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Terapia Nutricional Enteral
Profa. Karina Pfrimer
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
CONCURSO PARA DOCENTE DO CURSO DE NUTRIÇÃO
DISCIPLINA DIETOTERAPIA II
Objetivos da Aprendizagem
• Compreender a Terapia Nutricional Enteral (TNE)
• Analisar a melhor indicação para a TNE
• Compreender a prescrição da TNE
• Identificar as complicações da TNE
• Monitorar a TNE
Roteiro da Aula
• Definição da TNE
• Indicação da TNE
• Via de Acesso
• Prescrição (Horário, velocidade, dieta) 
• Limitações da TNE
• Complicações da TNE
Aplicação Prática
Paciente do sexo feminino, do lar, internou no
hospital para investigar anemia e perda de peso
importante. Médica espera discutir o caso para
indicar Terapia Nutricional Enteral com a Nutrição
da UNAERP-RP.
O que fazemos primeiro?
• Paciente de 45 anos, perda de peso de 15% em 1 ano, 
com IMC de 17 kg/m2
O que é Nutrição Enteral?
Portaria nº 337 ANVISA
“Alimento para fins especiais, na forma isolada ou combinada, de composição
química definida ou estimada, especialmente elaborado para uso por sondas ou
via oral, industrializados ou não, utilizado exclusiva ou parcialmente para
substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou
não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial
ou domiciliar.”
Conjunto de procedimentos 
terapêuticos empregados para 
manutenção ou recuperação do 
estado nutricional do paciente 
por meio de nutrição enteral.
Terapia de Nutrição Enteral (TNE): 
WAITZBERG, D.L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3ª ed. São 
Paulo: Atheneu, 2001.
Aplicação Prática
Paciente do sexo feminino, do lar, internou no
hospital para investigar anemia e perda de peso
importante.
• Paciente de 45 anos, perda de peso de 15% em 1 ano, 
com IMC de 17 kg/m2
Aplicação Prática
Paciente do sexo feminino, do lar, internou no
hospital para investigar anemia e perda de peso
importante.
Paciente é desnutrida?
• Paciente de 45 anos, perda de peso de 15% em 1 ano, 
com IMC de 17kg/m2
• Está há 2 dias de jejum para fazer colonoscopia
• Reduziu o consumo alimentar há 10 dias em 70% do 
habitual. Hábito intestinal preservado
Indicação para Terapia Enteral
• Trato gastrointestinal total ou parcial funcional
• Risco de ou em desnutrição
• Ingestão oral ≤ 75% das necessidades 
nutricionais há 5 ou + dias
Bounoure L et al Nutrient, 2016; Boullata et al ASPEN. JPEN, 2016
Iniciar a Dieta em 50 ml por horário e 
monitorar a tolerância da dieta
Hemograma
Prescrição dietética da NE: determinação de nutrientes
ou da composição de nutrientes da NE, mais adequada às
necessidades específicas do paciente, de acordo com a
prescrição médica.
Prescrição médica da TNE: determinação das diretrizes,
prescrição e conduta necessárias para a prática da TNE,
baseadas no estado clínico nutricional do paciente.
Terapia de Nutrição Enteral 
(MAIS FISIOLÓGICA)
Terapia de Nutrição Parenteral
VantagensFisiológicas
Metabólicas De segurança
De custo/benefício
• Mantém pH e flora intestinais normais / mantém
função do enterócito;
• Reduz crescimento bacteriano oportunístico no
intestino delgado
• Ministrada com cuidado, é mais segura que a NPT,
particularmente pela redução de complicações
infecciosas
• Custos globais integrados são menores que os com
NPT
Ex. de Benefícios da Nutrição Enteral Em relação à 
Nutrição Parenteral
f) Fístulas digestivas de baixo débito (comunicação anormal entre
tubo digestivo e pele – secreções Ex.: cirurgias)
1. A NE é de indicação rotineira, e sua eficácia 
praticamente comprovada
a) Estado nutricional normal, mas com ingestão oral inadequada
(recebe menos de 75% das necessidades) por 7 a 10 dias.
b) Desnutrição com ingestão oral inadequada (recebe menos de 75%
das necessidades) por mais de 7 dias. Ex.: anorexia
c) Disfagia grave Ex.: tumor cerebral
d) Grandes queimados
e) Associada a NP, em casos de ressecção maciça de intestino
delgado
A presença de náuseas, estomatite, 
vômitos e diarreia ocasiona intolerância 
à NE. 
