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Faculdade Estácio De Sá Educação Física Graduação Em Licenciatura Fichamento Isabela Stephani Santana Dos Santos 2020 Goiânia Trabalho da disciplina educação física adaptada Prof. Paola Paranaíba. Prescrição Físico Para Pacientes Que Sofreram Lesão Medular: Revisão Sistemática Da Literatura Brasileira Referências Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 15, n. 40, jul. /set. 2018, ISSN 2318-2083 (eletrônico). A lesão medular espinhal se dá por meio traumas (fraturas, ferimentos) acidentes automobilísticos, projeteis de arma de fogo, quedas e acidentes de trabalho, cerca de 80% dos casos são homens, estima-se que 6 a 8 mil novos casos ao ano. (Camargo et al. 2010). Gravidade da lesão depende onde atingiu, se caso for na região torácica – Paraplegia membros inferiores ou tronco são mais afetados. Caso seja na região lombar ou sacral os membros mais afetados serão inferiores, parte do tronco e órgãos da região pélvica. (Nascimento Silva. 2007; Bortoloti. Tskamoto. 2010). Na Tetraplegia está relacionada na região da cervical, membros superiores, inferiores, tronco, órgãos pélvicos, a função motora e sensorial do corpo são os mais afetados na maioria dos casos. A LME são alterações (danos) na estrutura do canal medular, podendo causar atrofia muscular, psicoafetivas, disfunção erétil, dificuldades nas capacidades cardiorrespiratórias, hormonais, neuromusculares e metabólicas. (Silva. et. al... 2004; Nascimento, Silva. 2007; Camargo et al. 2010; Ministério da Saúde 2013). Analise De Dados Foi verificado que a atividades esportivas promove um controle no peso corporal, mobilidade articular, diminuição da pressão arterial, força muscular, resistência aeróbia, tolerância a insulina, densidade óssea com LME. Os benefícios de exercício físico regular trazem benefícios psicossociais aumentando integração social, autoestima, bem-estar, diminuindo o estresse, ansiedade, isolamento e depressão. Os exercícios físicos foram feitos com individuo Paraplégico e Tetraplégico, foi feito treinamento de força e aeróbio na piscina. (Nascimento e Silva, 2007; Souza et al... 2009). Foram feitos três exercícios físicos, um na piscina 7 sessões, de 1 hora, 3 vezes por semana, durante 2 semanas (30 min nado costas). Teste da caminhada 1600m adaptada para cadeirante, foi utilizada para verificar o VO2, frequência cardíaca e lactado. O Paraplégico executou 5x75m Tetraplégico 5x50m de maneira progressiva até a falha. Em duas semanas, o VO2 máximo não apresentou melhora em ambos, no Paraplégico houve melhorias dos parâmetros cardiovasculares centrais como débito cardíaco, volume sistólico e frequência cardíaca em repouso. Em função do déficit do sistema nervoso autônomo simpático, o indivíduo tetraplégico teve sua perspectiva e desempenho diminuídos quando comparados ao paraplégico. (Cardoso et. al. 2003). Foram selecionados 16 participantes portadores de LME divididos em 2 grupos: experimental (GE) e controle (GC). O GE participou em média 30 sessões de natação, com duração de 45 minutos cada sessão, 2 vezes por semana. A natação teve uma melhora na condição física da independia funcional do GE quando comparado com GC. O GE apresentou melhorias nas atividades de transferências, ganhos de habilidades de se locomover sozinho sem auxílio, otimizando o tempo nas atividades diárias. (Silva et al. 2005). Em estudo de caso Abreu et al. (2014), avaliaram os efeitos da canoagem adaptada sobre o condicionamento físico de um indivíduo paraplégico com LME incompleta na 4° vertebra, torácica. O treino tinha duração de 1 hora, 2 vezes por semana, durante 6 messes. Foi concluído que teve aumento do torque muscular, resistência ao movimento passivo de flexão e extensão do joelho e a diminuição na atividade elétrica de quadríceps, melhora na oscilação do tronco e dos paravertebrais. (Abreu et al. 2014). O autor mostrou através das pesquisas que sobre o programa especifico para participantes paraplégicos e tetraplégicos, deixando assim dúvidas para profissional de educação física a prescrição dos exercícios físicos para os indivíduos com LME. Fazendo assim que os profissionais façam mais pesquisas, para poder atender os indivíduos com LME (Lesão Medular Espinhal), pois e uma questão de muita dificuldade por conta da gravidade da lesão e que não uma há um estudo especifico para se basear e atender as expectativas desse grupo complexo.
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