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Curso de Mat Pilates 2017

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Curso de Mat Pilates
Ft. Nathália Pasqualin Chaves
CREFITO 197.652-F
Formação
 Fisioterapeuta há 4 anos.
 Formada pelo Centro Universitário Metodista do IPA.
• Curso em Pilates, pela TAO Pilates: Instituto de Medicina 
do Exercício e do Esporte, em 2012.
• Curso de Pilates: Solo, Acessórios e Aparelhos, pela 
Equipe Posturale, em 2014.
• Curso de Pilates para Gestantes, em 2017. 
(em andamento)
Quem foi Joseph Pilates?
 O criador do método, Joseph Hubertus Pilates, nasceu dia 9 de 
dezembro em Dusseldorf, na Alemanha em 1880.
 Seu pai era um premiado ginasta de descendência grega, e sua mãe era 
uma naturopata. Acredita-se que essa filosofia de cura da mãe e as 
habilidades físicas do pai foram as grandes influências de Pilates para 
suas ideias.
 Quando criança, Joseph Pilates sofria de asma, raquitismo e 
reumatismo.
 Por consequência disso, ainda na adolescência prevendo seu futuro em 
uma cadeira-de-rodas, dedicou anos de sua vida para melhorar sua 
saúde e força. Começou a estudar, como autodidata, anatomia, física, 
biologia, fisiologia humana e fundamentos da medicina oriental.
 Pilates passou a acreditar que o moderno estilo de vida, a má postura e 
a respiração ineficiente eram as causas dos problemas de saúde. Focou 
nas técnicas respiratórias para ajudar com a asma e se exercitava de 
calção, ao ar livre, para tratar o raquitismo. 
Quem foi Joseph Pilates?
 Ficou obcecado em superar suas limitações físicas, e 
ainda jovem, tornou-se ginasta e mergulhador. Adorava 
esquiar, praticar ioga, boxe e kung fu. 
 Por volta dos 14 anos, ele 
possuía um corpo tão 
desenvolvido que chegou a 
posar para um atlas de 
anatomia. 
Quem foi Joseph Pilates?
 Em 1912, mudou-se para a Inglaterra, onde ganhava a vida como boxeador, 
artista de circo e treinador de autodefesa de agentes ingleses. Por ser alemão, 
foi preso durante a I Guerra Mundial. Tornou-se um enfermeiro prático e 
treinou diversos estrangeiros com seus exercícios. 
 Joseph ficou reconhecido quando nenhum dos internos adoeceu em 
consequência de uma epidemia de gripe que matou milhares de pessoas na 
Inglaterra em 1918.
 Após a guerra, Pilates emigrou para os Estados Unidos em 1926, onde montou 
seu estúdio em Nova York. 
 Desenvolveu cerca de quinhentos exercícios que o ajudaram, bem como seus 
seguidores, a levar uma vida longa e saudável. 
 Joseph H. Pilates morreu em 1967, aos 87 anos, sem deixar herdeiros. 
 Sua esposa, Clara Pilates, assumiu a direção do Studio, dando continuidade ao 
trabalho do marido. 
 Na década de 50, ela passa a direção do Studio para os discípulos de Joseph 
Pilates.
O que é Pilates?
 Método de exercício físico e alongamento que utiliza o peso 
do próprio corpo na sua execução. 
 Técnica de reeducação do movimento que visa trabalhar o 
corpo todo, trazendo equilíbrio muscular e mental. 
 Também é considerado um método democrático que pode 
ser adaptado a qualquer pessoa em qualquer condição, seja 
ela criança, adulto, gestante, idoso, pessoas com deficiência 
ou lesão, homens, mulheres, atletas, sedentários e obesos.
 O Método Pilates é composto por seis princípios e uma 
essência.
Contrologia: A essência do método
 Contrologia - - - > Método Pilates.
 Controle tanto da mente sobre todos os músculos e 
membros do corpo, quanto do espírito através da rotina 
adequada de repetições de cada exercícios.
Nota: Melhor uma aula cheia de exercícios ou uma aula
com qualidade nos exercícios?
 “A Contrologia desenvolve o corpo de maneira 
uniforme, corrige postura, estimula a vitalidade física, 
revigora a mente, e eleva o espírito.” (Joseph Pilates)
 Os seis princípios do método são:
1. Respiração
 A respiração deve ser sempre coordenada com o 
movimento. 
 A expiração deve ser forçada e a inspiração, o mais 
natural possível. 
