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Tópicos Avançados da Teoria Literária - 20192 A- AOL- 4

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Curso
	 Tópicos Avançados da Teoria Literária - 20192.A
	Teste
	Avaliação On-Line 4 (AOL 4) - Questionário
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	10 em 10 pontos  
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto abaixo de Lima Barreto, Clara dos Anjos e assinale a única alternativa correta:
TEXTO 1
“Na rua, Clara pensou em tudo aquilo, naquela dolorosa cena que tinha presenciado e no vexame que sofrera. Agora é que tinha a noção exata da sua situação na sociedade. Fora preciso ser ofendida irremediavelmente nos seus melindres de solteira, ouvir os desaforos da mãe do seu algoz, para se convencer de que ela não era uma moça como as outras; era muito menos nos conceitos de todos. [...]
[...] ora, uma mulatinha, filha de um carteiro! O que era preciso, tanto a ela como às suas iguais, era educar o caráter, revestir-se de vontade, como possuía essa varonil Dona Margarida, para se defender de Cassis e semelhantes, e bater-se contra todos os que se opusessem, por este ou aquele modo, contra a elevação dela, social e moralmente. Nada a fazia inferior às outras, senão o conceito geral e a covardia com que ela o admitiam...
BARRETO, Lima. Clara dos Anjos
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. A sociedade da época acostumara-se a determinar o valor de uma pessoa pela cor da sua pele.
	Respostas:
	a. A protagonista Clara lida com o preconceito racial passivamente.
	
	b. Clara se sentia inferior às outras moças da sua época.
	
	c. A sociedade da época acostumara-se a determinar o valor de uma pessoa pela cor da sua pele.
	
	d. O conceito que tinham dela a colocaram na posição de inferioridade que lhe cabia.
	
	e. Ela entendeu rapidamente que a consideravam inferior.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	O que é pacto ficcional?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. É o acordo que se estabelece entre leitor e texto, no sentido de não se questionar o estatuto fantasioso de uma obra.
	Respostas:
	a. O leitor toma esse pacto como a representação da vida de algumas pessoas que tiveram existência real.
	
	b. Leitura de textos históricos, como documentos e narrativas historiográficas.
	
	c. Quando se trata de um pacto com livro de memórias.
	
	d. Apresenta as situações vividas por uma pessoa que realmente existiu.
	
	e. É o acordo que se estabelece entre leitor e texto, no sentido de não se questionar o estatuto fantasioso de uma obra.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Os Estudos Literários são uma área que tem crescido bastante, graças ao investimento e estudos vários literatos. Relacione corretamente o estudioso à ideia defendida:
(A) Wolfgang Kayser
(B) Roland Barthes
(C) Tzevetan Todorov
(D) Gérard Genette
(   ) Defende que leitor e narrador são ficcionais e só se relacionam por meio das técnicas narrativas.
(   ) Defendia que a narração caracterizava-se como um terceiro nível.
(   ) Analisou a questão do narrador por meio de critérios linguísticos.
(   ) Existe um tempo da leitura que é exterior ao discurso literário.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. ABCD
	Respostas:
	a. BACD
	
	b. ADBC
	
	c. DBAC
	
	d. CBAD
	
	e. ABCD
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o texto abaixo, extraído do romance de Graciliano Ramos, Vidas Secas e assinale a alternativa que aponta o tipo de narrador:
“A cachorra baleia estava para morrer. Tinha emagrecido, o pelo caíra-lhe em vários pontos, as costelas avultavam num fundo róseo, onde manchas escuras supuravam e sangravam, cobertas de moscas. As chagas da boca e a inchação dos beiços dificultavam-lhe a comida e a bebida.
Por isso Fabiano imaginara que ela estivesse com um princípio de hidrofobia e amarrara-lhe no pescoço um rosário de sabugos de milho queimados. Mas baleia, sempre de mal a pior, roçava-se nas estacas do curral ou metia-se no mato, impaciente, enxotava os mosquitos sacudindo as orelhas murchas, agitando a cauda pelada e curta, grossa na base, cheia de roscas, semelhante a uma cauda de cascavel.”
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. Narrador onisciente
	Respostas:
	a. Narrador onisciente
	
	b. Narrador-personagem
	
	c. Narrador-observador
	
	d. Narrador introspectivo
	
	e. Narrador neutro
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Muitas vezes o narrador conduz o leitor durante a narração. Ele pode até manipulá-lo e especialmente no fluxo de consciência. Nesse caso, o leitor é envolvido nas artimanhas do narrador. No romance de Lúcio Cardoso, A Crônica da Casa Assassinada vemos a casa personificando um personagem. De acordo com o texto, pode-se inferir que:
“[...] O exterior da casa é a máscara ou a aparência do homem. O telhado é a cabeça
e o espírito, o controle da consciência: os andares inferiores marcam o nível do
inconsciente e dos instintos; a cozinha simbolizaria o local das transmutações
alquímicas, momento da evolução interior. Do mesmo modo, os movimentos dentro
da casa podem estar situados no mesmo plano, descer, ou subir, e exprimir, seja
uma fase estacionária ou estagnada do desenvolvimento psíquico, seja uma fase
evolutiva, que pode ser progressiva ou regressiva, espiritualizadora ou
materializadora.” 114
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. A casa representa a imagem ideal do mundo, sua proteção e interioridade psíquica.
	Respostas:
	a. Na cozinha é onde se faziam as poções mágicas.
	
