Ebook Economia Criativa

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EBOOK
O jeito carioca 
de inovar
Conheça o potencial 
econômico e criativo do 
Rio de Janeiro
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O único rio que não precisa 
de sobrenome: o Rio de 
Janeiro e a Economia Criativa
O Rio de Janeiro é mundialmente conhecido por 
suas belas praias e paisagens, por seu carnaval e 
pelo turismo pujante. Porém, poucos conhecem 
todo o potencial que a Cidade Maravilhosa e o 
estado fluminense possuem. 
Atualmente, o estado do Rio de Janeiro detém o 
segundo lugar na economia nacional. Segundo o 
IBGE, em 2014, o PIB atingiu aproximadamente 
672 bilhões de reais. Apesar do setor de óleo e gás 
ainda ser responsável por parte significativa da 
riqueza gerada no estado, há uma clara tendência de 
diversificação da matriz econômica. Não só porque 
o Rio acompanha a tendência da expansão do setor 
de serviços, como também há uma clara ascensão 
do que se convencionou chamar de economia 
criativa. Você já ouviu falar dela?
ENTEN 
DA O 
QUE É 
ECONO 
MIA 
CRIATI
VA
Muito além do capital, da matéria-prima e da mão 
de obra, nas últimas décadas, empresas e governos 
passaram a reconhecer o conhecimento como 
importante insumo de produção. Isso significa 
que o uso de ideias e da criatividade passou 
a ter papel essencial na economia, sendo um 
elemento extremamente necessário para produzir 
mercadorias ou serviços. 
Aliás, em todo mundo, a chamada “economia 
criativa” é tida como parte importante da 
economia global e é vista como uma área em 
constante crescimento. Isso porque, em termos 
socioeconômicos, as atividades que envolvem 
esta área são bastante inovadoras e importantes 
geradoras de empregos e de engajamento cultural.
Mas a sua definição nem sempre é feita de maneira 
fácil porque, de certa forma, quando falamos em 
economia criativa lembramos que a “criatividade” 
é algo utilizado em quase toda ação humana. No 
entanto, de alguns anos pra cá, determinadas 
atividades que utilizam criatividade em sua essência 
- e que agregam valor a bens e serviços de cunho 
intelectual, artístico e cultural -, foram separadas em 
um único segmento, o da “indústria criativa”. 
Assim, o termo “economia criativa” se refere a 
atividades com potencial socioeconômico que lidam 
com criatividade, conhecimento e informação. 
Correspondem às empresas que lidam com a 
criação, produção e a comercialização de bens 
criativos de natureza cultural e de inovação. 
Em comum, empresas da área dependem do talento 
e da criatividade para efetivamente existirem. 
Elas estão distribuídas em 13 diferentes áreas: 
1) Arquitetura 
2) Publicidade 
3) Design 
4) Artes e antiguidades 
5) Artesanato 
6) Moda 
7) Cinema e vídeo 
8) Televisão 
9) Editoração e publicações 
10) Artes cênicas 
11) Rádio 
12) Softwares de lazer 
13) Música 
É importante dizer que, por focar em criatividade, 
imaginação e inovação como sua principal 
característica, a economia criativa não se restringe 
apenas a produtos, serviços ou tecnologias. Ela 
engloba também processos, modelos de negócios, 
modelos de gestão, entre outros. Ainda sob esta 
ótica, o segmento não está presente apenas em 
empresas exclusivamente com um foco criativo: 
profissionais do ramo estão distribuídos em 
praticamente todos os outros setores econômicos, 
mesmo os mais antagônicos. 
Por exemplo, você consegue facilmente encontrar 
um publicitário empregado em uma empresa da área 
automobilística ou um designer trabalhando em uma 
siderúrgica. Quando não estão necessariamente 
em suas áreas, esses profissionais ainda assim 
encontram em sua criatividade o principal elemento 
do seu trabalho. 
ONDE ELA ESTÁ PRESENTE
Atualmente, a economia criativa é um dos setores 
de maior crescimento na economia mundial. Ela 
também é uma das áreas mais rentáveis em termos 
de geração de lucros, empregos e exportação de 
bens e serviços.
Não bastasse isso, a área também gera bens não 
monetários, porque geralmente é por meio dela 
que produtos e serviços centrados nas pessoas e no 
bem-estar comum são construídos. 