1. Respiração
 Via de regra, expira-se nos momentos 
de maior esforço dos movimentos. 
Esse mecanismo utiliza a musculatura 
profunda do abdômen (oblíquos e 
transverso do abdômen), além do 
assoalho pélvico e eretores profundos 
da coluna (principalmente os 
multífidos).
 A ativação desta musculatura 
promove uma melhora na 
estabilização da região lombo-pélvica 
durante o exercício. 
1. Respiração
 A inspiração deve ser enfatizada lateralmente e 
posteriormente, ou seja, tridimensional, o que otimiza as 
trocas gasosas, melhorando a oxigenação dos tecidos e 
a capacidade pulmonar. Este é o principal princípio. 
1. Respiração
 A respiração adequada favorece:
a organização do tronco,
a sustentação lombo-pélvica
e o relaxamento da musculatura inspiratória acessória 
dos ombros e pescoço. 
1. Respiração
 Sobre Respiração, Joseph Pilates afirmou: 
“Mesmo que você não siga nenhuma das outras 
instruções, aprenda a respirar corretamente”; 
“Esprema o pulmão
como se você 
estivesse secando
uma toalha usada”.
Biomecânica do Diafragma: 
 Durante a inspiração ocorre a contração do diafragma, 
expansão da caixa torácica e uma leve extensão da 
coluna lombar.
 Durante a expiração ocorre o relaxamento do 
diafragma, fechamento da caixa torácica e uma leve 
flexão da coluna torácica.
Biomecânica do Diafragma: 
 Testando a respiração: 
 Sentado ou em pé, coloque as mãos nas costelas. 
1) Inspire fazendo com que o abdômen trabalhe. 
Deixe o ar entrar e preencher todo seu abdômen. Repita 
isso três vezes. 
2) Agora, realize a inspiração utilizando o trabalho 
da sua caixa torácica. Repita três vezes para diferenciar 
essa respiração da maneira anterior. 
Biomecânica do Diafragma: 
 Nota: Em alguns exercícios de Pilates, essa lógica pode 
ser invertida, de acordo com o foco do movimento. 
Exemplo: SWAN. Se o objetivo for à mobilidade da coluna 
vertebral, então durante o movimento de extensão, 
podemos realizar a inspiração. Se o objetivo for à melhora 
do crescimento axial gerando estabilidade durante a 
extensão, então devemos realizar a expiração.
2. Concentração
 É a mente que guia o corpo. 
 A concentração é fator principal na hora de realizar os 
movimentos, para que o exercício seja feito 
corretamente com a maior eficácia possível. 
 A concentração nos permite descobrir novas sensações, 
acordar músculos que até então estavam adormecidos, 
e ter uma maior percepção de como o nosso corpo 
funciona. Sempre haverá mais de um aspecto a ser 
pensado ao mesmo tempo.
3. Centralização
 “Power House”.
 É um conjunto de músculos responsáveis pela 
sustentação da coluna e dos órgãos internos. O 
fortalecimento da mesma gera melhor alinhamento 
biomecânico com menor gasto de energia. 
 Os músculos são: as quatro camadas do abdômen (reto 
abdominal, oblíquos externo e interno e transverso do 
abdômen), assoalho pélvico, eretores profundos da 
coluna, flexores e extensores do quadril. 
4. Fluidez
 É o princípio que faz com que o exercício seja 
executado de forma equilibrada, controlada e continua.
 É a beleza de um exercício que não tem início, meio e 
fim. 
 Desta forma, o organismo aproveita a fase concêntrica e 
excêntrica dos exercícios, resultando em um treino 
equilibrado e funcional, protegendo os tecidos de 
possíveis desgastes prematuros. 
5. Precisão
 Assim como o controle e a concentração, a precisão é 
muito importante para controlar todo o seu equilíbrio 
durante o movimento. 
 Diz respeito ao refinamento deste controle global do 
corpo. Cada exercício tem um propósito, e a precisão 
está ai para fazer com esse propósito seja seguido 
firmemente. 
 A precisão levará a total 
consciência de como seu 
corpo se movimenta.
6. Controle
 O controle é essencial em todos os aspectos.
 Devemos controlar tudo o que está a nossa volta 
para que o exercício seja o mais eficaz e correto 
possível.... Movimentos, respiração, concentração.
 Dessa forma, o aprendizado motor dos 
movimentos está diretamente relacionado com o 
princípio da Concentração.
