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PSICOLOGIA DA EDUCAÇAO FAMILIAR

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ESTUDO DIRIGIDO
PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES FAMILIARES II
1 – Tendo em vista os fatores ambientais que afetam a probabilidade de eclosão de cogniçõesdepressogênicasentre adolescentes, avalie de que forma a escola e a comunidade podem contribuir para a redução do risco de depressão.
R: As intervenções podem incluir os seguintes módulos:
1. estabelecimento de vínculo e educação sobre depressão;
2. treino de comunicação;
3. programação de atividades agradáveis e
4. solução de problemas. 
É recomendado incluir a criança ou o adolescente e seu familiar em todas as sessões, devido à importância da interação pai‑filho
(Moon e Rao, 2010).O envolvimento dos pais permite prover educação parental a respeito da modelação de cognições positivas sobre o self, o mundo e o futuro, bem como ensino de estratégias comportamentais na tentativa de não expressar suas cognições negativas na presença da criança.
2 – Dê exemplos de pensamento automáticos, crenças intermediárias e crenças centrais que podem indicar vulnerabilidade cognitiva para depressão em crianças.
R: As crenças centrais são as ideias do indivíduo, que no qual ele desenvolve ao longo da vida, essas ideias são sobre se mesmo e também e todos a sua volta. Podem indicar vulnerabilidade cognitiva para depressão quando, a criança por exemplo já cresce com os pensamentos distorcidos da realidade, frequentemente geradora de sofrimento e em situações de crises como se fosse incapaz e que ninguém o amasse.
Já as crenças intermediariam sustentam as crenças centrais, como o pensar, o sentir e a forma de se comportar, por exemplo: Vivi julgamento como “ e horrível ser incapaz”.
Os pensamentos automáticos são um fluxo de pensamentos que são comuns a todas as pessoas. São pensamentos que a maioria de nós não está ciente deles, mas que frequentemente influenciam nossas respostas emocional, comportamental e fisiológica, os mesmos são quase sempre negativos e breves, sendo derivado das crenças centrais juntamente com as crenças intermediárias
3 – Elabore cinco perguntas que podem ser feitas aos pais de uma criança que vem apresentando sintomatologia depressiva, considerando a intervenção do que contribuindo para o desenvolvimento de cognições depressogênicas nesta criança.
· Conte-me se a mãe ou alguém da família já teve ou tem algum quadro depressivo?
· A convivência de vocês em casa, como casal é boa? Ou disfuncional?
· Como é o dia a dia da família? Existe uma boa relação afetiva e construtiva entre vocês?
· Na vida do seu filho, existe alguns déficits de cuidado ou uma superproteção da mãe?
· No decorrer da vida do seu filho, houve alguma situação de fracasso que no qual vocês perceberam algum impacto? Como no comportamento, sentimento e forma de pensar.
4 – O tratamento medicamentoso da depressão comprovadamente apresenta eficácia a redução da sintomatologia depressiva. A realização desse tipo de intervenção no tratamento de um pai deprimido seria suficiente para reduzir o risco de seu filho apresentar cognições depressogênicas? Por quê?
R:Em partes, pois, a depressão de acordo com o texto pode estar associada tanto a fatores genéticos, como comportamentais, nesse sentido, a falta de afeto e atenção dos pais para com o adolescente pode afeta – lo com relação a uma possível depressão. Além de um chamado lar desorganizado pode fazer com que aconteça além da depressão outros transtornos de humor. Com base nesse aspecto comportamental, pode se dizer que ao aplicar medicamentos para que o comportamento do pai, chegue ao equilíbrio isso, diminua alguma pré-disposição do filho desenvolver algum tipo de cognição depressogênicas. (Teodoro, Cardoso e Freitas, 2010).
5 – “João, uma criança de 7 anos, é filho único de pais separados. Não conheceu o pai e mora somente com a mãe, que tem histórico de sintomatologia depressiva grave, inúmeras tentativas de suicídio e baixa adesão aos tratamentos indicados. João começa a apresentar pensamentos autodepreciativos e desesperança quanto ao futuro, apesar de não demonstrar sintomas de depressão significativos”. Considerando a hipótese de transmissão familiar baseada em exposição e modelação, discuta meios de intervir nessa situação.
