Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Mariana Marques – T29 Aconselhamento Genético Processo de comunicação que lida com os problemas humanos associados à ocorrência ou ao risco de ocorrência de uma doença genética em uma família. Envolve a participação de pessoas capacitadas, com o objetivo de ajudar o indivíduo ou a família a compreender os aspectos envolvidos, incluindo o diagnóstico, o desenvolvimento da provável da doença e o manejo disponível. Tem o papel de avaliar como a hereditariedade contribui para a doença e o risco de recorrência nos familiares, bem como compreender as opções para lidar com o risco de recorrência. Fornece subsídio para escolha de ação que pareça apropriado à família, em função dos seus riscos e objetivos, a agir de acordo com sua decisão e a adaptar-se à doença da melhor maneira possível, considerando-se tanto um membro da família afetado quanto o risco de recorrência daquela doença Deverá ser realizado por equipe multiprofissional capacitada, contendo em sua equipe o médico geneticista e/ou profissionais de saúde capacitados Fases do Aconselhamento Genético: Primeira fase: o profissional recebe as informações do paciente, é feita a anamnese e pedidos de exames. Segunda fase: já com os exames em mão, o profissional fornece informações ao paciente sobre as possibilidades de exames e tratamentos, as probabilidades de desenvolvimento da doença. Terceira fase: corresponde à tomada de decisões, propondo os possíveis tratamento, decidir quais ações serão tomadas. Objetivos: Fornecer informações sobre a doença e a possibilidade desta doença se manifestar novamente nas próximas gerações Papel do médico: buscar informações sobre a doença e sua hereditariedade, realizar exames genéticos e moleculares (relatar os achados dos exames de forma clara), auxiliar na escolha da melhor alternativa de tratamento (se houver) Diretrizes: 1. Profissional devidamente treinado e com um amplo conhecimento de Genética e suas implicações éticas 2. Transmissão de informações relevantes, de forma clara e objetiva 3. Garantia de compreensão dos envolvidos 4. Apoio psicológico ao afetado e familia 5. Consentimento informado, para algumas ações, como realização de exames preditivos 6. Confidencialidade das informações recebidas e fornecidas 7. Considerações das possíveis implicações que as informações trarão para a família 8. Manejo adequado da discriminação potencial advinda de alguns testes 9. Garantia da decisão autônoma dos assistidos.
Compartilhar