Mas... 
O que é o CORE???Nos últimos tempos, 
tornou-se comum ouvirmos falar em CORE...
CORE
 Sistema de estabilização central.
 Ele funciona como se fosse um cilindro formando o 
que Joseph Pilates chamou de Powerhouse, ou casa 
de força. 
 Estes sistemas todos trabalham em conjunto e, 
através de sensores nervosos, o corpo sente como 
está a estabilidade e o equilíbrio de forças nos 
diversos tecidos e comanda o trabalho de cada 
grupo muscular.
CORE – Anatomia
 O core é formado pelos músculos abdominais, da 
região lombar, pelve e quadril.
 É um grupamento importante de músculos na 
sustentação e estabilização de praticamente todos 
os movimentos que nosso corpo desempenha.
 Trabalhar outros músculos e não trabalhar o 
CORE é praticamente um passo para desenvolver 
lesões e diversos outros problemas posturais.
CORE – Anatomia
 Estes músculos do CORE são subdivididos entre 
LOCAIS e GLOBAIS.
 LOCAIS: Estabilização antes do movimento, ou seja, são 
recrutados milésimos de segundos antes dos demais 
músculos.
 Transverso do Abdômen, Oblíquo Interno, Quadrado 
Lombar (fibras mediais), Multífidos, Semi Espinhal 
Cervical, Semi Espinhal do Tórax, Rotadores Curtos e 
Longos, Intertransversais, Psoas Maior, Músculo 
Diafragma, Músculos do Assoalho Pélvico.
CORE – Anatomia
 E os músculos GLOBAIS são recrutados logo após a 
estabilização necessária das estruturas não contráteis. 
 Reto Abdominal, Oblíquo Externo, Paravertebrais
Superficiais, Quadrado Lombar (fibras laterais), Ilípsoas, 
Adutores/Abdutores de Quadril, Flexores/Extensores 
de Quadril, Rotadores Externos e Internos, e Pelve-
trocanterianos.
 Esse equilíbrio entre os dois grupos do core permite 
um movimento eficiente e seguro.
CORE – Cintura Escapular
 O entendimento sobre a musculatura que conecta o tronco com 
os membros superiores também auxiliará na prevenção e 
fortalecimento de uma melhor postura.
 Os músculos e suas ações são: 
 - Trapézio Superior: Elevação e rotação lateral da escápula. 
 - Trapézio Inferior: Depressão e rotação lateral da escápula.
 - Levantador da escápula: Elevação e rotação medial da escápula.
 - Rombóides: Leva a escápula à adução e rotação medial.
 - Grande Dorsal: Extensão do tronco, adução e rotação do úmero.
CORE – Cintura Escapular
Elementos-chave para dominar os 
exercícios de solo
A) “corpo-membros” para o “corpo-centro”:
Normalmente, pensamos que o corpo tem dois braços, 
duas pernas, um tronco e uma cabeça. No trabalho de 
solo, a chave para o entendimento dos movimentos está 
em imaginar a forma mais simples do corpo: o tronco. 
A casa de força está contida nele. Pernas e braços 
certamente trabalharão; contudo, é importante 
concentrar-se menos nas regiões distais do corpo e mais 
nos músculos que irradiam do centro corporal.
Elementos-chave para dominar os 
exercícios de solo
B) Sua casa de força e crescimento axial.
- Exercícios de solo + PowerHouse = Elevando-se para 
cima e para dentro. 
- Esta ação aciona de forma automática seus músculos da 
casa de força estimulando seu crescimento axial e ajuda 
a proteger a lombar, além de levar a si mesmo uma 
autoconsciência da postura ideal. 
- RESULTADO: O corpo irá memorizar e aprender que 
esta é a melhor postura.
Elementos-chave para dominar os 
exercícios de solo
C) Umbigo nas costas.
- Abdominal comum X Umbigo nas costas.
- Esta ação usa os músculos abdominais para reforçar os 
paravertebrais, além de alongar os músculos protetores 
da lombar.
- RESULTADO: Uma parede abdominal mais plana
Elementos-chave para dominar os 
exercícios de solo
C) Umbigo nas costas.
- “Pressionar o umbigo nas costas” é frequentemente 
confundido com sugar o estômago ou “encolher a 
barriga”. 
- Pense em um peso pressionando sua barriga para baixo, 
em direção da coluna, ou em uma âncora presa na 
região interna do umbigo puxando-o para o chão. 
