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SUMÁRIO 1 PARTE I: PESQUISA 01 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 01 1.2 OBJETIVOS 02 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 03 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO 04 2.1 METODOLOGIA 04 2.2 CRONOGRAMA 05 REFERÊNCIAS 05 ANEXOS 06 1 PARTE I: PESQUISA 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA As brincadeiras e jogos estão presentes desde sempre na vida do ser humano a partir disso foi desenvolvido o projeto “Aprendendo Brincando” para mostrar na prática que é possível que haja a aprendizagem através do lúdico. O lúdico abre portas para que haja um relacionamento entre as pessoas. Desta forma, é essencial que exista uma metodologia que defenda a ideia de que se aprende brincando. No brincar com as pessoas, a criança aprende a viver socialmente, respeitando regras, cumprindo normas, esperando a sua vez e interagindo de uma forma mais organizada. No grupo aprende a partilhar e a fazer um movimento rotativo tão importante para a socialização e o diálogo. Por meio da brincadeira, a criança envolve-se no jogo e sente a necessidade de partilhar com o outro. Tanto brincando, quanto jogando a criança terá a oportunidade de desenvolver capacidades essenciais a sua vida futura, como exemplo, a atenção, afeto, o hábito de permanecer concentrada e outras habilidades perceptuais psicomotoras. Brincando, a criança torna-se operativa. O brinquedo e a brincadeira permite à criança a exploração de sua criatividade, com ele, a criança reinventa o mundo e libera suas atividades e fantasias, ela satisfaz suas curiosidades e traduz o mundo dos adultos para a dimensão de suas possibilidades e necessidades. O pensamento da criança evolui a partir de suas ações, razão pela qual as atividades são tão importantes para o desenvolvimento do pensamento infantil. O brincar tendo uma compreensão pedagógica é uma estratégia poderosa na formação da personalidade, nos domínios da inteligência e na evolução do pensamento da criança. Vygotsky (1989), diz que é enorme a influência do brincar no desenvolvimento da criança. Na situação de jogo (brinquedos) a criança expressa uma situação imaginária o mesmo autor situa o começo da imaginação humana na idade de 03 (três) anos, afirmando que ela surge originalmente da ação. E que durante a idade escolar as habilidades conceituais da criança são aumentadas por meios dos jogos e do uso da imaginação. Considerando a importância da ludicidade como agente facilitador da aprendizagem, o projeto de estágio teve sua área de concentração nas brincadeiras, tendo como delimitação do tema a importância do brincar para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil. A ludicidade tem conquistado um espaço no panorama da Educação Infantil. O brinquedo é a essência da infância, e seu uso permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento e também a estimulação da afetividade da criança. CONSTRUIR (2018, p. 18). Duarte (2006) enfatiza que a brincadeira de papéis influencia decisivamente o desenvolvimento global da criança. Ao brincar, ela aprende a ser e agir diante das coisas e das pessoas, pois é a partir das ações práticas realizadas que os processos internos se estruturam, orientando outras ações práticas, mais autônomas e complexas, que enriquecerão os processos internos e assim sucessivamente. Portanto, as brincadeiras infantis destacam-se no vasto campo social que circunscreve a vida da criança e que representa a base do desenvolvimento de todos os atributos e propriedades humanas. 1.2 OBJETIVOS A brincadeira deve fazer-se presente e aumentar elementos indispensáveis ao relacionamento com as pessoas ao nosso redor. Tendo em vista que a ludicidade é uma necessidade para o ser humano, mas principalmente na infância, sendo que ela deve ser vivenciada, não apenas como diversão, mas com o objetivo de desenvolver as potencialidades da criança, visto que o conhecimento é construído pelas relações emocionais, interpessoais, culturais e sociais, devendo assim acontecer com trocas recíprocas que se estabelecem durante toda a formação integral da criança. Na educação o lúdico é uma ferramenta que pode dar mais vida e prazer ao processo de ensino aprendizagem, sendo importante que o professor coloque para fora a criança que há dentro de si, assim ele poderá sentir prazer no brincar juntamente com seus alunos. O lúdico fornece aos educandos um desenvolvimento sadio e harmonioso. Ao brincar, o educando aumenta sua autoestima e independência estimula sua sensibilidade visual e auditiva. Através do lúdico na educação conseguiremos uma escola melhor e mais atraente para os educandos. É preciso saber como adentrar no universo da criança, no seu sonho, no seu jogo e a partir daí, jogar com ela. Desse modo, Pozo (2002, p.70) destaca a importância do jogo na motivação da aprendizagem, já que a utilização de atividades lúdicas como forma de facilitar o período de adaptação e socialização ao meio escolar, pois através do lúdico a criança vai se adaptando ao ambiente em que está inserido e com as pessoas que muitas vezes o compõem. A partir do exposto podemos traçar os objetivos das brincadeiras como agente facilitador da aprendizagem: - Promover conhecimentos através das brincadeiras. - Instigar a curiosidade. - Incentivar a socialização com os colegas. - Desenvolver capacidades importantes como a atenção, memória, coordenação motora, imitação e a imaginação. Moyles, 2002 diz que o brincar é o principal meio de aprendizagem da criança… [e esta] gradualmente desenvolve conceitos de relacionamentos causais, o poder de discriminar, de fazer julgamentos, de analisar e sintetizar, de imaginar e formular. Brincar leva a criatividade, porque em todos os níveis do brincar as crianças precisam usar habilidades e processos que proporcionem oportunidades de ser criativo. 