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UNIP - Universidade Paulista _ DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos_

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27/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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MÓDULO 3.
Das modalidades das obrigações (dar, fazer e não fazer)
Modalidades – modos como se apresentam as obrigações.
AS OBRIGAÇÕES PODEM SER DE DAR, FAZER OU NÃO FAZER.
Da obrigação de dar.
Conceito: a obrigação de dar consiste na entrega de algo, na tradição de uma
coisa pelo devedor ao credor.
A obrigação de dar pode envolver coisa certa ou incerta.
Coisa certa – na obrigação de dar coisa certa o devedor se compromete a
entregar objeto perfeitamente determinado, especificado. Ex.: um cavalo de
corrida, uma joia – só pode dar outra coisa se o credor aceitar. A obrigação
abrange os acessórios.
Coisa incerta – na obrigação de dar que tem como objeto coisa incerta
determina-se apenas o gênero a que a coisa pertence, e a quantidade. Neste caso
há duas peculiaridades: vantagem a credor, já que o gênero não pode perecer; e a
escolha no momento da entrega (analisaremos com detalhes adiante).
______________//___________
Obrigação de dar e de restituir.
Na obrigação de dar, o credor não é o dono da coisa.
Ocorre que a situação pode ser de restituição, em que o credor é o dono da coisa.
Ex.: a obrigação do depositário, do locatário ou do comodatário.
____________________//_____________
Da transferência do domínio na obrigação de dar.
A transferência da propriedade na obrigação de dar não ocorre com o contrato,
mas com a tradição (coisa móvel) ou com o registro do título translativo no
Registro Imobiliário (transferência de domínio de coisa imóvel).
É importante saber o momento da transferência da propriedade porque se aplica a
regra de que a coisa perece ou se deteriora para o dono (res perit domino).
Assim podemos examinar o destino da obrigação em face do perecimento ou
deterioração da coisa:
a) Se a coisa perece por culpa do devedor:
O credor resolve o contrato e exige perdas e danos, além de responder, o devedor,
pelo equivalente à coisa.
b) Se a coisa se se deteriora por culpa do devedor:
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O credor ou resolve o contrato exigindo perdas e danos; ou aceita a coisa no
estado em que se encontra, reclamando a composição do prejuízo. A obrigação
persiste, alterada por causa da deterioração.
c) Se a coisa perece sem culpa do devedor:
A obrigação de dar ou restituir se desfaz.
d) Se a coisa se deteriora sem culpa do devedor:
d.1) obrigação de dar – o credor resolve a obrigação, ou aceita a coisa abatido no
preço o valor do estrago.
d.2) obrigação de restituir - o credor só pode reclamar a coisa deteriorada no
estado em que se encontre.
Dos riscos: “res perit domino”.
Risco na obrigação de dar ou restituir frustrada:
Perda ou deterioração do objeto antes da tradição, sem culpa do devedor (se
houver culpa, há responsabilidade – art. 389, CC).
a) Obrigação de dar; perda da coisa objeto da prestação. Ex.: animal foi morto
antes da entrega.
As partes retornam ao “status quo”. O vendedor devolve o preço eventualmente
pago e sofre o prejuízo. O vendedor é o proprietário (antes da tradição) e sofre o
prejuízo.
b) Obrigação de dar; deterioração da coisa:
O credor aceita a coisa, abatido do preço o valor que se perdeu; ou o credor
desfaz o negócio e recebe de volta o preço que pagou. O dono (devedor) sofre o
prejuízo.
c) Obrigação de restituir; perda da coisa:
O credor (dono da coisa) sofre a perda e a obrigação se resolve.
d) Obrigação de restituir; deterioração da coisa:
O devedor entrega a coisa no estado em que se encontra e o credor (dono da
coisa) sofre o prejuízo, não tem direito a indenização.
Sempre: o dono é quem sofre os prejuízos pela perda ou deterioração da coisa –
“res perit domino” – a coisa perece para o proprietário.
_________________//_________________
Os acessórios da coisa na obrigação de dar.
Se a coisa perece ou se deteriora para o dono, é certo que também acresce em
favor do dono.
