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Políticas e Educação de Surdos no Brasil

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das
A
Gabarito
utoatividades
POLÍTICAS E A EDUCAÇÃO DE SURDOS 
NO BRASIL
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
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Prof. Anderson Luchese
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
POLÍTICAS E A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2018
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Reflita e escreva sobre o que Berthier (apud NASCIMENTO, 2006, 
p. 165) relatou na época: “A infortunada criança era prontamente 
asfixiada ou tinha sua garganta cortada ou era lançada de um 
precipício para dentro das ondas. Era uma traição poupar uma criatura 
de quem a nação nada poderia esperar”.
R.: Resposta pessoal sobre o pensamento relatado, trazendo presente o 
horror, o absurdo em se pensar numa prática como essa nos dias atuais. 
Podemos lembrar que esta prática era comum em todas as deficiências 
naquela época.
2 Quais eram os únicos locais em que os surdos eram considerados 
criaturas privilegiadas, pois acreditavam que eles se comunicavam 
em segredo com os deuses? Havia um forte sentimento humanitário e 
respeito, protegiam e tributavam aos surdos à adoração, no entanto, 
os surdos ainda tinham vida inativa e não eram educados.
R.: No Egito e na Pérsia.
3 Relacione o filósofo ao seu pensamento, de acordo com o texto 
estudado neste tópico:
(1) Heródoto.
(2) Sócrates.
(3) Hipócrates.
(4) Aristóteles.
(4) Diz que se não falavam, consequentemente não possuíam linguagem 
e tampouco pensamento, pois “[...] de todas as sensações, é a audição 
que contribuiu mais para a inteligência e o conhecimento [...], portanto, os 
nascidos surdos-mudos se tornam insensatos e naturalmente incapazes 
de razão” (STROBEL, 2009, p. 18).
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(2) Colocou-se no lugar do surdo, questionando que, se não tivesse voz ou 
língua, e quisesse indicar objetos um ao outro. “Não deveríamos nós, 
como os surdos-mudos, fazer sinais com as mãos, a cabeça e o resto do 
corpo?”.
(3) Segundo Strobel (2009), este filósofo associou a clareza da palavra com 
a mobilidade da língua, mas nada falou sobre a audição.
(1) Classificava os surdos como “seres castigados pelos deuses”.
TÓPICO 2
1 Encontre um fato da Idade Média que comprove os avanços na 
caminhada histórica em relação à educação de surdos, quando 
comparados à Antiguidade.
R.: Resposta pessoal incluindo fatos do texto que comprovem um avanço 
histórico da Idade Média. Como o fato de que os surdos não receberam 
comunhão na Idade Média, pois isso quer dizer que não foram mortos como 
acontecia na Antiguidade. Ou que os surdos eram proibidos de receber 
herança, da mesma forma já eram poupados da morte.
2 Os surdos, agora considerados dotados de razão, passam a ter 
instrução. Tente colocar-se no lugar dos educadores da época, 
imaginando o ensino da Língua de Sinais e do oralismo. Escolha o 
método que você usaria e justifique sua escolha.
R.: Resposta pessoal escolhendo um dos métodos de ensino da época: 
Língua de Sinais ou Oralismo e justificar a resposta. Se optar pelo Oralismo, 
deverá se pautar em Samuel Heinicke, podendo defender que os alunos eram 
ensinados por meio de um processo fácil e lento de fala em sua língua pátria 
e língua estrangeira através da voz clara e com distintas entonações para 
habitações e compreensão. Se optar pela Língua de Sinais, deverá pautar-se 
em L’Épée que associou sinais a figuras e palavras escritas, o método era 
a união da língua nativa de sinais com a gramática francesa, proporcionava 
aos alunos surdos a possibilidade de escrever o que lhes era dito, através 
de um intérprete que se comunicava por sinais.
