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Método de Newton Raphson Estendido para Sistemas não-Lineares EQ502 – Introdução à Análise de Processos 1 Método de Newton Raphson Chapra [1] comenta que talvez a fórmula mais amplamente usada para lo- calizar uma ráız seja a equação de Newton Raphson (ver Figura 1). Se a aproximação inicial da ráız for xi, pode-se estender uma reta tangente a par- tir do ponto [xi, f(xi)] (que proporciona a inclinação f ′ (xi) no ponto xi). O ponto onde essa tangente cruza a abscissa (eixo x) é uma estimativa da ráız. Aplicando-se sucessivamente esta aproximação, se a estimativa inicial for con- vergente (normalmente isto é obtido quando a estimativa inicial é próxima ao valor da ráız), com poucas iterações se obtém uma boa aproximação da ráız. O método de Newton Raphson é para uma função com apenas uma variável independente e é obtido a partir do teorema de Taylor usando-se apenas o primeiro termo da expansão. Para N termos, o Teorema de Taylor ao redor de um ponto xi é dado por: f(xi+∆x) = f(xi)+ ( df dx ) i ∆xi+1+ ( d2f dx2 ) i ∆x2i+1 2! + ( d3f dx3 ) i ∆x3i+1 3! +. . . (1) Nesse caso, ∆xi+1 = xi+1 − xi Simplificando f(xi+1) = f(xi)+ ( df dx ) i (xi+1−xi)+ ( d2f dx2 ) i (xi+1 − xi)2 2! + ( d3f dx3 ) i (xi+1 − xi)3 3! +. . . (2) Utilizando apenas o primeiro termo da expansão: f(xi+1) = f(xi) + ( df dx ) i (xi+1 − xi) (3) 1 Figura 1: Representação gráfica do método de Newton Raphson (essa figura é do livro Chapra-Canale) Como se deseja a ráız da função f(x), faz-se que f(xi+1) = 0. Obtém-se então: 0 = f(xi)+ ( df dx ) i (xi+1 − xi) ou ( df dx ) i (xi+1 − xi) = −f(xi) (4) xi+1 = xi − f(xi)( df dx ) i (5) Notem novamente que o valor em i + 1 foi obtido somente em função dos valores já conhecidos em i. A Figura 1 mostra graficamente o uso dessa equação após uma aproximação. 2 Propriedades de matrizes O método de Newton Raphson Estendido leva a um sistema matricial. Sendo assim, é interessante relembrarmos algumas propriedades de matrizes. 2 Matriz identidade A matriz identidade é definida por I = 1 0 . . . 0 0 1 . . . 0 ... ... . . . 0 0 0 . . . 1 (6) Dado uma matriz [A], podemos escrever que [A] [I] = [I] [A] = [A] (7) Matriz inversa O inverso da matriz A é representado por [A]−1 respeitando a seguinte restrição: [A] [A]−1 = [A]−1 [A] = [I] (8) Resolução de um sistema matricial Dado o seguinte sistema matricial [A] [X] = [B] (9) Podemos multiplicar ambos os lados da Equação 9 por [A]−1 [A] [A]−1 [X] = [A]−1 [B] (10) Chegamos que [X] = [A]−1 [B] (11) 3 Método de Newton Raphson Estendido O Método de Newton Raphson Estendido é uma aproximação para a ob- tenção de uma ráız para uma função de inúmeras variáveis independentes. Este método é particularmente importante na determinação de parâmetros e/ou variáveis que correspondem à solução numérica de um conjunto de Equações que formam um sistema