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Trabalho direito de família

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1) O que é um bem sub-rogado, conforme o artigo 1659, I, e o artigo 1668, I ambos do C.C? 
R: é a partilha de bens, aplicado o regime de bens, cujo objeto de litígio revela-se principalmente quando do término da relação. 
2) O que é meio-soldo, conforme o artigo 1659, VII, C.C? 
R: é o valor pago pelo Estado aos Servidores reformados das Forças Armadas. 
3) O que é montepio, conforme o artigo 1659, VII, C.C?
R: é uma espécie de pensão destinada a prover o sustento de um beneficiário.
4) O que é um bem adquirido por legado, conforme o artigo 1660, III, C.C? 
R: os bens adquiridos por herança, legado ou doação se comunicam, pois tais atos de disposição ocorreram em favor de ambos os cônjuges.
5) O que é uma benfeitoria, conforme o artigo 1660. IV, C.C?
R: é toda obra realizada pelo homem na estrutura de um bem, com o propósito de conservá-lo, melhorá-lo ou proporcionar prazer ao seu proprietário.
6) O que são bens moveis, conforme o artigo 1662, C.C? 
R: são os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
7) O que é malversação dos bens, conforme o artigo 1663 § 3°,C.C ? 
R: é falta grave, cometida por funcionário incumbido da administração de bens ou valores.
8) O que é fideicomisso, conforme o artigo 1668, II, C.C ? 
R: é um ato de disposição de vontade expressa em testamento, pelo qual uma pessoa pode deixar um bem imóvel para o sucessor do seu herdeiro.
9) O que é apresto, conforme o artigo 1668, III, C.C? 
R: Preparativo, petrecho.
10) O que é clausula de incomunicabilidade, conforme o artigo 1668, IV, C.C?
R: é uma forma expressa (escrita) na doação de bens ou direitos, determinada pelo testador ou doador, dispondo que o bem (ou direito) recebido em doação, herança ou legado, não irá se comunicar (transferir) por ocasião do casamento.
De forma prática, na eventualidade de uma separação ou divórcio, os bens gravados com incomunicabilidade não comporão a partilha. 
1. Aldo e Mariane são casados sob o regime da comunhão parcial de bens, desde setembro de 2013. Em momento anterior ao casamento, Rubens, pai de Mariane, realizou a doação de um imóvel à filha. Desde então, a nova proprietária acumula os valores que lhe foram pagos pelos locatários do imóvel.
No ano corrente, alguns desentendimentos fizeram com que Mariane pretendesse se divorciar de Aldo. Para tal finalidade, procurou um advogado, informando que a soma dos aluguéis que lhe foram pagos desde a doação do imóvel totalizava R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), sendo que R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) foram auferidos antes do casamento e o restante, após. Mariane relatou, ainda, que atualmente o imóvel se encontra vazio, sem locatários.
Sobre essa situação e diante de eventual divórcio, assinale a afirmativa correta.
A) Quanto aos aluguéis, Aldo tem direito à meação sob o total dos valores.
B) Tendo em vista que o imóvel locado por Mariane é seu bem particular, os aluguéis por ela auferidos não se comunicam com Aldo.
C) Aldo tem direito à meação dos valores recebidos por Mariane, durante o casamento, a título de aluguel.
D) Aldo faz jus à meação tanto sobre a propriedade do imóvel doado a Mariane por Rubens, quanto sobre os valores recebidos a título de aluguel desse imóvel na constância do casamento.
Resposta: Letra C. Aluguel auferido após o casamento: trata-se de fruto (civil) proveniente de bem particular (de Mariane) recebido na constância de casamento (com Aldo). CC, art. 1.660.
2. Arnaldo, publicitário, é casado com Silvana, advogada, sob o regime de comunhão parcial de bens. Silvana sempre considerou diversificar sua atividade profissional e pensa em se tornar sócia de uma sociedade empresária do ramo de tecnologia. Para realizar esse investimento, pretende vender um apartamento adquirido antes de seu casamento com Arnaldo; este, mais conservador na área negocial, não concorda com a venda do bem para empreender.
Sobre a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
A) Silvana não precisa de autorização de Arnaldo para alienar o apartamento, pois destina-se ao incremento da renda familiar.
B) A autorização de Arnaldo para alienação por Silvana é necessária, por conta do regime da comunhão parcial de bens.