3 Quem foi o “Pai do Método Alemão”, que iniciou a base da filosofia 
oralista, onde um grande valor era atribuído somente à fala?
a) ( ) Thomas Braidwood.
b) ( ) Abade Charles Michel de L’Épée.
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c) (x) Samuel Heinicke.
d) ( ) Johan Conrad Amman.
4 Quem foi considerado, por Sacks (2010), um revolucionário, por 
acreditar que para compreender algo não era necessário ouvir as 
palavras? Seu método era a união da língua nativa de sinais com a 
gramática francesa, fundou a primeira escola de Língua de Sinais e 
treinou diversos professores, o que influenciou a criação de mais de 
vinte e uma escolas na Europa.
a) ( ) Samuel Heinicke.
b) (x) Abade Charles Michel de L’Épée. 
c) ( ) Pedro Ponce de Leon.
d) ( ) Girolamo Cardano.
TÓPICO 3
1 Por que a Comunidade Surda considera um retrocesso a definição 
pelo método do Oralismo Puro, aprovada a partir do Congresso de 
Milão?
R.: Resposta pessoal, que pode variar de acordo com os diferentes 
argumentos presentes no texto (item 3 deste tópico). Sendo um argumento 
que a Língua de Sinais foi proibida oficialmente, estigmatizada alegando que 
ela destruía a capacidade da fala dos surdos; outro argumento é que havia a 
presença de apenas um surdo neste Congresso, quando definiram o futuro 
de toda comunidade surda.
2 A Educação de Surdos no Brasil se inicia em 1855, quando o conde 
e professor surdo Eduard Huet é apresentado a Dom Pedro II, e em 
consequência dos bons resultados de seu trabalho, um ano depois 
funda a Escola de Surdos no Brasil. Qual a origem do professor 
Eduard Huet? Ou seja, qual a Língua de Sinais que influenciou a 
Língua de Sinais Brasileira – Libras?
a) ( ) ASL – Língua de Sinais Americana.
b) ( ) Não houve influência.
c) (x) LSF – Língua de Sinais Francesa.
3 Por que Willian Stokoe é considerado o pai da linguística da língua 
de sinais americana – ASL?
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R.: Resposta de acordo com o texto, Willian Stokoe publicou “Sign Language 
Structure: an Outline of Visual Communication Systems of the American Deaf” 
(Estrutura da língua de sinais: um esquema de sistemas de comunicação 
visual dos surdos americanos) afirmando que Língua de Sinais Americana 
(ASL) é uma língua com todas as características da língua oral, que passou 
a ser a base de todas as pesquisas que floresceram nos Estados Unidos e 
na Europa.
4 Após assistir ao filme “Seu Nome é Jonas”, faça tópicos do que lhe 
chamou a atenção, incluindo o que sentiu do tempo que ele estava 
internado em um hospital psiquiátrico, quando estava na escola 
oralista, e quando estava no ensino da Libras.
R.: Lista pessoal do que chamou a atenção do filme, fazendo relação de no 
mínimo com os três momentos diferentes de aprendizagem que acontecem 
(esta questão deverá ser debatida entre os colegas).
5 Relacione a personalidade citada no texto com seu contexto histórico:
(A) Helen Adams Keller. 
(B) Marlee Beth Matlin. 
(C) Emmanuelle Laborit.
(D) Willian Stokoe. 
(E) Antônio Pitanga. 
(F) Gladis Teresinha Taschetto Perlin. 
(G) Vicente de Paulo Penido Burnier. 
(H) Jorge Sérgio L. Guimarães.
(E) Escultor surdo, pernambucano, formado pela escola de Belas Artes, foi 
vencedorde três prêmios: Medalha de prata (escultura Menino Sorrindo), 
Medalha de ouro (Escultura Ícaro) e o prêmio viagem à Europa (com a 
escultura Paraguassu).
(B) Atriz norte-americana que marcou a história mundial dos surdos. É surda 
desde os seus 18 meses de idade, é também um membro da Associação 
Nacional dos Surdos (National Association of the Deaf).