não-linear. Suponhamos que tenhamos um sistema com três tanques interligados, assim como mostra a Figura 2. Neste caso não há reação qúımica e deseja-se saber o valor das concentrações CT1 , CT2 e CT3 . Neste caso estamos considerando apenas três variáveis, mas o procedimento é facilmente estendido para N variáveis. O balanço de massa em regime permanente para os três tanques fornece as seguintes equações: 3 Figura 2: Sistema com três tanques interligados Tanque 1 −→ Q1 × CA01 − Q12 × CT1 + Q31 × CT3 = 0 Tanque 2 −→ Q12 × CT1 + Q2 × CA02 − Q23 × CT2 = 0 Tanque 3 −→ Q23 × CT2 − Q31 × CT3 + Q33 × CT3 = 0 (12) Substituindo os valores numéricos Tanque 1 −→ 5× 10 − 7× CT1 + 2× CT3 = 0 Tanque 2 −→ 7× CT1 + 1× 1 − 8× CT2 = 0 Tanque 3 −→ 8× CT2 − 2× CT3 + 6× CT3 = 0 (13) Rearranjando Tanque 1 −→ −7× CT1 + 2× CT3 = −50 Tanque 2 −→ 7× CT1 − 8× CT2 = −1 Tanque 3 −→ 8× CT2 − 8× CT3 = 0 (14) As Equações 14 são solucionadas por se resolver o sistema linear abaixo: −7 0 27 −8 0 0 8 −8 × CT1CT2 CT3 = −50−1 0 (15) Chamando a1,1 a1,2 a1,3a2,1 a2,2 a2,3 a3,1 a3,2 a3,3 = −7 0 27 −8 0 0 8 −8 (16) 4 e a1,4a2,4 a3,4 = −50−1 0 (17) O sistema linear acima pode ser solucionado utilizando-se o teorema de Gauss. Chamemos de Linha 1 = Linha 2 = Linha 3 = a1,1 a1,2 a1,3a2,1 a2,2 a2,3 a3,1 a3,2 a3,3 × xy z = a1,4a2,4 a3,4 (18) Alternativamente Linha 1 −→ a1,1 x + a1,2 y + a1,3 z = a1,4 (19) Linha 2 −→ a2,1 x + a2,2 y + a2,3 z = a2,4 (20) Linha 3 −→ a3,1 x + a3,2 y + a3,3 z = a3,4 (21) Usa-se a Equação da Linha 1 para eliminar x das Equações das Linhas 2 e 3. Para tal, o primeiro procedimento é multiplicar a Equação Linha 1 por a2,1/a1,1 e subtrair da Equação Linha 2. Analogamente, multiplique a Equação Linha 1 por a3,1/a1,1 e subtraia da Equação Linha 3. Desta forma as Equações linhas 2 e 3 se tornam Linha 1 −→ a1,1 x + a1,2 y + a1,3 z = a1,4 (22) Linha 2 −→ [ −a2,1 + a2,1 a1,1 a1,1 ] x + [ −a2,2 + a2,1 a1,1 a1,2 ] y+[ −a2,3 + a2,1 a1,1 a1,3 ] z = [ −a2,4 + a2,1 a1,1 a1,4 ] (23) Linha 3 −→ [ −a3,1 + a3,1 a1,1 a1,1 ] x + [ −a3,2 + a3,1 a1,1 a1,2 ] y+[ −a3,3 + a3,1 a1,1 a1,3 ] z = [ −a3,4 + a3,1 a1,1 a1,4 ] (24) Desta forma, as linhas 1, 2 e 3 ficam Linha 1 −→ a1,1 x + a1,2 y + a1,3 z = a1,4 (25) 5 Linha 2 −→ [ −a2,2 + a2,1 a1,1 a1,2 ] y+[ −a2,3 + a2,1 a1,1 a1,3 ] z = [ −a2,4 + a2,1 a1,1 a1,4 ] (26) Linha 3 −→ [ −a3,2 + a3,1 a1,1 a1,2 ] y+[ −a3,3 + a3,1 a1,1 a1,3 ] z = [ −a3,4 + a3,1 a1,1 a1,4 ] (27) Chamando a ′ 2,j = −a2,j + a2,1 a1,1 a1,j j = 2, 3, 4 (28) a ′ 3,j = −a3,j + a3,1 a1,1 a1,j j = 2, 3, 4 (29) O sistema agora toma a forma Linha 1 = Linha 2 ′ = Linha 3 ′ = a1,1 a1,2 a1,3a′2,2 a′2,3 a ′ 3,2 a ′ 3,3 × xy z = a1,4a′2,4 a ′ 3,4 (30) A linha 3 ′ é novamente modificada para eliminar a ′ 3,2. Usa-se a Equação da linha 2 ′ para eliminar y da Equação da Linha 3. Para tal, o primeiro procedimento agora é multiplicar a Equação Linha 2 ′ por a ′ 