A NP está indicada nos casos de 
sintomatologia intensa
Quimioterapia -
pesada ou em altas 
dosagens: 
Doença inflamatória intestinal, geralmente é 
agravada pela NE. 
Repouso intestinal e NP beneficiam 
pacientes selecionados na fase aguda.
Enterite aguda: 
Intestino curto com 
menos de 10% de 
intestino 
remanescente:
Estes pacientes raramente toleram a NE. 
O estado nutricional só poderá ser 
mantido com NP.
2. A NE tem valor limitado ou 
indeterminado
Exemplo:
3. A NE é útil, mas pode haver necessidade de 
NP
Grandes 
Taumatizados:
Em traumas abdominais, se 
não há peristaltismo, a NP 
está indicada.
Exemplo:
Contra-indicações
• Obstrução intestinal mecânica
– Ausência de trânsito intestinal total ou localizado
• Sangramento gastrintestinal
– Ocasiona náusea, vômito e melena ou enterorragia
• Vômitos
– Dificultam a manutenção da sonda nasoenteral
• Fístulas intestinais
– Especialmente jejunais e de alto débito
• Íleo paralítico intestinal
– Peritonites, hemorragia intraperitoneal e perfuração intestinal
Boullata et al ASPEN. JPEN, 2016
Considerar:
• Não se deve instituir a
terapia nutricional, a menos
que se espere utilizá-la por
pelo menos 5 a 7 dias.
1. Escolha da via de acesso
2. Local de infusão
3. Método de Administração
4. Escolha da dieta
Parâmetros para a administração 
da NE
TNE de curto ou longo prazo
Scott R, Bowling TE. J R Coll Physicians Edinb. 2015/ Ilustração: Bento APL et al Manual do paciente em Terapia Nutricional Enteral 
domiciliar
Via de acesso
• Depende do tempo
• TNE de curto prazo – sonda nasoenteral (posição gástrica,
duodenal ou jejunal)
• TNE de longo prazo (4 a 6 semanas) – ostomias (gástrica ou
jejunal)
Scott R, Bowling TE. J R Coll Physicians Edinb. 2015
Malhi H, Thompson R. PEG tubes: dealing with complications. Nurs Times. 2014
Ostomia
Principal critério de determinação: possibilidade de
aspiração pulmonar.
§ Posicionamento gástrico: paciente com função
gastrointestinal preservada e sem grande risco de
aspiração e refluxo gastroesofágico – forma mais fácil e
com menor custo para acesso.
§ Posicionamento pós-pilórico da sonda: paciente de alto
risco (déficit neurológico, gastroparesia, semi-obstrução
gástrica, câncer de cabeça e pescoço; Refluxo GE) – não
elimina o risco de pneumonia aspirativa.
Escolha das Vias de acesso: 
Posicionamento gástrico ou entérico?
* Escala de Coma de Glasgow (ECG)
Escala neurológica que registra o nível de
consciência de uma pessoa, para avaliação
inicial e contínua após um traumatismo
craniano.
Seu valor também é utilizado no prognóstico
do paciente e é de grande utilidade na
previsão de eventuais sequelas.
* Escala de Coma de Glasgow (ECG) Compreende três testes: 
respostas de abertura ocular, fala e capacidade motora. 
Interpretação
Pontuação total: de 3 a 15
3 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte;
estado vegetativo)
4 = Coma profundo
7 = Coma intermediário
11 = Coma superficial
15 = Normalidade
Classificação do Trauma cranioencefálico
3-8 = grave (necessidade de intubação imediata)
9-13 = moderado
14-15 = leve
* Escala de Coma de Glasgow (ECG)
Vantagens
< Maior tolerância a fórmulas variadas
< Boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas
< Progressão mais rápida para alcançar o VET
< Introdução de grandes volumes em curto tempo
(dilatação gástrica receptiva)
< Fácil posicionamento da sonda
Localização Gástrica
Desvantagens
=Alto risco de aspiração em pacientes com
dificuldades neuromotoras;
=A ocorrência de tosse, náuseas ou vômito
favorece a saída acidental da sonda.