Em sua essência, a economia criativa é bastante 
inclusiva e sustentável, por isso, investir neste setor 
como motor do desenvolvimento social é construir 
uma excelente fonte de melhor qualidade de vida, de 
bem-estar social para comunidades, além de mais 
conforto e auto-estima individual. Como a criatividade, 
a inovação e o talento individuais são fatores essenciais 
em empreendimentos da área da economia criativa, 
em alguns casos, os conteúdos de empresas deste 
segmento são protegidos por leis autorais. Eles contêm 
elementos substanciais do esforço artístico e criativo 
de um indivíduo ou empresa.
ÁREAS DE ATUAÇÃO DE PROFISSIONAIS 
DA ECONOMIA CRIATIVA
Da mesma forma que a economia criativa é um 
setor que só cresce, o número de profissões e 
oportunidades da área também é grande. Em 
setores vinculados à arte, por exemplo, como as 
artes cênicas, visuais, e música, é crescente o 
número de oportunidades que estimulam serviços 
especializados em filmagem, gravação e fotografia.
Além disso, o indivíduo interessado nesta área 
também poderá optar por se especializar em 
gestão de espetáculos e direção de arte; criação 
de cenografia e figurinos, por exemplo, além de 
serviços de iluminação, som, imagem. 
Nessa área também estão os estúdios de pintura, 
por exemplo. No setor comunicação, a lista de 
especializações também é grande: atendimento ao 
público; marketing tradicional e digital, criação de 
sites, marcas, portais. 
 
Existem também os segmentos vinculados 
às mídias, que incluem produção de vídeos e 
jogos, e os sistemas de distribuição e exibição 
de audiovisual, que também geram inúmeros 
empregos, ou seja, da criação do conteúdo à 
gestão e distribuição dele, é uma área bastante rica 
em oportunidades. 
Já a publicidade estimula serviços de publicação, 
reprodução e impressão, além da gestão de 
agências e empresas de publicidade. Este grupo é 
muito rico e diverso, e você encontra profissões em 
todas as fases de produção, gravação, finalização e 
pós-produção de propagandas, marketing etc. 
Entre os negócios ligados ao design, arquitetura, 
entre outros, estão, por exemplo, as agências e 
startups, os escritórios técnicos de arquitetura e 
engenharia e os ateliês de design. 
É importante lembrar que, como já falamos, há 
facilmente uma integração entre a economia 
criativa e as outras áreas de serviços, sendo que 
profissionais criativos são integrados à outros 
setores de forma bastante comum. Um criativo 
pode e consegue encontrar oportunidades em 
diferentes segmentos.
A economia criativa 
não se restringe 
apenas a produtos, 
serviços ou 
tecnologias. 
COMO A 
ECONOMIA 
CRIATIVA 
ACONTECE NO 
RIO DE JANEIRO
Segundo o estudo realizado pelo Sistema FIRJAN 
- Federação das Indústrias do Rio de Janeiro -, o 
Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, em 2013 
havia mais de 251 mil empresas fazendo parte dessa 
economia e que movimentaram mais de 126 bilhões 
de reais nesse ano, crescimento de quase 70% 
quando comparado ao ano de 2004.
“Sob a ótica da produção, a área criativa se mostrou menos impactada ante o cenário econômico 
adverso do período 2013-2015, quando comparada à totalidade da economia nacional. De fato, a 
participação do PIB Criativo no PIB Brasileiro cresceu de 2,56% para 2,64%, mantendo a tendência 
observada desde meados da década passada. Como resultado, a área criativa foi responsável por gerar 
uma riqueza de R$ 155,6 bilhões para a economia brasileira no último ano, valor equivalente à soma dos 
valores de mercado das marcas Facebook, Zara e L’ Oréal reunidas.” (Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, p. 6)
Nesse contexto, o Rio de Janeiro possui um papel 
estratégico, porque detém a segunda maior 
participação na Indústria Criativa em termos de PIB 
quando comparado aos demais estados brasileiros 
e tem apresentado um crescimento acima da média 
nacional nos últimos anos, de acordo com o messmo 
estudo da FIRJAN. Além disso, a participaçãodas 
empresas criativas no PIB fluminense é maior do que 
no resto do País.
Não se pode se esquecer que o Rio também possui 
uma classe artística altamente diversificada com 
quase 100 mil profissionais de diferentes áreas 
- audiovisual, editorial, arte visuais e cênicas 
entre outras - trabalhando exclusivamente com a 
criatividade.