(G) Surdo ordenado como padre no dia 22 de setembro de 1951. Precisou 
esperar durante três anos uma liberação do Papa da Lei Direito Canônico, 
pois na época havia a proibição de surdo se tornar padre.
(C) Francesa, diretora do Teatro Visual Internacional, neta do cientista 
Henri Laborit. Conheceu a língua gestual aos sete anos, ensinando-a 
rapidamente à sua irmã, que assim se tornou sua confidente. Escreveu 
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o livro autobiográfico “O grito da gaivota”, em 1993, onde retrata as suas 
lembranças de infância, sua difícil adolescência e o início da sua idade 
adulta autônoma.
(F) Primeira surda a obter título de doutora em Educação no Brasil. Graduada 
em Licenciatura em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio 
Grande do Sul. Mestre, Doutora e Pós-Doutorada em Educação, pela 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é professora da 
Universidade Federal de Santa Catarina.
(D) Um dos primeiros linguistas a estudar uma língua de sinais com 
tratamento linguístico. É considerado o pai da linguística da língua de 
sinais americana.
(A) Nascida nos Estados Unidos, ficou cega e surda aos dois anos de idade. 
Aos sete anos foi confiada à professora Anne Mansfield Sullivan, que lhe 
ensinou o alfabeto manual tátil (método empregado pelos surdos-cegos). 
Primeira pessoa surda e cega a conquistar um bacharelado, foi escritora, 
conferencista e ativista social norte-americana.
(H) Surdo, brasileiro, que em 1961 publicou no Rio de Janeiro o livro “Até 
onde vai o surdo”, no qual ele relata suas experiências como surdo, em 
forma de crônicas.
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 O ouvido é o órgão responsável pelo sentido da audição e está 
dividido em três partes. Quais são as partes e suas funções?
R.: Com as palavras do acadêmico e de acordo com o texto: que o órgão 
possui três partes: Externa: parte do ouvido que atua como receptor das 
ondas sonoras, sendo dividido em pavilhão auditivo ou orelha e canal auditivo 
externo; Média: parte do ouvido que se encontra limitado exteriormente pelo 
tímpano, membrana sensível que transmite as vibrações sonoras aos ossos 
do ouvido; e Interna: parte interna do ouvido, também denominado labirinto, 
que realiza a transformação das vibrações sonoras em impulsos nervosos 
que, transmitidos ao nervo acústico, passam ao cérebro.
2 As causas da surdez podem ser congênita (aquela que é mais comum 
em recém-nascidos, podendo ser hereditária) e a adquirida (aquela que 
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é provocada por algum fator, em qualquer idade). Independentemente 
de ser congênita ou adquirida, elas são agrupadas em três causas. 
Quais são?
R.: Com suas próprias palavras o acadêmico deverá citar as três causas que 
aparecem no texto:
• causas pré-natais (antes do parto);
• causas perinatais (durante o parto;
• causas pós-natais (depois do parto e no decurso da vida do indivíduo).
3 Na área da saúde classificam-se os surdos através do grau de 
deficiência medido pelo exame de audiometria. Quais são os tipos 
de perda auditiva apresentados no texto?
R.: Grau leve de perda auditiva; grau moderado de perda auditiva; grau severo 
de perda auditiva e grau profundo de perda auditiva.
4 Relacione a primeira coluna com a segunda:
(A) IC.
(B) AASI.
(C) Audiometria.
(D) Grau leve de perda auditiva.
(E) Grau moderado de perda auditiva.
(F) Grau severo de perda auditiva.
(G) Grau profundo de perda auditiva.
(B) Aparelho de amplificação sonora individual.
(E) De 45 a 70 dB.
(C) Exame da audição realizado por meio de instrumentos para avaliação da 
capacidade para apreender os diferentes sons da fala e classificá-los em 
vários graus.
(D) De 25 a 40 dB.
(G) Superior a 85 dB.
