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(PROJETO) Pesquisa e Prática em Educação

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PAGE 
UniversidadE eSTÁCIO DE SÁ
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Polo: OSASCO
CURSO DE PEDAGOGIA (EAD)
Horlenia Ana Souza Aguiar - RA: 201808025873
“Plano de ação sobre a importância do brincar, da literatura e contação de histórias na Educação Infantil.” 
Osasco - SP
2019
Horlenia Ana Souza Aguiar - RA: 201808025873
“Plano de ação sobre a importância do brincar, da literatura e contação de histórias na Educação Infantil.” 
Trabalho do Pré-Projeto apresentado como exigência da disciplina PPE – Projeto
Orientador(a): ISOLDA CECILIA BRAVIN
Osasco - SP
2019
LINHA DE PESQUISA
TEMA: Plano de ação sobre a importância do brincar, da literatura e contação de histórias na Educação Infantil.” 
TÍTULO: O lúdico na Educação Infantil
1. INTRODUÇÃO
Este projeto visa o lúdico no desenvolvimento e aprendizagem na Educação Infantil, trataremos aqui sobre a elaboração de um plano de ação de intervenção pedagógica para os professores junto à coordenadora, a qual foi contratada para estimular estes a desenvolver uma postura lúdica, incentivando o brincar, a leitura e contação de histórias para as crianças na Educação Infantil.
O filosofo Freinet mostra a importância do brincar na educação e no desenvolvimento da criança.
 A escolha por este tema foi justamente pela importância do brincar e da leitura, sabendo o que tais ferramentas podem proporcionar para as crianças. O lúdico é algo valioso e importante na vida de uma criança. 
Após as observações realizadas na escola, a coordenadora identificou que nem todos os professores tinham consciência sobre a importância do brincar e da literatura infantil para o desenvolvimento e bem estar dessas crianças.
Diante da grande dificuldade dos professores em não assumirem uma postura lúdica, elaboramos um plano de ação para estimular as práticas ligadas ao brincar e a literatura infanto juvenil.
O plano de ação será um mecanismo de orientação e apoio para os professores da escola, para que se possa desenvolver em cada um, uma postura lúdica, buscando mostrar a importância do brincar, dos jogos e a contação de histórias como sendo uma atividade primordial de aprendizagem, ajudando na formação da identidade, na capacidade de autonomia, na memória e principalmente na evolução da imaginação das crianças. 
“Ao brincar a criança não tem perspectivas como aprender algo ou desenvolver-se de alguma forma, pois o brincar para ela tem um objetivo claro que é de se divertir e sentir prazer. Do ponto de vista do desenvolvimento, essa característica é fundamental, pois possibilita à criança aprender consigo mesma e com os objetivos ou pessoas envolvidas nas brincadeiras, nos limites de suas possibilidades e de seu repertorio” (MACEDO, PETTY E PASSOS, 2005, p. 14).
As brincadeiras acompanham as crianças desde a pré-escola e penetram nas instituições infantis, devendo ser estimuladas pelos professores, pois é necessário considerar que educar uma criança é favorecer a sua adaptação ao ambiente escolar, ajudando-a a desenvolver suas potencialidades e adquirir mecanismos positivos de adaptação frente a situações novas. 
Este trabalho tem o intuito de mostrar que o espaço escolar pode-se transformar em um espaço agradável, prazeroso, de forma que as brincadeiras, jogos e as contações de histórias permitam ao professor alcançar sucesso em sala de aula e quebrar esse paradigma onde a escola tem que ser vista como algo sério sem o lúdico. 
Criando também um espaço, como a brinquedoteca, o qual é devidamente preparada para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente apropriado e especialmente lúdico, tornando um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar e a fantasiar, considerando a faixa etária de cada aluno.
Destaca-se que uma história bem contada, com emoção e prazer, abre para a criança, infinitas possibilidades de relação entre o seu mundo de fantasia, sonhos e a realidade a sua volta, já os jogos e as brincadeiras devem ter regras e o professor deve usar a imaginação e criar brincadeiras que contribui, de forma clara, intensa e especial para o desenvolvimento intelectual e social de cada criança. 