Localização Gástrica
Vantagens
< Menor risco de aspiração;
< Maior dificuldade de saída acidental da sonda;
< Permite nutrição enteral quando a alimentação
gástrica é inconveniente e inoportuna.
Desvantagens
= Desalojamento acidental, podendo causar refluxo
gástrico;
= Requer dietas normo ou hipoosmolares.
Localização duodenal e jejunal
Sondas e Equipo
Materiais: poliuretanoe silicone
50 a 150 cm de comprimento, 
Diâmetro médio interno de 1,6 mm e externo de 4 mm
Gastrostomia: 35 cm de comprimento 
Diâmetro: de 9 (2,97 mm) a 24 (7,92mm) French 
(1 French=0,33 mm).
Jejunostomia: diâmetro menor que a de gastrostomia; 
em torno de 9 a 15 French
MRDL Unamuno e JS Marchini, 2002
Ø Gástrica
Ø Intestinal (duodeno, jejuno)
2. Local da Infusão
3. Método de Administração
• 100 a 400 ml de dieta (a cada 3 a 6 horas) pelo 
menos durante 5 a 10 minutos
Bolus – injeção com seringa 
• 100 a 300 ml em gotejamento (100 a 150 ml por 
hora)
Intermitente gravitacional 
• Bomba de infusão (20 a 50 ml/hora por 24h) 
Contínua
Blumenstein I, Shastri YM, Stein J. World J Gastroenterol. 2014 
Administração Intermitente (em Bolus):
Pacientes com estômago funcionante.
Injeção com seringa, 100 a 400 ml de dieta no estômago a
cada 3 a 6 horas, não ultrapassar 20ml/minuto.
Precedida e seguida por irrigação da sonda enteral com 20 a
30 ml de água potável.
3. Método de Administração
Administração Intermitente (Gravitacional):
Administração da dieta em frasco por gotejamento, suspenso em suporte -
Utiliza força da gravidade
Volume de 100 a 300 ml administrado por gotejamento (100 a 150
ml/hora) a cada 3 a 6 horas, precedida e seguida por irrigação da sonda
enteral com 20 a 30ml de água potável.
*Ex.: NE DOMICILIAR Controle do 
Fluxo de 
Gotejamento
Permite uma utilização mais lenta que o bolus e muitas vezes é melhor 
tolerada. 
Administração Contínua: velocidade de
infusão de 25 a 50 ml/h (de 18 a 24 horas) no
estômago, duodeno ou jejuno.
Interrompida: irrigação da sonda com 20 a 30ml de
água potável.
Exemplos
Ilustração: arquivo pessoal e 
https://humanasenior.humanaalimentar.com.br/site/conteudo/produtos/inaceitao-da-dieta
Gravitacional Bomba de infusão
https://humanasenior.humanaalimentar.com.br/site/conteudo/produtos/inaceitao-da-dieta
Alimentação Intermitente Alimentação Contínua
Mais desejável ao paciente 
domiciliar, permite deambulação
Maior segurança e confiabilidade de 
infusão devido ao uso de bomba de 
infusão
Restrição do paciente ao leito
Mais fácil controle
3. Métodos de Administração de Nutrição Enteral
Dose e velocidade de Administração
Alimentação Intermitente 
Iniciar com volume de 50 mL na sua concentração total a ser
oferecida e aumentar o volume a cada 24 horas ou 48 horas até serem
preenchidas por completo as necessidades de nutrientes.
Alimentação Contínua 
Iniciar com volume de 25 a 30 mL/hora/dia – deve-se
aumentar gradativamente (ou conforme tolerância do
paciente) até a velocidade máxima de 100 a 150 mL/hora.
Extremidade distal no estômago
Dose e velocidade de Administração
Alimentação Intermitente 
Gotejamento deve ser observado com grande atenção uma vez que o
escoamento rápido pode causar cólica e diarreia com consequente queda no
aproveitamento nutricional
Iniciar com fórmula diluída à razão de 50 mL/hora. Caso não haja efeitos
colaterais gastrintestinais, a velocidade é aumentada até atingir volume
necessário
Alimentação Contínua 
Iniciar com volume de 25 a 30 ml/hora/dia
Aumentar gradativamente até a velocidade máxima de 100 a 150 mL/hora
Sonda Localizada no intestino (duodeno ou jejuno):
• Aspiração dos resíduos
gástricos: útil para avaliar o
esvaziamento gástrico
• Resíduos > 500ml
+ sinais de desconforto abdominal:
interromper a infusão da NE (risco
de regurgitação e aspiração
pulmonar).
