Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESTAURADORA III RETRAÇÃO GENGIVAL: Só afasta gengiva quando o preparo se estende subgengival/intrasucular. ESPAÇO BIOLÓGICO: Acima da crista óssea e inserção conjuntiva até o sulco. EPITÉLIO JUNCIONAL: É um tecido não ceratinizado, possui lâmina própria , lâmina basal e supra basal. Esse tecido se une ao esmalte por meio das fibras circulares e hemidesmossomos. ➔ Se o preparo invadir o espaço biológico vai causar retração gengival e bolsa periodontal. O preparo pode ser estendido até 0,5mm subgengival. PERFIL DE EMERGÊNCIA: Projeção axial a partir da linha de término da sua restauração, respeitando a curvatura do dente sem comprimir o sulco. Sai reto da linha de término depois converge. EPITÉLIO ORAL Epitélio Oral Esse epitélio fará parte da parte externa da gengiva (patê visível) que fica voltada para a cavidade oral. Sua extensão vai da Linha Mucogengival até a Margem Gengival. RESTAURADORA III É um epitélio Pavimentoso, estratificado e queratinizado. A queratina é responsável pela proteção do epitélio já que ele é voltado para cavidade e está sujeito a forças mecânicas. Ainda histologicamente esse epitélio apresenta Cristas Epiteliais que vão inserir ao Tecido Conjuntivo e formarão as Papilas Conjuntivas. As principais células encontradas nesse epitélio são: • Queratinócitos (90%); • Células de Langherhan; • Melanócitos; • Células de Merckel. EPITÉLIO DO SULCO Esse epitélio irá preencher o espaço entre a Gengiva Marginal Livre e a estrutura do dente, correspondendo a uma parte interna da gengiva que não se adere ao dente. Por não ser voltado para a cavidade oral e não ser visível, é um epitélio pavimentoso, estratificado e não queratinizado. O espaço entre o Epitélio do Sulco e o dente é denominado de Sulco Gengival, que mede aproximadamente 0,69 mm. EPITÉLIO JUNCIONAL O Epitélio Juncional começa no fim do Epitélio do Sulco e se estende até o fim da Inserção Conjuntiva. O Epitélio Juncional + Inserção Conjuntiva vão formar o Espaço Biológico. Trata-se de um Epitélio aderido ao dente, pavimentoso, estratificado e não queratinizado. Sua extensão é de aproximadamente 0,97 mm. MOLDAGEM E MODELO DE TRABALHO MOLDAGEM: conjunto de procedi mentos clínicos usados para a reprodução negativa dos preparos dentários e regiões adjacentes por meio de materiais e técnicas adequadas. Além do material, a execução de uma boa moldagem depende de 3 requisitos: - Extensão do preparo; - Nitidez do término cervical; - Saúde do tecido gengival. O término cervical deve ser liso, polido e bem definido, para que possa ser copiado em seus detalhes durante a moldagem. RESTAURADORA III Normalmente, os fios retratores não vem com a solução adstringente. É preciso comprá-la separadamente. EPINEFRINA: é um vasoconstrictor. Causa a síndrome da epinefrina devido a vasoconstricção acelerada, principalmente em pacientes cardiopatas . Não é muito indicado. O adstringente já tem uma ação satisfatória mantendo saúde gengival. Se o paciente possui uma boa saúde gengival e não há invasão do espaço biológico, não necessita mais que 1 adstringente. ➔ Se o paciente não consegue manter o controle da higiene oral, para conseguir moldar pode se utilizar a epinefrina. Logo que pode apresentar sangramento gengival devido á má higiene. ➔ Não utilizar EPINEFRINA em cardiopatas. Os sulfatos não podem ser utilizados como adstringentes, pois interfere na polimerização do silicone por adição. ➔ Cloreto de alumínio é o mais barato deles. Utilizando sempre no 1° fio, no 2° não é necessário. O fio com a solução adstringente pode permanecer de 4-6min dentro da gengiva. Não devendo ultrapassar 12 min, mas se caso atingir 15min ainda não te trará problema. Quando estiver realizando reabilitação da arcada inteira, o 1° fio não vai ficar só 10-12 min. O 1° fio, normalmente, a gente o coloca unitário, já o 2° fio é contínuo em todos os dentes. Que aí quando puxa o fio sai tudo de uma vez. Pode ser utilizado apenas 1 fio, mas na maioria das vezes utiliza os 2 fios. O diâmetro do fio vai depender do perfil gengival. 1° FIO: mais fino 2° FIO: mais espesso FUNÇÃO: 1° FIO: afastamento vertical e retenção de fluidos (crevicular) 2° FIO: afastamento horizontal/lateral e memória da gengiva aberta, para propiciar a mini saia. RESTAURADORA III LOCALIZAÇÃO: 1° FIO: fica no epitélio juncional (produz fluido), se o preparo é subgengival 0,5mm. 2° FIO: deve promover um afastamento de pelo menos 0,2mm. Então a gengiva precisa ter afastado pelo menos 0,2mm para que o material não rasgue. ➔ A espessura mínima do material de moldagem deve ser 0,2mm. Então a gengiva precisa ter afastado pelo menos 0,2mm para que o material não rasgue. ➔ Se afastar com um 2° fio muito fino, mesmo que copie a linha de término tem grande risco de ela rasgar. Não tem problema se o 2° fio não sair junto com o molde, desde que tenha a mini saia. OBJETIVO: Copiar a linha de término e mini saia. No molde: mini saia No modelo: memória de afastamento da gengiva Com isso, o técnico pode trabalhar no perfil de emergência e adaptação cervical. Se não deixar o fio de 5-6min, a gengiva vai voltar. Isso acontece pela força das fibras circulares e pelos hemidesmossomos do epitélio juncional, se eu não mantiver o fio afastando lateralmente a gengiva por pelo menos 6min, quando tirar o fio a gengiva volta. Quando tem um elemento para moldar é tranquilo. Quando você tem 4 elementos para moldar, você começa a injetar o material quando chega até o último dente a gengiva já começou a se fechar. ➔ Para odontologia digital também é necessário afastar a gengiva, caso contrário não dará certo. Em uma arcada total, para conseguir injetar todo material e levar a moldeira não gasta mais que 1,5-2 min. Onde a gengiva fica ali uns 4-5 min tranquilamente aberta. Para cimentar faceta além dos fios retratores é necessário utilizar grampo especial B4. RESTAURADORA III ➔ Posso cimentar com o fio? Deve! É melhor ter o fio retrator por 15 min e tirar 2° fio, do que ter umidade. Cimentação com sangramento gengival não funciona. Isolamento absoluto é essencial para cimentação estética, também pensando na longevidade da peça. IMPORTANTE: - Não invadir o espaço biológico - Manter a saúde gengival do paciente - Clorexidina de 12-12hr por 4 dias não mancha o cimento. Propriedade tixotrópica (alginato bem manipulado, polissulfeto, gel clareador, ácido fosfórico, polieter médio e pesado) -> Fenômeno no qual um coloide muda sua viscosidade, seu estado de gel para sol ou sol para gel. - Material que é semi viscoso e não