R:Um dos meios que se pode intervir é um possível convencimento de João quanto à procura de tratamento psicológico, além de algum tipo de atividade comportamental para que ele mude seu pensamento autodepreciativos, e por consequência possa aumentar estima. Além disso, a ajuda dos paismesmo separados com encontros combinados e atividades com seu pai por exemplo, pode ajudar no desenvolvimento emocional e social é fundamental para que João se desenvolva de forma saudável e considerada funcional. 
6 – Qual a evolução histórica – conceitual da abordagem psicanálise de casais e da abordagem sistêmica?
R:A evolução histórica se dá em um primeiro momento, entre as décadas de trinta e sessenta, onde (Teodoro, Cardoso e Freitas, 2010) onde em seus estudos, são caracterizados por experimentações e aplicação dos princípios e técnicas psicanalíticas tradicionais à situação de tratamento do casal. O segundo período, que vai da metade da década de 1960 até a década de 1980, marca um arrefecimento do interesse pela aplicação da psicanálise à situação conjugal. Isso se deve, por um lado, às críticas do próprio movimento psicanalítico ao uso da psicanálise em situações não tradicionais, por outro lado a terapia sistêmica, que criticou a abordagem psicanalítica. Já o terceiro período considerado por Freitas (2010), ocorreu na década de 80, onde ocorreu uma renovação com relação a abordagem psicanalítica, que é utilizada até os dias atuais.
7 – De que modo a epistemologia batesoneana permite a articulação entre as duas abordagens?
R:A epistemologia Batesoniana, permite a articulação e a multiciplinalidade entre duas ou mais abordagens psicológicas, pois, em sua visão duas teorias mesmo que aparentemente com origens diferentes podem caminhar lado a lado na obtenção de uma qualidade de vida e saúde mental do paciente, como um caminho epistemológico possível para a articulação de teorias. Gregory Bateson, propõe a adoção de uma abordagem construtivista e reflexiva, considerando a importância de se investir na produção do conhecimento a par tir dos recursos conceituais disponíveis em diferentes orientações e no desafio de uma crítica reflexiva da prática.
8 – Qual a importância das críticas pós-modernas para a articulação entre as abordagens sistêmicas e psicanalítica de casais?
R: Pós-modernismo critica o realismo, isto é, a crença em uma realidade objetiva, que poderia ser conhecida, sem referência ao observador, por meio do método científico. Propõe, como alternativa, um conceito da realidade socialmente construída, relativa ao contexto social e histórico do conhecedor. Essa nova epistemologia resultou em inúmeras mudanças no campo da terapia sistêmica familiar e, também, da psicoterapia de casal.
9 – Como um terapeuta de casais pode orientar-se por ambas as abordagens?
R:A abordagem psicanalítica de casais a descreve com um discurso sobre a subjetividade, orientado para processos psicodinâmicos organizados em desejos e afetos pela linguagem. A abordagem sistêmica a descreve com processos informacionais interindividuais, orientados por padrões de regulação supraordenadores. Portanto, cada abordagem, fornece uma visão parcial que pode ser enriquecida pela aproximação respeitosa das diferenças e semelhanças. Além disso, suas técnicas podem atuar como dois diferentes modos operativos, tornando os terapeutas de casal mais ricos em sua ação e mais justos quanto à complexidade da conjugalidade.
10 – Que pressupostos você julga que são necessários para o trabalho com famílias? 
Além de uma boa comunicação é necessário um bom ambiente familiar onde o cuidado com o outro, a atenção são básicos para o bom convívio familiar e conseqüente uma qualidade de vida melhor entre pais e filhos. 
11- Debata com argumentos a afirmação: “pais e filhos passarão a se conhecer em descobertas parentais”.
A afirmação diz respeito a convivênciafamiliar saudável, onde existe afeto, atenção e comunicação, que são princípios básicos para um bom ambiente familiar diante disso, os filhos passam a descobrir algo sobre o passado dos seus pais, e passam a entender por exemplo, quem eles mesmos são a partir dessa relação e como podem modificar algo em si mesmo, para que tenham um futuro mais condizente com sua personalidade.

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