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APS - Diagnóstico Tuberculose

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Universidade Paulista 
Bruna Nayane Concino RA: C398DA-7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas 
2017 
Página 2 
 
Bruna Nayane Concino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico da Tuberculose 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de curso para aprovação de Atividade Prática 
Supervisionada, apresentada na Universidade Paulista 
 
Orientador: Prof. Msc. Dimas José Campiolo 
Prof. Msc. Jaqueline Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas 
2017 
 
Página 3 
 
 
 
RESUMO 
A tuberculose é uma doença que atinge principalmente os pulmões, sua transmissão 
normalmente é por vias aéreas, podendo afetar qualquer pessoa, principalmente os 
imunossuprimidos. No Brasil a cada ano há 70 mil novos casos e 4,5 mil mortes causadas pela 
doença. 
A OMS começou uma campanha de controle da doença os países com maior prioridade. O 
Ministério da Saúde do Brasil vem trabalhando em campanhas para informar as pessoas de 
como funciona a tuberculose, seu tratamento e onde procurar atendimento. 
A tuberculose possui estágios que vai desde o contágio, a fase primária, secundária, 
extrapulmonar e miliar. O diagnóstico pode ser feito de várias formas, porém, os mais 
solicitados são a baciloscopia por escarro e cultura. 
Os sintomas clássicos são: tosse seca ou produtiva, febre vespertina, sudorese noturna e 
emagrecimento. 
Seu tratamento deve ser seguido corretamente e tem duração de pelo menos seis meses, caso se 
interrompido pode levar ao agravamento da doença e resistência dos bacilos. 
ABSTRACT 
Tuberculosis is a disease that is mainly destined to the lungs, its transmission usually by 
airways, and can affect any person, mainly immunosuppressed. In Brazil, each year there are 
70 thousand new cases and 4,5 thousand deaths caused by the disease. 
The WHO has started a campaign to control the disease in the countries with the highest priority. 
The Brazilian Ministry of Health has been working on campaigns to inform people of how 
tuberculosis works, how it treats, and how it works. 
Tuberculosis has a primary, secondary, extrapulmonary and miliary phase. The diagnosis can 
be made in several ways, however, the most requested are a sputum smear and culture. 
The classic symptoms are: dry or produced cough, evening fever, night sweats and weight loss. 
Your treatment must be followed correctly and lasts for less than six months; the case is 
discontinued can lead to aggravation of the disease and resistance of the bacilli. 
 
 
Página 4 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Imagem 1 – Campanha contra a Tuberculose no Brasil 
Imagem 2 – Coleta de amostra do trato respiratório 
Imagem 3 – Técnica de coloração Ziehl-Nielsen 
Imagem 4 – Meio de cultura Lowenstein-Jensen 
 
LISTA DE ABREVIATURAS/SIGLAS 
AIDS - Síndrome da imunodeficiência adquirida 
BCG – Bacilo Calmette-Guérin 
HIV - Vírus da imunodeficiência humana 
OMS - Organização Mundial da Saúde 
TB - Tuberculose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 5 
 
 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 6 
 2 Transmissão ....................................................................................................................... 6 
 3 Tuberculose ....................................................................................................................... 7 
 3.1. Primária ....................................................................................................................... 7 
 3.2. Secundária .................................................................................................................... 7 
 3.3. Extrapulmonar .............................................................................................................. 8 
 3.4. Miliar ........................................................................................................................... 8 
4 Sintomas .............................................................................................................................. 8 
 5 Diagnóstico ...................................................................................................................... 10 
 5.1. Baciloscopia ............................................................................................................... 10 
 5.2. Cultura ........................................................................................................................ 11 
 5.3. Radiológico ................................................................................................................ 12 
 5.4. Prova Tuberculínica ..................................................................................................... 12 
 5.5. Histológico .................................................................................................................. 13 
 6 Tratamento ....................................................................................................................... 13 
 6.1. Vacina ............................................................................................................................ 13 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 14 
 REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 6 
 
