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DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA: ANGINA ANA CAROLINA APARECIDA DE OLIVEIRA BRUNO ANTONIO LARA JOSÉ OTAVIO MARTINS GARCIA DUARTE JULIO CESAR GIROTTE BERGAMINI LAÍS MANZONI BOCAMINO LARISSA DA SILVA FLORÊNCIO LAVÍNIA MAYARA DA SILVA MAURICIO LEONARDO CANDIDO GARBUIO WILSON GELEZOGLO MODENA SÃO JOSÉ DO RIO PARDO – SP 2019 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS E SAÚDE CAMPUS SÃO JOSÉ DO RIO PARDO DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA: ANGINA Docente: Prof. Dr. Bruno Rafael Orsini Rossi Discentes: Ana Carolina Aparecida de Oliveira Bruno Antonio Lara José Otavio Martins Garcia Duarte Julio Cesar Girotte Bergamini Laís Manzoni Bocamino Larissa da Silva Florêncio Lavínia Mayara da Silva Mauricio Leonardo Candido Garbuio Wilson Gelezoglo Modena SÃO JOSÉ DO RIO PARDO – SP 2019 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS E SAÚDE CAMPUS SÃO JOSÉ DO RIO PARDO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E CAMPANHA FEITA COMO PARTE DA AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (APS) DO 6º PERÍODO DE FISIOTERAPIA. 1. INTRODUÇÃO A Doença Arterial Coronariana (DAC) é ocasionada por uma obstrução das artérias coronárias, que são vasos sanguíneos que irrigam o músculo cardíaco. Essas artérias podem ser obstruídas por deposição de placas de gorduras em seu interior, as quais são formadas por acúmulo de colesterol, cálcio e outras substâncias do sangue, isso é denominado de arterosclerose. Esses depósitos lentamente vão estreitando as artérias coronárias o que faz que o coração receba menos sangue e oxigênio. Pode ser consideradas doenças coronarianas o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a Angina e a Trombose Coronariana. 2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA Essa Revisão Bibliográfica irá levantar as causas, sintomas, tratamento e os tipos existentes da Doença Coronariana Angina. 2.1. DEFINIÇÃO A Angina é uma síndrome clínica caracterizada por uma dor ou desconforto no peito de origem isquêmica que ocorre quando o miocárdio recebe menos irrigação que o necessário para o seu normal funcionamento. O aparecimento da Angina é mais comum em situações de esforço ou estresse emocional, onde a demanda de sangue e oxigênio é muito maior, e normalmente desaparece quando o paciente fica em repouso. Esta não pode ser considerada um Infarto Agudo do Miocárdio pois apesar de ocorrer uma isquemia, não ocorre morte do tecido cardíaco. Geralmente as pessoas acometidas pela Angina são portadores de DAC com pelo menos uma artéria epicárdia comprometida. Porém, pode ocorrer em indivíduos com doença cardíaca valvar, cardiomiopatia hipertrófica e hipertensão arterial não controlada, além de pacientes com coronárias normais e isquemia miocárdia relacionada a espasmos ou disfunção endotelial. O episódio de Angina dura alguns minutos e o uso de compostos de nitroglicerina, como nitrato sublingual, alivia a angina em aproximadamente 1 minuto. Um desconforto fugaz ou contínuo, com duração de várias horas, raramente é angina. Esta usualmente incidi sobre a região retroesternal, sendo comum a irradiação para o pescoço, mandíbula, epigástrico ou membros superiores. A Angina pode ser classificada em Angina Estável e Angina Instável. 2.2. CLASSIFICAÇÃO DE GRAVIDADE A gravidade da Angina foi classificada pela Canadian Cardiovascular Society (CCS), onde o processo Anginoso é dividido em 4 graus. Grau 1: Atividades físicas comuns e leves, como andar e subir escadas, não desencadeiam dor. A angina só surge com esforço extenuante, rápido ou prolongado. Grau 2: Ligeira limitação das atividades normais. A dor no peito pode surgir ao andar ou subir escadas rapidamente, subir colinas, andar mais de dois quarteirões ou caminhas ou subir escadas sob condições específicas, como após as refeições, durante tempo frio ou no vento, sob estresse emocional ou nas primeiras horas da manhã. Grau 3: Limitação marcada da atividade física normal. A dor pode surgir ao andar apenas um quarteirão em terreno plano ou subir um lance de escadas. Grau 4: Incapacidade de realizar qualquer atividade física ou surgimento da dor mesmo em repouso. 