Acrescenta-se ainda que a cidade se consolidou 
como o cartão postal do Brasil para o mundo, 
especialmente após os megaeventos nos últimos 
anos (Copa do Mundo e Olímpiadas). E, assim, 
construiu-se o único rio que não precisa de 
sobrenome. O rio que é simplesmente o Rio e que 
todos os anos recebe mais de 6 milhões de turistas.
Assim, existe ali um caldeirão cultural, uma mistura 
entre as belezas naturais, o cenário urbano e o estilo 
de vida carioca, catalisada pela vocação criativa, que 
tornam o Rio de Janeiro um lugar único e de grande 
potencial quando falamos de economia criativa.
1 2 3 4 5
1
2
3
4
5
RJ
Rio de Janeiro
11.022
5,7%
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3,8 3,3
3,0
2,4
1,9
2,6
São Paulo
22.889
5,3%
Florianópolis
344
3,8%
Vitória
819
3,7%
Porto Alegre
1.454
3,5%
O peso da criação
A participação das empresas
criativas no PIB �uminense é 
maior que no resto do Brasil
Atividades criativas
O Rio é a capital onde a criação
responde por maior fatia do PIB*
Participação do PIB
criativo nas capitais...
(Em R$ milhões)
* Dados de 2011
Fonte: Mapeamento da Indústria Criativa / Firjan
... e % em 
relação do PIB
da cidade
Dados de 2013 em % 
Para saber mais sobre economia criativa, não 
deixe de conferir nosso ebook gratuito Economia 
Criativa: Como Explorar e Crescer no Mundo dos 
Negócios elaborado pela Descola, nossa escola 
online de inovação. Com ele, você irá entender 
melhor sobre a economia criativa, a sua relevância 
e como você pode atuar nela. 
Acesse o material .
CONHEÇA QUEM ESTÁ FAZENDO BONITO 
NA ECONOMIA CRIATIVA NAS TERRAS 
CARIOCAS
Depois de apresentar o conceito de economia 
criativa e a sua relevância para a dinâmica 
econômica, social e cultural do Rio de Janeiro, não 
poderíamos deixar de trazer alguns exemplos de 
como essa nova forma de gerar valor se expressa 
na prática no Rio no Janeiro. A seguir, elencamos 
algumas iniciativas que estão fazendo a diferença 
na terra da criatividade!
RIO CRIATIVO: a primeira incubadora 
pública de economia criativa no Brasil
Trazendo um exemplo de como a indústria criativa 
pulsa no Rio de Janeiro, desde 2013 funciona 
a Incubadora Rio Criativo. Uma iniciativa da 
Secretaria de Cultura do estado, a Rio Criativo é um 
centro de inovação que estimula o fortalecimento 
e a sustentabilidade dos empreendimentos da 
economia criativa no Rio de Janeiro, impulsionando 
o desenvolvimento econômico e social por meio da 
criatividade e inovação.
Em um espaço de mais de 2.500 m² localizado no 
centro do Rio, acontecem atividades de formação, 
apoio, geração de negócios para empresas, 
associações, redes setoriais e territoriais. Um 
dado interessante é que esse sistema de suporte 
proporcionou às empresas incubadas um salto no 
faturamento em conjunto já nos doze primeiros 
meses de incubação: de R$ 1 milhão para R$ 
10 milhões. Mas não só isso: para os projetos 
incubados o programa oferece em seu espaço 40 
postos de trabalho gratuitos.
STARTUP RIO 
Além do Rio Criativo, outra iniciativa do poder 
público do Estado do Rio de Janeiro em parceria 
com a iniciativa privada é o Startup Rio. 
http://materiais.escoladesignthinking.com.br/ebook-economia-criativa-download
http://riocriativo.com/
http://riocriativo.com/
http://www.startuprio.rj.gov.br/
Possui o objetivo de fomentar a cultura de 
empreendedorismo, transformando o estado em 
um polo de referência internacional em tecnologia 
digital. A partir de times com até 3 participantes, 
os empreendedores selecionados recebem até 
100 mil reais para poderem desenvolver seus 
respectivos projetos. Têm ainda a possibilidade de 
trabalhar em um espaço compartilhado de 1000m² 
gratuitamente e participar de um programa de 
educação empreendedora.