1. INTRODUÇÃO 
A tuberculose é uma doença infecciosa causada por uma micobactéria que comumente afeta os 
pulmões, porém, também pode acometer outros órgãos. ¹ 
Foi descrita em 1982, pelo bacteriologista alemão Robert Koch, sendo então chamada de bacilo 
de Koch em sua homenagem. A tuberculose faz parte da família da Mycobacterium que 
possui 83 espécies² sendo que sete destas podem causar a tuberculose: M. bovis, M africanum, 
M. canetti, M. microti, M. pinnipedi, M. caprae e a M. tuberculosis que é a espécie com maior 
importância do ponto de vista sanitário.1 
Caracterizada por ser um bacilo reto ou ligeiramente curvo, não esporulado, não encapsulado e 
que também não possui mobilidade. É álcool-ácido resistente, corada através da técnica de 
Ziehl-Neelsen. Apesar de dificilmente poderem ser corados pelo método de Gram, é 
considerada Gram positiva. ² 
De acordo com os dados do portal da saúde – Ministério da Saúde – a cada ano o Brasil registra 
70 mil novos casos de TB e desses 4,5 mil morrem por causa da doença. A OMS classificou 
países com prioridade entre 2016 e 2020, a qual possui três listas com as características 
epidemiológicas: carga da tuberculose, tuberculose multidroga resistente e a coinfecção 
TB/HIV. O Brasil está presente em duas listas, na carga de a doença ocupando a 20° posição e 
a de coinfecção TB/HIV na 19° posição. O Ministério da Saúde lançou junto ao jogador de 
futebol Tiago Silva uma campanha contra a tuberculose, com o nome Testar, Tratar, Vencer, a 
campanha possui cartaz, um vídeo rápido feito com o jogador e tanto no site quanto no vídeo 
eles informam como ocorre a transmissão, orientam onde procurar assistência, e a importância 
do tratamento.9,11 
 
2. TRANSMISSÃO 
A tuberculose geralmente é transmitida através de aerossóis, ao tossir, falar, espirrar, a pessoa 
com a tuberculose ativa espalha no ar partículas contendo os bacilos. Há vários fatores que 
contam neste momento, fatores naturais como a luz ultravioleta (luz solar), as correntes de ar, 
e a radiação gama podem destruir os bacilos. Os bacilos também podem ser retidos nas barreiras 
físicas do trato respiratório, como os cílios nasais, o ângulo das vias aéreas, reflexo da tosse e 
depuração mucociliar. E mesmo assim uma parte ainda pode atingir os alvéolos.O M. 
Página 7 
 
tuberculosis tem uma grande variedade de receptores celulares para se ligar, e através disto 
inicia-se a infecção tuberculosa. 2,5,6 
 
3. TIPO DE TUBERCULOSE 
3.1. PRIMÁRIA 
Na fase primaria a multiplicação é lenta nos pulmões, causando uma infecção leve, 
normalmente contida por macrófagos alveolares, porém, em 90% dos casos os bacilos 
sobrevivem de forma assintomática dentro dos macrófagos. Entre 6 e 8 semanas eles chegam 
aos linfonodos e ativam a célula TCD4+ e mais tarde pode ativar o TCD8+. 
A célula T vai produzir o Interferon-gama que ativa e amplifica a capacidade do macrófago. 
Normalmente essa reação é apropriada no controle da bactéria, mas o M. tuberculosis tem um 
mecanismo em sua parede celular que é capaz de impedir a fusão do fagocito com o 
lisossomo. Isso faz com que a ativação da célula T seja prolongada, e leva a formação de 
granulomas que geralmente é associado a necrose, sendo chamado de necrose caseosa. Esses 
granulomas necrosados juntamente com a fibrose são responsáveis pelas principais causas de 
lesão tecidual e evolução para doença clínica. Os bacilos presentes no granuloma, podem 
sobreviver por anos sem causar reações patológicas, entretanto, também podem ser reativados 
a qualquer instante caso a resposta imunológica não seja eficaz na contensão. 
 
3.2. SECUNDÁRIA 
Caso o sistema imune falhe, os bacilos continuam a se multiplicar, isso pode acontecer pela 
falha na defesa celular, virulência ou carga infectante da cepa. A partir disso se forma um foco 
latente, que é chamado de reinfecção endógena, caso seja uma nova infecção que o sistema de 
defesa não tenha sido capaz de conter, é chamado de reinfecção exógena. Essa reinfeção pode 
acabar comprometendo o pulmão, com uma maior resposta inflamatória de hipersensibilidade 
e de forma lenta, pode causar cavitação e fibrose, comum no ápice pulmonar por conta da maior 
concentração de oxigênio encontrada ali.2,5,6. 
 
 
Página 8 
 
 
3.3. EXTRAPULMONAR 
A TB extrapulmonar é sorrateira e lenta, e geralmente pobre em bacilos, por afetar órgãos que 
não são tão adequados para seu crescimento e é muito comum em pessoas com AIDS 
principalmente nos que são gravemente imunodeprimidos. Geralmente atingem a pleura, linfas, 
ósteo-articular, geniturinária e intestinal, porém, pode atingir qualquer outro órgão. 
A TB pode ser disseminada de quatro formas: circulação linfática, hematogênica, contiguidade 
e a intracanalicular. 
A disseminação linfática costuma acontecer na fase primaria e pode determinar com frequência 
a tuberculose ganglionar, renal, adrenal, óssea, meningoencefálica, e genital feminina. 
A disseminação hemática geralmente causa a forma aguda da doença, podendo chegar a 
circulação sistêmica. 
A disseminação por contiguidade é a que mais causa a forma pleural a partir do pulmão, 
pericárdica a partir dos gânglios mediastinais, a peritoneal pelos gânglios mesentéricos, e 
também pode ser responsável por algumas formas cutâneas. 
E a intracanalicular é responsável pelo comprometimento de diferentes locais do pulmão, e 
também pode explicar o desenvolvimento da doença no trato urinário masculino a partir dos 
rins e no endométrio e peritônio a partir das trompas uterinas2,5,6 
 