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O dicionário diz que brincadeira quer dizer: jogo, divertimento especifico para crianças ou passatempo. O termo brincadeira pode ser utilizado também, quando nos referimos às relações sociais, para se designar alguma ação cujo objetivo óbvio é a diversão. Nesse caso, incluem-se os gracejos, as piadas, os trocadilhos e outras ações do gênero, ou seja, a brincadeira num sentido mais amplo. Como obviamente sabemos a aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras mostra como forma essencial “o aprender” enquanto se brinca. Vygotsky (1989), diz que é enorme a influência do brincar no desenvolvimento da criança. Na situação de jogo (brinquedos) a criança expressa uma situação imaginária o mesmo autor situa o começo da imaginação humana na idade de 03 (três) anos, afirmando que ela surge originalmente da ação. E que durante a idade escolar as habilidades conceituais da criança são aumentadas por meios dos jogos e do uso da imaginação. A depender do que se brinca, ou seja, qual atividade será o objeto da brincadeira e como ela será realizada e com que intenção ela se propõe, a aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras diferem-se do conceito mais amplo de brincar. Nesse contexto a aprendizagem não é necessária em uma atividade entendida como brincadeira, mas permanece sendo fundamental para a definição da aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras. A aprendizagem lúdica como promotora da capacidade e potencialidade do aluno deve ocupar um lugar especial na prática pedagógica. Através da organização do trabalho pedagógico com inserção da aprendizagem lúdica, as atividades prazerosas permanecem presentes na escola, sendo excelentes facilitadores da aprendizagem, além de ajudar na construção de conhecimentos, dentre muitas outras características relevantes. Com um planejamento adequado, essas atividades são contribuições que, bem aplicadas e compreendidas, favorecem a qualificação e a formação crítica do educando, na redefinição de valores e atitudes, na melhoria do relacionamento e ajustamento das pessoas na sociedade e no direito de cidadania. O brincar como espaço de criação tem maior sentido para os alunos, do que abordagens voltadas para a reprodução de fórmulas e conceitos.Os alunos comunicam entre eles suas maneiras de pensar e tentam explicar e validar os seus processos lógicos, dentro do grupo em que participam da atividade lúdica. Corroborando com essa ideia, Muniz (2002) chama a atenção à ênfase na utilização do lúdico em sala de aula, como facilitador para a apropriação do conhecimento. Através da aprendizagem lúdica, o professor mostrará à criança que a aprendizagem é ativa, dinâmica e contínua. Assim a educação partirá das necessidades e dos interesses do aluno, estimulando sua atividade e o desenvolvimento de sua criatividade, na conquista de sua autonomia. . 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 2.1 METODOLOGIA O estágio será realizado no Centro Educacional Brilho e Alegria no turno matutino na turma do Maternalzinho e Maternal (02 e 03 anos) com a professora titular Aldeni Carvalho. A forma de intervenção que irá ser utilizada será com brincadeiras interligadas as disciplinas, com o objetivo de auxiliar na aprendizagem de forma lúdica. · Para a disciplina: Linguagem vai ser realizada a brincadeira do “Telefone Mudo”, tal brincadeira irá estimular a comunicação entre os colegas. · Para a disciplina: Matemática a brincadeira vai se desenvolver através do brinquedo de “Encaixe Colorido”, assim esse jogo irá auxiliar no desenvolvimento motor e orientação espacial da criança, além de ter noção sobre as formas e cores. · Para a disciplina: Sociedade vai ser realizada a brincadeira do “Certo ou Errado”, onde será ensinado sobre as boas maneiras. · Para a disciplina: Ed. Física será feita uma “Amarelinha” no pátio da escola para o desenvolvimento da coordenação motora do aluno. · Para a disciplina: Natureza será levada para a escola uma “Caixinha de Surpresas”, onde terá dentro Materiais que eles possam sentir o cheiro e identifica-los. 2.2 CRONOGRAMA Data Turno e horário Atividade 12/04/2019 Matutino 07:30 ás 11:30 Entrevista 15/04/2019 Matutino 07:30 ás 11:30 Observação 15/04/2019 á 23/04/2019 Matutino 07:30 ás 11:30 Regência 1 15/04/2019 á 23/04/2019 Matutino 07:30 ás 11:30 Regência 2 REFERÊNCIAS BORGES-ANDRADE, Jairo. Em busca do conceito de linha de pesquisa. RAC: Revista de Administração Contemporânea, São Paulo,. v.7, nº 6, p.157-170. abr./jun. 2003 ALMEIDA, P. N. de. Educação lúdica: técnica e jogos. São Paulo: Loyola, 1990. KISKIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo brincadeira e educação. São Paulo: Cortez, 1996. SIGNIFICADOS. O que é jogo. Disponível em:< https://www.significados.com.br/jogo/>. Acesso em: 19 Nov. 2018. EDUCAÇÃO. Jogos podem auxiliar na educação. Disponível em:< http://www.revistaeducacao.com.br/aprendizado-em-jogo/>. Acesso em: 19 Nov. 2018. BROUGÉRE, Gilles. O que é brincadeira?. In Revista criança do professor de Educação Infantil. No 31 – novembro/1998. Editada pelo MEC, disponível no endereço eletrônico. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1989. MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed Editora,2002. INFORMAL, Dicionário. Ludicidade. Disponível em:< https://www.dicionarioinformal.com.br/ludicidade/>. Acesso em: 07 Out. 2018. ANEXOS Centro Universitário Leonardo Da Vinci Educacional Leonardo Da Vinci Ana Paula Liborio Santos Oliveira Islene dos Santos da Trindade Milena dos Santos Damacena (PED - 1736) � EMBED Word.Picture.8 ��� PROJETO DE ESTÁGIO CIDADE ANO � EMBED MSPhotoEd.3 ��� 6 _1404837173.doc _1156253328.bin _1404837174.bin