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AO VIVO - Garanta 60 pontos no DEPEN! Aula de LEP e Leis - AlfaCon ( Juliano Yamakawa ) ( OK )

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MUDE SUA VIDA!
1
SUMÁRIO
Questões sobre a aula 2
Gabarito 4
Questões Comentadas 5
 
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MUDE SUA VIDA!
2
QUESTÕES
1. De acordo com as mudanças operadas pela Lei nº 13.964/19 na Lei de Execução 
Penal, pode-se afirmar que os condenados por crime praticado, dolosamente ou com violência 
de natureza grave contra pessoa ou por crime hediondo serão submetidos, obrigatoriamente, 
à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA. A recusa do condenado à 
submissão do procedimento mencionado constitui:
a) Falta disciplinar de natureza grave. 
b) Falta disciplinar de natureza média ou leve, a depender da legislação local. 
c) Não configura falta disciplinar, pois não se pode obrigar o condenado à identificação de 
perfil genético. 
d) Constitui crime apenado com pena de 1 a 2 anos de reclusão. 
2. De acordo com a Lei de Execução Penal, notadamente após as mudanças efetuadas 
pela Lei nº 13.964/19, uma das características do regime disciplinar diferenciado é: 
a) O recolhimento em cela com apenas 2 (dois) condenados. 
b) Duração máxima de até 03 (três) anos, não podendo haver repetição da sanção em 
hipótese alguma. 
c) Direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho de sol, em grupos 
de até 4 (quatro) presos, desde que não haja contato com presos do mesmo grupo 
criminoso. 
d) Participação em audiências judiciais preferencialmente pessoalmente podendo, de 
forma excepcional, permitir-se a realização por videoconferência. 
3. Conforme previsão atual na Lei de Execução Penal, a progressão de regime, a ser 
determinada pelo juiz, dependerá, dentre outros requisitos, do cumprimento pelo preso de ao 
menos: 
a) 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for reincidente e o crime tiver sido 
cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa. 
b) 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for reincidente e o crime tiver sido 
cometido com violência ou grave ameaça à pessoa
c) 20% (vinte por cento) da pena, da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido 
cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa
d) 50% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática do crime 
de constituição de milícia privada.
4. As autorizações de saída constitui gênero, da qual são espécies a permissão de saída e 
a saída temporária. De acordo com a Lei de Execução Penal, é possível afirmar que: 
a) A saída temporária pode ser concedida pelo diretor do estabelecimento onde se 
encontra o preso. 
b) A ausência de vigilância direta na saída temporária não impede a utilização de 
equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o 
juiz da execução.
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MUDE SUA VIDA!
3
c) O condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com resultado morte 
poderá fazer jus à saída temporária, por se tratar de direito inerente a todos os 
condenados. 
d) A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser 
renovada por mais 5 (cinco) vezes durante o ano.
5. De acordo com o artigo 52 da Lei de Execução Penal, ao preso incluso no regime 
disciplinar diferenciado, serão permitidas visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a 
serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de 
objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração 
de 2 (duas) horas. Após os seis primeiros meses de regime disciplinar diferenciado, o preso 
que não receber a visita mencionada poderá: 
a) Pedir para que o juiz da execução penal intime seus familiares ou terceiros para que o 
visitem. 
b) Ter contato telefônico, a qualquer momento, com uma pessoa da família. 
c) Após prévio agendamento, ter contato telefônico, que será gravado, com uma pessoa 
da família, 2 (duas) vezes por mês e por 10 (dez) minutos.
d) Deverá aguardar até que algum familiar o visite de forma espontânea ou, no caso de 
terceiro, requeira autorização judicial para fazê-lo. 
6. À luz da Lei de Execução Penal, compete ao juiz da execução decidir sobre o 
livramento condicional. Atualmente, é possível afirmar que será vedada a concessão de 
livramento condicional ao condenado que:
a) Cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa.
b) É inconstitucional a vedação à concessão do livramento condicional, conforme 
entendimento majoritário do STF e do STJ. 
c) Cometeu crime hediondo ou equiparado, independentemente do resultado, diante da 
gravidade dos crimes listados na Lei nº 8.072/90.
d) Cometeu crime hediondo ou equiparado com resultado morte. 
