as horas de estudo dos professores devem coincidir para que a formação continuada seja uma aprendizagem colaborativa; a organização do Atendimento Educacional Especializado – AEE não pode ser um mero apêndice na vida escolar ou da competência do professor que nele atua. Um conjunto de normas, regras, atividades, rituais, funções, diretrizes, orientações curriculares e metodológicas, oriundo das diversas instâncias burocrático-legais do sistema educacional, constitui o arcabouço pedagógico e administrativo das escolas de uma rede de ensino.
De qualquer forma, apesar das dificuldades, despreparo, falta de recursos, pressões, resistências, e outros aspectos, certamente não deve ser desconhecido o fato de que a garantia de atendimento ao autista pela escola pública é um avanço em nossa sociedade, pois, segundo (Jordan, 2008, p. 98), “a educação provavelmente é o melhor “tratamento” para os transtornos do espectro do autismo”. 
3. DEFINIÇÃO E CONCEITOS
De acordo com Wolkmar (2018), autismo e condições relacionadas (agora amplamente conhecidos como transtornos do espectro autista, ou TEAs) são transtornos que compartilham déficits significativos na interação social como sua principal característica definidora. Esse déficit social é bastante severo, e sua gravidade e seu início precoce levam a mais problemas gerais e disseminados tanto na aprendizagem como na adaptação. Ao longo dos anos, ocorreram inúmeras mudanças na classificação, e, para uma visão mais completa, apresentaremos aqui um breve resumo dessas condições. Em seguida, passaremos a uma breve revisão do que sabemos acerca de suas causas, bem como examinaremos algumas pesquisas atuais sobre essa doença. Para os prestadores de cuidados primários, será útil entender como nosso conhecimento do autismo se modificou com o tempo e como ele se manifesta clinicamente.
O diagnóstico de autismo é importante para ajudar a criança e a família a garantirem os serviços necessários. Dados de boa qualidade sugerem que, com diagnóstico e intervenção precoces, as crianças com autismo (como grupo) estão tendo resultados cada vez melhores. Questões relativas ao rastreamento costumam ser mais relevantes para os provedores de cuidados primários de saúde, com o diagnóstico definitivo sendo, com frequência, estabelecido por especialistas. (WOLKMAR, 2018. P13)
A mudança para transtorno do espectro autista no DSM-5 (APA, 2013) é, em muitos aspectos, muito boa, embora alguns aspectos do sistema dessa versão do manual sejam problemáticos, uma vez que a real definição é um tanto limitada e muitos indivíduos com diagnósticos prévios agora podem perder seu diagnóstico oficial e, assim, pelo menos nos Estados Unidos, sua elegibilidade para serviços educacionais (Smith, Reichow, & Volkmar, 2015). Considerando todo esse contexto, as questões de diagnóstico estão menos claras do que no passado. Dito isso, e conforme discutiremos posteriormente, inúmeros instrumentos bem projetados de rastreamento e diagnóstico continuam a ser utilizados, podendo facilitar o processo diagnóstico independentemente da abordagem categórica específica que se quiser utilizar. 
Examinando-se todos os estudos sobre o desenvolvimento e o comportamento inicial, há seis grupos de comportamentos que as crianças com autismo não apresentam de modo tão regular quanto aquelas com desenvolvimento típico (Chawarska & Volkmar, 2014): •demonstrar antecipação quanto a ser pega no colo
 •demonstrar afeição por pessoas da família 
•demonstrar interesse em crianças ou pares que não são seus irmãos 
•aproximar-se de uma pessoa familiar 
•jogar jogos interativos simples com os outros 
•ser muito difíceis (facilmente perturbáveis ou difíceis de ser acalmadas) ou muito passivas
De acordo com Pires (2011), tem-se como objetivo garantir que crianças com distúrbios ou atrasos no desenvolvimento tenham atendimento adequado de acordo com a demanda, possivelmente com diminuição dos danos já causados e aumento das chances de melhor prognóstico, além da ampliação da rede de fortalecimento e apoio aos familiares.