- Aprenda a manter essas sensações enquanto respira 
normalmente, o que significa inspirar e expirar o ar dos 
pulmões, e não a partir da barriga, como apregoam 
outras técnicas.
Elementos-chave para dominar os 
exercícios de solo
D) Isolamento integrado.
- Um elemento único do trabalho no solo é aprender a 
reavaliar o ponto a ser focado durante a realização dos 
movimentos. 
- Deve-se focar a mente nas áreas do corpo que se 
movimentam durante o exercício sem ignorar as outras 
áreas do corpo que não está em movimento, a fim de 
manter o equilíbrio corporal.
Elementos-chave para dominar os 
exercícios de solo
D) Isolamento integrado.
Para alcançar isto durante as aulas, o ideal é se concentrar 
no ancoramente da área do corpo que não está em 
movimento. 
EXEMPLO: Roll-Up
A concentração também está na estabilização da região 
inferior do corpo enquanto a região superior está em 
movimento. 
Caso contrário, as pernas irão sair do contato com o solo 
deixando o exercício solto, ineficiente, podendo até causar 
lesão.
Elementos-chave para dominar os 
exercícios de solo
E) Controle muscular sem tensão.
- Para MUITOS, este é um dos conceitos mais difíceis do 
trabalho no solo. Principalmente, no início da caminhada 
no Pilates.
- É a ideia de acionar e controlar os músculos sem 
tensão. 
- O trabalho de solo ajuda a dissipar estes enganos e 
reaprender a utilizar os esforços dos movimentos de 
forma mais natural.
Elementos-chave para dominar os 
exercícios de solo
E) Controle muscular sem tensão.
- Pense em uma bailarina dançando... Seus movimentos 
parecem ser fáceis e naturais. Não?
- Apesar dos movimentos exigirem força e concentração, 
é preciso ter um fluxo natural e rítmico que relaxe os 
músculos sem desviá-los de sua função durante as aulas. 
- A respiração é uma ferramenta eficiente para chegar 
neste estado!
Pilates Clássico X Pilates
Contemporâneo
 Sobre os Exercícios:
 CLÁSSICO: Os exercícios abrangem apenas os que 
foram realmente criados ou aprovados por Joseph 
Pilates. Pode-se omitir exercícios para trazer a sessão 
para o nível do aluno, mas jamais modifica-los.
 CONTEMPORÂNEO: Diversas escolas usam os 
exercícios de Joseph, porém utilizam muitas adaptações, 
até quando não há necessidade. 
Pilates Clássico X Pilates
Contemporâneo
 Sobre Sequencia de aulas:
 CLÁSSICO: A aula é composta por momentos nos 
aparelhos e no mat, aquecimento, e resfriamento do 
corpo. O aluno também trabalha em todos os planos: 
deitado, sentado, ajoelhado e em pé.
 CONTEMPORÂNEO: A aula não segue a ordem da 
sequência criada por Joseph, nem nos aparelhos e nem 
no Mat. Eles seguem um estilo próprio de aula.
Pilates Clássico X Pilates
Contemporâneo
 Sobre os Objetivos:
 CLÁSSICO: Tem como objetivo um treinamento 
completo de corpo e mente, para estimular os alunos a 
alcançarem o seu potencial máximo. Considerando o 
indivíduo e adaptando o treinamento dentro das 
necessidades específicas de cada um.
 A linha Clássica sempre visará movimentar a parte do 
corpo que está saudável e sem dor e poupar totalmente 
a parte lesionada, que receberá benefícios do exercício 
através da circulação sanguínea.
 OBS: O Método NÃO trata lesões em fase aguda, 
nunca!
Pilates Clássico X Pilates
Contemporâneo
 CONTEMPORÂNEO: Em alguns estúdios Contemporâneos, o 
objetivo é outro dependendo do profissional. 
 Fisioterapia: São fisioterapeutas que fizeram cursos de Pilates
específicos para suas áreas, com uma visão totalmente voltada para 
a reabilitação, focando somente a área do corpo que tem alguma 
dor. A aula é devagar e geralmente sem desafios.
 Em excessão, o método NeoPilates*
 Educação Física: São educadores físicos, com cursos de outros 
métodos de treinamento, tendo a visão voltada na queima calórica, 
focando em exercícios mais funcionais e deixar mais atrativo ao 
cliente. A aula geralmente é mais rápida e cheia de desafios. Ex: 
BalletPilates, Pilates funcional.