O domínio só se transfere com a tradição. Então, antes da tradição, acréscimos
são do dono (devedor, na obrigação de dar; credor, se a obrigação for de
restituir). Ex.: cria da rês, frutos etc. Melhoramentos e acrescidos são acessórios
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do principal, seguem-lhe o destino. Assim, o proprietário pode requerer aumento
de preço, na obrigação de dar, para entregar também o fruto.
Frutos percebidos são do devedor e pendentes do credor.
O credor é o dono e se beneficia com o melhoramento da coisa mesmo na
obrigação de restituir. Deve ser ressarcido o devedor das despesas para o
melhoramento.
___________________//______________
Benfeitorias – aqui é preciso analisar se o possuidor estava de boa fé ou não. Ao
restituir a coisa, será o devedor reembolsado das benfeitorias úteis e necessárias
se estava de boa-fé; e apenas das necessárias se estava de má-fé.
_____________//__________
Na execução da obrigação de dar coisa certa, a princípio o credor pode exigir
a coisa. Apenas se for impossível exigir a coisa em espécie (ex.: perecimento do
animal), exige-se as perdas e danos.
_________________//__________
Obrigação de dar coisa incerta: indica-se gênero e quantidade.
O objeto é indeterminado, mas determinável. Se não fosse determinável, não
poderia ser cumprida a obrigação.
Na obrigação de dar coisa incerta não se fala em perecimento da coisa, pois o
gênero não perece (“genus non perit”). Tal fato representa vantagem para o
credor.
A individualização se faz pela escolha, que é o ato de seleção das coisas
constantes do gênero, para entrega ao credor. Com a escolha, a obrigação de dar
coisa incerta se transforma em obrigação de dar coisa certa, seguindo as regras
desta.
Problemas:
a) Quem escolhe: as partes estipulam quem escolhe. Mas se não estipularem, a
escolha é prerrogativa do devedor.
b) Como se faz a escolha: o devedor não pode dar o pior e nem é obrigado a dar
o melhor. Então, se as partes convencionarem que o credor escolhe, é porque
renunciam à prestação de coisa média (nem o melhor e nem o pior). E o credor
pode escolher a nata do gênero (o melhor).
__________________//_______________________
Da obrigação de fazer.
Conceito: na obrigação de fazer, o devedor se vincula a determinado
comportamento, que consiste em praticar um ato, do que decorre vantagem ao
credor. Pode ser trabalho físico ou intelectual.
Ex.: professor que deve dar uma aula; empreiteiro que deve construir a casa;
escritor que deve fornecer artigos ao jornal; proprietário que se propõe a outorgar
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contrato definitivo etc.
Diferença entre obrigação de fazer e obrigação de dar:
A obrigação de fazer pode envolver entrega de algo, mas não se confundem
obrigação de fazer com obrigação de dar.
A obrigação de dar envolve principalmente a entrega de coisa. A obrigação de
fazer envolve atividade e tem na entrega uma consequência, um complemento da
prestação principal, que é a própria execução da tarefa (física ou intelectual).
A obrigação é de fazer se o dar ou entregar é consequência do fazer (o devedor
tem de confeccionar a coisa e depois entregá-la). Se não, a obrigação é de dar.
________________//_____________
Espécies de obrigação de fazer:
1. Obrigação infungível: o negócio se estabelece “intuitu personae”, pois o
credor só visa à prestação avençada, se fornecida pelo próprio devedor, que
tem qualidades personalíssimas. Ex.: uma atriz, um pintor, certa bailarina,
determinado fiador, ou determinado locatário – o credor só aceita aquele.
2. Obrigação fungível: são aquelas em que a pessoa do devedor não figura com
relevância. Ex.: credor encomenda a limpeza do seu carro,ou a construção
de um galinheiro no seu quintal. O devedor se desincumbe da obrigação
realizando a tarefa ou mandando que alguém o faça em seu lugar.
Para que a obrigação seja infungível, as partes devem fazer constar
expressamente; ou a natureza da obrigação não aceita interpretação diversa, por
conta das circunstâncias que rodeiam o negócio. Ex.: se a contratação é de certo
cantor famoso, importante, por suas qualidades personalíssimas, é certo que não
se aceitará outra pessoa em seu lugar para o cumprimento da prestação.