(F) De 75 a 85 dB.
(A) Implante coclear.
5 Qual é o fator que mais deixa a comunidade surda indignada com a 
questão dos Implantes Cocleares – IC?
R.: Com suas palavras o acadêmico deverá falar da influência do IC para a 
Libras. O fator principal está na proibição do uso da Libras por parte de quem 
faz o implante ou terapia após o mesmo, ou seja, médico e fonoaudiólogos. 
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Como geralmente se trata de implante em crianças, estão lhes privando do 
direito de escolha, oferecendo apenas uma possibilidade de comunicação, 
mesmo que sem garantias de eficácia.
TÓPICO 2
1 Qual das terminologias você já conhecia e considera ultrapassada e 
pejorativa? Justifique.
R.: Nesta questão, o acadêmico faz relação com alguns termos que já conhece 
citados no item 2 deste tópico “[...] doente, mongoloide, surdo-mudo, ceguinho, 
surdinho...” e sua experiência e/ou opinião em relação a estes termos. 
2 Qual é a terminologia aceita e utilizada atualmente para se referir a 
pessoas que possuem alguma deficiência?
R.: O uso do termo pessoa com deficiência é o correto. 
3 Ao nos referirmos aos deficientes auditivos, há mais alguns 
desdobramentos no termo. Quais são?
R.: Com suas palavras, o acadêmico faz relação às terminologias: Deficiente 
Auditivo – DA –, Pessoa Surda – PS – e surdocego. Apesar de inúmeras 
discussões, os termos mais aceitos são: DA, caso a pessoa ainda ouça, 
mesmo que de forma parcial. PS para surdos severos e profundos, e/ou que 
possuem a diferença linguística a partir do uso da Libras. O termo surdocego 
refere-se às pessoas que possuem as duas deficiências associadas. 
4 Deficiência e eficiência são dois termos relativos à pessoa com 
deficiência ou podemos dissociá-los? Explique. 
Resposta pessoal esperada: Com posicionamento pela dissociação dos 
termos: deficiência e eficiência, ter uma deficiência não imprime no sujeito a 
característica de não ser eficiente. Afinal de contas, nem nós “normais” somos 
eficientes em todas as áreas. 
5 Relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com as 
características apresentadas no texto:
(A) Identidades surdas híbridas.
(B) Identidades surdas flutuantes.
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(C) Identidades surdas incompletas.
(D) Identidades surdas de transição.
(C) São sujeitos que não têm condições de usar a língua de sinais por falta de 
contato com ela, em geral, estes sujeitos já são adultos e vivem isolados 
da sociedade em geral.
(D) Refere-se aos surdos que não tinham contato com a comunidade surda, 
e ao conhecê-la, passam a incorporá-la.
(A) Representa as pessoas que nascem ouvintes e acabam por perder a 
audição depois de um tempo. Assim acabam tendo o contato com as 
duas línguas.
(B) Sujeitos surdos que não têm contato com outros surdos sentem-se 
pertencentes à comunidade ouvinte e rejeitam a língua de sinais.
TÓPICO 3
1 Qual foi a primeira legislação brasileira a contemplar os direitos das 
pessoas com deficiência?
( ) Lei nº 10.098/2000 que estabelece normas gerais e critérios básicos para 
a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou 
com mobilidade reduzida, e dá outras providências.( ) Constituição da República Federativa do Brasil de 1967.
( ) LBI – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 
13.146/2015).
(x) Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
2 A Lei nº 10.098/2000 estabelece normas gerais e critérios básicos 
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de 
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. 
Esta Lei é considerada por Costa (2010), citada neste tópico, como 
a Lei que traz um discurso fundador da Língua de Sinais. Justifique 
esta afirmação.
R.: De acordo com a parte final do Item 3 deste Tópico: CONSIDERAÇÕES 
QUE ANTECEDEM A LEI DA LIBRAS, e, preferencialmente nas palavras do 
acadêmico, onde a autora Costa (2010) cita que este discurso fundador se 
dá em função de ser o primeiro documento a relacionar os surdos e a Língua 
de Sinais, considerando-a meio de comunicação dos surdos.