Pilates Clássico X Pilates
Contemporâneo
 Sobre Estrutura da aula:
 CLÁSSICO: O professor não demonstra oexercício, ele 
conduz a aula através do comando verbal. As aulas com 
aparelhos geralmente são individuais ou em duplas. 
 CONTEMPORÂNEO: O trabalho é mais segmentado. 
Momentos para trabalhar MsSs e momentos para MsIs, e 
assim por diante. No final, dependendo do estúdio, há 
sempre no final um momento de relaxamento. A aula é 
geralmente para 3 ou 4 pessoas, no formato de um circuito, 
onde é feito um ou dois exercícios em cada aparelho e vai 
trocando de equipamento até o final da aula. Muitas vezes, os 
exercícios de solo são excluídos, e o professor demonstra o 
exercício para explicá-lo com maior exatidão. 
Prática sobre o MAT Pilates
 O que é MAT Pilates?
 MAT Pilates nada mais é do que uma versão do Método, 
onde os exercícios são praticados apenas no MAT (no 
chão), ao invés de serem executados nos equipamentos.
 Qual é melhor? Qual trabalha mais? Solo ou Aparelhos?
Prática sobre o MAT Pilates
 Uma das diferenças é que no Pilates Solo, os músculos são 
trabalhados duplamente, pois são alongados e tonificados ao 
mesmo tempo. Não há facilidades no solo. O corpo é o próprio 
“dificultador”. 
 O corpo deve sustentar bem o próprio peso, fazendo um 
recrutamento maior da musculatura do CORE proporcionando o 
aumento do nível de dificuldade dos exercícios, além de exigir total 
controle corporal e concentração.
 Os resultados aparecem rapidamente e são duradouros. E não 
precisa ser ativo em exercícios físicos. No MAT Pilates você 
começa do zero.
 Nota: Incluir acessórios sempre será uma boa ideia para deixar os 
exercícios mais criativos, diferentes e até mais desafiadores.
Prática sobre o MAT Pilates
 Alguns dos acessórios de MAT Pilates: 
Prática sobre o MAT Pilates
 Magic Circle: Muito utilizado para 
fortalecimento muscular, tanto de MsSs quando 
de MsIs.
Prática sobre o MAT Pilates
 Foam Roller: Sua principal função é causar 
instabilidade no praticante. Melhora do 
equilíbrio corporal e ativação da musculatura 
do core. 
Prática sobre o MAT Pilates
 Fit Ball: Muito utilizado e adaptado para 
qualquer exercício de solo. Auxilia no 
fortalecimento abdominal e melhora do 
equilíbrio.
Prática sobre o MAT Pilates
 Faixa Elástica: São produzidas em material 
elástico resistente e por isso são muito 
utilizadas em exercícios de tonificação e 
fortalecimento de musculatura.
Prática sobre o MAT Pilates
 Os exercícios originais de solo, criados por Joseph 
Pilates, incluem exatamente 34 exercícios. 
 Entretanto, conforme o Pilates Contemporâneo foi 
ganhando força dentro dos Studios, esses exercícios 
sofreram adaptações e ganharam novas formas.
 A seguir, alguns exemplos de exercícios de solo:
Prática sobre o MAT Pilates
1 – The Hundred 
 
 
 
2 – The Double Leg Stretch 
 
3 – Roll Up 
 
4 – Teaser 
 
Prática sobre o MAT Pilates
5 – Swimming 
 
 
6 – Swan Dive (modificado – iniciante) 
 
7 – The Seal 
 
 
 
 
8 – Open-Leg Rocker 
 
 
Prática sobre o MAT Pilates
9 – The Scissors 
 
 
10 – The Control Balance 
 
PILATES X EMAGRECIMENTO
 Várias pessoas que buscam o Método Pilates, buscam 
um objetivo: Emagrecer. 
 Pilates emagrece mesmo???
PILATES X EMAGRECIMENTO
 SIM! O Método Pilates ajuda na perda de peso, 
PORÉM, não é o principal objetivo do Método.
 O Pilates oferece diversos benefícios, e um 
deles é ajudar no emagrecimento. 
PILATES X EMAGRECIMENTO
 Apesar de não ser esse o principal objetivo do método 
ele pode ser adaptado para cada aluno e praticante e o 
que ele busca.
 Ou seja, o Pilates pode ter uma aula focada na 
reabilitação de hérnia de disco, uma aula focada na 
prevenção de lesão de atletas, e uma aula focada para o 
emagrecimento.