RIO + B: NEGÓCIOS MELHORES PARA 
UMA CIDADE MELHOR 
O Rio+B é uma iniciativa do Sistema B* em parceria 
com a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio do Rio 
Resiliente, e com a Ellen MacArthur Foundation, 
referência mundial em economia circular, BMW 
Foundation e CAF (Banco de Desenvolvimento 
da América Latina), entre mais de dez outras 
organizações.
Seu objetivo é engajar a iniciativa privada numa 
agenda de sustentabilidade do Rio de Janeiro por 
meio dos negócios. 
O primeiro passo foi convidar as empresas da 
região metropolitana do Rio para realizar uma 
autoavaliação de impacto socioambiental usando 
ferramentas reconhecidas em processos de 
certificação internacional para medir como os 
negócios cariocas influenciam a sociedade ao seu 
redor.
Em 2017, de todas as empresas que realizaram a 
avaliação, 40 delas foram convidadas a 
participarem do Lab Rio + B em que durante 6 
meses serão acompanhadas no desenvolvimento 
de um plano de ação capaz de intensificar seus 
impactos positivos dentro da região metropolitana 
do Rio de Janeiro.
Para o Rio + B, o Rio de Janeiro tem o potencial 
para ser protagonista neste cenário de mudança. 
O projeto já tem a confirmação da participação 
da Amil, da Accenture, da Coca Cola Brasil e da 
L’Oreal Brasil. Estas empresas se comprometeram 
a avaliar seu próprio impacto socioambiental e a 
convidar sua cadeia de fornecedores a também 
fazê -lo. 
* VOCÊ SABE O QUE É O SISTEMA B?
O Sistema B faz parte de um movimento global 
de pessoas e organizações que usam os negócios 
para a construção de uma nova economia. Dentre 
as iniciativas do Sistema B, há o selo “Empresa B 
Certificada”. Mais do que um rigoroso processo 
de certificação, funciona como um instrumento 
poderoso para que empresas avaliem seu impacto 
na sociedade e consigam promover mudanças e 
ações sociais, econômicas e ambientais positivas 
e mais conscientes. Já são mais de 1800 empresas 
certificadas B no mundo.
Fonte: www.riomaisb.org.br
MALHA: JUSTO É O NOVO PRETO
A Malha, apoiada pelo Instituto C&A, é uma 
plataforma para o ecossistema da moda com o 
objetivo de conectar criadores, empreendedores, 
produtores, fornecedores e consumidores pela 
construção de uma moda sustentável, colaborativa, 
local e independente. 
Na prática, representa uma mistura de um espaço 
de coworking e cosewing, uma comunidade, uma 
escola e um laboratório de experimentação.
Também possui como objetivo, se tornar um 
polo de upcylcing, um processo inovador 
para reaproveitamento de tecidos que seriam 
descartados e são incorporados na elaboração de 
novas peças.
Dentro da Malha há dois grandes projetos. De 
um lado há a Escola da Malha, que oferece 
cursos livres e especializações para capacitar 
a comunidade local, além de eventos culturais 
voltados para toda a comunidade. 
Do outro, há a C&A Aposta, cuja proposta é 
incubar e desenvolver 10 marcas que melhor 
representem os conceitos de moda sustentável. Os 
projetos selecionados por 10 meses ganham acesso 
a todos os eventos e aos espaços coletivos do 
galpão, diárias de estúdio fotográfico e cofábrica, 
descontos na Escola da Malha, mentorias semanais, 
consultoria da C&A, participação nos canais de 
venda da Malha, entre outros benefícios.
Foto: Galpão com ambiente descontraído e inovador, localizado em 
São Cristóvão - RJ.
http://www.riomaisb.org.br/
http://www.riomaisb.org.br/
http://www.malha.cc/
TEMPLO
O Templo é uma rede de empreendedores 
criativos e inovadores, além de ser um espaço de 
trabalho para mais de 60 empresas em 2 espaços 
localizados na zona sul do Rio de Janeiro. Ali 
são oferecidos mais de 30 benefícios para os 
residentes, além de servir como um ambiente 
de troca e de aprendizado para quem quiser 
frequentar. 
NEX
Motivada pela efervescência que segmento de 
economia criativa tem passado no Rio de Janeiro, a 
Nex, empresa de coworking curitibana, inaugurou 
seu primeiro espaço em terras cariocas em 
2016.Com proposta de ser uma plataforma de 
conhecimento e de encontros sociais, o espaço é 
capaz de abrigar até 500 pessoas em seus 2500m², 
no bairro da Glória. 