Por fim, é fundamental propor uma postura lúdica dos professores, pois através das brincadeiras e também da contação de histórias, a instituição estará promovendo para esses alunos o direito de ser criança e de vivenciar importantes experiências, que farão da criança um adulto mais feliz e preparando-os para enfrentar os desafios do cotidiano, adquirindo capacidade para pensar e solucionar os problemas enfrentados pela sociedade. 
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA 
A coordenadora foi contratada pela escola de Educação Infantil, para a realização de um plano de ação sobre a importância do brincar e da literatura infanto juvenil, ocorre que após suas observações, foi detectado o problema referente à dificuldade de alguns professores em adotarem uma postura lúdica com seus alunos.
Não estava sendo desenvolvido pelos professores o prazer de brincar e a leitura infantil muito importante para a aprendizagem e desenvolvimento dessas crianças.
Essas atividades não estão ligadas simplesmente ao prazer, a imaginação e as regras são características definidoras das brincadeiras, os professores da instituição erram ao subdividir suas ações, procurando dividir o mundo em lados opostos: de um lado o mundo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro, o mundo sério, do trabalho e do estudo.
Há muitos professores que acreditam ainda que brincadeiras e aprendizagem são consideradas ações que não podem habitar o mesmo espaço e tempo, ou se brinca, ou se aprende, criando assim, oportunidades para que a brincadeira aconteça, sem atrapalhar as aulas, como por exemplo, os recreios, momentos livres ou as horas de descanso.
Os professores da instituição acabam deixando o ato lúdico em segundo plano, como um espaço de momento não produtivo, ou como recompensa pela tarefa cumprida, não participando das brincadeiras juntamente com as crianças, ou seja, permitem o momento lúdico, porém não participam e não interagem com elas.
Muitas vezes estão preocupados com os repasses dos conteúdos pedagógicos e esquecem que o brincar necessita de um espaço em sua prática, pois é evidente que a brincadeira é essencial para o desenvolvimento da criança.
Com a elaboração do plano de ação, o professor deve inserir essa atitude lúdica na sua prática pedagógica, pois o brincar não deve estar presente na rotina infantil somente na hora do intervalo escolar, mas precisa ser uma atitude cotidiana no trabalho do professor, organizando assim, sua sala de aula de forma lúdica.
1.2 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA:
A coordenadora foi contratada pela escola de Educação Infantil, para a realização de um plano de ação sobre a importância do brincar e da literatura infanto juvenil, ocorre que após suas observações, foi detectado o problema referente à dificuldade de alguns professores em adotarem uma postura lúdica com seus alunos.
Não estava sendo desenvolvido pelos professores o prazer de brincar e a leitura infantil muito importante para a aprendizagem e desenvolvimento dessas crianças.
Essas atividades não estão ligadas simplesmente ao prazer, a imaginação e as regras são características definidoras das brincadeiras, os professores da instituição erram ao subdividir suas ações, procurando dividir o mundo em lados opostos: de um lado o mundo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro, o mundo sério, do trabalho e do estudo.
Há muitos professores que acreditam ainda que brincadeiras e aprendizagem são consideradas ações que não podem habitar o mesmo espaço e tempo, ou se brinca, ou se aprende, criando assim, oportunidades para que a brincadeira aconteça, sem atrapalhar as aulas, como por exemplo, os recreios, momentos livres ou as horas de descanso.
Os professores da instituição acabam deixando o ato lúdico em segundo plano, como um espaço de momento não produtivo, ou como recompensa pela tarefa cumprida, não participando das brincadeiras juntamentecom as crianças, ou seja, permitem o momento lúdico, porém não participam e não interagem com elas.
Muitas vezes estão preocupados com os repasses dos conteúdos pedagógicos e esquecem que o brincar necessita de um espaço em sua prática, pois é evidente que a brincadeira é essencial para o desenvolvimento da criança.
Com a elaboração do plano de ação, o professor deve inserir essa atitude lúdica na sua prática pedagógica, pois o brincar não deve estar presente na rotina infantil somente na hora do intervalo escolar, mas precisa ser uma atitude cotidiana no trabalho do professor, organizando assim, sua sala de aula de forma lúdica.