PILATES X EMAGRECIMENTO
 Como que o Pilates emagrece?
 Quando o Instrutor trabalha uma aula de Pilates com a 
finalidade do emagrecimento, ela pode ser muito 
benéfica e gerar grandes resultados ao longo do tempo.
 O Pilates não é um “substituto da academia”.
 Os exercícios de Pilates tem o objetivo de fortalecer a 
musculatura do abdômen, estabilizar as articulações e 
reeducar o movimento. 
PILATES X EMAGRECIMENTO
 O método ajuda no emagrecimento pois estimula o 
metabolismo e equilibra todo o funcionamento do seu 
organismo, grande aliado na hora de perder peso. 
 Se praticados ao menos 3 vezes na semana ajudam na perda 
de gordura, pois trabalha com a região dos glúteos, quadris e 
abdômen.
 Nota! Quando começamos a prática de exercício físico, no 
começo os músculos se alimentam do glicogênio acumulado, 
depois começa a consumir a gordura reservada.
PILATES X EMAGRECIMENTO
 Segundo alguns estudos, em aulas de Pilates focada na 
perda de peso, de em média 1h, é possível perder cerca 
de 400 – 500 calorias, dependendo do estilo da aula.
 Aliar a uma alimentação saudável, de preferência com 
orientações profissionais, é sempre uma boa ideia. 
 Aliar o Pilates com outra prática de exercícios com 
maior gasto calórico, tambem será fundamental em 
uma perca calórica mais significativa.
PILATES X EMAGRECIMENTO
 Devo trocar o Pilates pela musculação???
 Ao longo do tempo, surgem dúvidas quanto a isso.
 “O Pilates emagrece + ou - que a musculação? ” 
 “O Pilates substitui a musculação? ”
 “Qual dos dois eu devo fazer? ”.
PILATES X EMAGRECIMENTO
 O Pilates e a musculação podem se complementar e 
não substituir um pelo outro. 
 Pilates X Musculação:
 Na musculação, o objetivo será de aumentar a força e a 
resistência, trazendo resultados rápidos, pois aumentam 
a massa muscular em pouco tempo, se praticado de 
maneira correta.
 E o Pilates, tem objetivos diferentes, tais como 
reequilíbrio muscular, postura, e fortalecimento do 
corpo inteiro. E ao contrário da musculação não busca a 
hipertrofia dos músculos
PILATES X EMAGRECIMENTO
 Sendo assim, é de se levar em consideração 
praticar o Pilates e a musculação, juntos! 
 Os dois podem se complementar, aumentar os 
resultados e ajudar a chegar no emagrecimento 
de forma mais rápida e cuidado de todo o corpo.
Patologias Frequentes
 Nenhum exercício do método Pilates deve causar dor. 
Nenhum!
 Se você perceber que um exercício dado causou 
desconforto em determinada área do corpo de seu 
cliente, pare, reveja as instruções, certifique-se de estar 
trabalhando os músculos certos e tente novamente. Se 
a dor permanecer, não repita o exercício por enquanto. 
 À medida que a força e controle aumentarem, você 
estará apto a retomá-lo com seu aluno. Lembre que 
determinados exercícios podem não ser adequados ao 
corpo dele. Usar o bom senso, lembrar da avalição e 
ouvir o corpo do cliente é fundamental para uma boa 
evolução.
Patologias Frequentes
 DOR NA CERVICAL/ CERVICALGIAS/ DISCOPATIAS 
DEGENERATIVAS: 
 Em geral, há músculos fracos ou há ombros tensos para 
compensar essa fraqueza. Conforme for realizando os 
movimentos do trabalho de solo, lembre-se de 
permanecer erguido usando os músculos da região do 
abdômen, e não do pescoço. 
 Sempre abaixe a cabeça e descanse quando sentir que 
está fazendo esforço excessivo no pescoço. Se 
necessário, use um pequeno travesseiro como apoio.
Patologias Frequentes
 DOR LOMBAR/ LOMBALGIAS/ HIPERLORDOSE:
 Nas dores lombares crônicas, onde não exista 
“hiperlordose lombar”, os exercícios mais indicados são 
os exercícios em PRONO que evoluem em Extensão de 
tronco. Ex: SwanDive.
 Na Hiperlordose Lombar, os exercícios mais indicados 
são os Shoulder Bridge, pois permitem um enrolamento 
melhor e endireitamento adequado da pelve.