Segundo Cunha (2009, p. 20), o termo autismo “[...] foi empregado pela primeira vez pelo suíço Bleuler em 1911, que buscava descrever a fuga da realidade e o retraimento interior dos pacientes acometidos de esquizofrenia”. O autismo é uma síndrome que aparece já no nascimento da criança e pode ser diagnosticada antes dos trinta meses de idade.
As crianças descritas com Autismo possuíam quadros clínicos semelhantes entre si. No entanto, em seus estudos realizados em Berlim, Kanner “[...] considerava esses quadros raros, pois essas crianças apresentavam uma incapacidade de relacionar-se com pessoas e situações, desde o início da vida” (AMY, 2001, p. 250).
Nós devemos, então, assumir que estas crianças tenham vindo ao mundo com uma inabilidade inata de formar o usual, biologicamente determinado, contato afetivo com outras pessoas, da mesma forma que outras crianças vêm ao mundocom deficiências físicas ou intelectuais inatas (AMY, 2001, p. 250).
Conforme Maleval (2017 p,45), a relação da criança autista com as outras é muito particular. Ela não lança sobre elas nenhum olhar interessado, passa ao lado sem tentar entrar em contato; as relações que ela, às vezes, pode es-tabelecer são fragmentárias – escolhe a outra, mas não espera por ela, nem compartilha, nem interage. Por outro lado, o comportamento da criança é governado por uma vontade ansiosa e obsedante de imutabilidade, a qual ninguém além da própria criança, em raras ocasiões, pode romper. O mundo exterior é, assim, fixado pela criança numa permanência imóvel – em que tudo deve estar no mesmo lugar, em que as mesmas ações devem decorrer na mesma ordem que aquela com a qual a criança se deparou pela primeira vez.
A primeira defesa domina o quadro do autismo infantil pre-coce: a recusa à alienação no significante é manifesta no mutismo e na solidão; ao passo que a segunda, o retorno do gozo na borda – que precisaremos adiante – encontra seus desenvolvimentos na síndrome de Asperger, com as estupendas utilizações do duplo e do objeto, ou as notáveis construções do Outro de síntese.( MALEVAL, 2017, p113)
Maleval (2017) afirma que hoje em dia parece difícil depreender a característica capital do autismo na ausência de toda e qualquer referência à teoria la-caniana do sujeito. O autismo é uma entidade com limites bastan-te tênues, escapando incessantemente das rédeas de uma clínica comportamental sem princípio organizador,53 que, com relação a isso, deposita suas esperanças apenas na descoberta hipotética de um fenótipo – de modo que os estudos epidemiológicos testemu-nham variações importantes quanto à sua extensão, impotentes naquilo que se refere à compreensão do que subsiste de constante no cerne do “espectro do autismo”. É fácil constatar a permanência de uma afecção intrínseca da enunciação, mas é difícil tirar as con-sequências disso quando se limita a um estudo dos comportamen-tos: este último não permite conceber que a enunciação encontra o seu alicerce na mortificação do gozo vocal.
	A Lei 7.853/89 reforça a oportunidade das pessoas com deficiência em conviver socialmente com outras pessoas e de aprender. Para este fato, o desafio está na necessidade de formação e qualificação do professor para atuar com os educandos com deficiência, que têm esse direito garantido em lei (BRASIL, 1989).
A Lei n°. 12.764, de 27 de dezembro de 2012, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conhecida como Lei Berenice Piana. Esta Lei, altera o § 3º do Art. 98 da Lei n°.8112, de 11 de dezembro1990 (COSTA, 2011). A Lei Berenice Piana contempla os direitos das pessoas com TEA, prevê o Atendimento Educacional Especializado, o acesso à educação no ensino regular e ao mercado de trabalho, o acesso às ações e serviços de saúde, com atenção integral ao diagnóstico precoce, mesmo que não definitivo. 
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