1.3. APRESENTAÇÃO DOS OBJETIVOS DESSA PESQUISA: 
 Planejar as mudanças necessárias sobre as práticas dos professores, diante das dificuldades em manter uma postura lúdica na Educação Infantil, junto ao Plano de Ação com objetivo de trazer uma nova visão do valor atribuído ao ato de brincar e um espaço construído para um processo de desenvolvimento da aprendizagem e de criatividade tão importante nesta faixa etária. Tornando o direito de brincar um recurso pedagógico, uma estratégia poderosa na formação da personalidade, nos domínios da inteligência e na evolução do pensamento de cada criança, passando assim, a conhecer melhor os seus alunos, transformando a escola em um lugar prazeroso, cheio de desafios, emoções e descobertas para todos.
Os Objetivos Específicos são:
a) Refletir sobre a importância do brincar e a contação de histórias, interagindo com as crianças, incentivando-as a explorar todos os espaços de forma lúdica, ajudando a abrir caminhos para a criatividade, para a fantasia e a aventura.
b) Possibilitar a criança o acesso ao conhecimento por diversas formas de linguagem, instigando o manuseio de livros diversos, com texturas diferentes, histórias contextualizadas, fantoches, roupas de fantasias, envolvendo-as no mundo da imaginação;
c) Experimentar as diferentes sensações com brinquedos diversificados que estimule o sensorial de acordo com cada faixa etária, como a qualidade dos brinquedos, cores, formas e outros;
d) Vivenciar práticas de ensino através das diversas brincadeiras, onde a criança possa expressar seus sentimentos, dúvidas e alegrias, descobrindo as regras do jogo, as emoções, sentimentos e novos conhecimentos;
e) Ler de forma prazerosa, envolvendo as crianças no mundo dos livros desde pequenas, promovendo o seu desenvolvimento, além da imaginação, da criatividade e de seu senso crítico, através da contação de histórias.
f) Ouvir histórias dá-se a oportunidade as crianças de conhecer as lendas, histórias, contos e fatos de determinado local, estimulando novas leituras, criatividade, ampliando a visão de mundo dos alunos, de uma forma prazerosa e mágica;
g) Brincar é por onde a criança expressa seus desejos, fantasias, saberes e fazeres;
h) Monitorar o brincar na brinquedoteca, planejando e organizando situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada, propiciando às crianças a possibilidade de escolher os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar, tornando um espaço privilegiado para a valorização da ludicidade, como forma de melhorar a aprendizagem e criatividade da criança. 
Por fim, é fundamental o professor ter uma postura lúdica ao atuar em sala de aula, vendo em cada jogo ou brinquedo uma oportunidade de ensinar, de estimular em seus alunos o pensamento crítico, a criatividade, a reflexão sobre como as coisas são e acontecem, valorizando o conhecimento que a criança traz consigo, fruto de suas experiências e visão do mundo, alcançando assim o objetivo tão desejado em seus planos educativos. 
1.4 APRESENTAÇÃO DA JUSTIFICATIVA DA PESQUISA: 
O lúdico é considerado como importante fator no processo ensino e aprendizagem, assim destacamos o papel do professor da educação infantil como guardião do brincar, se o brincar auxilia na aprendizagem, é necessário que os professores sejam a favor do lúdico, pois do contrário a escolarização infantil perderá a sua principal característica. 
É através do lúdico que o professor obtém informações valiosíssimas sobre seus alunos além de estimulá-los na criatividade, autonomia, interação com seus pares, na construção do raciocínio lógico matemático, nas representações de mundo e de emoções, ajudando assim na compreensão e desenvolvimento do universo infantil.
O professor pode selecionar organizar e apresentar objetos, materiais, suportes e experiências para desenvolver conceitos ou temas. A intervenção deve revitalizar, clarificar e explicar o brincar, não dirigir as atividades. É importante que o educador determine um espaço como a brinquedoteca onde as crianças possam mexer, montar, fazer e criar, dando certo tempo para que a criatividade e imaginação aconteçam. 