________________________//_________________
Consequências do descumprimento das obrigações de fazer
1. Quando a prestação não é cumprida por culpa do devedor.
2.1.Obrigação infungível: o credor não pode obrigar o devedor a fazer, por
causa da liberdade individual. Ex.: a bailarina não pode ser obrigada a dançar, o
pintor não pode ser obrigado a pintar etc. Não é possível, então, a execução
compulsória da obrigação. Ninguém pode ser compelido a prestar um fato contra
a sua vontade. O credor pode requerer perdas e danos.
2.2.Obrigação fungível: o credor pode requerer perdas e danos, ou a execução
da tarefa por terceiros, à custa do devedor faltoso. Ex.: empreiteiro não executa a
obra – o credor requer perdas e danos, ou a execução da obra (por 3º), à custa
do devedor faltoso.
Obs.: Nos dois casos o credor deve recorrer às vias judiciais. Não pode o credor
mandar terceiro executar a tarefa sem autorização judicial, para que fique
comprovada a recusa do devedor e se alcance aprovação da substituição
pretendida. O art. 249, parágrafo único, CC, estabelece que não é
necessária a autorização judicial para que terceiro execute a tarefa ás
expensas do devedor em caso de urgência.
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2. Sem culpa do devedor: a obrigação se resolve (se extingue). O devedor
devolve, se for o caso, o que já recebeu. Ex.: vendedor (devedor) não pode
outorgar escritura definitiva de venda e compra porque o prédio for
desapropriado; ou o artista (devedor) adoece às vésperas do espetáculo.
O prejuízo é atribuído ao caso fortuito ou a força maior (ao acaso).
____________________________//_________________
Da execução da obrigação de fazer.
O devedor será citado para cumpri-la no prazo que o juiz lhe assinar, se outro não
estiver determinado no título executivo.
O credor pode requerer perdas e danos (indenização) ou o cumprimento da
obrigação, como já dissemos.
Para que o credor peça a execução da tarefa por terceiro, deve requerer
autorização judicial, salvo hipótese de necessidade e urgência, em que o credor
contrata terceiro para o cumprimento da prestação, em lugar e á custa do
devedor.
Obs.: a obrigação de fazer infungível, quando não cumprida, resulta apenas em
perdas e danos, pois não pode ser forçado o devedor a uma tarefa que não pode
ser desempenhada por terceiro.
Da execução direta da obrigação de prestar declaração de vontade
Tal espécie de obrigação de fazer, que consiste em prestar declaração de vontade,
embora infungível, não constrange a liberdade do devedor quando da sua
execução em espécie. Trata-se de uma exceção. A obrigação de fazer é infungível,
mas o devedor pode ser obrigado à prestação, sob pena de o juiz suprir, por
sentença, a falta da sua declaração de vontade.
Ex.: o vendedor em contrato preliminar de compromisso de venda e compra de
bem imóvel se obriga a outorgar contrato definitivo ao comprador (ora credor).
Em caso de descumprimento, o juiz, através da sentença, substitui a declaração
que deixou de ser externada (art. 466-A, CPC/1973, cf. Lei n. 11.232, de
22/12/2005, em vigor desde 23/6/2006. Art. 501 do CPC/2015).
Obs.: a sentença só substitui a declaração quando transita em julgado.
Art. 463 e 464, CC/02: sobre contrato preliminar – direito de exigir o contrato
definitivo. O juiz pode suprir por sentença a vontade do réu (devedor da obrigação
de fazer infungível).
Exercício 1:
A obrigação de dar pode envolver coisa certa ou incerta. Na obrigação de dar
coisa certa o devedor se compromete a entregar objeto perfeitamente
determinado, especificado. Ex.: um cavalo de corrida, uma joia – só pode dar
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outra coisa se o credor aceitar. A obrigação abrange os acessórios. Já na
obrigação de dar coisa incerta,
 
A)
A referência é apenas ao gênero a que a coisa pertence, e à quantidade, havendo
desvantagem ao credor, que não pode saber ao certo o que irá receber.