Patologias Frequentes
 ESCOLIOSES/ CIFOSES:
 Nas Escolioses, os exercícios mais indicados são os 
MERMAIDS, que exploram a flexão lateral e a rotação 
do tronco.
 Nas Cifoses Dorsais, os exercícios mais indicados são as 
variações do SWAN, que permitem uma extensão do 
tronco e correção do desvio.
Patologias Frequentes
 HÉRNIA DISCAL/ PROTUSÃO:
 A dor na coluna é um dos problemas mais comuns dasociedade moderna e é objeto de atenção entre 
especialistas. De acordo com dados do Ministério da 
Saúde, 80% da população já sofre ou sofrerá de dores 
na coluna. 
 Aproximadamente 5,5 milhões de brasileiros possuem 
hérnia de disco. Com isso, muitas pessoas têm 
recorrido ao método Pilates como forma de prevenção 
e continuidade do tratamento da doença.
Patologias Frequentes
 HÉRNIA
 A hérnia de disco é uma doença degenerativa da coluna 
vertebral. Consiste no deslocamento/rompimento do 
núcleo pulposo, que serve para diminuir o impacto 
entre uma vértebra e outra. 
 Geralmente, a hérnia é deslocada para póstero- lateral 
porque é o local em que o anel fibroso é menos 
espesso e não recebe tanta sustentação do ligamento 
longitudinal da coluna.
Patologias Frequentes
Patologias Frequentes
Patologias Frequentes
 PROTUSÃO
 Na Protrusão discal, o anel fibroso não se rompe, apenas se 
distende. 
 Nessa fase, o abaulamento do disco pode pressionar a raiz 
nervosa ou a medula espinhal provocando dor e outros 
sintomas como perda de movimento ou de sensibilidade.
 A protrusão ou abaulamento discal é um estágio que 
antecede a hérnia de disco no processo de degeneração do 
disco intervertebral. Outra maneira de entender a diferença 
é que toda hérnia de disco é uma protrusão, mas nem toda 
protrusão é uma hérnia.
Patologias Frequentes
 OBS:
 Nas Hérnias Discais da Lombar, evitar os enrolamentos 
à frente.
 Nas Protusões, limitar a extensão de coluna.
Patologias Frequentes
 DOR NO JOELHO/ ARTROSE / CONDROMALACIA PATELAR:
 O joelho é um complexo articular essencial e funcional. Sua 
articulação possui formato de gínglimo, sendo em dobradiça que faz 
a união entre os ossos fêmur, a tíbia e a patela.
 Essas estruturas formam duas articulações distintas: Fêmoropatelar
e Tibiofemoral.
Patologias Frequentes
 Artrose: 
 A artrose é uma doença inflamatória e degenerativa das 
articulações, caracterizada pelo desgaste das cartilagens 
que revestem as extremidades ósseas, causando dor e 
podendo levar a deformidades.
 As articulações mais acometidas pela artrose são as que 
suportam peso, como a coluna vertebral, os quadris e 
os joelhos.
 A função básica da cartilagem articular é a de diminuir o 
atrito entre duas superfícies ósseas quando estas 
executam qualquer tipo de movimento, funcionando 
como mecanismo de absorção de choque.
Patologias Frequentes
 Condromalacia Patelar:
 Desgaste na cartilagem do joelho, numa região chamada côndilo 
femoral, que acaba ocasionando dor e inflamação no local. 
 Quem sofre com algum grau de condromalácia patelar pode 
experimentar muita ou nenhuma dor, independente do grau 
indicado no diagnóstico. 
 Não há consenso sobre as possíveis causas da condromalácia
patelar, mas os médicos acreditam que certas atitudes, como 
estresse repetitivo das articulações do joelho (quando se pratica 
esportes de corrida ou saltos, por exemplo), podem favorecer o 
seu aparecimento. 
 Também pode estar relacionado a uma condição muscular fraca na 
região do joelho e quadril, ou a um trauma no local, como uma 
fratura ou deslocação.
Patologias Frequentes
A diminuição da flexibilidade do Reto femoral pode alterar 
a mecânica da marcha.
A diminuição da flexibilidade do músculo isquiotibiais pode 
contribuir para a dor femoropatelar por exigir maior força 
de contração do quadríceps para estender o joelho contra 
um isquiotibial inflexível. 