se escoa a menos que você exerça uma força externa sobre ele. (Polissulfeto se virar a moldeira não cai) - Já o fluido do silicone por adição é semi tixotrópico. -> Por que tem que jogar água para tirar o 1° fio, se caso ele não vier na moldeira? A água serve para não deixar o fio aderir e não machucar o epitélio juncional. CASQUETE: Para pacientes não colaborativos com a higiene oral e apresentem sangramento gengival. Anestesia e o casquete vai afastar bem/melhor. Em perfil gengival muito fino, região anterior e se mesmo com o fio retrator você tiver um certo receio de rasgar a gengiva (só cirúrgico e leva tempo) você pode lançar mão do casquete. - O casquete se baseia em aplicar resina no fundo do sulco gengival e vem uma moldeira e empurra a resina na fase plástica. Aí a resina entra como se fosse o material de moldagem ajudando a formar a mini saia. - Cria uma moldeira individual para aquele dente, depois coloca material de moldagem e ele vai copiar. Preparo subgengival: - 1° fio chega ao epitélio juncional - 2° fio mais calibroso promove afastamento horizontal, não se deve afundar ele muito na gengiva (deixa 6 min e tira 2° fio) RESTAURADORA III - O casquete vai entrar exatamentena mini saia. Vai ser o molde que empurra a gengiva junto com o material de moldagem. - Já o preparo não pode entrar no epitélio juncional, porque aí seria invasão do espaço biológico. - A linha de cimento que vai estar lá é rugosa e o epitélio juncional não vai ter o hemidesmossomos trabalhando da mesma forma. E essa linha mais rugosa, teoricamente, a escova não vai entrar ali, só o fio dental. O hemidesmossomos não pode trabalhar com material contaminado. - Além disso, o epitélio juncional não possui queratina, então não tem escamação e vai atrapalhar o funcionamento celular. OBS: Não pode ter umidade. A água afasta o material de moldagem não aquoso, mesmo que o modelo depois de vazar o gesso não apresente distorção quando a peça chegar não vai adaptar/encaixar no preparo. O ajuste a ser feito na peça é mínimo, se tiver que fazer muito ajuste ficou errado. MATERIAIS DE MOLDAGEM Os materiais de moldagem são classificados em Anelásticos e Elásticos. Os Anelásticos são materiais rígidos utilizados para pacientes somente (Gesso, Godiva e Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol). Os materiais Elásticos servem para dentados e edentados por apresentar flexibilidade e elasticidade. Os elásticos se dividem em: • ELASTÔMEROS AQUOSOS (hidrocoloides): Ágar (ligações químicas secundárias por isso é reversível) e Alginato Alginato: NÂO PODE SER UTILIZADO EM PRÒTESE FIXA. Pó + Líquido ->Sol Moldeira -> Gel (geleificação) Não volta a fase SOL porque as ligações químicas nas moléculas internas dos polissacarídeos são PRIMÁRIAS. - Não possui capacidade de cópia de detalhes para que uma peça de cerâmica seja colocada na boca do seu paciente. Apresenta baixa estabilidade dimensional, pois sofre Sinérese (perda de água e outros fluídos) ou Embebição (absorção de água e outros fluídos do meio externo). Como Resolver: Ao moldarmos com Alginato o gesso deverá ser vazado o mais rápido possível, isso é: moldamos, aguarda o tempo de geleificação, RESTAURADORA III remove-se da boca e aguarda-se o tempo de recuperação elástica que é de aproximadamente 30 minutos. Desinfecção: Por último lava-se o molde e realiza a desinfecção com Hipoclorito de Sódio a 2,5% ou Clorexidina a 0,2% através de imersão ou com colocação de gazes embebidas com a solução. • ELASTÔMEROS NÃO AQUOSOS (campo seco) Viscosidades: - Denso tipo 0(potes) - Pesado tipo 1 - Regular tipo 2 (bisnagas ou dispositivos de alta mistura) - Leve tipo 3 LEVE: Vai no preparo, serve para copiar detalhes (espessura fina) PESADO e o DENSO: serve para ocupar espaços maiores, por isso é colocado na moldeira (sustentação) MÉDIO: único que pode ir na moldeira e no preparo, desde que seja moldeira individual (para conseguir diminuir a consistência do material) -> A porcentagem de partículas de carga determina a consistência. + partículas de carga = - contração, porque tem menos polímero para ser unido Tipos de polimerização: A) Condensação: COM formação de SUBPRODUTO. Não tem estabilidade dimensional por muito tempo, precisa vazamento do molde imediato (dentro da 1ª hora). B) Adição: SEM formação de SUBPRODUTO. Não apresenta contração dimensional, única desvantagem é que tem preço elevado. RESTAURADORA III POLISSULFETO: grupo Mercaptanas - Viscosidades: Pesado (tipo 1), regular(tipo 2) e leve (tipo 3) - Apresentação em BISNAGAS - Subproduto: Água - Estabilidade dimensional: Baixa - Ativador: Polímeros de polissulfeto - Pasta Catalisadora: Partículas de carga e catalizador Dióxido de Chumbo - Cada pasta base tem sua pasta catalisadora - Menos estável dos elastômeros, com liberação de subproduto. - Indicação: Dentados parciais (moldagem parcial), edentados totais e casquete. - Vazar o molde imediatamente (até 1hr) - LEVE: 12% de partícula de carga (contrai mais) - PESADO: 50% de partícula de carga TEMPO DE TRABALHO: manipulação do material até levar a boca do paciente em temperatura ambiente 23°C +/- 2: 4-7 min TEMPO DE PRESA: na temperatura do meio bucal 37°C -> 7-10min -> memorizo 10 min. -> Por isso, o de consistência leve não pode ser usado em grandes espessuras, porque contrai muito (poucas partículas de carga). Além disso, ele é muito flexível, o gesso amassaria ele e modelo teria distorções. OBS.: Não é indicado utilizá-lo em paciente dentado de arcada total, visto que nem apresenta a consistência densa. Se molda paciente dentado com polissulfeto, tenho que forçar para quebrar a tensão superficial e o material abrir e passar pela linha do equador protético. Quando você tira o material ele deforma, por isso é importante esperar um tempo que é chamado de RECUPERAÇÃO ELÁSTICA. ➔ Tempo de avaliar o molde, secar, desinfectar, lavar novamente e secar, para depois vazar o gesso. Esse período tem que ser de pelo menos 15min para o material se recuperar. ➔ Se não esperar esse tempo de recuperação elástica, o gesso (é pesado) vai manter o molde aberto. Podendo gerar falta de ponto de contato quando o técnico for confeccionar a prótese, ou ele mesmo que ele RESTAURADORA III consiga fazer o ponto de contato certinho no modelo, quando vai colocar a peça no preparo NÃO ENTRA. Aquela pequena alteração te leva a resultados de insucesso ➔ Portanto, polissulfeto não é indicado para ARCADAS TOTAIS dentados porque vai sofrer muitas distorções que não são perceptíveis. (Na clínica ele vai ser muito utilizado nos casquetes porque