7. O regime disciplinar diferenciado consiste na mais grave das espécies de sanções 
disciplinares. De acordo com a Lei de Execução Penal, é possível a aplicação do regime 
disciplinar: 
a) Somente aos presos condenados, uma vez que a sanção disciplinar em comento não 
tem aplicação aos presos provisórios em respeito à presunção de inocência. 
b) Aos presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem 
alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.
c) Ao condenado que praticar fato previsto como crime culposo com resultado violento, 
uma vez que se trata de falta de natureza grave. 
d) Não terá aplicação aos presos estrangeiros, mas tão somente aos presos brasileiros, 
sejam eles natos ou naturalizados.
8. É possível afirmar que a Lei nº 13.964/19 operou mudanças significativas na Lei de 
Execução Penal, sendo algumas delas direcionadas realizadas no âmbito da aplicação do 
regime disciplinar diferenciado. Se encontra incluído, dentre os direitos previstos ao 
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condenado incluso no RDD, a visita de familiares e terceiros, na forma da lei. É correto afirmar 
que, quanto a este direito: 
a) Caso o condenado não receba a visita mencionada, não há qualquer medida a ser 
adotada em seu favor, cabendo ao condenado aguardar a visita espontânea de 
familiar ou de terceiro, sendo que, para este último, é preciso determinação judicial 
para tanto. 
b) É possível a gravação em sistema de áudio ou de áudio e vídeo das visitas e, com 
autorização judicial, a fiscalização por agente penitenciário. 
c) Somente é possível a visita por familiares, sendo expressamente vedado a realização 
de visitas por terceiros. 
d) As visitas serão realizadas mensalmente, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem 
realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de 
objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com 
duração de 4 (quatro) horas.
9. Assinale a alternativa incorreta sobre as mudanças operadas pela Lei nº 13.964/19 na 
Lei de Execução Penal. 
a) Atualmente, há previsão expressa de que não deverá ser considerado, para os fins 
legais, o crime do art. 33, §4º da Lei nº 11.343/06 como hediondo. 
b) A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre motivada e 
não necessita de manifestação prévia do Ministério Público e do defensor.
c) Para fins de progressão de regime, além dos requisitos subjetivos, deverá o 
condenado à prática de crime hediondo ou equiparado, se primário, cumprir ao 
menos 40% (quarenta por cento) da pena. 
d) Não terá direito à saída temporária o condenado que cumpre pena por praticar crime 
hediondo com resultado morte.
10. Alberto, em razão de ter cometido fato previsto como crime doloso, que constitui 
falta grave, e tendo em vista a subversão da ordem interna ocasionada pelo fato, foi sujeito ao 
regime disciplinar diferenciado. Três dias após a aplicação da sanção disciplinar mencionada, 
Alberto recebeu uma correspondência. Quatro dias após, um familiar de Alberto desejava 
visitá-lo e lhe dar um abraço, pois sentia saudades do condenado. À luz da Lei de Execução 
Penal, é possível afirmar que:
a) É possível a fiscalização do conteúdo da correspondência de Alberto. 
b) Não é possível a fiscalização do conteúdo da correspondência de Alberto, pois se 
tratade medida inconstitucional por violar o direito à inviolabilidade epistolar. 
c) É possível que o familiar tenha contato físico com Alberto, desde que preenchidos os 
requisitos previstos na LEP, como, por exemplo, monitoramento durante a visita. 
d) Será permitida na visita domiciliar a entrega de objetos para Alberto pelo familiar, 
desde que se trate de objeto que não venha a apresentar perigo à ordem pública ou 
similar. 
GABARITO
1. D
2. C 
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5
3. D
4. B
5. C
6. D
7. B
8. B
9. B
10. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. De acordo com as mudanças operadas pela Lei nº 13.964/19 na Lei de Execução 
Penal, pode-se afirmar que os condenados por crime praticado, dolosamente ou com violência 
de natureza grave contra pessoa ou por crime hediondo serão submetidos, obrigatoriamente, 
à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA. A recusa do condenado à 
submissão do procedimento mencionado constitui:
a) Falta disciplinar de natureza grave. 
b) Falta disciplinar de natureza média ou leve, a depender da legislação local. 
c) Não configura falta disciplinar, pois não se pode obrigar o condenado à identificação de 
perfil genético. 
d) Constitui crime apenado com pena de 1 a 2 anos de reclusão. 
