Buscar

Estudo dirigido sobre ANTI HISTAMINICOS (1) (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

- Estudo dirigido sobre ANTI HISTAMINICOS-
FARMACO CLÍNICA – 
1) O cloridrato de fexofenadina é um anti-histamínico com atividade antagonista seletiva dos receptores H1 periféricos. Em animais de laboratório, não foram observados efeitos anticolinérgicos ou bloqueio dos receptores alfa 1 adrenérgicos. Estudos de distribuição tecidual realizados com a fexofenadina radiomarcada em ratos demostraram que esse princípio ativo não atravessa a barreira hematoencefálica.
Considerando o fragmento de texto acima, obtido da bula de um medicamento que contém cloridrato de fexofenadina como princípio ativo, julgue os seguintes itens, com relação às drogas anti-histamínicas.
Assim como outros anti-histamínicos agonistas inversos dos receptores H1, o cloridrato de fexofenadina apresenta como reação frequente efeitos sedativos significativos, devido a sua ação antimuscarínica no sistema nervoso central.
CORRETO ( ) INCORRETO (x)
SE INCORRETO REESCREVA “A PARTE ERRADA DO TEXTO DE FORMA CORRETA”.
Apresenta como reação frequente efeitos sedativos poucos significativos, devido a sua ação anti histamínica no sistema nervoso central.
2) Em relação à farmacologia envolvendo a histamina, assinale afirmativa incorreta.
a. ( ) O mecanismo de ação destes medicamentos se baseia no bloqueio da ação da histamina, substância que provoca dilatação dos vasos sanguíneos da pele e formação das lesões (empolações), da coceira, bem como da sensação de calor e rubor (vermelhidão) que caracterizam a doença. Atuam nas terminações nervosas e nos vasos sanguíneos, diminuindo as placas, o calor e a coceira. 
b. ( ) Os anti-histamínicos são denominados segundo o receptor para histamina com o qual interagem. Assim, aqueles que atuam preferencialmente em receptores H1, H2, H3 e H4 são chamados, respectivamente, anti-H1, anti-H2, anti-H3 e anti-H4. Os anti-H1 são os mais utilizados no tratamento das doenças alérgicas.
c. ( x ) No que diz respeito à sua atividade sobre o sistema nervoso central (SNC), são classificados como "clássicos", ou de primeira geração, e "não clássicos", ou de segunda geração. Em geral, os anti-H1 de primeira geração (por exemplo, dexclorfeniramina e hidroxizina) são rapidamente absorvidos e metabolizados, o que exige a sua administração em três a quatro tomadas diárias. Por terem fórmulas estruturais reduzidas e serem altamente lipofílicos, não conseguem atravessam a barreira hematoencefálica (BHE), se ligam com facilidade aos receptores H1 cerebrais e geram, assim, o seu principal efeito colateral: a sedação.
d. ( ) os anti-H1 de segunda geração - compostos com elevada potência, efeito de longa duração e efeitos adversos mínimos. Dificilmente atravessam a BHE e raramente causam sedação5. No Brasil, disponíveis para uso oral, existem a cetirizina, ebastina, epinastina, fexofenadina, loratadina, desloratadina, levocetirizina e rupatadina. Por terem alta afinidade pelos receptores H1, têm meia vida prolongada, o que lhes possibilita serem administrados em uma ou duas doses diárias.
e. ( ) Durante anos se acreditou que os anti-H1 atuassem como antagonistas competitivos da histamina, bloqueando o sítio de ligação da histamina nos receptores. Recentemente, ficou claro que os receptores H1 existem em duas isoformas, uma ativa e outra inativa, que estão em equilíbrio nas superfícies celulares2. Constatou-se, ainda, que possuem um sinal de transdução "agonista-independente", ou seja, que independe da estimulação pela histamina e encontra-se constitucionalmente na posição "on" - ativado. Assim, acredita-se que os anti-H1 inibam essa sinalização constitucional e estabilizem a conformação inativa do receptor, atuando, portanto, como agonistas inversos e não como antagonistas
3) Embora a eficácia dos diferentes anti-H1 no tratamento dos pacientes alérgicos seja similar, mesmo quando se comparam anti-histamínicos de primeira e de segunda geração, eles são muito diferentes em termos de estrutura química, farmacologia e potencial tóxico.15 Dessa forma, o conhecimento sobre sua farmacocinética e características farmacodinâmicas torna-se importante ao uso clínico dessas drogas, particularmente em doentes nos extremos da idade, gestantes e pacientes com comorbidades. POR ISSO, É IMPORTANTE QUE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE CONHEÇAM A FARCOCINÉTICA E FARMCODINAMICA DESSA CLASSE DE FARMÁCOS. DESCREVE AMBAS:
a) Farmacocinética dos ntihistamínicos:
São bem absolvidos após administração via oral, alcançam concentrações plasmáticas em 2 ou 3 horas. Possuem meia vida plasmática de 4 a 6 horas. Apresentam alta biodisponibilidade e são distribuídos em todos os tecidos inclusive no sistema nervoso central. A duração do efeito varia do tipo de anti histamínico utilizado. 
b) Farmacodinâmica dos anti-histamínicos:
São considerados atualmente Agonista inverso, seu efeito ira depender do estado do receptor, os anti histamínico interagem com receptor H1que parecem coexistir em dois estados de conformoção: ativo e inativo, que estão em equilíbrio na ausência de istamina ou anti H1. 
4) Relate DETALHADAMENTE aos efeitos adversos dos anti-histamínicos no sistema nervoso central (SNC)
Ocasionam efeitos no sistema nervoso central como: sedação, variando de sonolência leve ao sono profundo; depressão, identificada por sintomas do tipo distúrbio de coordenação motora, tontura, lassidão, falta de concentração e agitação, pois a passagem do anti H1 pela barreira hemato encefálica depende basicamente da existência ou não do mecanismo do transporte ativo e de algumas de suas propriedades farmacoquimicas, tais como lipofilidade e peso molecular.
5) Relacinone abaixo as principais INDICAÇÕES e os principais EFEITOS ADVERSOS dos anti-histaminicos:
Na dermatite átopica: Os anti-H1 clássicos (Loratadina, Maleato de dexclorfeniramina, etc) têm sido prescritos para tratar o prurido pelos seus efeitos sedativos na hora de dormir. Os efeitos mais comuns são: dor de cabeça, cansaço, perturbação estomacal, nervosismo e erupções da pele.
Na urticária: Os anti-H1 clássicos mais amplamente utilizados na UC pertencem ao grupo das etanolaminas (difenidramina, clemastina), piperazinas (hidroxizina, dexclorfeniramina) epiperidinas (cipro-heptadina e cetotifeno).
Os Efeitos Colaterais mais comuns são: sedação, sonolência e xerostomia (secura na boca), tontura, distúrbio de coordenação, espessamento da secreção brônquica, aperto no peito, chiado, congestão nasal, sintomas anticolinérgicos.
Na gestação e lactação: 
GESTAÇÃO: anti-H1 de primeira geração: clorfeniramina, tripilenamina (disponíveis no Brasil apenas em associações com descongestionantes nasais sistêmicos não permitidos na gestação); dexclorferinamina,
dimenidrato e ciproheptadina. Esses anti-H1 devem ser de primeira escolha no primeiro trimestre da gestação pela grande experiência no seu uso e evitados no terceiro trimestre devido ao risco de convulsões neonatais; anti-H1 de segunda geração: loratadina e cetirizina.
LACTAÇÃO:Os anti-histamínicos clássicos devem ser evitados na lactação, principalmente nos primeiros meses de vida da criança, pelo risco de irritabilidade, sedação e diminuição da quantidade do leite materno.anti-H1 só devem ser usados durante a lactação quando sua necessidade de uso sobrepõe os riscos oferecidos à criança.
Crianças em idade pré- escolar (até 6 anos): 
Entre os anti-H1 de primeira geração licenciados para uso antes dos dois anos de idade temos apenas a hidroxizina e a clorfeniramina. Embora as crianças possam tornar-se acostumadas com o efeito sedativo dessas drogas, há um considerável risco de bloqueio psicomotor, o que pode determinar efeitos negativos sobre a segurança das crianças e sua educação. A desloratadina pode ser usada na Europa e nos EUA para crianças com 1 ano de idade ou mais. A fexofenadina e alevocetirizina só podem ser prescritas para crianças com mais de 6 anos.
Idosos:
Nos idosos, os anti-H1 são comumente empregados no tratamento da rinite, conjuntivite, prurido, eczema e urticária, além da profilaxia de reações anafilactoides. Osanti-H1 de segunda geração propiciam alternativas excelentes, efetivas e seguras aos anti-H1 clássicos nessa faixa etária. Os idosos são particularmente suscetíveis aos efeitos adversos dos antihistamínicos de primeira geração. Administração desses medicamentos está associada com risco aumentado para apresentar déficit de atenção, fala desorganizada, estado de consciência alterada, perda do estado de alerta, e diminuição do nível global de funcionamento.

Continue navegando