ele é muito barato) Para fazer a desinfecção do molde pode utilizar clorexidina 2% e hipoclorito de sódio 5%, lava bem, seca e vaza o gesso. - Polissulfeto precisa ser mantido em ambiente abaixo de 21°C, não pode ficar aberto sobre a bancada. SILICONE POLIMERIZADO POR CONDENSAÇÃO (Polidimetilsiloxano – PDS) Viscosidades: Densa (tipo 0) e leve (tipo 3) - Subproduto: Álcool etílico - Estabilidade dimensional: Baixa - Pasta Catalisadora: Não apresenta partículas de carga; e catalizador Octoato de estanho - Catalizador universal - Ativador: polímeros de polidimetilsiloxano - Descrição: Único material dentro dos Elastômeros cuja pasta catalisadora não apresenta partículas de carga (Catalisador Universal). Além disso, dentro dos elastômeros é o material mais utilizado no Brasil, devido à facilidade de sua técnica e seu baixo custo. - Pote: Denso; Bisnagas: Leve e catalizador universal. TEMPO DE TRABALHO: 3 min TEMPO DE PRESA: 6 min SILICONE POLIMERIZADO POR ADIÇÃO (Polivinilsiloxano – PVS) Viscosidades: Densa (tipo 0), Pesada(tipo 1), Regular (tipo 2) e Leve (tipo 3) + Ultraleve - Indicado para todas as técnicas de moldagem - Subproduto: não tem formação de subproduto - Estabilidade dimensional: Alta - Ativador: polímero de polivinilsiloxano RESTAURADORA III - Pasta Catalisadora: Partículas de carga e catalizador Sal de Platina - Cada pasta base tem sua pasta catalizadora - Pote: denso +seu catalizador Refil para dispositivo de alta mistura: outras consistências - Descrição: Apresenta Oligoéteres (surfactante que diminuí a tensão superficial dos líquidos. Portanto, o material é menos hidrófobo = + fácil de moldar e vazar o gesso) - Não pode ser manipulado com luvas de látex, pois o enxofre inibe seu processo de polimerização - Não pode ser utilizado com adstringentes a base de enxofre como o SULFATO FÉRRICO e SULFATO DE ALUMÍNIO - Apresenta o Gás Hidrogênio que é liberado após removido o molde da boca do paciente, logo deve-se esperar pelo menos 1 hora antes de vazar o gesso para que o gás hidrogênio não ataque o gesso. POLIÉTER - Viscosidades: Pesada (tipo 1), Regular(tipo 2) e Leve (tipo 3) - Subproduto: não tem formação de subproduto - Estabilidade dimensional: Alta - Ativador: polímero pré-formado (como todos os outros) ->polímero de polieter + partícula de carga (pasta base) -Pasta Catalisadora: Sulfato de éster aromático (ativador) + partículas de carga - Descrição: Moldagem parcial - Indicação: arcadas parciais, moldagem em casquete, edentados totais e para prótese sobre implante. - 2° mais estável dimensionalmente entre os elastômeros - Também não é indicado para arcada total quando o paciente é dentado, por ele ser muito rígido e ao remover da boca pode ter tanto a dificuldade de remover da boca como pode ter distorções. - Cada pasta base tem sua pasta catalizadora e cada pasta base tem uma cor diferente: AZUL -> pesado, ROXO-> médio, LARANJA-> leve. - Apresenta-se em bisnagas. RESTAURADORA III TEMPO DE TRABALHO: 3 min TEMPO DE PRESA: 6 min Conservar na geladeira prolonga seu tempo de trabalho Polissulfeto < Silicone por condensação< Silicone por adição=polieter ELASTICIDADE RIGIDEZ - Recuperação elástica: 15 min - Maior escoamento=melhor reprodução de detalhes - Contração de polimerização: Polieter < Silicone por adição < polissulfeto < Silicone por condensação - Contração térmica: Silicone por condensação= Silicone por adição< Polissulfeto <Polieter - Compostos sulforosos presentes nas luvas podem inibir a reação de polimerização. ➔ Quantos minutos deve ficar um adstringente de cloreto de alumínio, dentro do sulco gengival? 6-12 min (Gilberto) 5-10min (livro) ➔ Pelo menos 3 propriedades que deve ter um material de moldagem: - Tempo de trabalho satisfatório - Ser atóxico - Estabilidade dimensional - Elasticidade - Compatibilidade biológica ➔ SEMPRE utilizar adesivo para a moldeira!!! SEQUÊNCIA TÉCNICA - Preparo subgengival RESTAURADORA III OBS.: Por que existem diferentes viscosidades dos diferentes materiais de moldagem? Para nos possibilitar diferentes técnicas de moldagem nas diferentes condições clínicas e aplicabilidade clínica. Quando o preparo é subgengival precisa afastar a gengiva para copiar a linha de término. Para que consiga traçar o perfil de emergência e adaptação na linha de término. 1° fio: retenção de fluido e afastamento vertical 2° fio: afastamento horizontal e manutenção da memória de afastamento da gengiva. Confecção da Moldeira Individual: Molda-se com Alginato; vaza o modelo em gesso; adiciona cera 7 nas áreas mais retentivas do modelo; isola-se o modelo com vaselina sólida; confecciona a moldeira com resina acrílica autopolimerizável. Partículas de Carga: + Partículas de Carga = - Polímeros = - Contração = maior volume de material - Partículas de Carga = + Polímeros = + Contração = menor volume de material + Partículas de Carga = material mais viscoso = Preencher a moldeira - Partículas de Carga = material mais fluído, maior escoamento = Copiar detalhes Logo: Material Denso e Pesado = Grande quantidade de partículas de carga = baixa contração = grande espessura de material. Material Leve = Pequena quantidade de partículas de carga = alta contração = pequena espessura de material. Métodos de Retração Gengival: Como o material de moldagem não tem a capacidade de promover afastamento lateral do tecido gengival é necessário o emprego de técnicas de retração gengival que irão possibilitar a exposição da região cervical, criando espaço para o material de moldagem copiar os detalhes e para que ele tenha espessura suficiente para não rasgar. Meios Mecânicos: Antigamente utilizavam-se para promover o afastamento gengival: guta percha, anéis de couro e de cobre, grampos para dique de RESTAURADORA III borracha e coroas provisórias cimentadas com excesso. Atualmente é utilizado Fios Retratores de algodão e casquetes de resina, que causam menor trauma ao tecido do que as outras técnicas. Meios Químicos: Com o objetivo de acabar com a iatrogenia causada pelos meios mecânicos surgiram os meios químicos, que utilizavam substâncias como: Cloreto de Zinco de 2 a 40%, alúmen e até Ácido Sulfúrico Diluído. Entretanto essas substâncias também causavam sérios traumatismos ao tecido gengival, como proliferação e descamação do epitélio, hiperemia, necrose do epitélio Sulcular e recessão gengival. Meios Mecânicos-Químicos: Trata-se de Fios Retratores de Algodão impregnados com substâncias químicas vasoconstrictoras para: promover o afastamento gengival e controlar a umidade e o sangramento no sulco gengival. As substâncias