 
3.4. MILIAR 
Também há a tuberculose miliar, que é relacionada ao aspecto radiológico do pulmão e é uma 
forma grave da doença, que atinge 1% de pacientes HIV soronegativo e até 10% dos HIV 
soropositivo que está em fase avançada de imunossupressão.6 
4. SINTOMAS 
Na fase primaria, costuma ser sorrateira, com febre baixa, irritação, sudorese noturna, 
inapetência, exame físico pode ser sem importância. 
A segunda fase pode acontecer em qualquer idade, sendo caracteriza a tosse seca ou produtiva, 
a expectoração pode ser purulenta ou mucoide, e ter ou não sangue. A febre é vespertina, não 
Página 9 
 
apresenta calafrios, e normalmente não passa de 38,5°. Também é comum sudorese noturna e 
anorexia. O indivíduo também pode ter boa aparência e sem perda de apetite e mesmo assim 
apresentar sinais da doença crônica no exame físico. 
A TB miliar apresenta a forma clinica clássica, ou seja, aguda, seus sintomas são, febre, astenia, 
e emagrecimento, em 80% dos casos pode estar relacionada a tosse. Em 35% no exame físico 
apresenta hepatomegalia, 30% alterações no sistema nervoso central e pode também apresentar 
alterações cutâneas. 
Já na tuberculose extrapulmonar os sintomas vão depender do órgão afetado.6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Campanha contra a TB no Brasil 
Fonte 1 - Ministério da Saúde8, 2017 
Página 10 
 
 
5. DIAGNÓSTICO 
5.1. BACILOSCOPIA 
Por ser uma técnica barata é utilizada no diagnóstico, e também no controle e eficácia do 
tratamento. 
Quando executada corretamente é capaz de identificar de 60% a 80% dos casos. 
A coleta de escarro e a coloração são realizados de acordo com a Anvisa. A técnica para 
coloração é a Ziehl-Nielsen. 6,7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte 2 - Anvisa10, 2017 
Figura 2 - Coleta de amostra do trato respiratório 
Página 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 CULTURA 
A cultura de micobactéria é de alta especificidade e também utilizada para teste de 
sensibilidade. 
O meio utilizado é o Lowenstein-Jensen, podendo ser solido ou liquido, sendo que no sólido o 
tempo de crescimento é superior normalmente de 14 a 30 dias, porém, pode se estender até 60 
dias. Já o meio líquido o crescimento é mais rápido, normalmente de 5 a 12 dias, mas pode se 
estender por até 42 dias. 
A cultura da micobactéria é muito importante pois em casos que a baciloscopia é negativa, a 
cultura pode aumentar a possibilidade de diagnóstico de certeza em até 30%. 
No teste de sensibilidade os dois meios também podem ser utilizados, o sólido com resultados 
em 42 dias, e o líquido em até 13 dias. Os antimicrobianos utilizados são: estreptomicina, 
isoniazida, rifampina, etambutol e a pirazinamida.6,7 
Fonte 3 - Anvisa10, 2017 
Figura 3 - Técnica de Coloração Ziehl-Nielsen 
Página 12 
 
 
 
5.3 RADIOLÓGICO 
A radiografia do tórax é um método utilizado para ajudar o rastreamento da TB. Os achados 
indicam a existência ou não da doença ativa ou inativa, e também a extensão e tipo de 
comprometimento tecidual. 
De acordo com o Ministério da Saúde, este exame deve ser solicitado a todos os pacientes com 
suspeita de tuberculose, porém, os exames bacteriológicos não devem ser descartados. 
Em paciente portadores de HIV/Aids ou que estejam em outra situação de imunodepressão a 
radiografia pode ajudar a identificar atipicidade ou diagnosticar outros tipos de 
pneumopatias.6,7. 
 