SOLUÇÃO
GABARITO: A
A) CORRETA. De acordo com a LEP, mais precisamente o artigo 9º-A: “Os 
condenados por crime praticado, dolosamente, com violência de natureza grave 
contra pessoa, ou por qualquer crime hediondo serão submetidos, 
obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA.”
A identificação de perfil genético constitui uma medida de investigação 
importante para elucidar crimes de natureza grave de maior complexidade. 
Atualmente, o STF vem entendendo pela constitucionalidade da medida. 
Conforme o §8º do referido dispositivo, a recusa do condenado à submissão 
ao procedimento de identificação do perfil genético constitui falta grave. Tal 
previsão foi acrescentada pela Lei nº 13.964/19, conhecida como “Pacote 
Anticrime”. 
De igual maneira, acrescentou-se ao artigo 50, que compõe um rol taxativo 
de motivos que ensejam o cometimento de falta grave pelo condenado, o inciso 
VIII, que trata da recusa ao procedimento mencionado. 
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6
2. De acordo com a Lei de Execução Penal, notadamente após as mudanças efetuadas 
pela Lei nº 13.964/19, uma das características do regime disciplinar diferenciado aplicável ao 
condenado que pratique fato previsto como crime doloso e que ocasione subversão da ordem 
ou disciplina interna é: 
a) O recolhimento em cela com apenas 2 (dois) condenados. 
b) Duração máxima de até 03 (três) anos, não podendo haver repetição da sanção em 
hipótese alguma. 
c) Direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho de sol, em grupos 
de até 4 (quatro) presos, desde que não haja contato com presos do mesmo grupo 
criminoso. 
d) Participação em audiências judiciais preferencialmente pessoalmente podendo, de 
forma excepcional, permitir-se a realização por videoconferência. 
SOLUÇÃO
GABARITO: C
A) INCORRETA. Uma das características do regime disciplinar diferenciado é 
o recolhimento em cela individual, conforme artigo 52, II da Lei de Execução Penal. 
B) INCORRETA. A hipótese de aplicação do regime disciplinar diferenciado 
em estudo tem duração máxima de até dois anos, sem prejuízo de repetição da 
sanção por nova falta grave da mesma espécie, conforme artigo 52, I da Lei de 
Execução Penal.
Portanto, a alternativa se encontra incorreta tanto em relação ao prazo de 
duração máxima do RDD, que é de dois anos, quanto ao afirmar que não é possível 
nova aplicação da sanção em hipótese alguma, uma vez que a lei expressamente 
prevê tal possibilidade caso o condenado venha a praticar nova falta grave da 
mesma espécie. 
C) CORRETA. Trata-se de um dos direitos conferidos ao condenado incluso no 
regime disciplinar diferenciado na forma do artigo 52, caput, cuja previsão se 
encontra em seu inciso III: “direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas 
diárias para banho de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não haja 
contato com presos do mesmo grupo criminoso.”
Antes da Lei nº 13.964/19, já havia previsão de banho de sol aos condenados 
inclusos no RDD. Atualmente, entretanto, há previsão de que o banho de sol será 
realizado em grupos de até 4 (quatro) presos, o que estimula a sua socialização, 
desde que não estes presos não se incluam no mesmo grupo criminoso. Exemplo: 
não poderia ser realizado o banho de sol com um grupo de quatro presos em que 
dois deles sejam membros do “PCC”. 
D) INCORRETA. A Lei de Execução Penal prevê o contrário do que propõe a 
assertiva. Com efeito, conforme artigo 52, VII da LEP:
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Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, 
quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso 
provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, 
ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:
VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por 
videoconferência, garantindo-se a participação do defensor no mesmo ambiente do 
preso.
Certamente surgirá corrente doutrinária sustentando que o dispositivo 
contraria o que dispõe o artigo 185 do CPP, que prevê a excepcionalidade da 
realização de audiências por videoconferência. Deve-se aguardar, portanto, o que 
prevalecerá no entendimento dos Tribunais Superiores. 