utilizadas são: • Epinefrina: A concentração varia de 0,2 a 1 mg de epinefrina por polegada de fio. A DMR é de 0,2 mg/polegada para pacientes saudáveis e 0,04 mg/polegada para pacientes cardiopatas. Quantidades exageradas podem resultar na Síndrome da Epinefrina, principalmente em tecidos gengivais ulcerados: taquicardia, aumento da PA, respiração, pressão sanguínea, nervosismo e dor de cabeça. O tempo de permanência do fio com epinefrina no sulco não deve ultrapassar 8 minutos. • Adstringentes: - Sulfato de Alumínio: não deve permanecer por mais de 10 minutos. - Sulfato Férrico: varia de 1 a 3 minutos. - Cloreto de Alumínio: 5 a 10 minutos. Os adstringentes apresentam algumas vantagens: podem ser utilizados em tecidos ulcerados, são mais hemostáticos e não causam distúrbios em pacientes com problemas sistêmicos. Mas por outro lado, podem deixar resíduos e não afastam o tecido gengival tão bem quanto a Epinefrina. Características dos Materiais de Moldagem • Ser atóxico, evitando reações à mucosa; • Ter uma cor que facilite a visualização dos detalhes no molde; • Permitir tempo de trabalho satisfatório; • Ter consistência adequada e ser suficientemente preciso para reproduzir detalhes de até 25 um; • Ser hidrofílico; • Não se deformar ao ser removido da boca; RESTAURADORA III • Apresentar estabilidade dimensional diante de variações de umidade e de temperatura; • Não ter cheiro e gosto exagerados; • Ter boa adesão à moldeira; • Ser compatível com os materiais de modelos, como gessos, revestimentos para modelos, resinas epóxicas etc.; • Não apresentar distorção durante o vazamento do molde; • Ser passível de desinfecção antes do vazamento sem que suas propriedades sejam alteradas. Técnicas de Moldagem Necessitam de colocação de Fio Retrator: • Reembasamento ou Dupla impressão; • Dupla mistura ou De um único tempo. Dispensa o uso de Fio Retrator: • Técnica com casquetes individuais Moldagem com fio Retrator: Após a remoção das coroas provisórias e a limpeza dos dentes preparados, faz-se a seleção do Fio Retrator, que deve apresentar um diâmetro compatível com as características do sulco gengival. É necessário que o fio proporcione um afastamento de no mínimo 0,2 mm no sulco, para que o material de moldagem não se rasgue durante a remoção do molde. Em seguida, faz-se o isolamento do campo com rolos de algodão e seleciona um comprimento de fio suficiente para circundar todo o dente preparado. Com a ponta de uma espátula de inserção o fio é introduzido no sulco com uma leve pressão, com movimentos de deslizamento a partir da ponta do fio. A colocação do fio deve ser iniciada pela face lingual/palatina ou proximal e contornar todo o dente, até encontrar a outra ponta. Após sua completa introdução, o fio deve ser mantido em posição pelo tempo determinado pelo fabricante. A remoção do fio deve ser feita com muito cuidado, após umedecê-lo com água, para evitar que haja adesão ao epitélio sulcar, e consequentemente, lesões no tecido. Toda a área deve ser lavada com água e seca, e o material de moldagem é injetado no sulco gengival com uma seringa. RESTAURADORA III Dois Fios Retratores: Na técnica de retração gengival com dois fios, um fio mais fino (de 0,5 mm) é inicialmente inserido na base do sulco, para manter o afastamento da gengiva no sentido vertical. A seguir com um segundo fio de diâmetro maior (0, 00 e 000) é inserido para promover afastamento lateralda gengiva, mantendo o primeiro no sulco durante a moldagem. O primeiro fio deve ficar localizado abaixo da margem do preparo, e o segundo exposto, ou seja, no nível da gengiva marginal. Essa técnica deve ser empregada com muito cuidado para não traumatizar o epitélio Sulcular, em razão do excesso de pressão mecânica que pode ser causada pela inserção de ambos os fios. Técnica – DUPLA EM UM PASSO COM MOLDEIRA DE ESTOQUE • Nessa técnica sempre afastamos 1° - primeiro fio com adstringentes que vai afastar a gengiva verticalmente e vai reter qualquer fluido e manter o campo seco, e depois coloca o 2° fio que afasta lateralmente e vai manter por 5 a 6 minutos, mantendo a memória de afastamento e a gengiva fique em posição • Se chama dupla por que vamos usar duas consistências • Existe também essa técnica com moldeira individual, porem vai mudar a consistência da massa que vai na moldeira • Depois de remover o fio, verifico se está afastado, e vou injetar o material de consistência leve no preparo • Na moldeira vou colocar a consistência pesada • Enquanto o material está no preparo já levo junto a moldeira com o outro material pesado • Espero a polimerização e tiro a moldeira • Pode sair o fio retrator • Tenho que analisar se copiou a linha de término • A técnica então foi aplicada 2 consistências, porem foram aplicas de uma única vez • Essa técnica só pode ser feita com os seguintes materiais: polissulfeto (possui a consistência leve e pesada); poliéter, silicone de adição Silicone por adição: único que tem a consistência leve e pesado, e não precisa utilizar adesivo na moldeira. RESTAURADORA III • Preciso saber a apresentação comercial de cada material para saber qual técnica vou usar Técnica – DUPLA EM DOIS PASSOS OU DO REEMBASAMENTO OU PUTTY – WASH • Devo considerar que a gengiva já está afastada • Seleciono a moldeira, quando é moldeira de estoque e vamos usar o denso ela usa uma espessura maior de material, portanto para usar essa técnica precisamos de adesivo para aplicar na moldeira • Não usa material denso sem aplicar adesivo na moldeira de estoque preciso esperar que evapore o solvente dele antes de colocar o material denso (esperar pelo menos 2 minutos) • Com a moldeira perfurada e mesmo passando o adesivo, quando se remove a moldeira da boca do paciente pode deslocar o material e não ser percebido e o não terá a mesmas dimensões • Começo com a massa densa, devemos medir e obedecer o fabricante, coloco o catalisador e mistura • Silicone por condensação não tem problema ser luva de látex • Misturo com as pontas dos dedos • Faço uma bolinha e coloco na moldeira que já esta com adesivo e faço com se fosse um sulco na moldeira e levo na boca do paciente • A moldeira deve ficar centralizada • Deve ter espessura de material, na palatina, vestibular e incisal ou oclusal • Agora espera o tempo de polimerização do material denso • Remove a moldeira da boca do paciente, tem que quebrar a tensão superficial e jogar o ar, com facilidade • Devo retirar no longo sentido do eixo do dente • Agora precisamos fazer um alivio nesse molde, que pode ser feito de diferentes maneiras, com instrumental (lecron ou com broca) e com papel celofane são umas delas • Tenho que aliviar todos os dentes um uma espessura mais fina para fazer o próximo passo que é a aplicação do material leve RESTAURADORA III • Nas ameias não deve ser retirado tudo, mas tem que tirar em toda a extensão para caber o material leve • Posso usar a parte cleoide do lecron • Agora deve ser feitos sulcos em cada dente, para que quando se coloque o leve, ele ter local para escapar o excesso • Depois de fazer os alívios preciso conferir a moleira na boca do paciente, para isso devo marcar um ponto de referência para levar a moldeira na posição correta, se errar o reposicionamento da moldeira com material leve dá errado – marcando com canetinha ou um corte no material de moldagem pesado • Agora vou colocar o material leve na moldeira, que será coloca com a seringa de injeção de elastômero • A técnica correta para se usar duas consistências é a dupla em dois passos, pois se fizer em um passo só, o denso vai afastar o leve e não vai conseguir moldar algumas regiões que são importantes, como a linha de termino • O leve deve ser manipulado com seu catalizador, é fácil mais tem que manipular corretamente • No manequim deve isolar com vaselina • A manipulação deve ser rápida, de forma circula e com movimentos de varredura, ate que fica em uma cor só • Coloca na seringa de injeção, e deve ser colocado direto no dente e também direto na moldeira • Não pode ser desencostado a ponta da seringa do preparo quando for colocado o material leve • Coloco a moldeira e aperto forte, pra que escoe o máximo do material leve, como já foi aliviado, preciso colocar bastante pressão na moldeira • Espero o tempo de polimerização e quebro a tensão superficial com muito cuidado, afasto bem jogo bastante ar, principalmente quando é moldeira de arcada total • Para tirar, vou segurar o cabo e vou empurrar um pouco para trás e para frente, protegendo o antagonista, e arrasta no sentido do longo eixo dos dentes RESTAURADORA III Técnica monofásica • Técnica de moldagem de apenas 1 consistência tanto na moldeira quanto no preparo • É a consistência REGULAR que é a única que pode ir no preparo e na moldeira Técnica do casquete • É a técnica que afasta mecanicamente e molda ao mesmo tempo Pergunta de prova: 1. Qual a indicação principal de se usar uma moldagem com casquete? A indicação principal é o afastamento gengival, não tem razão de se fazer casquete se não for afastar Se tiver uma moldagem com preparos que não estão com termino subgengival, nas outras técnicas não precisa usar o fio 2. Descreva a sequência técnica de moldagem para uma arcada superior com preparos sem extensão subgengival nos dentes 13, 14, 15, 25, 26, e 27. Sabendo que não é preparo subgengival devo falar apenas da técnica, pois não vou usar o fio 3. Se tiver que moldar arcada total pode moldar com poliéter e polissulfeto? Só com silicone por adição. 4. Preparo nos dentes 34,35 e 44, 45: Utilizar silicone por adição porque aí vai ter que moldar arcada total. 5. Descreva a técnica do casquete. Justifique o uso dessa técnica. Devo descrever da forma a seguir e falar que o casquete só serve para preparo com extensão subgengival: MOLDEIRAS INDIVIDUAIS (Casquetes) - Moldagem prévia com alginato - Alívio dos preparos uniformemente com espessura de 2mm - Moldeiras individuais (casquetes) confeccionadas de acrílicos cobrindo com um leve sobre contorno toda a linha cervical RESTAURADORA III - Reembasamento do término cervical na boca com a técnica do pincel (Nealon) - O casquete nada mais é do que uma moldeira para aquele determinado dente - VANTAGENS: afastamento gengival puramente mecânico, economia, controle. - DESVANTAGENS: tempo clínico e laboratorial - Esse afastamento mecânico não causa injuria na gengiva pois essa resina acrílica que vai usar ela vai afastar a gengiva no estado plástico, ou seja, ela não feri a gengiva TÉCNICA CASQUETE: - Vou remover o provisório, limpar o preparo e moldo com alginato o preparo já limpo - Depois vou vazar com gesso tipo lll - Essa moldagem copia até a linha de término, mas não afastou a gengiva - Faço o alívio com cera em todas as paredes do preparo exceto no ombro - Feito isso, vou aplicar com a técnica de Nealon para confeccionar o casquete com resina acrílica incolor - Ele se encaixa no limite cervical com um pouco de extensão e tem uma cobertura com uma retenção - No casquete devo marcar o número do dente e face vestibular, se tiver mais de um dente para moldar na arcada - Agora iremos provar na boca e ajusta- Como criou o alívio de cera ele tem um espaço entre o casquete e o dente - Vou pegar resina acrílica vermelha, e vou aplicar essa resina na cervical e quando tiver no estado plástico vou colocar o casquete por cima, que será o reembasamento - A resina vermelha vai entrar dentro do sulco e no epitélio juncional e vai também afastar a gengiva - Depois devo marcar com a lapiseira na lateral os excessos e removo com a ponta montada diamantada ou com a maxi cut. - Devo deixar a resina apenas na parte em que entrou dentro do sulco. - Nesse caso está usando o polissulfeto, então deve se aplicar o adesivo na moldeira ou perfura a moldeira RESTAURADORA III - Coloca o material de moldagem dentro da moldeira e posiciona onde já tinha reembasado - Isso vai afastar a gengiva pois o casquete já foi previamente confeccionado afastando a gengiva e já vai moldar pelo material que foi levado no casquete - Vou esperar o tempo de polimerização desse material para moldagem e observo que tenho uma retenção (chapeuzinho) - Agora vou pegar uma moldeira de estoque, manipular o alginato e quando colocar a moldeira o alginato vai entrar - Espera gelificar e tira a moldeira - Vai sair o casquete - Terá o molde do preparo com todos os detalhes do preparo, mini saia, ombro..., e quem copiou esses detalhes críticos, foi o material para moldagem, elastômero - E o alginato copiou os demais dentes e outros tecidos - Quem copia a mini saia é a resina vermelha • No laboratório: 6. Isolo o dente que vai ser feito o casquete 7. Aplico a resina pela técnica de Nealon de forma contínuo, por toda a extensão 8. Aguardo a fase plástica da resina, que é quando ela perde o brilho 9. Depois disso pego o casquete que já vai estar limpo e passo o líquido do acrílico nele 10. Coloco o casquete no preparo e ele vai empurrar a resina para dentro do sulco 11. Devo acomodar a resina, ate mesmo com a espátula de inserção para a resina entra 12. Agora espera o tempo de polimerização 13. Marca a vestibular 14. Remove e verifica se tem a