B)
A referência é apenas ao gênero a que a coisa pertence, e à quantidade, havendo
desvantagem ao devedor, já que o credor tem a prerrogativa de escolher o que irá
receber.
C)
A referência é apenas ao gênero a que a coisa pertence, e à quantidade, havendo
duas peculiaridades: vantagem a credor, já que o gênero não pode perecer; e a
escolha no momento da entrega, que é prerrogativa do devedor, salvo disposição
das partes em sentido contrário.
D)
A referência é apenas ao gênero a que a coisa pertence, sem menção à espécie e
à quantidade.
E)
A referência é apenas à quantidade, sem menção ao gênero a que a coisa
pertence; e a escolha é prerrogativa do devedor, salvo disposição das partes em
sentido contrário.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) 
E) 
B) 
C) 
Exercício 2:
A obrigação pode ser de dar ou de restituir. Se a situação for de
restituição, o credor é o dono da coisa. Não pode ser considerado
exemplo de obrigação de restituir:
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A)
A obrigação do depositário.
B)
A obrigação do locatário.
C)
A obrigação do comodatário.
D)
A obrigação do usufrutuário.
E)
A obrigação do mutuário.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
B) 
E) 
Exercício 3:
Considere as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A transferência da propriedade na obrigação de dar não ocorre com o contrato,
mas com a tradição (coisa móvel) ou com o registro do título translativo no
Registro Imobiliário (transferência de domínio de coisa imóvel).
II. É importante saber o momento da transferência da propriedade porque se
aplica a regra de que a coisa perece ou se deteriora para o dono (res perit
domino).
III. O contrato de venda e compra também transfere a propriedade sobre coisa
móvel.
A)
I e II são corretas.
B)
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I e III são corretas.
C)
II e III são corretas.
D)
I, II e III são corretas.
E)
I, II e III são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
B) 
E) 
D) 
C) 
A) 
Exercício 4:
João vende a Marcos três cavalos especificados em contrato assinado pelas
partes. É correto afirmar, neste caso, que:
A)
Se os cavalos perecerem por culpa do João, antes da tradição, Marcos resolve o
contrato mas não pode exigir de João perdas e danos, apenas o valor equivalente
à coisa.
B)
Se os animais se deteriorarem por culpa do João, Marcos tem apenas a opção de
resolver o contrato exigindo perdas e danos.
C)
Se os cavalos perecerem, João responderá ao Marcos por perdas e danos, ainda
que não haja culpa.
D)
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A partir da assinatura do contrato, Marcos é considerado o dono dos animais.
E)
Se os cavalos se deteriorarem sem culpa do João, Marcos resolve a obrigação ou
aceita os animais abatido no preço o valor do estrago.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
B) 
C) 
E) 
Exercício 5:
Considere as proposições abaixo:
I. Se a coisaperece ou se deteriora para o dono, é certo que também acresce em
favor do dono.
II. O domínio só se transfere com a tradição. Então, antes da tradição,
acréscimos são do dono (devedor, na obrigação de dar; credor, se a obrigação for
de restituir). Ex.: cria da rês, frutos etc. Melhoramentos e acrescidos são
acessórios do principal, seguem-lhe o destino. Assim, o proprietário pode requerer
aumento de preço, na obrigação de dar, para entregar também o fruto.
III. Na obrigação de dar, frutos percebidos são do credor e frutos pendentes do
devedor.
IV. O credor é o dono e se beneficia com o melhoramento da coisa mesmo na
obrigação de restituir. Deve ser ressarcido o devedor das despesas para o
melhoramento.
São verdadeiras:
A)
Apenas I e II.
B)
Apenas I e III.
C)
Apenas I, II e IV.
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D)
Apenas III e IV.
E)
Todas as proposições.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
E) 
A) 
B) 
C) 
Exercício 6:
A obrigação de dar envolve principalmente a entrega de coisa. A obrigação de
fazer envolve atividade e tem na entrega uma consequência, um complemento da
prestação principal, que é a própria execução da tarefa (física ou intelectual). A
obrigação é de fazer se o dar ou entregar é consequência do fazer (o devedor tem
de confeccionar a coisa e depois entregá-la). Se não, a obrigação é de dar. Nesse
sentido, não pode ser considerada obrigação de dar:
A)
A obrigação do vendedor de entregar a coisa ao comprador.