Dose e velocidade de Administração
Escolha da Dieta /Seleção das Fórmulas
ØConhecer as exigências específicas do paciente.
ØConhecer a composição exata da fórmula.
ØConsiderar condições individuais do paciente.
4. Escolha da Dieta / Seleção das 
Fórmulas
Seleção de Fórmulas
Especificidade do paciente 
Dieta nutricionalmente completa
Ser bem Tolerada
De fácil preparação
Econômica
Quadro Clínico
Tipos de Dieta
Classificação:
Naturais
Industrializadas
Poliméricas 
Oligoméricas
Monoméricas
Dieta Enteral Natural
– “Artesanais”
– Mistura de alimentos naturais liquidificados
– Ingredientes: leite de vaca ou extrato proteico de soja, carne, óleos vegetais, 
açúcar, sal de cozinha etc
Ilustração: Bento APL et al
Manual do paciente em Terapia
Nutricional Enteral domiciliar
Ilustração: Bento APL et al
Manual do paciente em Terapia
Nutricional Enteral domiciliar
Referem-se às dietas enterais que são
preparadas à base de alimentos “in natura”,
produtos alimentícios e/ou módulos de
nutrientes.
Preparações não industrializadas: composição
estimada
Preparações não-industrializadas para 
Nutrição Enteral
Alimentos “in natura”: alimentos no seu estado natural,
que são empregados como fontes de nutrientes (leites,
ovos, frango, legumes, verduras, leguminosas, cereais e
frutas).
Produtos Alimentícios: alimentos que passaram por um
processo de industrialização (ex.: suplementos proteicos;
leite em pó).
Módulos de nutrientes: são produtos alimentícios que
fornecem primariamente um tipo específico de nutriente
É uma dieta que o paciente prepara em sua 
casa, com alimentos geralmente utilizados na 
alimentação habitual da família
(leite, açúcar, óleo, arroz, feijão, carne,etc.), 
que deve ser liquidificada e coada.
Cuidados que a família deve ter:
Proteger o alimento ou dieta pronta de
insetos, animais domésticos e roedores:
Ø Proteger os cabelos com touca;
Ø Ter as unhas curtas, limpas e sem
esmalte;
Ø Não utilizar anéis ou aliança, pulseiras,
colares, fitas, brincos e relógio ao
preparar a dieta;
Ø Lavar as mãos várias vezes antes e
durante o preparo da dieta;
Ø Higienizar a cozinha, os utensílios e os
equipamentos e aplicar solução de cloro;
Ø Cozinhar bem os alimentos;
Ø Evitar o contato entre alimentos crus e
cozidos;
Ø Ferver a água antes de usar.
Receita da dieta enteral manipulada Padrão
Ingredientes 1200 kcal 1500 kcal 1800 kcal 2200 kcal
Arroz cru 1 c. s. 1 c. s. 1,5 c. s. 2 c. s
Feijão cozido 2,5 c. s. 3 c. s. 3,5 c. s. 4 c.s.
Carne moída crua 2,5 c. s. 3 c. s. 3,5 c. s. 4 c. s.
Cenoura crua 3,5 c.s. 4,5 c. s. 5,5 c. s. 7 c. s.
Cebola picada 1,5 c. s. 2 c. s. 2,5 c. s. 3 c. s.
Leite semi desnatado 5 C.a. 6 C. a. 7.5 C.a. 9 C.a.
Açúcar refinado 3 c. s. 3,5 c. s. 4 c. s. 5 c. s.
Óleo de soja 1,5 c. s. 2 c. s. 3 c. s. 4 c. s.
Óleo de canola 1 c. s. 1 c. s. 1,5 c. s. 2 c. s.
Suplemento alimentar 2 c. s. 2 c. s. 2 c. s. 2 c. s.
Extrato de soja 0,5 c. s. 1 c. s. 1 c. s. 1,5 c. s.