mini saia 15. Retira os excessos, que deve ser marcado com uma lapiseira 16. Marco com lapiseira a parte que entro no sulco, para que não seja desgastado a mini saia RESTAURADORA III Materiais para confecção da moldeira individual para moldagem monofásica com Poliéter: 1. Moldeira baixa parcial 2. Gesso tipo 3 3. Alginato 4. Cubeta e espátula 5. Pincel 6. Cera 7 e utilidade 7. Resina acrílica ativada quimicamente incolor 8. Vaselina 9. Brocas Maxicut, Broca esférica número 08 para peça reta 10. Ponta montada diamantada 82 11. Lamparina com álcool 12. Espátula 7 e/ou 31 13. Lecron 14. Microbrush RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS Provisório: vai te dar condições de promover fonética, estética e função oclusal. E para isso o preparo precisa ter retentividade e o provisório tem que estar bem reembasado. Características das próteses provisórias: 1. PROTEÇÃO PULPAR: em dentes vitalizados o provisório juntamente com o cimento vai selar os túbulos dentinário que estejam expostos. Assim, você vai proteger o paciente de qualquer dor ou desconforto. Protegendo efetivamente a polpa. (em preparos profundos, o ideal é trabalhar com hidróxido de cálcio) RESTAURADORA III 2. PROTEÇÃO PERIODONTAL: que se dá pela adaptação cervical, contorno correto, ameia interproximal, bom polimento do provisório e higiene adequada. 3. Função oclusal também é dada, pelo provisório, por isso é muito importante que ele esteja ajustado. 4. Estética ➔ Para ter saúde gengival, tem que ter a coroa bem adaptada. Se ficar mal adaptada não vai ter condições para realizar uma moldagem correta copiando linha de término e mini saia. PROVISÓRIO: Faz o condicionamento gengival, mantendo a arquitetura da gengiva , contorno de papila e saúde gengival. - Desvantagens: Se bem adaptado o tempo de permanência de um provisório é de 1 semana à 1 mês. Se ficar muito tempo: - Pode ocorrer fratura - Pigmentação - Inflamação - Acúmulo de placa bacteriana ➔ CORRELAÇÃO DE MOLDAGEM DE UM PREPARO SUBGENGIVAL E O PROVISÓRIO: O provisório precisa estar bem adaptado, bem polido, perfil de emergência correto para manter a saúde gengival. Para que no momento da moldagem não haja sangramento gengival. E assim moldar a linha de término e a mini saia, para mandar para o protético para que ele faça a coroa com adaptação correta. RESTAURADORA III TÉCNICAS DE CONFECÇÃO DE PROVISÓRIO A) COM MOLDE DE ALGINATO: 1ª condição: paciente com coroa satisfatória. Antes de fazer o preparo, molda. Porque assim já terá a anatomia do provisório, guarda a moldeira/molde e vai fazer o preparo. Depois preenche o molde com material e leva em posição e assim vai ter a cópia do dente que estava lá. 2ª condição: moldar primeiro um dente natural que esteja com uma anatomia satisfatória. Por exemplo: dente escurecido, mas anatomia normal. Aí já aproveita essa anatomia para confecção do provisório. 3ª condição: correção de diastema ou dente com anatomia ruim. Molda e manda para o protético e ele irá fazer um dente de cera, corrigindo a anatomia. Faz o preparo, molda os dentes de cera no modelo e com o molde preenchido com material leva a boca do paciente. - Seleção da moldeira parcial - Prova a moldeira - Molda e guarda o molde - Faz o preparo e isola com vaselina/gel hidrossolúvel - Seleciona a cor do provisório (resina A2) - Técnica de Nealon, pega o molde e vai preencher o dente que você tinha - Espera a resina chegar na fase plástica e vai voltar com a moldeira na boca do paciente, e vai posicionar novamente - Espera 1 min e tira a moldeira - E o provisório vai estar pronto, porque já aproveitou a anatomia antes de preparar - Marca o excesso de resina e remove com maxicut (excessos grosseiros) - Ao remover o excesso já tem perfil de emergência e anatomia correta - Broca 82 para refinar excessos REEMBASAMENTO: É feito com resina ativada quimicamente que é a RAAQ, para promover adaptação do provisório no término cervical. ➔ SÓ VAI REEMBASAR QUANDO NÃO TEM ADAPTAÇÃO RESTAURADORA III REEMBASAMENTO: - Tem que isolar o preparo e nos dentes adjacentes - Aí vai aplicar em toda cervical do preparo pela técnica de Nealon, dentro do sulco a resina da mesma cor. - Espera atingir a fase plástica (perda do brilho) - Umedecer a cervical do provisório que você tinha feito e coloca o provisório - O provisório vai empurrar a resina para copiar a linha de término - Tira da boca e marca os excessos e tira tudo de novo ➔ Avalia se tá com adaptação cervical correta, com a sonda exploradora todas as regiões ➔ Segue com acabamento e polimento: - Passa vaselina no provisório - Ponta borracha carborundum - Ponta borracha de carbeto de silício - Taça de borracha - Escova para polimento em forma de roda - Todos em movimentos contínuos para que os riscos fiquem em uma mesma orientação B) MOLDE DE SILICONE: - Mesma técnica só muda o material - Moldagem e preparo - Utiliza o silicone para moldar (denso + leve) - Técnica de Nealon para preencher o dente na moldeira (resina 62) - Tira excessos - Acabamento inicial - Reembasamento se necessário - Acabamento e polimento RESTAURADORA III C) TÉCNICA DA CASCA DE OVO (Egg Shell) - Utiliza molde de alginato - Ao invés de preencher o molde com resina e levar na boca do paciente, aplica a resina só em volta, nas paredes circundantes na espessura de uma casquinha. - Espera a polimerização e tira a casquinha lá de dentro com anatomia pronta - Tira o excesso por dentro deixando oco - Isola o preparo e vai colocar resina dentro do provisório (oco) e posiciona o provisório - Acabamento inicial - Reembasamento se necessário - Acabamento e polimento OBS.:Você pode fazer várias casquinhas de ovos a partir do modelo de gesso, e deixar guardado no consultório. Mesmo que não seja a anatomia igual do seu paciente já vai te ajudar. D) TÉCNICA COM DENTE DE ESTOQUE: I. Preparo pronto II. Não tem anatomia para ser aproveitada III. Selecionar o dente de estoque (cor, tamanho e forma) ➔ Preparo do dente de estoque selecionado: - O preparo é feito com maxicut - Vai desgastar toda a face palatina a partir da linha que separa a face palatina da face vestibular - Prepara a 1ª metade, depois 2ª metade - Deixando só uma faceta vestibular fina - Depois disso vai desgastar a cervical tirando o degrau com a maxicut (na vestibular) - CARACTERIZAÇÃO DA FACETA: - Prova a faceta na boca do paciente e avalia largura, contorno e adaptação cervical, se tem ponto de contato ou vai precisar nele, avaliar altura. RESTAURADORA III - Olha por palatino se a caixa preparada na face palatina se encaixou adequadamente no preparo - Olha