É durante a infância que ocorrem interações entre o mundo e o meio em que a criança vive, ocorrendo uma aprendizagem significativa. A infância conhecida como a etapa das brincadeiras, do lúdico, logo se pensa no brincar, é nessa etapa que a criança aprende brincando. Ao lembrarmo-nos de criança e infância, automaticamente lembramo-nos de educação, ou seja, na educação infantil.
A educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento absoluto das crianças até cinco anos de idade e é nessa etapa que as crianças descobrem novos valores, sentimentos, costumes, ocorrendo também o desenvolvimento da autonomia, da identidade e a interação com outras pessoas. 
O brincar auxilia na aprendizagem fazendo com que as crianças criem conceitos, ideias, em que se possam construir, explorar e reinventar os saberes, refletindo assim, sobre sua realidade e a cultura em que vivem. 
A contação de histórias também é um momento mágico entre as crianças, o qual envolve a todos que estão nesse momento de fantasia. 
O professor ao contar histórias, estabelece com o aluno um clima de cumplicidade que os remete à época dos antigos contadores que, ao redor do fogo, contavam a uma plateia atenta às histórias, costumes e valores do seu povo. A plateia não se reúne mais em volta do fogo, mas, nas escolas, os contadores de história são os professores, elo entre o aluno e o livro. 
São inúmeras possibilidades que o uso da contação de histórias em sala de aula propicia, pois além das histórias, elas divertem as crianças, atingindo outros objetivos, como educar, instruir, socializar, desenvolver a inteligência e a sensibilidade.
 Para ter um estímulo adequado, a contação de histórias é uma alternativa para que os alunos tenham uma experiência positiva com a leitura, não uma tarefa rotineira escolar que transforma a leitura e a literatura em simples instrumentos de avaliação, afastando o aluno do prazer de ler, pois utilizando a contação em sala de aula faz com que todos saiam ganhando, tanto o aluno, que será instigado a imaginar e criar, quanto o professor, que ministrará uma aula muito mais agradável e produtiva e alcançará o objetivo pretendido que é a aprendizagem significativa. 
Portanto, contar histórias é revelar segredos, é seduzir o ouvinte e convidá-lo a se apaixonar pela história, pela leitura é uma fonte inesgotável de prazer, conhecimento e emoção, em que o lúdico e o prazer são eixos condutores no estímulo à leitura e à formação de alunos leitores. 
“A Contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o trânsito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada, tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os fatos, as cenas e os contextos são do plano do imaginário, mas os sentimentos e as emoções transcendem a ficção e se materializam na vida real.” (RODRIGUES, 2005, p. 4).
Infelizmente ainda nos dias de hoje, há algumas crianças e alguns contextos escolares infantis que nem sempre oportunizam o brincar de forma adequada, pois alguns fatores impedem que isso aconteça, como, o trabalho infantil e a falta de espaço adequado nas instituições de ensino para essa faixa etária. 
Deste modo, a infânciaé uma etapa fundamental na vida da criança para que ela aprenda a brincar, sendo considerada a idade das brincadeiras, onde se destaca a postura lúdica, pois é muito importante sendo algo que a criança reflita e descubra sobre o mundo em que vive. 
“A infância é, portanto, a aprendizagem necessária à idade adulta. Estudar na infância somente o crescimento, o desenvolvimento das funções, sem considerar o brinquedo, seria negligenciar esse impulso irresistível pelo qual a criança modela sua própria estátua.” (CHATEAU, 1954, p.14).
A criança ao brincar, pensa e analisa sobre sua realidade, cultura e o meio em que está inserida, discutindo sobre regras e papéis sociais. Ao brincar a criança aprende a conhecer, a fazer, a conviver e a ser, favorecendo o desenvolvimento da autoconfiança, curiosidade, autonomia, linguagem e pensamento.
Se o brincar facilita a aprendizagem, então, é preciso que o educador seja a favor do lúdico, pois nada será feito se os professores não se interessarem por essa forma de educação. O profissional precisa aumentar à criatividade, o entusiasmo, a alegria e observar as crianças no decorrer do brincar. É necessário que o educador entenda o brincar da criança. Para que o educador examine o universo infantil é preciso ter um conhecimento teórico, prático, com capacidade de observação e vontade. 