 
5.4 PROVA TUBERCULÍNICA 
 
Baseia-se na inoculação intradérmica, capaz de medir a resposta imune celular em relação ao 
antígeno. De acordo com o Ministério da Saúde, a aplicação deve ser feita no antebraço 
esquerdo, dose de 1ml. 
Fonte 4 - Anvisa10, 2017 
Figura 4 - Meio de Cultura Lowenstein-Jensen 
Página 13 
 
A leitura é realizada entre 48 e 72 horas, mas pode se estender até 96 horas caso o paciente não 
compareça. 
A chance de falso-positivo pode ocorrer em pacientes infectados por outro tipo de micobactéria 
ou que já tenha sido vacinado com a BCG.6 
 
5.5 HISTOLÓGICO 
Normalmente é realizado em casos de TB extrapulmonar e em casos que radiologicamente a 
doença está difusa, como na TB miliar ou em imunossuprimidos. 
Nos casos de imunossuprimidos não é comum a existência de granuloma com necrose caseosa, 
porém, a baciloscopia geralmente é positiva. Mesmo assim, é necessário que confirmação por 
cultura, por isso o material coletado deve ser armazenado em água destilada ou em soro 
fisiológico 0,9%.6 
6. TRATAMENTO 
O tratamento é realizado por pelo menos seis meses, o paciente deve ser orientado sobre as 
características da TB e sobre o tratamento, é preciso deixarbem claro todos os aspectos, 
principalmente sobre a irregularidade do tratamento que pode agravar a doença e resultar em 
cepas resistentes aos medicamentos. 
No Brasil, o método de tratamento é padronizado, os medicamentos utilizados são a isoniazida 
(H), rifampicina (R), pirazinamida (Z) e o etambutol (E).7 
6.1 VACINA 
A vacina foi desenvolvida em 1908 pelos cientistas Albert Calmette e Camille Guérin, eles 
isolaram uma cepa de bacilos da TB e atenuaram essa cepa para utiliza-la na vacina. A cepa 
recebeu o nome de bacilo de Calmette-Guérin. 
Ela é aplicada em crianças de até 4 anos, protegendo das formas mais graves que é a miliar e a 
meningoencefálica.8 
 
 
 
Página 14 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Portanto concluo que a tuberculose é uma doença que necessita de grande atenção. A população 
precisa conhecer melhor os sintomas, as alternativas de tratamento, e principalmente que tem 
cura. E que num futuro próximo talvez possamos conhecer mais a fundo essa doença e 
desenvolver novas formas mais eficazes de diagnóstico confirmativo, e uma forma de erradicar 
ou diminuir drasticamente a patologia por completo. 
Cumpri todos os objetivos que me foram propostos. Este trabalho foi muito importante para o 
aprofundamento e desenvolvimento do meu conhecimento, das minhas competências de 
investigação, seleção, organização e conhecimento sobre o tema, e sobre tudo, me ajudando a 
adquirir mais experiencia. Agradeço aos Professores Dimas Campiolo e Jaqueline Almeida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 15 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. PORTAL da Saúde. Ministério da Saúde. Disponivel em: 
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-
ministerio/741-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/tuberculose/11481-descricao-da-
doenca>. Acesso em: Abril/Maio 2017. 
2. CAMPOS, H. S. Etiopatologia da Tuberculose. Sociedade de Pneumologia e Tisiologia 
do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Abril/Maio 2006. Disponivel em: 
<http://www.sopterj.com.br/profissionais/_revista/2006/n_01/01.pdf>. Acesso em: 
Abril/Maio 2017. 
3. PORTAL da Saúde. Ministério da Saúde. Disponivel em: 
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-
ministerio/741-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/tuberculose/11481-descricao-da-
doenca>. Acesso em: Abril/Maio 2017. 
4. ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular. In: 
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular. 
[S.l.]: [s.n.], v. 8° , p. 1195. 
5. LOPES, J.; JANSEN, J. M.; CAPONE, D. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, 
2006. Disponivel em: <http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=230>. Acesso 
em: Abril/Maio 2017. 
6. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Recomendações para controle da Tuberculose no 
Brasil. Manual de Recomendações para controle da Tuberculose no Brasil, Brasília, 
2011. Disponivel em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_recomendacoes_controle_tuberculos
e_brasil.pdf>. Acesso em: Abril/Maio 2017. 
7. PORTAL da Saúde. Ministério da Saúde. Disponivel em: 
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-
ministerio/741-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/tuberculose/11483-orientacoes>. Acesso 
em: Abril/Maio 2017. 
8. PORTAL da Saúde. Ministério da Saúde. Disponivel em: 
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-
ministerio/743-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/tuberculose/l2-tuberculose/11942-
vacinacao-tuberculose>. Acesso em: Abril/Maio 2017. 
9. CAMPANHA contra a Tuberculose. Ministério da Saúde. Disponivel em: 
<http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/contraatuberculose/>. Acesso em: 
Abril/Maio 2017. 
Página 16 
 
10
. 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Deteção e Identificação de 
Micobactérias de Importância Médica. Módulo VI, 2004. Disponivel em: 
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_6_2004.pdf>. 
Acesso em: Abri/Maio 2017. 
11
. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portal da Saúde. Ministério da Saúde. Disponivel em: 
<http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-
ministerio/principal/secretarias/svs/tuberculose>. Acesso em: Abril/Maio 2017.

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