 
 
OUR HOME MAKER SPACE*: PRIMEIRO 
ESPAÇO MAKER CARIOCA
Fundado em 2012 por Dado Sutter, o Our Home 
Maker Space (OHMS) foi criado a partir da ideia 
de ser um espaço maker em que qualquer um 
pudesse colocar a mão na massa, experimentar e 
criar. O próprio anagrama que dá nome ao espaço 
é uma referência à unidade de resistência elétrica, 
sinalizando que o próprio local é um lugar de 
resistência. Na multi-oficina-atelier colaborativa, os 
frequentadores têm a liberdade de desenvolverem 
projetos utilizando eletrônica, mecânica, 
marcenaria, embedded software, tecelagem, 
costura, entre outras ferramentas. 
JÁ OUVIU FALAR DO MOVIMENTO MAKER?
O movimento maker é, na verdade, uma extensão 
da cultura do Faça-Você-Mesmo ou do Do-It-Yourself 
(DIY) como é conhecida lá fora. Resgata e incentiva 
a ideia de que pessoas comuns podem construir, 
consertar, modificar e fabricar os mais diversos tipos 
de objetos e projetos com as próprias mãos.
Buscando estimular essa habilidade de transformar 
e criar, surgiram os chamados espaços makers ou 
makerspaces. São novos espaços de produção que 
unem a tecnologia à experimentação de forma 
compartilhada e colaborativa.
http://www.templo.cc/
http://nexcoworking.com.br/
https://www.facebook.com/ourhomemakerspace/
NEGÓCIO 
CARIOCA DE 
IMPACTO: 
CONHEÇA A
Voltada para o público masculino, a Reserva foi 
fundada em 2004 pelos empreendedores e amigos 
de infância Rony Meisler e Fernando Sigal. 11 
anos depois, em 2015, foi considerada uma das 
10 empresas mais inovadoras do mundo pela 
publicação FastCompany.
O MOTIVO?
Por ser uma empresa que usa a moda como uma 
plataforma para construir uma nova forma de 
se comunicar, interagir e de gerar impacto na 
sociedade. No fim, representa um novo jeito de 
empreender muito mais humano. Como afirma Rony 
Meisley, “a Reserva não é uma marca que vende 
roupas para pessoas, mas uma marca de pessoas 
que vendem roupas”. 
INDO ALÉM DO CLIENTE
Basta entrar em umas lojas da marca para notar 
que a proposta foge dos modelos tradicionais 
praticados no varejo. Não só pelo ambiente, 
como também pela relação cliente-vendedor que 
ali se estabelece. A proposta é fugir do modelo 
tradicional de atendimento e tornar mais próximo o 
relacionamento entre o consumidor e o vendedor, 
sendo a loja um espaço de entretenimento e 
interação. O importante é criar o vínculo e deixar 
o cliente a vontade. Com esse olhar, a marca tem 
criado uma nova experiência de compra.
Ademais - e esse é um dos principais motivos para a 
Reserva ser considerada tão inovadora -, a empresa 
não se atém a pensar na experiência e no impacto 
que pode causar apenas no ponto de venda. 
Prova disso é o nível de engajamento dos 
colaboradores e da cultura forte que a empresa 
desenvolveu nos últimos anos. Considerada a 
“Família Reserva”, a empresa aboliu qualquer 
distinção salarial em razão do gênero e ainda se 
preocupa em manter equidade de gênero em seus 
quadros. Além disso, desde 2014, possui o programa 
“Cara ou Coroa”, voltado para a contratação de 
pessoas acima de 50 anos. A valorização da equipe 
é tamanha que os colaboradores estão sempre 
estampando campanhas publicitárias no lugar de 
modelos reais.
No entanto, a preocupação com as pessoas vai 
além das fronteiras da empresa. A Reserva também 
é bastante conhecida pelo impacto positivo que 
procura causar na sociedade. 