Suco de laranja 200 mL 200 mL 200 mL 200 mL
- Manter nesta posição 30 minutos após administração da dieta (evitar
regurgitação; vômitos; aspiração da dieta para os pulmões)
- Ao término da dieta adicionar 50 ml de água fervida (com seringa) para
limpeza d e resíduos na sonda
- Medicamentos: ideal: 1 hora antes ou 2 horas após a add da dieta (seguir
orientação médica) – lavar a sonda antes e após add com 50 ml água.
Densidade Calórica e 
Velocidade de
Gotejamento
FRASCO
EQUIPO
SONDA
FRASCO + EQUIPO = DESCARTÁVEIS
Velocidade de Gotejamento
Exemplo: 
Velocidade de Gotejamento:
Nº de gotas/min. =__Volume (ml)
T (horas) x 3 
300 ml
2 x 3
1800 ml dia/6x = 300 ml 
= 50 macrogotas/minuto
Administração Intermitente: 
6hrs/9hras/12hras/15hras/18hras/21hras
Volume Máximo: 300 ml
BOMBA DE 
INFUSÃO: 
Programa a 
velocidade e tempo 
de infusão da Dieta
VELOCIDADE DE 
GOTEJAMENTO 
POR MINUTO
Densidade Calórica (DC): Kcal dieta
mL Total da dieta
Exemplo: 
DC: 2000 kcal = 1,1
1800mL
1800 ml dia/6x = 300 ml 
Densidade Calórica (DC):
Kcal POR mL???
Não esquecer que ao coar perde-se 
nutrientes e calorias....
Densidade Calórica da Dieta
Reflete a quantidade de calorias fornecidas por volume.
ATENÇÃO: o volume de 
água empregado em dietas 
artesanais pode representar 
um risco ao produto final 
esperado
PRÓXIMA AULA
CÁLCULOS IMPORTANTES PARA 
ENTERAL
• Densidade Calórica
• Necessidades Calorias não proteicas
Densidade Calórica (DC): Kcal dieta
mL Total da dieta
Exemplo: 
DC: 2000 kcal = 1,1
1800mL
1800ml dia/6x = 300 ml 
Densidade Calórica (DC):
Kcal POR mL???
Não esquecer que ao coar perde-se 
nutrientes e calorias....
Relação kcal não proteicas : g de nitrogênio
Para tanto, são necessárias calorias não nitrogenadas
(carboidratos e lipídios) em proporção de
aproximadamente:
q Pacientes não estressados: 150 a 250 calorias não
proteicas por grama de nitrogênio
q Para pacientes estressados: 80 a 100 calorias/ gN.
ØAssimilação máxima de PTN depende do fornecimento
calórico adequado
Ø “Uma dieta deve conter uma quantidade adequada de
calorias não-proteicas (LIP e CHO) para garantir a
metabolização adequada das proteínas ingeridas”.
calorias não nitrogenadas (carboidratos e lipídios) = 1700 kcal
Ex.: 2000 kcal
calorias nitrogenadas (proteína) = 300 kcal/4 = 75 gramas
6,25 g de PTN -------------- 1g N
75 g de PTN -------------- X = 12g de N
Para o cálculo das necessidades diárias de proteína, deve-se conhecer que sua
assimilação máxima depende do fornecimento calórico adequado. Para tanto, são
necessárias calorias não nitrogenadas (carboidratos e lipídios) em proporção calorias
nitrogenadas administradas.
1700 (CHO + LIP) = 141,6
12 g de N
142:1gN
Complicações comuns de sonda 
enteral artesanal
• Trato gastrointestinal: capacidade de digestão e
absorção normal
• Pacientes mais graves ou em situações metabólicas
especiais podem necessitar de nutrientes específicos:
difícil obtenção por meio de alimentos “in natura”
•Maior risco de contaminação ou toxiinfecção
alimentar
Indicações e contra-indicações do uso de 
preparações não-industrializadas
CONTAMINAÇÃO
COMPROMETER A EVOLUÇÃO CLÍNICA
DESNUTRIDOS OU IMUNOSSUPRIMIDOS
DIARRÉIA, DISTENSÃO ABDOMINAL,
VÔMITOS, INFECÇÃO INTESTINAL, SEPSE.
TEMPO DE PERMANÊNCIA HOSPITALAR,
OS CUSTOS E A TAXA DE MORTALIDADE
Água
Meio de diluição e adequação da viscosidade da
preparação
Qualidade: aspecto importante
Fontes de Nutrientes – Varia de acordo com 
alimentos da preparação da Dieta Não industrializada
Carboidratos
Alto poder de viscosidade da dieta (gotejamento).