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3 Enquanto no Brasil tramitavam as discussões em torno da legalidade 
da Língua dos Surdos, em nível mundial aconteciam outros 
movimentos. Quais eram?
R.: Declaração de Salamanca - 1994.
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - 1996.
Convenção da Guatemala – 1999.
 
4 Finalmente foi aprovada a Lei mais esperada pela comunidade surda, 
a Lei nº 10.436, de 2002. A que se refere esta Lei?
R.: Referente ao texto do Tópico 3, Item 4: LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL 
DE 2002. Enfatizando o fato de ser a Lei de Libras. Podendo citar ainda o 
que versam os únicos cinco artigos da mesma: O Artigo 1 trata do que é 
Libras; artigo 2 trata do dever público, empresas e serviços, de apoiar o uso 
e difusão de Libras; terceiro artigo versa sobre o apoio da saúde ao ‘portador 
de deficiência auditiva’; o quarto artigo versa sobre o papel da educação 
de incluir Libras nos cursos de formação, como integrante dos Parâmetros 
Curriculares Nacioais – PCNs; o último artigo trata da entrada em vigor da lei.
5 De acordo com a Lei nº 10.436/2002, o que se entende por Língua 
Brasileira de Sinais?
R.: De acordo ao 1º Artigo da Lei nº 10.436/2002 (Item 4 do Tópico 3: É a forma 
de comunicação e expressão que usa um sistema visual-motor, com estrutura 
gramatical própria, o que constitui um sistema linguístico de transmissão de 
ideias e fatos, reconhecida a partir do uso pelas comunidades de pessoas 
surdas do Brasil.
6 Após trazer os deslocamentos históricos até a criação da Lei da 
Libras nº 10.436/2002, Costa (2010) traz a discussão “De anormal a 
diferente”. Qual o significado destes dois termos na visão da autora?
Resposta esperada a partir do texto na íntegra na UNI DICA (após o Item 5 
deste Tópico 3). A partir do reconhecimento da Língua de Sinais, o sujeito 
surdo passa de Anormal a Diferente. Anormal no sentido de anômalo, fora 
das normas, irregular... e, diferente no sentido do que não é igual, ao que é 
diverso, modificado.
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UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Por que a Lei Federal nº 10.436, aprovada em 24 de abril de 2002, se 
tornou tão importante para a comunidade surda?
R.: Resposta pessoal de acordo com o texto, devendo conter duas 
características fundamentais: o reconhecimento da Libras como língua oficial 
e as demais conquistas; as diretrizes e obrigatoriedades para os diversos 
espaços sociais e educacionais. 
2 Quando comemoramos o Dia Nacional dos Surdos no Brasil?
a) ( ) 30 de setembro.
b) (x) 26 de setembro.
c) ( ) 24 de abril.
d) ( ) 26 de julho.
3 O Brasil viveu uma época em que havia ampla valorização e aceitação 
da língua de sinais. O que houve em 1880 que mudou este cenário?
R.: Resposta a partir do texto. Houve o Congresso de Milão onde a língua de 
sinais foi banida completamente da educação de surdos, impondo ao povo 
surdo o oralismo. Buscavam a personalidade ouvinte no surdo, tentando 
através de metodologias o ensino da fala. 
4 Fernandes e Moreira (2014, p. 57) – citados neste tópico –, salientam 
que a Libras se estrutura e acontece através de signos visuais, 
diferentemente da maioria das línguas naturais, que são orais-
auditivas. Isto implica uma constituição de sentidos sobre o mundo 
diferenciado, forjando uma cultura visual, com concepções e 
produções em diferentes áreas, sejam elas na arte, na literatura, no 
humor, na vida social e esportiva, com impactos que assemelham os 
surdos a outros grupos étnicos que utilizam línguas minoritárias. De 
acordo com esta afirmação e a leitura do texto, defina o que é Libras.