CPP, Art. 185, §2º: Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de 
ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso 
por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de 
sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a 
uma das seguintes finalidades:
I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que 
o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir 
durante o deslocamento;
II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja 
relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra 
circunstância pessoal;
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde 
que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos 
do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.
3. Conforme previsão atual na Lei de Execução Penal, a progressão de regime, a ser 
determinada pelo juiz, dependerá, dentre outros requisitos, do cumprimento pelo preso de ao 
menos: 
a) 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for reincidente e o crime tiver sido 
cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa. 
b) 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for reincidente e o crime tiver sido 
cometido com violência ou grave ameaça à pessoa
c) 20% (vinte por cento) da pena, da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido 
cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa
d) 50% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática do crime 
de constituição de milícia privada.
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8
SOLUÇÃO
GABARITO: D
A Lei nº 13.964/19 mudou toda a sistemática do tempo necessário de 
cumprimento de pena para a progressão de regime. Vejamos, portanto, qual 
alternativa está correta de acordo com o que prevê atualmente a Lei de Execução 
Penal: 
A) INCORRETA. O quantum de 16% de cumprimento de pena será aplicado 
aos apenados primários que tenham cometido crime sem violência ou grave 
ameaça à pessoa. Portanto, a alternativa está incorreta afirmar que tal quantum 
seria aplicado aos reincidentes que cometessem tal espécie de delito.
Aos apenados reincidentes que tenham cometido crime sem violência ou 
grave ameaça à pessoa será aplicado o quantum de 20% de cumprimento de pena. 
B) INCORRETA. O quantum de 25%de cumprimento da pena será aplicado 
aos apenados primários que tenham sido condenados por crime cometido com 
violência ou grave ameaça à pessoa. 
Por outro lado, aos apenados reincidentes que tenham sido condenados por 
crime cometido com violência ou grave ameaça à pessoa será aplicado o quantum 
de 30% de cumprimento de pena. 
C) INCORRETA. O quantum de 20% de cumprimento de pena será aplicado 
ao apenado reincidente em crime cometido sem violência ou grave ameaça à 
pessoa.
Por outro lado, ao apenado primário e cujo crime tiver sido cometido sem 
violência ou grave ameaça à pessoa se aplicará o quantum de 16%. 
D) CORRETA. De acordo com o artigo 112, VI da Lei de Execução Penal, ao 
apenado que tiver sido condenado pela prática do crime de constituição de milícia 
privada, será permitida a progressão de regime na hipótese de cumprimento de 
50% da pena. 
4. As autorizações de saída constitui gênero, da qual são espécies a permissão de saída e 
a saída temporária. De acordo com a Lei de Execução Penal, é possível afirmar que: 
a) A saída temporária pode ser concedida pelo diretor do estabelecimento onde se 
encontra o preso. 
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9
b) A ausência de vigilância direta na saída temporária não impede a utilização de 
equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o 
juiz da execução.
c) O condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com resultado morte 
poderá fazer jus à saída temporária, por se tratar de direito inerente a todos os 
condenados. 
d) A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser 
renovada por mais 5 (cinco) vezes durante o ano.
SOLUÇÃO
GABARITO: B
A) INCORRETA. A saída temporária é uma espécie das autorizações de saída. 
Entretanto, somente a permissão de saída, prevista no artigo 120 da LEP, poderá 
ser concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso. A 
permissão de saída é sempre realizada mediante escolta, diferentemente da saída 
temporária. Veja as hipóteses previstas na LEP em que poderá o diretor do 
estabelecimento conceder permissão de saída ao condenado:
Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-
aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do 
estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:
I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, 
descendente ou irmão;
II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).
Por outro lado, a saída temporária será concedida pelo juiz da execução 
penal, conforme prevê o artigo 123 da LEP:
Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, 
ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da 
satisfação dos seguintes requisitos:
I - comportamento adequado;
II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for 
primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente;
III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.
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10
Registre-se que a saída temporária será concedida aos condenados nos 
seguintes casos: 
Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão 
obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, 
nos seguintes casos:
I - visita à família;
II - frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 
2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;
III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio 
social.
B) CORRETA. Trata-se de novidade incluída pela Lei nº 13.964/19 à Lei de 
Execução Penal no artigo 122, §1º: A ausência de vigilância direta não impede a 
utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando 
assim determinar o juiz da execução. 