Através da observação do lúdico, o educador pode obter importantes informações sobre o brincar, uma determinada brincadeira ou jogo envolvem as crianças, quais as competências dos jogadores, qual o grau de criatividade, de autonomia, iniciativa e criticidade, quais as linguagens utilizadas pelos envolvidos, se possuem interesse, motivação, afetividade, emoções e satisfação pelo brincar, se demonstram colaboração, competitividade, interação, construção de raciocínio, argumentação e opinião. 
“A ação do professor de educação infantil, como mediador das relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação de condições para que elas possam, gradativamente, desenvolver capacidades ligadas à tomada de decisões, à construção de regras, à cooperação, à solidariedade, ao diálogo, ao respeito a si mesmas e ao outro, assim como desenvolver sentimentos de justiça e ações de cuidado para consigo e para com os outros.” (BRASIL, 1998, p.43). 
No decorrer do brincar, através das ações das crianças, é possível que o educador diagnostique problemas como valores morais, comportamentos nos diferentes ambientes, conflitos emocionais e cognitivos, ideias e interesses. Portanto o educador também possui um papel de um facilitador, ora orienta e dirige as atividades lúdicas, ora coloca as crianças como responsáveis de suas próprias brincadeiras. 
É importante que o responsável organize e estruture o espaço de forma a estimular na criança a vontade de brincar, de competir e cooperar, pois em relação ao brincar o que é mais importante é a participação e aliando a teoria à prática acontece a valorização do conhecimento. 
Segundo Proinfantil, (2005): 
“Brincar implica troca com o outro, trata-se de uma aprendizagem social. Nesse sentido, a presença do professor é fundamental, pois será ele quem vai mediar as relações, favorecer as trocas e parcerias, promover a interação, planejar e organizar ambientes instigantes para que o brincar.”
2. LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL OU EMBASAMENTO TEÓRICO DA PESQUISA: 
A coordenadora, no seu Plano de Ação com o propósito de estimular e conscientizar os professores sobre a importância da postura lúdica na Educação Infantil desenvolveu novas ações e estratégias, valorizando o brincar, jogos e a contação de histórias tão importantes nesta faixa etária. 
As Estratégias definidas estarão presentes na realização das reuniões pedagógicas quinzenais durante o ano letivo, onde serão apresentados recursos tecnológicos para a abordagem do assunto tratado, com o propósito dos professores refletirem sobre um planejamento de ação, dinâmico, incentivando a socialização e aprendizagem dessas crianças, conforme segue:
· Apresentação de slides e vídeos como estes citados abaixo, onde os professores irão refletir sobre a importância de aplicar os jogos e brincadeiras no desenvolvimento e aprendizado das crianças:
https://www.youtube.com/watch?v=RhR6lxv9iO8 
https://www.youtube.com/watch?v=PCNvAFhx4H4
https://www.youtube.com/watch?v=wSzsh0kBdHg
https://www.youtube.com/watch?v=1K3jbMqNgq4
· Textos para reflexão, sobre a importância da mediação do professor na aquisição da aprendizagem social:
http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil/educacao_infantil/orientacoes_didaticas.aspx
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/71995
http://psicopedagogo-comvc.blogspot.com.br/2011/10/o-papel-do-professor-da-educacao_16.html
· Sites de leituras para os professores:
http://books.scielo.org/id/vtzmp/pdf/oliveira-9788579830228-04.pdf
http://brinqueeaprenda.blogspot.com.br/
· Sugestões de livros para contação de histórias;
· Livro: A Contação de Histórias 
Ana Maria Antunes de Campos – Editora WAK – 2015;
· Livro: A Arte de Contar Histórias. Abordagens Poética, Literária e Performática.
Giuliano Tierno – Editora Icone – 2009;
· Livro: Contando Histórias, Formando Leitores.