No entanto, a 
preocupação com 
as pessoas vai além 
das fronteiras da 
empresa. A Reserva 
também é bastante 
conhecida pelo 
impacto positivo 
que procura causar 
na sociedade. 
https://www.usereserva.com/
https://www.fastcompany.com/3041655/most-innovative-companies-2015/the-worlds-top-10-most-innovative-companies-of-2015-in-latin-
https://www.fastcompany.com/3041655/most-innovative-companies-2015/the-worlds-top-10-most-innovative-companies-of-2015-in-latin-
http://projetodraft.com/o-empreendedor-brasileiro-em-qualquer-area-e-disparado-o-mais-preparado-do-mundo/#sthash.RV0KiIpH.dpuf
http://projetodraft.com/o-empreendedor-brasileiro-em-qualquer-area-e-disparado-o-mais-preparado-do-mundo/#sthash.RV0KiIpH.dpuf
http://projetodraft.com/o-empreendedor-brasileiro-em-qualquer-area-e-disparado-o-mais-preparado-do-mundo/#sthash.RV0KiIpH.dpuf
Um dos maiores exemplos disso é que desde 2016 
a marca inovou em seu modelo de negócio, ao 
implementar o 1P=5P. 
Com o objetivo de atacar a questão da insegurança 
alimentar que assola o Brasil (1 em cada 4 brasileiros 
ainda passa fome), o 1P5P é um projeto da Reserva 
que para cada peça de roupa adquirida em qualquer 
loja da marca, 5 pratos de alimentos são doados. Até 
o momento foram realizadas 5.792.715 milhões de 
doações com o apoio da Associação Civil Banco de 
Alimentos.
Outro exemplo prático de como a Reserva utiliza 
a moda como um instrumento de transformação 
social é o Rebeldes com Causa. Em 2014, ao invés 
de lançar a próxima coleção de verão, como 
tradicionalmente acontece no mercado de moda, 
a Reserva resolveu fazer diferente e apresentou o 
projeto Rebeldes com Causa. 
O objetivo é apoiar o contingente cada vez maior 
de empreendedores sociais que buscam colocar o 
discurso de consciência socioambiental em prática. 
Atualmente, fazem parte do projeto 11 “rebeldes”, 
pessoas inquietas que estão à frente de projetos 
sociais, entidades, instituições ou ONGs e que se 
dedicam de corpo e alma para gerar transformação 
social em seu respectivos contextos. 
O apoio se dá com a divulgação pela Reserva das 
causas dos rebeldes ajudando-os a captar recursos, 
atrair voluntários e disseminar novas ideias e 
maneiras de pensar as questões sociais do Brasil e 
do mundo.
Além de disponibilizar a força da sua comunicação 
e estimular ações de levantamento de recursos, a 
marca firma compromissos com cada causa. 
 
Por exemplo, com o Atados, uma plataforma social 
que conecta pessoas que desejam ser voluntárias 
com organizações que buscam essa mão-de-obra, 
o compromisso por parte da Reserva foi de criar 
uma linha de produtos para as ONGs inscritas na 
plataforma com 100% do lucro revertido para elas. 
Ou, por exemplo, como no caso da Adel, criada pelo 
rebelde Wagner Gomes de Souza e uma organização 
focada no desenvolvimento econômico sustentável 
de comunidades rurais do nordeste, em que a 
Reserva se comprometeu a passar a comprar, em 
até cinco anos, 10% do algodão usado pela marca de 
produtores certificados pela Adel.
Esses são alguns dos exemplos das frentes sociais 
que Reserva atua. Poderíamos citar também o 
projeto Ecomoda que reaproveita peças que seriam 
destruídas devido aos defeitos de fabricação, mas 
que são doadas para a Escola EcoModa Mangueira 
com o objetivo de capacitar para o mercado de 
trabalho moradores da comunidade da Mangueira, 
bem como o Selo AR, criado em parceria com a 
organização não-governamental Afrorreggae e que 
promove o licenciamento de produtos com 100% do 
lucro revertido para a ONG.
CONHEÇA AS 
HABILIDADES 
NECESSÁRIAS 
PARA ATUAR 
NESSA 
ECONOMIA Como em toda profissão, também é preciso estar 
qualificado para trabalhar com economia criativa. 
De maneira geral, as profissões criativas demandam 
um alto grau de formação, que gera impactos nos 
produtos ou atividades do setor. Isso quer dizer que 
a geração de objetos ou atividades advinda disso 
tem um alto valor agregado, porque são produzidos 
por profissionais igualmente qualificados.