Conforme dito acima, a saída temporária não necessita de escolta do preso, 
diferentemente do que ocorre com a permissão de saída. Por outro lado, para fins 
de monitoramento do condenado, será possível a utilização de equipamento de 
monitoração eletrônica quando neste sentido decidir o juiz da execução. 
C) INCORRETA. A saída temporária é vedada ao condenado que cumpre 
pena por praticar crime hediondo com resultado morte, conforme artigo 122, §2º 
da Lei de Execução Penal. 
D) INCORRETA. Conforme artigo 124 da LEP: A autorização será concedida 
por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) 
vezes durante o ano. – Grifo meu. 
Tanto o STF quanto o STJ admitem a realização de calendário anual de saídas 
temporárias entre o juiz da execução e o condenado, com a fixação de datas para 
concessão da saída temporária. Neste sentido: STF. 1ª Turma. HC 130502/RJ, Rel. 
Min. Marco Aurélio, julgado em 21/6/2016 (Info 831); STF. 2ª Turma. HC 128763, 
Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 04/08/2015 e STJ. 3ª Seção. REsp 1.544.036-
RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 14/9/2016. 
Vale ressaltar que, antes das decisões do STF, o STJ não admitia a realização 
de calendário para saídas temporárias. Entretanto, com as decisões da Suprema 
Corte, o STJ reviu o seu posicionamento, dispondo que:
É recomendável que cada autorização de saída temporária do preso seja 
precedida de decisão judicial motivada. Entretanto, se a apreciação individual do 
pedido estiver, por deficiência exclusiva do aparato estatal, a interferir no direito 
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11
subjetivo do apenado e no escopo ressocializador da pena, deve ser reconhecida, 
excepcionalmente, a possibilidade de fixação de calendário anual de saídas 
temporárias por ato judicial único, observadas as hipóteses de revogação 
automática do art. 125 da LEP. O calendário prévio das saídas temporárias deverá 
ser fixado, obrigatoriamente, pelo Juízo das Execuções, não se lhe permitindo 
delegar à autoridade prisional a escolha das datas específicas nas quais o apenado 
irá usufruir os benefícios. STJ. 3ª Seção. REsp 1.544.036-RJ, Rel. Min. Rogerio 
Schietti Cruz, julgado em 14/9/2016 (recurso repetitivo)
5. De acordo com o artigo 52 da Lei de Execução Penal, ao preso incluso no regime 
disciplinar diferenciado, serão permitidas visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a 
serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de 
objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração 
de 2 (duas) horas. Após os seis primeiros meses de regime disciplinar diferenciado, o preso 
que não receber a visita mencionada poderá: 
a) Pedir para que o juiz da execução penal intime seus familiares ou terceiros para que o 
visitem. 
b) Ter contato telefônico, a qualquer momento, com uma pessoa da família. 
c) Após prévio agendamento, ter contato telefônico, que será gravado, com uma pessoa 
da família, 2 (duas) vezes por mês e por 10 (dez) minutos.
d) Deverá aguardar até que algum familiar o visite de forma espontânea ou, no caso de 
terceiro, requeira autorização judicial para fazê-lo.
SOLUÇÃO
GABARITO: C
A) INCORRETA. De acordo com o artigo 52, §6º da LEP, caso o condenado 
não receba as visitas previstas no inciso III do artigo 52 após os seis primeiros 
meses de RDD, o condenado poderá, após prévio agendamento, ter contato 
telefônico, que será gravado, com uma pessoa da família, 2 (duas) vezes por mês e 
por 10 (dez) minutos.
Sendo assim, carece de previsão legal a intimação aos familiares e terceiros 
pelo juiz da execução penal para garantia do direito de visita pelo preso incluso no 
RDD.
A título de complementação, dispõe o inciso III do artigo 52 que: “visitas 
quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações 
equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da 
família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) 
horas”. 
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12
B) INCORRETA. Conforme acima exposto, o contato telefônico, nestecaso, 
deverá ser realizado após prévio agendamento e apenas com uma pessoa da 
família, duas vezes por mês e por dez minutos. 