por incisal para ver o alinhamento no arco, para ver se a faceta está alinhada - Caso não seja feita essa avaliação em todos os ângulos, pode ser que esteja alinhada no arco mas desadaptada na cervical. - Isola o preparo e faz a CAPTURA DA POSIÇÃO DA FACETA. - Vai aplicar resina acrílica na face palatina onde foi preparado a caixa - Espera a resina ir pra fase plástica e posiciona no dente para captura - Confere a adaptação cervical e adaptação palatina - Faz o preenchimento da face palatina e escultura da faceta pela técnica de Nealon: Com a espátula de inserção n º 1 para fazer a fossa e cristas marginais, marca a altura do cíngulo e esculpe as cristas marginais com a ponta montada 82. - Essa técnica precisa REEMBASAR: isola o preparo e aplica resina em toda a cervical pela técnica de Nealon. Espera a fase plástica e posicionar o provisório, depois faz a acomodação da resina com pincel. - Depois acabamento e polimento - Marcar e tirar os excessos - Faz ajuste estético de contatos proximais e perfil de emergência - Selecionar dente de estoque - Preparo da faceta - Caracterização - Prova na boca - Captura da posição - Preenchimento palatino/lingual - Anatomia - Tira os excessos e reembasa - Faz ajuste estético - Acabamento e polimento RESTAURADORA III OBS: A faceta vestibular já está polida - Polimento com vaselinas e borrachas - Verifica a adaptação ao término cervical, se ficou bem reembasado E) TÉCNICA DA RESINA ESCULPIDA (posteriores e anteriores) - Indicado para casos em que não tem anatomia prévia para ajudar. - Isola o preparo - Coloca o líquido e o pó em potes diferentes, e depois jogue o pó sobre o líquido. - Saturando, na tentativa de não mexer para não formar bolhas - Tampa - Isola os dentes vizinhos e os antagonistas com gel hidrossolúvel - Remove do pote e faz um cubo, espera entrar na fase plástica (perder brilho) coloca na boca e faz o registro da oclusão - Quando tira da boca vai ter a anatomia certinha do dente que você vai fazer. - Desenha as cúspides e os sulcos - Faz a anatomização com a maxicut, micut, ponta 701, 702 para fazer os sulcos e ponta 82. - Quando utiliza esse registro da oclusão já consegue tripoidismo quando avalia com carbono. F) TÉCNICA PARA RETENÇÃO INTRARRADICULAR: - Depois da retenção pode fazer qualquer técnica por cima da retenção intra- radicular. - Molda o conduto e manda para o protético - Precisa colocar um provisório na boca do paciente - Esse provisório precisa ter retenção intra-radicular em dentes tratados endodonticamente - Isola o conduto (pincel, depois a lima com algodão), isola a face externa e proximal dos dentes vizinhos - Vai pegar o fio ortodôntico 0,7mm e fazer uma curvatura nele como um cabinho de guarda-chuva (que vai ser a retenção). É preciso fazer retenções com o disco carborundum ao longo desse fio. RESTAURADORA III - Aí com o conduto isolado, vai pegar a resina acrílica da cor do dente e vai condensar bastante dentro do conduto - Pega o fio ortodôntico e insere no conduto e aguarda pelo menos 2 min para quebrar a tensão superficial - Depois de +3min tira do conduto e se tem o pino intra-radicular de resina - Volta o pino no conduto e constrói o núcleo de preenchimento - Pode utiliza faceta do dente de estoque -> Quando cimentar o núcleo metálico fundido pega a broca e corta o pino de resina (CA8) e deixa a parte coronária para ser utilizada de provisório sobre o núcleo com cimentos provisórios. -> Depois o protético vai mandar a coroa definitiva CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA: Propriedades que o cimento precisa ter: - Resistência mecânica relativamente baixa - Fácil manipulação - Boas propriedades biológicas CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: - É altamente solúvel - Utilizado para fazer forramento (capeamento indireto) - Pode ser colocado como forramento em preparos profundos porque o pH dele vai ajudar a neutralizar aquela acidez da cárie e da inflamação que causou ao cortar a dentina - Pessoas começaram a defender que ele pode ser utilizado como cimento provisório. Mas o problema que ele não tem resistência mecânica adequada. A) Pasta/pasta {compósito de Ca(OH)2} - Apresenta presa química por oxirredução ao misturar as 2 pastas - COMPOSIÇÃO: Pasta base: fosfato de cálcio, óxido de zinco e glicol salicilato. Pasta catalizadora: hidróxido de cálcio, óxido de zinco e etil tolueno sulfonamida RESTAURADORA III ➔ É preciso respeitar seu tempo de presa para depois aplicar o ionômero de vidro sobre ele. OBS: Não colocar resina composta ou adesivo diretamente sobre o cimento de hidróxido de cálcio. O gel formado entre salicilato e a sulfonamida atrapalha a polimerização da resina composta, formando GAPs. 1. Hidróxido de cálcio 2. Ionômero de vidro 3. Adesivo 4. Resina composta MANIPULAÇÃO: - Dispensar as pastas em comprimento igual sobre um bloco de papel - Misturar até obter uma coloração homogênea - Tempo de mistura 10 segundos ➔ Aplica nas paredes internas da coroa provisória TEMPO DE PRESA: - Varia entre 2,5-5,5 minutos - Temperatura e umidade aceleram a presa do material, por isso quando for cimentar seca o campo e armazena o cimento na geladeira (tira 30 min antes de usar). 10 seg para manipular 1 min tempo de trabalho 5,5 min tempo de presa (se armazenado em ambiente refrigerado) PROPRIEDADES MECÂNICAS: - Baixa resistência a compressão (aumenta após 24hr, por isso pedir pro paciente mastigar coisas de maior consistência só após 24hr. - Baixa resistência a tração - Baixo módulo de elasticidade (flexível) RESTAURADORA III PROPRIEDADES FÍSICAS: - Baixa viscosidade (bem fluido) só vai tomar presa com o calor - É uma barreira efetiva contra agentes irritantes - Promove pequeno isolamento térmico juntamente com o provisório (plástico). - PROBLEMA: Alta solubilidade em água, solubilidade moderada em solvente orgânico e em ácidos. Até 24hr após cimentação sua solubilidade é alta, por isso deve-se evitar ingestão de ácidos. ➔ Se caso cimentar com hidróxido de cálcio e o provisório não estiver bem adaptado começa a solubilizar na interface de união, começa a acumular comida e ter odor forte. PROPRIEDDAES BIOLÓGICAS: - Antibacteriano (+bacteriostático) - pH altamente alcalino quando recém manipulado (9,2-11,7) principalmente se mantém na geladeira - Estimula a formação de dentina reacional e ponte de tecido mineralizado - Irritante de média intensidade (cavidades profundas aconselhável utilizar água de cal) B) FOTOATIVADO: - A presa do cimento de hidróxido de cálcio nesse caso, se dá por luz visível - Não tem reação de óxido