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Basicamente podemos verificar que há uma falha, baseados nos dispositivos legais, pois mesmo com a presença de um interprete, as demais personagens não têm o conhecimento ou ensino auxiliar de Libras, ou seja, os alunos ouvintes e a Professora Maria Lúcia, dependem única e exclusivamente da interprete.
Como sugestão, a oferta de ensino básico de Libras, tanto para os alunos ouvintes como para a própria Professora Maria Lúcia, pode potencializar o aprendizado dos alunos surdos, como forma de apoiar o ensino simultâneo nas duas línguas, em Libras e Português Escrito.
Seria um projeto, no qual, inicialmente poderia ser reservado um momento nas aulas para que todos interagissem, mas usando os conhecimentos da interprete e estreitando os laços entre alunos surdos, ouvintes e a Professora Maria Lúcia, já que a em libras a comunicação é boa, de forma que gradativamente todos possam se ajudar tanto do ponto de vista de inclusão direta dos surdos como a facilitação através do conhecimento dos ouvintes para interação dos ouvintes com a cultura dos surdos.
Também é necessário que a Professora Maria Lúcia busque mais conhecimento na área, não necessariamente se tornando uma tradutora, mas para que possa ter uma visão mais aprofundada das necessidades dos alunos surdos, promovendo aulas com qualidade para os mesmos.
Com a evolução de um projeto deste tipo, a classe tem grandes chances de tornar-se uma classe de “ensino bilingue”, mesmo diante das contradições que encontramos nos dispositivos legas quanto ao termo.