	b. A materialidade da casa se manifesta no seu luxo.
	
	c. Descer ou subir representa o crescimento físico e financeiro.
	
	d. É “espiritualizadora” pelos rituais que se realizam lá.
	
	e. A casa representa a imagem ideal do mundo, sua proteção e interioridade psíquica.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o pequeno trecho abaixo e identifique o foco narrativo:
Era a primeira viagem de avião de Lirinha. O destino era bastante conhecido: a Cidade Maravilhosa. Ansioso, o gaúcho não parava de andar de um lado para o outro no Aeroporto Salgado Filho. Também conversava consigo mesmo e dizia que seria apenas mais uma apresentação; nada fora do comum para o trompetista. Antes de embarcar, se despediu dos fãs que o acompanhavam, pegou sua maleta e seu trompete e entrou na aeronave fazendo sinal da cruz.
Passadas duas horas de voo, Lirinha ainda não havia chegado. Estava nervoso e falava alto; questionava tudo e todos à procura de uma explicação – ele vira na internet que a duração era inferior a uma hora e meia. Preocupado, resolveu caminhar pelo avião e ir até a cabine do comandante. Por um descuido da aeromoça, o trompetista conseguiu entrar. Assustado com a gritaria, o piloto revirou os olhos e fez uma curva brusca com o avião, que derrubou imediatamente o gaúcho. Neste momento, um passageiro que vira o tumulto se levantou e tirou Lirinha dali que continuava berrando, indignado. Acreditem ou não, depois disso, o jovem foi amarrado em um banco e só acordou na Polícia Federal do Rio de Janeiro.
Assustado, ele olhou para cima e viu olhares repreendedores de policiais com armas e cassetetes, que contaram que havia sido dopado, devido ao fato de ter ‘atacado’ o piloto do voo. Por causa disso, suspeitaram que Lirinha era um famoso autor de ataques terroristas bastante procurado pela América Latina, que estava descontrolado e perto de praticar mais um atentado. Como medida de precaução, foi dito que continuaria detido na carceragem da Polícia Federal até as investigações serem concluídas.
Embora negasse veementemente a acusação e clamasse por sua inocência, suas ações diziam o contrário: estava nervoso, deslocado e perdido. Alegou que agiu assim, pois era sua primeira viagem de avião e pensava que fosse morrer, logo queria conversar com os especialistas que administravam a aeronave. Em seguida, os policiais lhe mostraram a foto do criminoso e indagaram como Lirinha não era ‘aquele rapaz ali’. E foi então que tudo começou a fazer sentido.
O terrorista era irmão gêmeo do trompetista. Entretanto, vivia com o pai, na Venezuela, enquanto Lirinha morava com a mãe, no Brasil. Por terem crescido separados, não tiveram muito contato e pouco sabiam sobre o outro, além da inerente semelhança física. Nuncahaviam se procurado e conheciam realidades de vida diferentes. Um era músico, e por sinal, bastante famoso; o outro fazia parte de um dos maiores tráficos de arma do mundo e integrava movimentos separatistas da região. Definitivamente, era uma coincidência quase impossível e que só poderia acontecer nesta história.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. Narrador onisciente intruso
	Respostas:
	a. Narrador-testemunha
	
	b. Narrador onisciente neutro
	
	c. Narrador-protagonista
	
	d. Narrador onisciente intruso
	
	e. Narrador em primeira pessoa
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Tomando a divisão de Norman Friedman (2002), assinale a alternativa que corresponde à Onisciência Seletiva Múltipla:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. Aqui se perde o alguém que narra. A história vem por meio da mente e impressões.
	Respostas:
	a. Aqui se perde o alguém que narra. A história vem por meio da mente e impressões.
	
	b. O narrador não tem acesso ao estado mental das outras personagens.
	
	c. Categoria máxima de exclusão do autor.
	
	d. Informação limitada a que as personagens falam ou fazem, sem narrador.
	