redução - pH um pouco mais ácido, mas ainda alcalino COMPOSIÇÃO: Hidróxido de cálcio, monômero metacrilato, ativadores de polimerização e radiopacificadores OBS: A resinaacrílica não deixa passara luz como os outros materiais, e a luz precisa passar pelo provisório e chegar ao cimento. Portanto, precisaria de um maior tempo de fotoativação, por isso mais indicado o pasta/pasta RESTAURADORA III FOTOATIVADO: VANTAGENS: - Reação de presa rápida e controlada pelo profissional - Baixa solubilidade em água e em ácido - Não sofre a interferência da umidade - Alta resistência a compressão DESVANTAGENS: - Alta liberação de calor - Não mostra atividade antibacteriana - Custo mais elevado CIMENTO A BASE DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL O eugenol consiste em um composto aromático constituído de cravos, canela, sassafrás e mirra. Em associação com óxido de zinco, constitui os conhecidos cimentos OZE. - Pó + líquido ou bisnagas CARACTERÍSTICAS: - Sedativo fraco (dor) - pH 7 (neutro) - Diminui microinfiltração - Propriedade antibacteriana PROPRIEDADES FÍSICAS: - Relação pó/liquido e também o pasta/pasta com manipulação correta e proporções corretas lhe garante boas propriedades mecânicas - TEMPERATURA: placa de vidro ou bloco de papel precisam estar resfriados, ou armazenar o cimento na geladeira. Isso aumenta suas propriedades físicas - TAMANHO DA PARÍCULA: - Partículas grandes: cimento fraco e no rótulo vai trazer que é para um período de semana e não meses. - Partículas grandes: a distribuição das partículas é ruim e ele é frágil. RESTAURADORA III - A troca do eugenol pelo ácido ortoxibenzoico melhora suas propriedades com algumas partículas de carga. MANIPULAÇÃO: - Pó e líquido ou pasta/pasta - Bloco de papel e espátula - Sonda exploradora longa - Bolinha de algodão e pinça para tirar excesso -> O pó é acrescentado ao líquido na proporção de 1 para 1, e espatulado por 1 minuto até atingir consistência que não grude no dedo. A massa é levada à cavidade com uma sonda, sendo condensada com bolinha de algodão seco em uma pinça. OBS: na caixinha vai estar escrito cimento para cimentação, cuidado para não confundir com o cimento para restauração. ➔ REAÇÂO AUTOCATALÍTICA (mecanismo de presa) - Se tiver ganho de água na reação cimento vai estar mais gelatinoso e o provisório sai. Se perder água vai ficar quebradiço e o provisório vai sair também. BULA: tempo de manipulação: 1 min Tempo de trabalho: 3 min Campo seco, pois a água acelera a reação porque é uma reação autocatalítica ZOE comum (- resistente) ZOE com EBA (+ resistente) ZOE com polímero ( muito eugenol, um pouco menos resistente) TEMPO DE PRESA: Varia de 3 minutos Temperatura e umidade aceleram pouco a presa do material, mas mesmo assim é bom armazená-lo na geladeira TEMPO MANIPULAÇÃO: 30 seg TEMPO DE TRABALHO: 1 min (geladeira vai pra 2 min) RESTAURADORA III O óxido de zinco interage com o Eugenol, acontecendo uma interação quelante reversível na presença de água continua liberando eugenol mesmo após a presa. EUGENOL: inibe a polimerização da resina composta ou dos cimentos resinosos. Se vai fazer adesão não usa esse cimento como provisório. ➔ Quais os tipos de cimento de hidróxido de cálcio? - Pasta/pasta - Fotoativado CIMENTO À BASE DE ÓXIDO DE ZINCO SEM EUGENOL É o cimento mais efetivo para cimentação provisória, porém é o mais caro PASTA BASE: contém o óxido de zinco, misturado com óleos minerais ou vegetais. PASTA CATALIZADORA: o eugenol é substituído por ácidos alifáticos de cadeias longas ou ácido butírico. Outros óleos podem ser adicionados para ajustar a consistência do cimento. ➔ Se apresentam sempre em bisnagas acompanhado da sigla NE (sem eugenol) na embalagem. MANCHAMENTO: Cimento de óxido de zinco e eugenol pode ter pigmentação na linha de cimento, porque interfere na polimerização da resina TEMPO DE PRESA: - varia de 5-7 minutos - Temperatura e umidade aceleram pouco a presa do material - Tempo de manipulação: 30 segundos - Tempo de trabalho: 1 minuto - Tempo de presa 5-7 minutos RESTAURADORA III PROTOCOLO DE CIMENTAÇÃO DO PROVISÓRIO: 1. Isolamento ( na maioria das vezes isolamento relativo) 2. Lavagem e secagem do dente, com solução bacteriana + detergente (digentol) 3. Lubrificar a parte axial externa do provisório com vaselina 4. Proporcionar e manipular o cimento 5. Colocar com espátula de inserção//sonda nas paredes axiais internas 6. Leva em posição 7. Aguardar a presa do cimento 8. Remove os excessos ISOLAMENTO: Secar os preparos cavitários e/ou estruturas dentais que irão receber o cimento e isolar com rolos de algodão ou dique de borracha em situações específicas. LAVAGEM E SECAGEM: A solução de hidróxido da cálcio age como um agente físico de limpeza e possui poder antimicrobiano e é pouco irritante. Para limpeza da cavidade aplicar Tergencal com o auxílio de uma bolinha de algodão ou similar. LUBRIFICAR: parte externa do provisório com vaselina para facilitar a limpeza/excesso de cimento, caso contrário ele não sai totalmente e fica branco. CIMENTO PROVISÓRIO precisa ser : - Antibacteriano - Compatível biologicamente - Resistência mecânica suficiente para ficar estável a restauração durante o tratamento - Resistência não tão alta para que seja removido o provisório - Cor branca opaca para contrastar com o preparo e facilitar sua limpeza. OBS: Preparo muito retentivo ou com retenção intra-radicular associado a um cimento resistente com óxido de zinco sem eugenol pode ter dificuldade de remover o provisório depois. Por isso pode-se gotejar um pouquinho de RESTAURADORA III vaselina no cimento para facilitar a remoção do provisório na próxima sessão e evitar fratura do próprio dente caso fique muito resistente a cimentação do provisório. PROPORCIONAR E MANIPULAR O CIMENTO: - Quantidades iguais da pasta sobre o bloco de papel - Mistura com espátula de inserção por 30 segundos. Se for pó/líquido (pouco utilizado) tem até 1 min pra manipular - Até atingir uma cor homogênea - Colocar o cimento com a espátula de inserção nas paredes axiais internas da coroa, deixar o mínimo possível na incisal/oclusal para que não fique alto depois. - Quando tiver aplicando o cimento na coroa tem que estar dentro do tempo de trabalho, por isso é importante armazená-lo na geladeira. - Leva em posição, assenta a peça com pressão digital e aguarda o tempo de presa do cimento (7 min). Quando toma presa só encostar a sonda exploradora que o excesso sai. ➔ Quais cimentos não tem problema com adesão: - Hidróxido de cálcio - Cimento de óxido de zinco sem eugenol
Compartilhar