Veja características importantes que um profissional 
deve ter:
QUALIFICAÇÃO
Quer você seja funcionário ou decida montar o 
próprio negócio, vai precisar de um pouco de teoria 
para conseguir colocar na prática todas as ideias 
criativas que rondam os seus pensamentos. Se 
você quer viver de criatividade, vai precisar estudar 
e se qualificar, para conhecer a história, teorias, 
tendências e perceber oportunidades. Ter uma 
formação nem sempre é fundamental nesta área, 
masa importância de uma qualificação é inegável. 
Faça uma faculdade, procure cursos da sua área e 
invista em conhecimento. Se envolva em atividades 
extra-curriculares, cursos online e outras atividades 
que pareçam relevantes.
PROATIVIDADE
Não ter medo de sugerir ideias ou pedir conselhos 
é uma característica primordial em criativos. Ser 
comunicativo pode ser algo bastante essencial 
porque você estará apto a discutir suas ideias e 
aprimorá-las. Se você está disposto a isso, vai se 
surpreender com o número de pessoas interessadas 
em ouvir e ajudar a colocar em prática alguns de 
seus projetos. Tenha em mente que as profissões 
criativas são pautadas por desafios e estímulos e não 
faz mal nenhum ser proativo no meio disso tudo. 
DEDICAÇÃO 
Se você decidiu que vai investir no setor criativo, 
nunca pode perder de vista a paixão que lhe motivou 
a escolher uma profissão do meio. Isso porque, 
por vezes, você vai se sentir desmotivado, seja 
com salários ou com rejeições. Mas se mantiver 
confiança e dedicação no que faz, terá bons 
resultados em seu caminho. 
RESILIÊNCIA 
Você vai precisar também da habilidade de aceitar 
a rejeição. Isso porque, para quem decide entrar 
em alguma profissão criativa, a reprovação de 
trabalhos é algo que inevitavelmente vai acontecer 
- e vai acontecer muito. Muitos criativos se apegam 
a suas ideias de tal forma que, quando recebem 
uma crítica, levam para o lado pessoal. Não deixe 
que isto lhe afete ou fira. Ao invés disso, ouça com 
atenção e aprenda. 
PROCURE OPORTUNIDADES FREELANCE 
Mesmo quando você ainda estiver na faculdade, 
não tenha medo de enviar currículos para vagas de 
freelance com amostras do seu trabalho.
FAÇA CONTATOS 
Fale com professores, entre em contato com 
especialistas da área, os quais você considere 
referência, e peça opiniões ou conselhos sobre o seu 
trabalho. Ofereça-se, apareça, mostre a sua cara e 
aproveite para trocar contatos com essas pessoas. 
Elas poderão lembrar de você quando surgir uma 
vaga específica da sua área e esta pode ser a sua 
oportunidade de começar um novo trabalho.
TENHA UM OBJETIVO FINAL, MAS SEJA 
FLEXÍVEL 
É importante saber onde você quer chegar, 
mas ter um caminho traçado em sua mente ao 
mesmo tempo que pode ser benéfico, pode ser 
algo limitador. Por exemplo, você pode começar 
um curso decidido a se tornar fotojornalista e no 
meio de caminho se apaixonar por fotografia de 
casamentos e fazer disso o seu novo foco. Portanto, 
saiba qual é o seu objetivo quando escolhe uma 
profissão no segmento, mas mantenha a mente 
aberta para as coisas apaixonantes que você 
encontra pelo caminho.
A ECHOS NA TERRA DA 
CRIATIVIDADE
A economia criativa está em franca expansão 
exatamente porque empresas e governos estão 
enxergando cada vez mais o conhecimento como 
um importante ativo. A informação passa, portanto, 
a ser fonte de valor e a exercer papel essencial na 
economia. O uso de ideias e da criatividade estão se 
transformando em instrumentos essenciais para se 
produzir mercadorias, serviços, processos.
Ao fundo, vemos uma mudança de modelo mental. 
Vemos a era da criatividade emergindo. Daqui em 
diante, a criatividade será uma das habilidades 
fundamentais para abordar os problemas complexos 
do mundo e dos negócios e não apenas restrita a 
uma indústria.
No Rio de Janeiro, existe uma quantidade enorme 
de pessoas criativas, empreendedoras e conectadas. 
Existe uma cultura aberta a criar. Há ali uma vocação 
latente para a inovação.
É nesse movimento que a Echos se encontra.