Ana Maria Machado, Ruth Rocha – Editora Papirus 7 Mares – 2011
· Sugestões sobre educativos como massacuca:
http://massacuca.rocks/category/sensorial/
http://massacuca.rocks/
· Sugestões de projetos para Educação Infantil:
https://br.pinterest.com/explore/projetos-para-educa%C3%A7%C3%A3o-infantil/
· Sugestões para o cantinho da leitura ou contação de histórias:
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/o-cantinho-leituraum-momento-para-relaxar.htm
Com base nas estratégias acima, a coordenadora criará as ações, fazendo com que após as reflexões dos professores ao adquirir os conhecimentos e informações trazidas durante as reuniões, possam desenvolver de forma lúdica a aprendizagem e criatividade dessas crianças, onde passarão a aprender brincando.
O professor é o principal responsável pela mediação dessa aprendizagem, valorizando as brincadeiras, a contação de histórias e os elementos lúdicos para o desenvolvimento e criatividade de seus alunos, cuidando para proporcionar materiais adequados a cada faixa etária, respeitando e propiciando elementos que favoreçam a criatividade de cada um.
De acordo com HAETINGER( p.41):
"A criatividade é a capacidade que o ser humano tem de gerar novas ideias, independente da classe socioeconômica, mas relacionada ao meio social em que vive".
Nesse sentido ressaltamos a importância dos professores sobre as várias metodologias que podem empregar como estimulo para realização do seu trabalho, oferecendo diversas possibilidades de jogos pedagógicos em um espaço em sala de aula, incentivando a leitura e contação de histórias, pois é através das histórias que a criança é capaz de refletir, indagar, questionar, escutar outras opiniões, articular e reformular seu pensamento, criando uma nova relação com diferentes sentimentos e visões do mundo.
De acordo com Santa M. P. dos Santos (2000, p. 39):
“O profissional educador jamais deve utilizar o jogo apenas como caráter lúdico, dessa forma não haverá contribuição para a aprendizagem. Os jogos e as brincadeiras devem ser muito bem planejados e escolhidos para que haja estímulo e construção do novo conhecimento”.
É através das atividades lúdicas que a prática pedagógica torna-se mais prazerosa, uma vez que possibilita ao professor aproximar-se do mundo da criança e observá-la com mais propriedade, pois precisam conhecê-la, de onde vêm, como pensa, seus valores, histórias de vida, as representações que ela faz do mundo, para poder intervir de forma consistente, influenciando na construção do sujeito, na formação de sua história. 
Diante disso, a importância deste trabalho é que os professores adquirindo uma postura lúdica criam uma aprendizagem ativa, dinâmica e contínua, procurando novas saídas para suprir as carências encontradas na escola, fazendo com que a criança ao caminhar paraa escola, encontre um amigo, um líder, alguém muito consciente que se preocupa com ela fazendo-a sorrir e aprender ao mesmo tempo.
REFERÊNCIAS: 
ABBri – Associação Brasileira de Brinquedotecas – Disponível em: http://brinquedoteca.net.br/?p=1747 – Acesso em 30/08/2017.
BOMFIM, Rute Oliveira do. Educação infantil e Educação especial - Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2351-6.pdf - Acesso em 10 de setembro de 2016.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 40 ed. São Paulo: Saraiva, 2007. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente.
COSTA, Marta. Psicologia / Formação – Disponível em: https://www.maemequer.pt/desenvolvimento-infantil/crescer/brincar/10-beneficios-de-brincar/ - Acesso em 30/08/2017.
Disponível em: http://queconceito.com.br/brincar - acesso em 30/08/2017. Acesso em 15/08/2017.
Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/o-ato-de-brincar-inserido-na-pratica-do-professor-de-educacao-infantil/ - Acesso em 16/08/2017.
Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/literatura-infantil-desenvolvendo-a-crianca-para-a-vida/ - Acesso em 16/08/2017.
Disponível em: http://avisala.org.br/index.php/assunto/reflexoes-do-professor/o-brincar-e-o-professor-de-educacao-infantil/ - Acesso em 20/08/2017.
Disponível em: http://www2.unemat.br/revistafaed/content/vol/vol_19/artigo_19/129_145.pdf - Acesso em: 30/08/2017.
______. Estatuto da criança e do adolescente: Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, Lei n. 8.242, de 12 de outubro de 1991. 3. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001. 
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

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