R.: Resposta esperada de acordo com o texto e podendo ser com as palavras 
do cursista: que a Língua Brasileira de Sinais é uma língua visuoespacial 
que se articula por meio das mãos, das expressões faciais e do corpo. Tem 
relações gramaticais especificadas pela manipulação dos sinais no espaço, 
sendo considerada uma língua natural, usada pela comunidade surda 
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brasileira. É composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, 
sintaxe e semântica. Assim como nas línguas orais-auditivas existem palavras, 
nas línguas de sinais existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. 
TÓPICO 2
1 Faça um breve resumo do que você entendeu das abordagens teórico-
metodológicas (oralismo, comunicação total e bilinguismo).
R.: A resposta esperada deve estar relacionada ao texto que melhor define 
a abordagem.
ORALISMO: busca nos surdos a sua personalidade ouvinte e tenta várias 
metodologias do ensino da fala para as crianças surdas, na tentativa de negar 
a identidade surda, ou seja, “normalizar” a surdez. Baseia-se na crença de 
que é a única forma desejável de comunicação para o sujeito surdo, e a língua 
de sinais deve ser evitada a todo custo porque atrapalha o desenvolvimento 
da oralização. 
COMUNICAÇÃO TOTAL: tem o objetivo de usar toda e qualquer metodologia 
para melhorar a qualidade de fala ou da leitura orofacial, ou seja, a língua 
de sinais aqui seria uma metodologia para alcançar a compreensão, porém 
para aplicá-la ao desenvolvimento da fala.
BILINGUISMO: a proposta bilíngue compreende a aquisição de duas línguas: 
a língua de sinais (L1) e a língua de seu país (L2) em sua forma escrita (leitura 
e escrita). A escola deve receber os surdos e criar práticas de como trabalhar 
formas diferentes, atendendo às especificidades deles. O trabalho deve ser 
articulado, para que ocorra a aquisição das duas línguas.
2 Segundo Skliar (2012), o bilinguismo apresenta quatro projetos 
políticos diferentes. Relacione-os de acordo com o texto:
a) O bilinguismo com aspecto tradicional.
b) O bilinguismo com aspecto humanista e liberal.
c) O bilinguismo progressista.
d) O bilinguismo crítico na educação de surdos.
(b) Considera a existência de uma igualdade natural entre ouvintes e surdos, 
apesar da existência de uma limitação de oportunidade social aos surdos.
(a) Apresenta uma visão colonialista sobre a surdez e impera o ouvintismo, 
não valorizando a identidade dos surdos.
(d) Reproduz o idioma e as representações na construção de significados e 
identidades surdas. 
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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(c) Aproxima-se e enfatiza a noção de diferença cultural que caracteriza a 
surdez, porém essencializa e ignora a história e a cultura.
3 Perlin e Strobel (2008) trazem a discussãorecente sobre em que 
consistiria a “Pedagogia Surda”. Releia o item 5.1 deste Tópico 
e escreva por que as autoras se referem à mesma como uma 
modalidade.
R.: Resposta pode ser com as próprias palavras do acadêmico. Que Perlin 
e Strobel se referem a uma modalidade querida e sonhada pelo povo surdo, 
visto que a luta atual dos surdos é pela constituição da subjetividade ao 
jeito surdo de ser, ou seja, seria uma modalidade que sucede o bilinguismo, 
potencializando as habilidades e competências, face à necessidade de o 
sujeito surdo posicionar-se frente às diferentes culturas e suas peculiaridades 
cotidianas.
4 Faça a leitura desta imagem:
Você concorda com a imagem e o texto escrito? Justifique seu 
posicionamento.
R.: Resposta pessoal esperada a favor do uso do bilinguismo. Como os surdos 
dificilmente identificam os sons, a partir deles dificilmente irão criar significado. 
