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Resumo crítico - Língua Portuguesa

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Instituto de Pesquisa e Formação Educacional 
Curso: Pedagogia Cidade: Itapuranga-GO 
Módulo: Ensino de Língua Portuguesa Valor: 5,0 Nota: _______ 
Professor Esp: Módulo On-line 
Acadêmicos (as): Jonathas Rodrigues Siqueira Costa 
 
Resumo crítico da obra: Ensino de Língua Portuguesa 
 
Autora: Veraluce Lima dos Santos 
 
 
A obra Ensino de Língua Portuguesa visa proporcionar aos leitores reflexões sobre a prática 
pedagógica do professor de língua materna, no sentido de contribuir com a formação desses futuros 
professores. 
Concernente a organização da obra, esta apresenta 12 capítulos, tendo como objetivo geral 
contribuir para a formação de profissionais competentes e ampliar as possibilidades de uso da língua, 
respeitando as mais variadas formas de expressão, proporcionado a reflexão da escola como instituição 
responsável por instigar e ampliar a competência comunicativa do aluno, a partir das mais variadas 
atividades com a língua nas mais variadas situações de comunicação, ao interagir com os outros no 
mundo. 
Nesta perspectiva, os textos abordados permeiam discussões e reflexões que perpassam as 
questões que fornecem subsídios aos futuros professores de língua para que possam construir sua 
própria trajetória como profissionais da linguagem, e como tal, têm a responsabilidade de apresentar a 
língua portuguesa como um conteúdo de ensino que contribui para a inserção do aluno com qualidade 
de vida, numa sociedade, cujos bens culturais trazem na escrita sua marca registrada. 
Inicialmente, as altercações trazem questões de contextualização da crise no ensino de Língua 
Portuguesa que foi iniciada e substantivada aos estudos realizados no campo da linguística, os quais 
possibilitaram uma nova visão de ensino da língua, pois desde que o português se tornou uma língua 
nacional, o ensino se firmou como um princípio excludente, baseado na pedagogia do certo/errado. 
Nessa acepção, o sujeito que atende as regras da gramática normativa é considerado certo e aquele que 
não as respeita é considerado errado. 
Discutindo os contornos do problema do ensino de Língua Portuguesa, a autora evidencia que 
aprendizado da língua constitui em si um empreendimento complexo, com muitas contradições, haja 
 
 
vista que quando a criança ingressa na escola, já possui um conhecimento substancial da língua 
materna, adquirido no meio natural. 
Nesse contexto aprender a língua significa é adotar novos padrões de desempenho linguístico, 
com o aluno substituindo estruturas e modos de expressão que lhe são familiares por outros mais 
conformes ao modelo que a escola lhe propõe, sendo evidente que os sujeitos de forma planejada e 
organizada apropriam de um conhecimento linguístico. 
Nessa vertente a autora da obra Santos (2009), deixa uma contribuição tanto relevante quanto 
pertinente em todos os ambientes educativos, ao considerar diz respeito à relação entre o padrão 
linguístico eleito pela escola e os padrões que outras agências socializadoras, como os meios de 
comunicação, oferecem ao aluno, enquanto modelos linguísticos. 
Ainda assim, a escola também vivencia outra contradição: a transversalidade do conhecimento 
linguístico como suporte, funcional e estruturalmente integrado às demais áreas de conhecimento que 
compõem o currículo escolar. Não obstante, ao pensamento da autora é notório que relação apresentada 
na obra constitui um dos grandes entraves aos sistemas que asseguram, pela via da língua e da 
comunicação, o modelo cultural da sociedade. 
Frente as adversidades e contextos educacionais é elencado a caracterização da língua para o 
indivíduo em seu cotidiano como forma de se comunicar, expressar-se, transmitir mensagens, através 
de um conjunto de signos combináveis entre si, segundo normas. 
Caracterizando também como instrumento de poder, haja visto que falamos para sermos 
ouvidos, para sermos respeitados e para exercermos influência sobre o outro, no lugar em que ocorre 
a interlocução. De forma bem evidente a leitura da obra nos desperta para uma reflexão do ensino da 
Língua Portuguesa substantivada na importância de aprendermos, utilizarmos e promover o ensino da 
língua, tendo em vista que falar (ou escrever) de forma correta, contribui para aumentar ou diminuir o 
poder de persuasão daquele que fala. 
Nessa relação dialética, os conteúdos de ensino devem ser selecionados com base na sua 
relevância pedagógica e social, sem perder de vista a própria vida do aluno, numa situação de mundo 
permitindo ao aluno projetar-se, ou seja, lançar-se para frente, em direção a um horizonte de 
possibilidades; lançar--se para além de si mesmo, rompendo as amarrações de um mundo pronto e, 
demonstrando, pela linguagem, sua competência comunicativa. 
Frente as demandas e as adversidades apresentadas tantos pelos alunos quanto pelo mundo 
globalizado é necessário superar a crise no ensino de Língua Portuguesa considerando a língua como 
 