B)
A obrigação principal assumida pelos permutantes em um contrato de troca.
C)
A obrigação principal assumida por um pintor, que inclui a entrega da obra àquele
que a encomendou.
D)
A obrigação do doador.
E)
A obrigação de entregar a safra colhida ao seu adquirente.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
D) 
A) 
B) 
E) 
C) 
Exercício 7:
Considere as proposições seguintes:
O juiz pode suprir por sentença a vontade do réu (devedor da obrigação de fazer
infungível), como ocorre, por exemplo, na hipótese de o compromitente vendedor
não outorgar a escritura pública do imóvel após receber do compromissário
comprador todo o preço avençado em contrato preliminar.
PORQUE
Embora não seja aceita a execução específica da obrigação de fazer não fungível,
como regra geral, cabe exceção quando a prestação consiste em declaração de
vontade que só pode ser manifestada pelo devedor.
É possível afirmar que:
A)
As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.
B)
As duas proposições são corretas mas a segunda não justifica a primeira.
C)
Somente a primeira proposição é correta.
D)
Somente a segunda proposição é correta.
E)
As duas proposições são incorretas.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 8:
João empresta a Leonardo um carro. Leonardo é assaltado no farol e o carro é
levado pelos assaltantes. Nesse caso,
A)
 Leonardo deve pagar a João o valor correspondente ao carro.
B)
 a obrigação de Leonardo se extingue por perecimento do objeto, mas resta-lhe
pagar a multa prevista em lei.
C)
 a obrigação simplesmente se extingue, e João sofre o prejuízo, pois é o dono da
coisa.
D)
 Leonardo responde pelas perdas e danos.
E)
 Leonardo pode sofrer a penhora de bens para responder pelo prejuízo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 9:
Na obrigação de dar, se a coisa perece sem culpa do devedor, antes da tradição,
A)
 a obrigação se extingue.
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B)
o devedor fica obrigado a entregar coisa diversa ao credor.
C)
o credor pode exigir o valor equivalente em dinheiro.
D)
o devedor responde por perdas e danos.
E)
nenhuma das anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
D) 
E) 
A) 
Exercício 10:
Na obrigação infungível, o credor não pode forçar o devedor a fazer
especificamente o que se obrigou, por causa da liberdade individual. Ex.: a
bailarina não pode ser obrigada a dançar, o escultor não pode ser obrigado a
esculpir etc. Não é possível, então, a execução compulsória da obrigação.
Ninguém pode ser compelido a prestar um fato contra a sua vontade. Quanto ao
inadimplemento da obrigação de fazer infungível, é correto afirmar que:
A)
O credor pode requerer perdas e danos.
B)
Ainda que a prestação consista em declarar a vontade, não cabe execução
específica.
C)
O credor pode pedir que alguém cumpra a prestação no lugar do devedor, à sua
custa.
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D)
O credor só poderá pedir que terceiro cumpra a prestação no lugar do devedor e à
custa deste mediante ordem judicial, ainda que haja urgência e necessidade.
E)
Caso decorra, o inadimplemento, de caso fortuito ou força maior poderá o credor
exigir perdas e danos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
C) 
E) 
A) 
Exercício 11:
O perecimento do objeto sem culpa do devedor, na obrigação de restituir,
acarreta:
A)
perdas e danos.
B)
restituição do valor correspondente ao objeto, atualizado.
C)
extinção da obrigação, com prejuízo ao devedor.
D)
extinção da obrigação, com prejuízo ao credor.
E)
multa contratual.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Comentários:
B) 
A) 
C) 
D) 
Exercício 12:
Em uma obrigação de dar, a deterioração do objeto sem culpa do devedor, antes
da tradição:
A)
 obriga o credor a aceitar o objeto no estado em que se encontra.
B)
 extingue a obrigação.
C)
 cria para o credor duas opções: aceitar o objeto deteriorado, com abatimento do
preço; ou extinguir a obrigação.
 
D)
 acarreta para o devedor a incumbência de reparar por perdas e danos.
E)
 obriga o devedor a arcar com a multa contratual.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C)

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