Patologias Frequentes
Patologias Frequentes
 DOR NOS OMBROS/ BURSITE/ SINDROME DO IMPACTO
 A articulação do ombro é uma das mais complexas do corpo 
humano, pois é a articulação que permite o maior grau de liberdade 
de movimentos. E, talvez por isso, a dor no ombro seja tão comum. 
Até 70% das pessoas terão este tipo de dor ao menos uma vez ao 
longo das suas vidas.
 O ombro/cintura escapular é composta por três ossos: a escápula 
(ou omoplata), a clavícula e o úmero.
 Seus tendões formam o manguito rotador, composto pelo tendão 
supra espinhal (o mais acometido nas tendinites), infra espinhal, 
subescapular e redondo menor (raramente acometido).
 Entre as várias causas possíveis de dor no ombro, a bursite do 
ombro é uma das mais comuns.
Patologias Frequentes
Patologias Frequentes
 Bursite:
 Nome que damos à inflamação da bursa, uma pequena bolsa 
cheia de líquido que age como um amortecedor, diminuindo 
o atrito entre músculos, tendões e ossos ao redor das 
articulações.
 Síndrome do impacto:
 É quando existe uma grande lesão nos tendões do MR. A 
cabeça do úmero migra para cima e vai de encontro com o 
acrômio (teto do ombro), normalmente causando dor e 
inchaço na parte frontal do ombro. Pode haver dor e rigidez 
na elevação do braço. 
 Em casos avançados, a perda de movimento pode progredir 
para uma Capsulite adesiva “ombro congelado”. Nas bursites 
agudas, o ombro pode estar com dor intensa. Todos os 
movimentos podem estar limitados e doloridos.
Patologias Frequentes
Como montar uma aula de MAT 
Pilates?
 Como fazer para combinar os exercícios, já que são 
tantas possibilidades de adaptação?
 Como tornar as aulas de Pilates interessantes e 
desafiadoras? 
 E quando são vários alunos com perfis diferentes na 
mesma turma?
 Faço uso de algum acessório? 
Como montar uma aula de MAT 
Pilates?
 COMTEMPORÂNEO  Possibilidade de 
Adaptação.
 CUIDAR em selecionar exercícios 
DIFERENTES!
 Nota: Vale lembrar que um bom instrutor de 
Pilates se constrói com o tempo.
 Existem algumas ferramentas que podem nos 
auxiliar na montagem das aulas.
Montagem de Aula
 1º Adotar uma anamnese com dados básicos: 
Nome, idade, profissão, patologias, cirurgias, dores, 
experiências de outras atividades físicas… 
E saber o OBJETIVO que seu cliente veio buscar.
 2º Adotar uma Avaliação Postural/Funcional e Física: 
O tipo de avaliação vai depender se o instrutor é 
Educador físico ou Fisioterapeuta. 
Atenção em desvios na coluna, joelhos, quadris, pelve, 
ombros, cintura escapular e outras estruturas.
Posturógrafos, fotografias são dois dos meios de 
instrumento de controle, evolução e feed back. 
Montagem de Aula
 Na Avaliação Física, pode-se verificar o controle de 
CORE, coluna e quadril através de exercícios básicos do 
Pilates. 
 Exemplo:
 Controle de CORE - Roll Up e Double Leg Stretch.
 Controle de CORE - Prancha.
 ENROLAMENTO COLUNA: Ponte.
 CONTROLE DE QUADRIL: Leg Circle.
Montagem de Aula
 3º Após avaliar, é preciso traçar METAS. 
É mesclar o que o nosso cliente quer com o que ele 
precisa. 
Nota: 
Lembre-se que o Pilates é um condicionamento físico 
GERAL. 
Não existe em parte alguma da bibliografia, uma aula de 
Pilates só para membros superiores e no outro dia só 
membros inferiores. 
Sempre iremos trabalhar o corpo como um todo!!!
Montagem de Aula
 4º Hora de selecionar os exercícios!
Através dos dados da avaliação e das metas traçadas, 
deve-se escolher os exercícios de acordo com os 
objetivos, necessidades e nível de controle motor de cada 
cliente. 
 5º Aula, parte prática: É o momento de ensinar. 
Algumas ferramentas para auxilio no processo de 
aprendizagem: 
Voz de comando, dicas técnicas, dicas visuais, dicas táteis, 
correções e elogios. 
Conhecendo os exercícios de MAT
Fisioterapeuta Nathália P. Chaves
nathipas@gmail.com
(51) 99238-1512
mailto:nathipas@gmail.com

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