	e. O ângulo é central e os canais são limitados aos sentimentos, pensamentos e percepções da personagem central.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o pequeno trecho abaixo de Inácio de Loyola e assinale a única alternativa correta que aponta o clímax da narrativa:
“O verde
Estranha é a cabeça das pessoas.Uma vez, em São Paulo, morei numa rua que era dominada por uma árvore incrível. Na época da floração, ela enchia a calçada de cores. Para usar um lugar-comum, ficava sobre o passeio um verdadeiro tapete de flores; esquecíamos o cinza que nos envolvia e vinha do asfalto, do concreto, do cimento, os elementos característicos desta cidade. Percebi certo dia que a árvore começava a morrer. Secava lentamente, até que amanheceu inerte, sem folha. É um ciclo, ela renascerá, comentávamos no bar ou na padaria. Não voltou. Pedi ao Instituto Botânico que analisasse a árvore, e o técnico concluiu: fora envenenada. Surpresos, nós, os moradores da rua, que tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo, começamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da árvore com um regador. Cheios de suspeitas, fomos até ela, indagamos, e ela respondeu com calma, os olhos brilhando, agressivos e irritados:
— Matei mesmo essa maldita árvore.
— Por quê?
— Porque na época da flor ela sujava minha calçada, eu vivia varrendo essas flores desgraçadas.”
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. “[...] nós, os moradores da rua, que tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo, começamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da árvore com um regador. Cheios de suspeitas, fomos até ela, indagamos [...]”
	Respostas:
	a. “Secava lentamente, até que amanheceu inerte, sem folha.”
	
	b. “[...] nós, os moradores da rua, que tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo, começamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da árvore com um regador. Cheios de suspeitas, fomos até ela, indagamos [...]”
	
	c. “Percebi certo dia que a árvore começava a morrer.”
	
	d. “[...] e o técnico concluiu: fora envenenada.”
	
	e. “Esquecíamos o cinza que nos envolvia”
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o trecho do romance de Machado de Assis, Dom Casmurro
“(…) Escobar vinha assim surgindo da sepultura, do seminário e do Flamengo para se sentar comigo à mesa, receber-me na escada, beijar-me no gabinete de manhã, ou pedir-me à noite a bênção do costume. Todas essas ações eram repulsivas; eu tolerava-as e praticava-as, para me não descobrir a mim mesmo e ao mundo. Mas o que pudesse dissimular ao mundo, não podia fazê-lo a mim, que vivia mais perto de mim que ninguém. Quando nem mãe nem filho estavam comigo o meu desespero era grande, e eu jurava matá-los a ambos, ora de golpe, ora devagar, para dividir pelo tempo da morte todos os minutos da vida embaçada e agoniada. Quando, porém, tornava a casa e via no alto da escada a criaturinha que me queria e esperava, ficava desarmado e diferia o castigo de um dia para outro.
O que se passava entre mim e Capitu naqueles dias sombrios, não se notará aqui, por ser tão miúdo e repetido, e já tão tarde que não se poderá dizê-lo sem falha nem canseira. Mas o principal irá. E o principal é que os nossos temporais eram agora contínuos e terríveis. Antes de descoberta aquela má terra da verdade, tivemos outros de pouca dura; não tardava que o céu se fizesse azul, o sol claro e o mar chão, por onde abríamos novamente as velas que nos levavam às ilhas e costas mais belas do universo, até que outro pé de vento desbaratava tudo, e nós, postos à capa, esperávamos outra bonança, que não era tardia nem dúbia, antes total, próxima e firme (…)”.
(Fragmento do livro Dom Casmurro, de Machado de Assis)
Pode-se inferir, então, que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. Narrador personagem, pois, além de narrar os fatos, verídicos ou não, faz parte da história contada, sendo assim, personagem dela. Esse tipo de personagem apresenta uma visão limitada dos fatos, já que a narrativa é conduzida sob seu ponto de vista.
	Respostas:
	a. O narrador falava a absoluta verdade, fiel aos fatos que aconteciam.
	
	b. Narrador personagem, pois, além de narrar os fatos, verídicos ou não, faz parte da história contada, sendo assim, personagem dela. Esse tipo de personagem apresenta uma visão limitada dos fatos, já que a narrativa é conduzida sob seu ponto de vista.
	
	c. O Narrador é onisciente, pois sabe de tudo o que acontece na narrativa, seus aspectos e o comportamento das personagens, podendo, inclusive, descrever situações simultâneas, embora essas ocorram em lugares diferentes.
	
	d. 
Narrador onisciente neutro, pois relata os fatos e descreve as personagens, no entanto, não tenta influenciar o leitor com opiniões a respeito das personagens, falando apenas sobre os fatos indispensáveis para a compreensão da leitura.
	
	e. O narrador não participava da trama.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia as assertivas abaixo e assinale a única alternativa correta:
I. O tempo cronológico transcorre na ordem do enredo do início para o fim.
II. No caso de Brás Cubas não existe o tempo cronológico, porque a narrativa começa do fim para o início.
III. O tempo psicológico não acontece pela ordem dos fatos, mas, sim, pelas impressões do narrador.
IV. O espaço externo serve apenas como elemento detonador para desenvolver o que realmente importa.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. Apenas as alternativas I, III e IV estão corretas.
	Respostas:
	a. Apenas as alternativas I, III e IV estão corretas.
	
	b. As únicas alternativas corretas são a I, II e III.
	
	c. Todas as alternativas estão corretas.
	
	d. As únicas alternativas corretas são as II e III.
	
	e. As únicas alternativas corretas são a I e a IV.

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