C) CORRETA. Trata-se do disposto no artigo 52, §26º da LEP, conforme 
acima transcrito. 
D) INCORRETA. Para fins de estímulo do contato social do preso incluso no 
RDD, previu a legislação que, caso ele não receba dentro de seis meses as visitas 
mencionadas no inciso III do artigo 52, é possível que, mediante prévio 
agendamento, o preso tenha contato telefônico, que será gravado, com uma 
pessoa da família, 2 (duas) vezes por mês e por 10 (dez) minutos.
6. À luz da Lei de Execução Penal, compete ao juiz da execução decidir sobre o 
livramento condicional. Atualmente, é possível afirmar que será vedada a concessão de 
livramento condicional ao condenado que:
a) Cometeu crime com violência ou grave ameaça à pessoa.
b) É inconstitucional a vedação à concessão do livramento condicional, conforme 
entendimento majoritário do STF e do STJ. 
c) Cometeu crime hediondo ou equiparado, independentemente do resultado, diante da 
gravidade dos crimes listados na Lei nº 8.072/90.
d) Cometeu crime hediondo ou equiparado com resultado morte. 
SOLUÇÃO
GABARITO: D
Conforme anteriormente mencionado em questão anterior, a Lei nº 13.964/19 
realizou significativas mudanças quanto à progressão de regime na Lei de Execução 
Penal. No entanto, não foram apenas o quantum de cumprimento de pena 
necessário para a concessão do benefício que foi modificado, mas apenas diversos 
aspectos que privilegiam a individualização da pena no âmbito da execução penal. 
Dentre eles, se encontra a expressa vedação de livramento condicional aos 
condenados pela prática de crime hediondo ou equiparado com resultado morte 
(ex.: latrocínio ou homicídio qualificado), previstas no artigo 112, VI, “a” e VIII da 
LEP.
A título complementar, qual a diferença entre os dois incisos mencionados?
 O artigo 112, VI, “a” da LEP, além de prever a vedação à concessão do 
livramento condicional mencionada, também prevê que, para fins de progressão de 
regime, deverá o condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com 
resultado morte, desde que primário, cumprir 50% da pena, além dos outros 
requisitos necessários à concessão do benefício. 
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 O artigo 112, VIII da LEP, por outro lado, prevê, além da vedação à 
concessão do livramento condicional mencionada, que, para fins de progressão de 
regime, deverá o condenado reincidente pela prática de crime hediondo ou 
equiparado, com resultado morte, cumprir 70% da pena, além dos outros requisitos 
necessários à concessão do benefício. 
7. O regime disciplinar diferenciado consiste na mais grave das espécies de sanções 
disciplinares. De acordo com a Lei de Execução Penal, é possível a aplicação do regime 
disciplinar: 
a) Somente aos presos condenados, uma vez que a sanção disciplinar em comento não 
tem aplicação aos presos provisórios em respeito à presunção de inocência. 
b) Aos presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem 
alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.
c) Ao condenado que praticar fato previsto como crime culposo com resultado violento, 
uma vez que se trata de falta de natureza grave. 
d) Não terá aplicação aos presos estrangeiros, mas tão somente aos presos brasileiros, 
sejam eles natos ou naturalizados.
SOLUÇÃO
GABARITO: B
De acordo com o artigo 52, §1º da Lei de Execução Pena, o RDD também 
poderá ser aplicado aos presos provisórios ou condenados nacionais ou estrangeiros 
que:
I - que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento 
penal ou da sociedade;
II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, 
a qualquer título, em organização criminosa, associação criminosa ou milícia 
privada, independentemente da prática de falta grave.
A) INCORRETA. Conforme previsão expressa do §1º do artigo 52 da LEP, é 
possível a inclusão do preso provisório ou condenado no RDD, desde que 
preenchidas uma das hipóteses previstas em seus incisos. 
B) CORRETA. Trata-se da hipótese de inclusão do preso provisório ou 
condenado nacional ou estrangeiro prevista no inciso I do §1º do artigo 52 da Lei 
de Execução Penal.
C) INCORRETA. Não há previsão de inclusão no RDD ao preso que pratique 
fato tido como crime culposo com resultado violento. Somente o crime doloso 
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constitui falta grave apta a ensejar a inclusão do preso no RDD, desde que ocasione 
subversão da ordem ou disciplina interna, na forma do artigo 52 da LEP. 