Fontes: batata, mandioca, inhame, arroz e frutas
Amido de milho, creme de arroz
Fibras: Leguminosas, verduras e frutas. A adição em
quantidades elevadas pode aumentar a viscosidade da
dieta e dificultar o gotejamento.
Cuidado:
- Possível deficiência de lactase
- Preparações constituídas basicamente de
dextrose: alto poder adoçante e alta
osmolaridade.
Fatores que interferem na qualidade da nutrição 
enteral artesanal
Temperatura: diferentes processamentos térmicos
(pasteurização, esterilização..) podem levar à mudanças
físicas, químicas e biológicas dos alimentos.
Interação Droga-Nutriente: o acréscimo de
suplementos medicamentosos em dietas artesanais pode
implicar em incompatibilidades diversas decorrentes da
interação droga-nutriente
Estabilidade de Nutrientes: pode interferir na
qualidade, segurança e validade da fórmula. Ex.:
módulos estáveis em solução.
Indicação da Terapia Nutricional
TGI Funcionante
Sim Não
NE NP
Longo Prazo
(ostomia) 
Curto Prazo
(naso) 
Função do TGI
Retorno da Função do TGI
Comprometida Normal
Especializada Padrão
Paciente do caso anterior 
recebeu alta hospitalar. 
Não possui condições 
financeiras para compra de 
dieta industrializada. 
Qual seria a sua conduta 
nutricional neste caso?
Aplicação Prática
Paciente do sexo feminino, do lar, internou no
hospital para investigar anemia e perda de peso
importante.
• Paciente de 45 anos, perda de peso de 15% em 1 ano, 
com IMC de 17 kg/m2
Densidade Calórica 
(DC):
Kcal Total
Volume Total da Dieta
Considerando que a dieta prescrita apresenta um 
volume de 1800 mL e 1600 Kcal, realize a 
prescrição dietética (fracionamento; velocidade de 
gotejamento e densidade calórica)
Administração: 6 x ao dia e T (horas): 2 horas
Nº de gotas/min. =__Volume (ml)
T (horas) x 3 
RDC Nº. 21, DE 13 DE MAIO DE 2015 
Densidade 
Calórica 
(kcal/mL)
CALCULAR A DIETA 
Grupo 1: DIETA 1 
Leite integral – 800ml
Ovo cozido – 1 unidade
Óleo de soja- 18 ml
Açúcar – 100g
Sal – 5g
Grupo 2: DIETA 2
Leite integral – 1000ml
Ovo cozido – 2 unidades
Leite ninho – 180g 
Óleo – 18ml
Açúcar – 250g
Sal – 5g
Grupo 3: DIETA 3
Leite desnatado – 1500ml
Açúcar refinado – 120g
Arroz cozido – 120g
Batata cozida – 150g 
Cenoura cozida – 125g
Carne moída – 100g
Cebola picada – 50g
Farinha de aveia – 62g 
(fazer dextrinização)
Óleo de soja – 24ml
Óleo de canola – 24ml
Sal – 1g
*completar volume com 700ml de água filtrada
Grupo 4: DIETA 4
Leite desnatado – 1000ml
Açúcar refinado – 84g
Arroz cozido – 80g
Batata cozida – 60g
Cenoura cozida – 100g
Carne moída – 75g
Cebola picada – 30g
Farinha de aveia – 37g 
(fazer dextrinização) 
Óleo de soja – 16ml
Óleo de canola – 16ml
Sal – 1g
*completar volume com 700ml de água filtrada
Grupo 5: DIETA 5
Leite integral – 1000ml
Ovo cozido – 1 unidade
Leite ninho – 90g
Óleo de soja – 6ml
Açúcar – 120g
Sal – 5g
Grupo 6 : DIETA 1 
Leite integral – 800ml
Ovo cozido – 1 unidade
Óleo de soja- 18 ml
Açúcar – 100g
Sal – 5g
Grupo 7 : DIETA 2
Leite integral – 1000ml
Ovo cozido – 2 unidades
Leite ninho – 180g 
Óleo – 18ml
Açúcar – 250g
Sal – 5g
https://www.youtube.com/watch?v=ECF4T7XSCmY
https://youtu.be/ECF4T7XSCmY

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