3,2/a ′ 2,2 e subtrair da Equação Linha ′ 3. Desta forma a Equação linha ′ 3 se torna. [ −a′3,2 + a ′ 3,2 a ′ 2,2 a ′ 2,2 ] y + [ −a′3,3 + a ′ 3,2 a ′ 2,2 a ′ 3,3 ] z = [ −a′3,4 + a ′ 3,2 a ′ 2,2 a ′ 3,4 ] (31) Ou Linha ′ 3 −→ [ −a′3,3 + a ′ 3,2 a ′ 2,2 a ′ 3,3 ] z = [ −a′3,4 + a ′ 3,2 a ′ 2,2 a ′ 3,4 ] (32) Chamando a ′′ 3,j = −a ′ 3,j + a ′ 3,2 a ′ 2,2 a3,j j = 3, 4 (33) Chega-se ao sistema 6 Linha 1 = Linha 2 ′ = Linha 3 ′′ = a1,1 a1,2 a1,3a′2,2 a′2,3 a ′′ 3,3 × xy z = a1,4a′2,4 a ′′ 3,4 (34) Da Linha 3 ′′ obtém-se o valor de z z = a ′′ 3,4 a ′′ 3,3 (35) Com z obtém-se o valor de y na linha ′ 2 y = a ′ 2,4 − z × a ′ 2,3 a ′ 2,2 (36) Finalmente x é obtido pela Linha 1 x = a1,4 − y × a1,2 − z × a1,3 a1,1 (37) Para o exemplo do tanque veja se chega aos mesmos valores conforme mostrado abaixo. Após a primeira substituição, para eliminar CT1 partindo do sistema de Equações 15 −7 0 20 8 −2 0 −8 8 × CT1CT2 CT3 = −5051 0 (38) Após a segunda substituição: −7 0 20 8 −2 0 0 −6 × CT1CT2 CT3 = −5051 −51 (39) Da terceira linha da matriz obtém-se o valor de CT3 CT3 = −51 −6 = 8, 5 (40) Com z obtém-se o valor de CT2 na linha ′ 2 CT2 = 51 − CT3 × −2 8 = 51 − 8, 5 × −2 8 = 8, 5 (41) 7 Finalmente CT1 é obtido pela Linha 1 CT1 = −50 − 8, 5 × 0 − 8, 5 × 2 −7 = 9, 57 (42) O sistema linear mostrado para apenas três equações é estendido para N equações usando-se o mesmo procedimento. Constroe-se a matriz diagonal e inicia-se a determinação das variáveis da Nésima Equação até a primeira. Conforme já mencionado, o Método de Newton Raphson Estendido é uma aproximação para a obtenção de uma ráız para uma função de inúmeras variáveis independentes quando o sistema é não-linear. Suponhamos asEquações 43 - 45 referentes aos exerćıcios 6.7 e 6.8 do livro do Fogler para a obtenção do m-xileno a partir do mesitileno, que será mostrada no Exerćıcio 4. CH − 0, 021 = − ( k1C 1/2 H CM + k2C 1/2 H CX ) τ (43) CM − 0, 0105 = − k1C1/2H CM τ (44) CX = − ( k1C 1/2 H CM − k2C 1/2 H CX ) τ (45) O sistema acima não é linear e não pode ser resolvido sem que o mesmo não seja primeiramente linearizado. A forma de linearização deste sistema é aproximar as Equações 43 - 45 com o uso do Teorema de Taylor. Mostrando para um sistema de três equações, suponhamos que se deseje conhecer as ráızes x, y e z das funções f1(x, y, z) = g1(x, y, z), f2(x, y, z) = g2(x, y, z) e f3(x, y, z) = g3(x, y, z). Primeiramente constroem-se as restrições F1(x, y, z) = f1(x, y, z) − g1(x, y, z) = 0 (46) F2(x, y, z) = f2(x, y, z) − g2(x, y, z) = 0 (47) F3(x, y, z) = f3(x, y, z) − g3(x, y, z) = 0 (48) As funções restrições sempre tem que ser igual a zero. Crie as funções restrições das Equações 43 - 45 e compare seu resultado com as Equações 83 - 85 Expandem-se então as Equações 46 - 48 ao redor de xi, yi e zi com apenas o primeiro termo da expansão. Desta forma τ1(xi + ∆xi+1, yi + ∆yi+1, zi + ∆zi+1) = F1(xi, yi, zi) +( ∂F1(x, y, z) ∂x ) i ∆xi+1 + ( ∂F1(x, y, z) ∂y ) i ∆yi+1 + ( ∂F1(xi, yi, z) ∂z ) i ∆zi+1 (49) 8 τ2(xi + ∆xi+1, yi + ∆yi+1, zi + ∆zi+1) = F2(xi, yi, zi) +( ∂F2(x, y, z) ∂x ) i ∆xi+1 + ( ∂F2(x, y, z) ∂y ) i ∆yi+1 + ( ∂F2(x, y, z) ∂z ) i ∆zi+1 (50) τ3(xi + ∆xi+1, yi + ∆yi+1, zi + ∆zi+1) = F3(xi, yi, zi) +( ∂F3(x, y, z) ∂x ) i ∆xi+1 + ( ∂F3(x, y, z) ∂y ) i ∆yi+1 + ( ∂F3(x, y, z) ∂z ) i ∆zi+1 (51) onde ∆xi+1 = xi+1 − xi (52) ∆yi+1 = yi+1 − yi (53) ∆zi+1 = zi+1 − zi (54) Chamando (F1x)i = ( ∂F1(x, y, z) ∂x ) i ; (F1y)i = ( ∂F1(x, y, z) ∂y ) i ; (F1z)i = ( ∂F1(x, y, z) ∂z ) i (55) (F2x)i = ( ∂F2(x, y, z) ∂x ) i ; (F2y)i = ( ∂F2(x, y, z) ∂y ) i ; (F2z)i = ( ∂F2(x, y, z) ∂z ) i (56) (F3x)i = ( ∂F3(x, y, z) ∂x ) i ; (F3y)i = ( ∂F3(x, y, z) ∂y ) i ; (F3z)i = ( ∂F3(x, y, z) ∂z ) i (57) Substituindo τ1(xi+1, yi+1, zi+1) = F1(xi, yi, zi))+ (F1x)i (xi+1−xi)+ (F1y)i (yi+1− yi)+ (F1z)i (zi+1− zi) (58) τ2(xi+1, yi+1, zi+1) = F2(xi, yi, zi)+ (F2x)i (xi+1−xi)+ (F2y)i (yi+1− yi)+ (F2z)i (zi+1− zi) (59) τ3(xi+1, yi+1, zi+1) = F3(xi, yi, zi)+ (F3x))i (xi+1−xi)+ (F3y)i (yi+1− yi)+ (F3z)i (zi+1− zi) (60) Da mesma forma que para o método de Newton Raphson, faz-se que τ1(xi+1, yi+1, zi+1) = 0 (61) τ2(xi+1, yi+1, zi+1) = 0 (62) τ3(xi+1, yi+1, zi+1) = 0 (63) para que as ráızes múltiplas correspondentes às determinações de xi+1, yi+1 e zi+1 possam ser obtidas. Desta forma 9 F1(xi, yi, zi)) + (F1x)i (xi+1 − xi) + (F1y)i (yi+1 − yi) + (F1z)i (zi+1 − zi) = 0 (64) F2(xi, yi, zi) + (F2x)i (xi+1 − xi) + (F2y)i (yi+1 − yi) + (F2z)i (zi+1 − zi) = 0 (65) F3(xi, yi, zi) + (F3x))i (xi+1 − xi) + (F3y)i (yi+1 − yi) + (F3z)i (zi+1 − zi) = 0 (66) Colocando-se de uma forma matricial (F1x)i (F1y)i (F1z)i(F2x)i (F2y)i (F2z)i (F3x)i (F3y)i (F3z)i i × (xi+1 − xi)(yi+1 − yi) (zi+1 − zi) i+1 = − F1(x, y, z)F2(x, y, z) F3(x, y, z) i (67) Os novos valores de xi+1, yi+1 e zi+1 são iterados até que o método convirja. Para o caso onde xi+1 ̸= 0, yi+1 ̸= 0 e zi+1 ̸= 0 (xi+1 − xi) xi+1 < ε (68) (yi+1 − yi) yi+1 < ε (69) (zi+1 − zi) zi+1 < ε (70) Se xN+1 = 0, yN+1 = 0, zN+1 = 0 ∆xi+1 = xi+1 − xi ≤ ϵ (71) ∆yi+1 = yi+1 − yi ≤ ϵ (72) ∆zi+1 = zi+1 − zi ≤ ϵ (73) Se xi+1 ̸= 0, yi+1 ̸= 0 e zi+1 ̸= 0, um bom valor para a convergência é ε = 10−3. Se xN+1 = 0, yN+1 = 0 e zN+1 = 0, um bom valor para a convergência é ϵ = 10−6. O método deve ser iterado até que todas as variáveis tenham alcançado a convergência. Para a próxima iteração basta lembrar que ∆xi+1 = xi+1 − xi ou xi+1 = xi +∆xi+1 (74) ∆yi+1 = yi+1 − yi ou yi+1 = yi +∆yi+1 (75) ∆zi+1 = zi+1 − zi ou zi+1 = zi +∆zi+1 (76) 10 3.1 Exerćıcio 4 Hidrodesalquilação de mesitileno em um CSTR (exerćıcios 6.7 e 6.8 do livro do Fogler, 3ª Edição) A produção de m-xileno por hidrodesalquilação de mesitileno sobre um ca- talizador Houndry Detrol 1 envolve as seguintes reações: Mesitileno (M) + Hidrogênio (H) −→ m-Xileno (X) + Metano (Me) O m-Xileno também pode sofrer hidrodesalquilação para formar tolueno: m-Xileno (X) + Hidrogênio (H) −→ Tolueno (T) + Metano (Me) Onde os sub́ındices são: M= mesitileno, X= m-xileno, T=tolueno, Me= metano e H= hidrogênio. A segunda reação é indesejada, porque o m-Xileno é vendido por um preço mais alto do que o tolueno. Vemos, portanto, que existe uma grande motivação para se maximizar a produção de m-Xileno. A hidrogenação do Mesitileno deve ser conduzida isotermicamente a 1500 °R e 35 atm em um reator CSTR na qual a alimentação é de 66,7 mol% de hidrogênio e 33,3 mol% de mesitileno. As leis de velocidade para as reações 1 e 2 são, respectivamente, − r1M = k1CM C 1/2 H r2T = k2CX C 1/2 H A 1500°R as velocidade espećıficas de reação são: Reação 1: k1 = 55, 20 (ft 3/(lbmol)0,5/h Reação 2: k2 = 30, 20 (ft 3/(lbmol)0,5/h Calcule a conversão de hidrogênio e mesitileno, juntamente com as concen- trações de sáıda de mesitileno, hidrogênio e xileno na sáıda do CSTR. Resolva o problema usando um tempo espacial τ = V υ0 = 238ft 3 476ft3/h = 0, 5h 1Ind. Eng. Chem. Process Dev., 4, 92 (1965), 146 (1966) 11 As concentrações iniciais são: CH0 = yH0 P0 RT = 0, 667 35 0, 73 1500 = 0, 021lbmol/ft3 CM0 = 1 2 CH0 = 0, 0105 e CX0 = 0 Resolva com o uso do Método de Newton Raphson Estendido. Façam o balanço de massa. As equações finais que vocês devem chegar são: CH − CHo = − ( k1C 1/2 H CM + k2C 1/2 H CX ) τ (77) CM − CM0 = − k1C 1/2 H CM τ (78) CX = ( k1C 1/2 H CM − k2C 1/2 H CX ) τ (79) Substituindo chega-se nas equações 43 – 45 repetidas abaixo por convêniência: CH − 0, 021 = − ( k1C 1/2 H CM + k2C 1/2 H CX ) τ (80) CM − 0, 0105 = − k1C1/2H CM τ (81) CX = ( k1C 1/2 H CM − k2C 1/2 H CX ) τ (82) Construindo-se as funções restrição F1 = CH − 0, 021 + ( k1C 1/2 H CM + k2C 1/2 H CX ) τ = 0 (83) F2 = CM − 0, 0105 + k1C1/2H CM τ = 0 (84) F3 = CX + ( k2C 1/2 H CX − k1C 1/2 H CM ) τ = 0 (85) A resolução do problema acima fica como exerćıcio com o uso da ferra- menta Excell. A entrega do exerćıcio é para o dia 07 de maio até as 18:30 h. No dia 07 de maio de vem ser entregues apenas dois arquivos: 1 - arquivo único em word ou pdf contendo a resolução do problema. 2 - planilha em Excell utilizada para resolver o problema. 12 Referências [1] Chapra, S. C. e Canale, R. P., Métodos Numéricos para Engenharia 5a Edição, McGraw Hill, 2008. [2] Jenson, V. G. and Jeffreys, G. V., Mathematical Methods in Chemical Engineering, 2nd Edition, Academic Press, 1977. [3] Davis. M. E., Numerical Methods and Modeling for Chemical Engi- neers, . [4] Ruggiero, M. A. and Rocha Lopes, V. L. Cálculo Numérico – Aspec- tos Teóricos e Computacionais, McGrawhill, 1988. [5] Boyce, W. E. and DiPrima, R. C. Elementary Differential Equa- tions and Boundary Value Problems, John Wiley & Sons, Inc, 4thEdition,1992. 13
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