D) INCORRETA. A alternativa vai de encontro à previsão do artigo 52, §1º da 
LEP, que prevê expressamente que o RDD é aplicável ao preso provisório ou 
condenado, seja ele nacional ou estrangeiro. 
8. É possível afirmar que a Lei nº 13.964/19 operou mudanças significativas na Lei de 
Execução Penal, sendo algumas delas direcionadas realizadas no âmbito da aplicação do 
regime disciplinar diferenciado. Se encontra incluído, dentre os direitos previstos ao 
condenado incluso no RDD, a visita de familiares e terceiros, na forma da lei. É correto afirmar 
que, quanto a este direito: 
a) Caso o condenado não receba a visita mencionada, não há qualquer medida a ser 
adotada em seu favor, cabendo ao condenado aguardar a visita espontânea de 
familiar ou de terceiro, sendo que, para este último, é preciso determinação judicial 
para tanto. 
b) É possível a gravação em sistema de áudio ou de áudio e vídeo das visitas e, com 
autorização judicial, a fiscalização por agente penitenciário. 
c) Somente é possível a visita por familiares, sendo expressamente vedado a realização 
de visitas por terceiros. 
d) As visitas serão realizadas mensalmente, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem 
realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de 
objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com 
duração de 4 (quatro) horas.
SOLUÇÃO
GABARITO: B
A) INCORRETA. De acordo com o artigo 52, §6º da LEP, caso o condenado 
não receba as visitas previstas no inciso III do artigo 52 após os seis primeiros 
meses de RDD, o condenado poderá, após prévio agendamento, ter contato 
telefônico, que será gravado, com uma pessoa da família, 2 (duas) vezes por mês e 
por 10 (dez) minutos.
A título de complementação, dispõe o inciso III do artigo 52 que: “visitas 
quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações 
equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da 
família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) 
horas”. 
B) CORRETA. Conforme artigo 52, §6º da LEP, a visita prevista no inciso III 
do artigo 52 será gravada em sistema de áudio ou de áudio e vídeo e, com 
autorização judicial, fiscalizada por agente penitenciário.
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C) INCORRETA. É possível a visita ao preso incluso no regime disciplinar 
diferenciado, desde que haja autorização judicial neste sentido, conforme prevê o 
inciso III do artigo 52 da LEP. 
D) INCORRETA. A alternativa se encontra incorreta pois a duração de cada 
visita é de duas horas, e não quatro. Neste sentido, artigo 52, III da LEP: “A título 
de complementação, dispõe o inciso III do artigo 52 que: “visitas quinzenais, de 2 
(duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir 
o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de 
terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas”.” 
9. Assinale a alternativa incorreta sobre as mudanças operadas pela Lei nº 13.964/19 na 
Lei de Execução Penal. 
a) Atualmente, há previsão expressa de que não deverá ser considerado, para os fins 
legais, o crime do art. 33, §4º da Lei nº 11.343/06 como hediondo. 
b) A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre motivada e 
não necessita de manifestação préviado Ministério Público e do defensor.
c) Para fins de progressão de regime, além dos requisitos subjetivos, deverá o 
condenado à prática de crime hediondo ou equiparado, se primário, cumprir ao 
menos 40% (quarenta por cento) da pena. 
d) Não terá direito à saída temporária o condenado que cumpre pena por praticar crime 
hediondo com resultado morte.
SOLUÇÃO
GABARITO: B
A) INCORRETA. Conforme artigo 112, §5º da LEP: “§ 5º Não se considera 
hediondo ou equiparado, para os fins deste artigo, o crime de tráfico de drogas 
previsto no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006.”
A inclusão do §5º ao artigo 112 da LEP com a referida redação somente 
positivou o que já se encontrava consolidado na jurisprudência do STF e do STJ no 
sentido de que o tráfico privilegiado, previsto no artigo 33, §4º da Lei nº 
11.343/06, cuja natureza jurídica é de causa especial de redução de pena, não 
possui natureza hedionda. 