2.3. ANGINA ESTÁVEL Esse tipo de Angina é um quadro de dor no peito típica e previsível, que aparece quando o paciente realiza alguma atividade física ou sofre um estresse emocional. A dor desaparece após alguns minutos em repouso ou quando é utilizado medicamentos dilatadores das artérias coronarianas, como o nitrato sublingual. Ela tem curta duração, sendo menos de 20 minutos. 2.4. ANGINA INSTÁVEL A Angina instável é um quadro de isquemia mais grave, caracterizado por um grau 3 ou 4 de Angina. Diferente da Angina Estável está aparece quando o paciente se encontra em repouso, tem duração de mais de 20 minutos e surge de maneira súbita. É difícil distinguir a Angina Instável de um Infarto Agudo do Miocárdio, poisos sintomas são bem parecidos. Esses pacientes apresentam risco de evoluírem para um IAM a curto ou médio prazo. 2.5. FATORES DE RISCOS Os fatores de riscos que podem desencadear a Angina são os mesmos da aterosclerose, dentre eles podemos citar: Obesidade, tabagismo, diabetes, colesterol alto, sedentarismo, hipertensão arterial, pessoas acima de 50 anos de idade e histórico familiar. 2.6. SINTOMAS Tanto a Angina Estável como a Angina Instável possuem como principal sintoma o quadro de dor no peito que pode ou não irradiar para outras regiões. Porém nem todos pacientes sentem a dor, principalmente os mais idosos e diabéticos. Em alguns casos, o paciente pode sentir desconforto, queimação no estomago, mal- estar, falta de ar, palpitação, cansaço súbito ou sensação de desmaio. 2.7. DIAGNÓSTICO Além das características clínicas apresentadas, o diagnóstico pode ser feito através da realização de exames como eletrocardiograma, prova de esforço e ecocardiograma, que iram analisar se há isquemia. 2.8. TRATAMENTO O tratamento está baseado em 3 fundamentos, os quais são mudanças no estilo de vida, medicamentos e procedimentos médicos. No primeiro, o paciente deve perder peso, melhorar a alimentação, não fazer uso de fumo e bebidas alcoolicas, praticar atividades físicas, fazer controle da pressão arterial e da diabetes e procurar evitar passar por estresses. Já o tratamento farmacológico envolve o uso de medicações que atuam no controle das crises de dor e com inibidores de agregação plaquetária. Dentre esses medicamentos podemos citar: Nitratos, Beta-bloqueadores, Bloqueadores de canais de cáclcio, Ranolazina, Aspirina e Estatinas. Já nos pacientes com quadro de angina instável ou os que possuem angina estável que não possuem melhora, pode ser realizado procedimentos médicos como o cateterismo. E em casos de pacientes com alguma artériacoronariana muito obstruída pode ser realizado uma angioplastia. 3. CONCLUSÃO Com a revisão bibliográfica realizada podemos concluir que a angina é um quadro de isquemia que pode ou não evoluir para um Infarto Agudo do Miocárdio e esta está diretamente ligada a condição de vida da pessoa. Por tanto, levar uma vida saudável é fundamental para prevenção de uma doença arterial coronariana. 4. REFERENCIAS: Pinheiro, P. ANGINA – TIPOS, CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTO. MD. Saúde, 2019. Disponível em: < https://www.mdsaude.com/cardiologia/angina/> Acesso em: 15/11/2019. Sociedade Brasileira de Cardiologia. DIRETRIZES DE DOENÇA CORONARIANA CRONICA ANGINA ESTÁVEL. Arquivos brasileiros de cardiologia, volume 83, suplemento II. Ano 2004. Sociedade Beneficiente Israelita Brasileira. GUIA DE DOENÇAS E SINTOMAS. Disponível em: <http.s://www.einstein.br/guia-doencas-sintomas/doenca-arterial-coronariana>. Acesso em 14/11/2019.
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