Diferente mente da língua visual, que por ser visual se torna significativa. 
Também esperamos que o cursista se manifeste a favor do texto, já que ele 
é claro e se refere à questão legal do direito à educação bilíngue.
15UNIASSELVI
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
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TÓPICO 3
1 O Atendimento Educacional Especializado – AEE –, proposto pelo 
MEC, atende aos alunos surdos no contraturno escolar em três 
momentos pedagógicos: AEE em LIBRAS; AEE de Libras; e AEE de 
Língua Portuguesa. Relacione o atendimento às suas especificidades, 
de acordo o texto:
a) AEE em LIBRAS. 
b) AEE de Libras. 
c) AEE de Língua Portuguesa.
(b) Também chamado AEE para o ensino de Libras, requer critérios 
metodológicos que favoreçam a contextualização significativa da própria 
língua em si, priorizando o uso de imagens e de todo tipo de referências, 
como é o ensino de qualquer língua.
(a) Fornece a base conceitual dos conteúdos curriculares desenvolvidos na 
sala de aula. O professor instrutor de Libras do AEE busca os conteúdos 
trabalhados pelo professor do ensino comum.
(c) Tem como objetivo o ensino da Língua Portuguesa escrita e a leitura, e é 
um dos grandes desafios na escolarização de estudantes surdos.
2 A Política do Estado de Santa Catarina traz uma proposta de 
atendimento às crianças surdas de 0 a 3 de idade. Qual é esta 
proposta?
R.: Resposta esperada de acordo ao texto. As crianças com atraso no 
desenvolvimento neuropsicomotor deverão ser encaminhadas às turmas 
de estimulação essencial, oferecidas pela FCEE e pelas congêneres 
conveniadas com ela. Além do serviço de estimulação essencial, porém 
quando houver uma deficiência sensorial associada (surdez, cegueira ou 
surdocegueira), será disponibilizado o Serviço de Atendimento Educacional 
Especializado – SAEDE.
3 A partir das nove características da escola bilíngue de surdos:
Avalie item a item comparando-os com a escola onde você atua ou uma escola 
que você conheça. Assim as respostas estarão relacionadas à inclusão em 
sua região. 
16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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Características da escola bilíngue de surdos
- Língua de sinais como meio de instrução;
- Presença de surdos e ouvintes bilíngues, sejam eles professores, 
funcionários ou alunos;
- Atividades culturais e esportivas bilíngues;
- Ambiente linguístico em que a Libras e a Língua Portuguesa 
compartilhem espaços;
- Ambiente linguístico que propicie a vivência da cultura surda;
- Presença de artefatos culturais como os materiais de acessibilidade e 
as produções culturais surdas;
- Currículo pedagógico que leve em conta as especificidades culturais, 
com inserção de conteúdos como história e literatura surda;
- Conteúdos acessíveis visualmente;
- Língua Portuguesa ensinada e avaliada como segunda língua.
Com a colaboração de Ronice Quadros (UFSC) Características da escola 
bilíngue de surdos
 FONTE: Revista Feneis (Set-Nov 2010, p. 18)
R.: A partir da comparação item a item da lista com as características da 
escola selecionada, seguem alguns exemplos possíveis:
Quanto ao primeiro item, língua de sinais como meio de instrução:
1ª hipótese: Observando minha escola que possui um educando surdo incluído 
no 5º Ano e tem acompanhamento de intérprete de Libras, posso dizer que 
há Língua de Sinais como forma de inclusão. 
2ª hipótese: Na escola que conheço não temos surdos incluídos e, portanto, 
ainda não há intérpretes ou Libras./ Ou ainda..., Podemos dizer que há uma 
dificuldade, tendo em vista que o aluno surdo incluído no 5º ano possui uma 
intérprete, porém ainda não domina a língua de sinais, prejudicando sua 
compreensão.
E assim por diante, com o segundo item, terceiro ...

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