 
um organismo vivo e dinâmico, projetarmos possibilidades, fecundarmos o presente e gestarmos o 
futuro. 
 Devendo o professor assumir novas posturas, didáticas, metodologias e um olhar mais preciso 
que: reflita sobre os manuais didáticos e sua utilização em situações de ensino-aprendizagem da língua; 
reflita também sobre o papel da gramática normativa no espaço escolar: sua validade, adequação, 
momento em que deve ser sistematizada; Integre as tecnologias de informação e de comunicação em 
sua prática pedagógica, considerando a influência que exercem sobre a língua; Utilize, no dia-a-dia da 
sala de aula, os mais variados tipos de textos: práticos (cartas, notas fiscais, e-mails, cheques etc.); 
informativos e/ou científicos (notícias de jornais e/ou revistas, enciclopédias, textos científicos, 
dicionários); literários; extraverbais (figuras, ilustrações, histórias em quadrinhos, charges, quadros de 
arte, músicas etc.) e, a partir deles, desenvolver atividades linguísticas, metalinguísticas e 
epilinguísticas; Trabalhe a língua articulada à realidade do aluno, valendo-se dos mais variados 
recursos como: DVDs, CDs, internet etc. 
E ao tratar desse assunto da visão que o professor de Língua Portuguesa deve desenvolver, 
antes de tudo, é necessário compreendermos que esses quesitos e suas atribuições esbarram e 
perpassam a sua formação, como estamos tratando de um profissional da educação, essa formação 
passa pelas políticas de formação de professores dos cursos de graduação, mais especificamente, dos 
cursos de licenciatura. 
De encontro com as realidades de atuação docente é destacado o desfio que todo o profissional 
da educação depara todos os dias, como a formação e a atualização profissional, as condições salariais, 
as jornadas de trabalho, os recursos didáticos, aliados com o contexto social e das políticas 
educacionais. Deste modo, atuação do professor envolve um contexto amplo que interfere diretamente 
e significantemente em suas atribuições de ensinar, devendo o mesmo ser consultado sobre os 
acontecimentos que envolvem o espaço escolar, sobretudo aqueles que interferem de algum modo a 
sua prática. 
Nessa perspectiva, devemos compreendermos também que a formação profissional do 
professor se esbarra em diversos fatores incluindo a desvalorização profissional, que, por sua vez, 
inicia na má remuneração e se estende até os ambientes impróprios de trabalhos, muita das vezes não 
contendo condições mínimas para a efetivação do processo de ensino aprendizagem frente as novas 
realidades da sociedade. 
 
É nessa dialética de novas realidades que podemos mencionar o papel do professor de 
Português frente às novas tecnologias sendo exigido novas competências e habilidades como saber 
usar as novas tecnologias em sua prática pedagógica. Com advento das novas tecnologias de 
informação e comunicação, mais especificamente, da internet, a língua ganha novosmatizes; torna-se 
mais rica, ao estabelecer o diálogo com outras línguas, com outros modos de ser, pensar, agir, sentir, 
imaginar; enriquece-se, ao intercambiar-se com as diferentes culturas. 
Com isso, o professor e toda a comunidade escolar precisa considerar as Tecnologias de 
Informação e de Comunicação como geradoras de oportunidades para que ele alcance a sabedoria, não 
pelo simples uso da máquina, mas pelas múltiplas oportunidades de interação entre ele e os alunos, 
todos exercendo papéis ativos e colaborativos no processo ensino-aprendizagem, assim, o professor 
deve conciliar o ensino tradicional com os novos rumos da sociedade contemporânea. 
O docente assumindo esse perfil profissional que acompanha as mudança habitando as 
tecnologias de informação e de comunicação, estará criando novas condições de vida, referências 
humanas de sua cultura que permitem avançar sempre, rompendo limites dados, avançar para além, 
construir novos horizontes, fazer educação para o seu tempo, tendo no aluno o centro do processo e o 
professor sendo o guia dinâmico desse processo para que juntos, aluno e professor, possam 
desenvolver habilidades e competências para se tornarem cidadãos da sociedade da informação. 
A comunicação e fator indispensável para que o processo educativo aconteça, cabendo ressaltar 
que a linguagem é o mediador entre professor e aluno envolvendo os aspectos internos e externos, 
devendo estar bem amparada para que os objetivos sejam efetivados na prática. 
Para a autora Santos (2009) o ensino da língua deve favorecer o desenvolvimento da capacidade 
de o aluno produzir e compreender textos, nas mais diversas situações de comunicação, tendo como 
ponto de partida as situações concretas, reais, observando a linguagem tanto oral quanto escrita do 
aluno. 
Devendo a escola não se preocupar apenas com o ensino da língua escrita; deve, também, 
procurar refletir sobre a língua que falamos, o que já ajudaria no processo de aquisição da escrita, 
podemos justificar tal posicionamento nos estudos onde o processo de aquisição da linguagem, o 
primeiro nível que atingimos é o oral, pois todo homem fala antes de ler e escrever. 
Em suma, ao considerarmos que a fala constitui na atividade central da vida do sujeito, no 
ensino da língua, a função da escola consiste em proporcionar o desenvolvimento da competência 
comunicativa, não só da língua escrita, mas também e, principalmente, da língua falada como 
condições prévias para a interação social e a própria realização pessoal. 
 
 
REFÊRENCIAS 
 
SANTOS, Veraluce Lima dos. / Ensino de Língua Portuguesa. / Veraluce Lima dos Santos. — 
Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009. 224 p.

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