C) Silvana não precisa de autorização de Arnaldo para alienar o apartamento, pois se trata de bem particular.
D) A autorização de Arnaldo para alienação por Silvana é necessária e decorre do casamento, independentemente do regime de bens.
Resposta: Letra B está correta, dado que, a autorização de Arnaldo é necessária, conforme o art. 1.647, inc. I: “Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: I – alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis”.
3. Arlindo e Berta firmam pacto antenupcial, preenchendo todos os requisitos legais, no qual estabelecem o regime de separação absoluta de bens. No entanto, por motivo de saúde de um dos nubentes, a celebração civil do casamento não ocorreu na data estabelecida.
Diante disso, Arlindo e Berta decidem não se casar e passam a conviver maritalmente. Após cinco anos de união estável, Arlindo pretende dissolver a relação familiar e aplicar o pacto antenupcial, com o objetivo de não dividir os bens adquiridos na constância dessa união.
Nessas circunstâncias, o pacto antenupcial é
A) válido e ineficaz.
B) válido e eficaz.
C) inválido e ineficaz.
D) inválido e eficaz.
Resposta: Letra A Artigo 1.725 do CC. Na união estável, a regra é o regime da comunhão parcial de bens, a exceção pode ser o regime da separação de bens, mas tem que ser manifestada a vontade, no caso como não foi manifestada, então eles se encontravam no regime da comunhão parcial de bens.
Artigo 1.726 do CC. Diz que poderá converter a união estável em casamento.
Sendo assim, eles poderão converter a união estável em casamento (Válido), Mas não servirá para alterar os cinco anos que viverão em união estável com regime de comunhão de bens (Ineficaz).
4. João e Maria casaram-se, no regime de comunhão parcial de bens, em 2004. Contudo, em 2008, João conheceu Vânia e eles passaram a ter um relacionamento amoroso. Separando-se de fato de Maria, João saiu da casa em que morava com Maria e foi viver com Vânia, apesar de continuar casado com Maria.
Em 2016, João, muito feliz em seu novo relacionamento, resolve dar de presente um carro 0 km da marca X para Vânia. Considerando a narrativa apresentada, sobre o contrato de doação celebrado entre João, doador, e Vânia, donatária, assinale a afirmativa correta.
A) É nulo, pois é hipótese de doação de cônjuge adúltero ao seu cúmplice.
B) Poderá ser anulado, desde que Maria pleiteie a anulação até dois anos depois da assinatura do contrato.
C) É plenamente válido, porém João deverá pagar perdas e danos à Maria.
D) É plenamente válido, pois João e Maria já estavam separados de fato no momento da doação
Resposta: Letra D A interpretação do artigo 550 do CC/2002 determina que a anulação de doação ao cônjuge adúltero somente é possível durante a constância da sociedade conjugal. No caso narrado João e Maria já estavam separados de fato desde 2008 e a doação ocorreu em 2016.
5. Juliana é sócia de uma sociedade empresária que produz bens que exigem alto investimento, por meio de financiamento significativo. Casada com Mário pelo regime da comunhão universal de bens, desde 1998, e sem filhos, decide o casal alterar o regime de casamento para o de separação de bens, sem prejudicar direitos de terceiros, e com a intenção de evitar a colocação do patrimônio já adquirido em risco.
Sobre a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
A) A alteração do regime de bens mediante escritura pública, realizada pelos cônjuges e averbada no Registro Civil, é possível.
B) A alteração do regime de bens, tendo em vista que o casamento foi realizado antes da vigência do Código Civil de 2002, não é possível.
C) A alteração do regime de bens mediante autorização judicial, com pedido motivado de ambos os cônjuges,apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros, é possível.
D) Não é possível a alteração para o regime da separação de bens, tão somente para o regime de bens legal, qual seja, o da comunhão parcial de bens.
Resposta: Letra C Estabelece o §2° do artigo 1.639 do CC que é admissível a alteração do regime de bens, mediante a autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
Em maio de 2005, Sérgio e Lúcia casaram-se pelo regime da comunhão parcial de bens. Antes de se casar, ele já era proprietário de dois imóveis. Em 2006, Sérgio alugou seus dois imóveis e os aluguéis auferidos, mês a mês, foram depositados em conta corrente aberta por ele, um mês depois da celebração dos contratos de locação. Em 2010, Sérgio recebeu o prêmio máximo da loteria, em dinheiro, que foi imediatamente aplicado em uma conta poupança aberta por ele naquele momento.