Como parceiros da inovação, estamos chegando 
oficialmente ao Rio para fazer parte dessa economia 
com a missão de catalisar esse potencial criativo 
que está transformando a forma como negócios 
são feitos. Acreditamos que é possível gerar valor 
a partir de novas formas de se fazer negócios, mais 
plural, colaborativa e humana. 
Como caminho, acreditamos no poder do design 
combinado com força dos negócios. Mas é o design 
que vai além do estético e consegue transformar 
relações e sistemas, sendo capaz de criar novas 
realidades e de desenhar o futuro em que queremos 
viver. É o design que transforma tudo aquilo que 
não pode ser tocado, mas pode ser sentido e que 
geralmente é mais importante.
É dessa combinação que a inovação acontece!
Para pessoas e organizações que também estão 
nessa busca, a Echos conta com um portfólio 
extenso. Saiba mais!
Criada em 2012 pela Echos – Laboratório de 
Inovação, a Escola Design Thinking possui a 
missão de desenvolver uma nova geração de 
inovadores e fomentar a cultura de inovação e 
empreendedorismo.
É uma escola de inovação na prática formada por 
um grupo de eternos inquietos que acreditam 
na INOVAÇÃO como meio de colaboração, 
multidisciplinaridade, empatia, experimentação 
e interdependência para criar uma nova maneira 
de pensar que traz novos significados e a real 
possibilidade de mudança.
Mais de 5000 alunos já passaram por nossos 
cursos em diversos lugares do Brasil e do mundo 
em modelos in company ou abertos. Afinal, 
inovação é um processo que pode ser aprendido, 
experimentado e que, a partir da prática, pode ser 
absorvido por qualquer um.
A Descola, a partir de conteúdos exclusivos de 
inovação online, tem por objetivo transformar as 
curiosidades de seus alunos em habilidades.
Essa frente nasceu para inovar nos modelos 
de cursos online existentes no mercado e levar 
conteúdo disruptivo e de qualidade para todos os 
cantos do Brasil. A educação online tem que ser 
mais prática, fácil, leve e inspiradora.
Desenvolvem uma metodologia de ensino que 
transforma conteúdo em uma grande experiência 
de aprendizado online, usando todas as ferramentas 
disponíveis na web. Desde a produção do vídeo, 
linguagem, ferramentas, exercícios até interação 
com outros alunos e professores. 
Os cursos são desenvolvidos considerando três 
grandes temas: criatividade, negócios e tecnologia. 
Sempre com uma visão inovadora e empreendedora.
A Echos - Innovation Projects é uma consultoria 
para quem quer estar na fronteira da inovação. Com 
lema INNOVATION FOR GOOD, tem por objetivo 
ajudar empresas e organizações a inovarem para o 
bem e inovar para valer. Assim, podemos catalisar 
mudanças sociais positivas, transformando a vida 
das pessoas e gerando valor necessário para os 
negócios. 
Utilizando uma metodologia que acelera processos 
de inovação e colocando o ser humano em primeiro 
lugar, a Echos transforma organizações, modelos 
de negócios, serviços e produtos em valor real para 
clientes e para a sociedade.
Transforma desafios em oportunidades, conhecendo 
profunda e amplamente o cenário atual para 
vislumbrar cenários futuros, inovando em 6 frentes 
de projetos: sprints; empatia profunda; modelos 
de negócio; serviços; cultura organizacional; e 
processos.
Nos últimos anos, foram desenvolvidos mais de 
20 projetos de inovação em modelos de negócios, 
inovação em produtos, serviços e redesenho de 
cultura e processos para inovação corporativos para 
empresas como a Tecnisa, Hospital Albert Einstein, 
Telefônica, Abbvie, Abbott, Janssen, MXT, EDP, 
Ashoka e Lopes Dias Arquitetura.
Marca EDT RGB
Marcas Echos em conjunto horizontal
Marca Innovation RGB
escoladesignthinking.com.br
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descola.org
echos.cc
Por fim, fica aqui nosso convite 
aos cariocas de nascença, aos 
cariocas de alma, a todos aqueles 
que querem construir um Rio que 
borbulha inovação e criatividade, 
a explorar esse potencial de 
inovação que essa terra oferece!
REFERÊNCIAS
Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil - Dezembro/2016 - Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.
Economia Criativa: como explorar e crescer no mundo dos negócios - Descola.
A Economia Criativa: um guia introdutório - British Council