A título de complementação, relembre quais são os requisitos para 
reconhecimento da minorante em comento:
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, 
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, 
guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que 
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gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 
(quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem:
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, 
oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que 
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação 
de drogas;
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-
prima para a preparação de drogas;
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, 
posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, 
ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico 
destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a 
determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes 
elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão 
ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas 
de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se 
dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.
Registre-se que já se reconheceu a inconstitucionalidade da expressão 
“vedada a conversão em penas restritivas de direitos” acima, de sorte que é 
possível a conversão da PPL em PRD aos condenados por tráfico de drogas com a 
incidência da minorante. 
B) CORRETA. A alternativa se encontra equivocada pois vai de encontro ao 
artigo 112, §2º da LEP: “A decisão do juiz que determinar a progressão de regime 
será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do 
defensor, procedimento que também será adotado na concessão de livramento 
condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas 
normas vigentes.” – Grifo meu. 
C) INCORRETA. De acordo com o artigo 112, V da LEP, para que o 
condenado a pena privativa de liberdade possa progredir para regime menos 
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rigoroso, deverá ter cumprido ao menos 40% (quarenta por cento) da pena, se o 
apenado primário for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado.
D) INCORRETA. Trata-se de vedação expressa prevista no artigo 122, §2º da 
Lei de Execução Penal: 
Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão 
obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, 
nos seguintes casos:
I - visita à família;
II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 
2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;
III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio 
social.
§2º: Não terá direito à saída temporária a que se refere o caput deste artigo o 
condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com resultado morte
10. Alberto, em razão de ter cometido fato previsto como crime doloso, que constitui 
falta grave, e tendo em vista a subversão da ordem interna ocasionada pelo fato, foi sujeito ao 
regime disciplinar diferenciado. Três dias após a aplicação da sanção disciplinar mencionada, 
Alberto recebeu uma correspondência. Quatro dias após, um familiar de Alberto desejava 
visitá-lo e lhe dar um abraço, pois sentia saudades do condenado. À luz da Lei de Execução 
Penal, é possível afirmar que:
a) É possível a fiscalização do conteúdo da correspondência de Alberto. 
b) Não é possível a fiscalização do conteúdo da correspondência de Alberto, pois se 
trata de medida inconstitucional por violar o direito à inviolabilidade epistolar. 
c) É possível que o familiar tenha contato físico com Alberto, desde que preenchidos os 
requisitos previstos na LEP, como, por exemplo, monitoramento durante a visita. 
d) Será permitida na visita domiciliar a entrega de objetos para Alberto pelo familiar, 
desde que se trate de objeto que não venha a apresentar perigo à ordem pública ou 
similar. 
SOLUÇÃO
GABARITO: A
Inicialmente, deve-se analisar que a inclusão de Alberto no RDD realizou-se 
de forma legal, uma vez que as conduta se subsome ao que prevê o artigo 52, 
caput da LEP: A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, 
quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso 
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provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, 
ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: (...) 
Para resolução da questão, é necessário conhecer as características aplicáveis 
ao preso incluso no RDD pela prática dos fatos descritos no dispositivo supracitado. 
A) CORRETA. De acordo com o artigo 52, VI da LEP, é possível a fiscalização 
do conteúdo da correspondência dos presos inclusos no RDD na forma do caput do 
artigo. Trata-se de medida apta a evitar a comunicação do preso com membros de 
organizações criminosas. 
B) INCORRETA. Conforme acima dito, uma das características do RDD, in 
casu, é a possibilidade de fiscalização do conteúdo de sua correspondência. Vale 
relembrar que inexistem direitos fundamentais absolutos, de sorte que o direito à 
inviolabilidade de correspondência e do direito à privacidade não se sobrepõem, no 
caso, ao interesse público, que deverá prevalecer. 
C) INCORRETA. É vedado o contato físico entre o familiar ou o terceiro que 
efetuarem visitas ao preso incluso no RDD. Neste sentido: 
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, 
quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso 
provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, 
ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:
III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em 
instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por 
pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 
2 (duas) horas.
D) INCORRETA. De igual maneira, também é vedada a passagem de objetos 
ao preso, conforme inciso III do artigo 52 da LEP: 
Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, 
quando ocasionarsubversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso 
provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, 
ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:
III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em 
instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, 
por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com 
duração de 2 (duas) horas.

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