6. Em 2013, Lúcia e Sérgio se separaram. Lúcia procurou um advogado para saber se tinha direito à partilha do prêmio que Sérgio recebeu na loteria, bem como aos valores oriundos dos aluguéis dos imóveis adquiridos por ele antes do casamento e, mensalmente, depositados na conta corrente de Sérgio.
Com base na hipótese narrada, assinale a afirmativa correta.
A) Ela não tem direito à partilha do prêmio e aos valores depositados na conta corrente de Sérgio, oriundos dos aluguéis de seus imóveis, uma vez que se constituem como bens particulares de Sérgio.
B) Ela tem direito à partilha dos valores depositados na conta corrente de Sérgio, oriundos dos aluguéis de seus imóveis, mas não tem direito à partilha do prêmio obtido na loteria.
C) Ela tem direito à partilha do prêmio, mas não poderá pleitear a partilha dos valores depositados na conta corrente de Sérgio, oriundos dos aluguéis de seus imóveis.
D) Ela tem direito à partilha do prêmio e dos valores depositados na conta corrente de Sérgio, oriundos dos aluguéis dos imóveis de Sérgio, uma vez que ambos constituem-se bens comuns do casal.
Resposta: Letra D Os incisos II e V do artigo 1660 do CC/02 determinam que entram na comunhão os bens adquiridos por fato eventual, a exemplo do prêmio na loteria, e também os frutos dos bens particulares, como é o caso dos aluguéis de Sérgio.
1. Para que o casamento seja existente, são necessários os seguintes pressupostos:
a) Diversidade de sexo, consenso e celebração na forma da lei.
b) Apenas consenso.
c) Ausência de causas suspensivas.
d) Todas as alternativas estão corretas.
2. Podem se casar:
a) Apenas maiores de 18 anos, pois atingem a maioridade.
b) Apenas os maiores de 21 anos, pois, em relação ao casamento, ainda se exige maior maturidade entre as partes.
c) Os maiores de 16 anos, com autorização dos pais ou responsáveis.
d) Os maiores de 16 anos, sem autorização desde que sejam órfãos.
3. Os menores de 16 anos: 
a) Nunca podem se casar.
b) Podem se casar com autorização dois pais.
c) Podem se casar, desde que se comprove que a contratante esta gravida.
d) Devem esperar a maioridade para contrair matrimonio.
4. Assinale a alternativa CORRETA:
a) Para que o casamento se realize é necessário a presença pessoal dos contratantes 
b) O casamento pode ser realizado por meio de mandatário com poderes especiais outorgados pelos nubentes por procuração pública ou particular.
c) No casamento civil, dispensa-se o pronunciamento particular da formula sacramental, qual seja ‘ de acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, dos vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados”.
d) Em regra, as testemunhas do casamento podem ser impedidas, ou seja, podem ser parentes, amigos e etc.
5. Sobre a anulabilidade do casamento, assinale a alternativa CORRETA.
a) A mulher que se casou sem ter atingido a idade núbil e autorização judicial, pode pleitear a anulação de seu casamento, mesmo que esteja grávida.
b) A anulação do casamento de menores de 16 anos poderá ser pleiteada por qualquer pessoa capaz.
c) Extingue-se, em um ano, o direito de anular o casamento dos menores de dezesseis anos, contado o prazo para o menor do dia em que perfez essa idade; e da data do casamento, para seus representantes legais ou ascendentes.
d) O menor que não atingiu a idade núbil poderá, depois de completá-la, confirmar seu casamento, com a autorização de seus representantes legais, se necessária, ou com suprimento judicial. 
6. O casamento celebrado em desrespeito às causas suspensivas será:
a) considerado nulo.
b) considerado inexistente.
c) válido, mas irregular.
d) regido pelo regime de comunhão parcial de bens.
7. Sobre causas suspensivas do casamento, assinale a alternativa CORRETA.
a) Se apontadas a tempo por quem de direito, as causas suspensivas poderão obstaculizar a consumação do casamento. 
b) Qualquer pessoa capaz poderá arguir uma causa suspensiva perante o juiz.
c) O juiz de ofício poderá reconhecer uma causa suspensiva, suspendendo a celebração do casamento.
d) As causas suspensivas não eram previstas no Código Civil de 1916.

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