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APS Psicologia Aplicada

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58
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Ana Carolina Lopes Silvestre
Bárbara Maria Tino Balestra
Bruna Aparecida Valentim
Carlos Eduardo Pereira da Silva
Giovanna Corteze Caltabiano
Igor Nogueira Almeida
Isabela de Castro Moura
João Pedro Donizetti Rodrigues
Júlia Azevedo da Silva
Kauê Silva Costa
Nathalia Ruiz da Silva
Renan Barbosa Tuão
Vitor Gabriel dos Santos
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – PSICOLOGIA APLICADA À FISIOTERAPIA
São José dos Campos – SP
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Ana Carolina Lopes Silvestre
Bárbara Maria Tino Balestra
Bruna Aparecida Valentim
Carlos Eduardo Pereira da Silva
Giovanna Corteze Caltabiano
Igor Nogueira Almeida
Isabela de Castro Moura
João Pedro Donizetti Rodrigues
Júlia Azevedo da Silva
Kauê Silva Costa
Nathalia Ruiz da Silva
Renan Barbosa Tuão
Vitor Gabriel dos Santos
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – PSICOLOGIA APLICADA À FISIOTERAPIA
Trabalho Final apresentado a 
UNIVERSIDADE PAULISTA como parte dos 
requisitos para a conclusão 
do 1º Semestre de Fisioterapia.
Orientador: Prof. Simone Pilotto
São José dos Campos – SP
2020
RESUMO
A fisioterapia tem como objetivo a prevenção e a promoção da saúde, entretanto também é necessário habilidade de escutar o paciente, buscando o desenvolvimento terapêutico para encontrar a melhor forma de atingir o objetivo final. Tendo em vista essa associação, a psicologia passa a ser uma direção para compreender melhor a forma de lidar com o paciente, entendendo sua personalidade, a comunicação com terceiros, os limites, dosagem de motivação, entre outros.
É importante compreendermos as fases do desenvolvimento e comportamento humano, que possui algumas divisões que são as fases da vida (infância, adolescência, idade adulta e 3° idade). Abordando também as experiências de adoecer, ganhos secundários e como cada indivíduo lida com a patologia e fase terminal. 
ABSTRACT
Physiotherapy aims at prevention and health promotion, however it is also necessary the ability to listen to the patient, seeking therapeutic developmente to find the best way to achieve the ultimate goal. In view of this association, psychology becomes a direction to better understand how to deal with the patient, understanding his personality, communication with third parties, limits, dosage of motivation among others.
It is important to understand the phases of human development and behavior, which has some divisions that are the phases of lite (childhood, adolescence, adulthood and 3rd age). Also addressing the experiences of falling ill, secondary gains and how each individual delas with the pathology and terminal phase.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	7
1 - BREVE ABORDAGEM SOBRE A INFLUÊNCIA DA MITOLOGIA E DA FILOSOFIA NA PSICOLOGIA	8
3 - TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO	14
4 - BREVE HISTÓRICO DA PSICOLOGIA E SUA IMPORTÂNCIA PARA FISIOTERAPIA	17
5 - AS EXPERIÊNCIAS INDIVIDUAIS DE ADOECER E OS PRINCIPAIS MECANISMOS INCONSCIENTES DE ADAPTAÇÃO E DEFESA: REGRESSÃO, NEGAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO.	19
6 - A FORMAÇÃO DA AUTOIMAGEM	21
7 - A PERSONALIDADE: DESENVOLVIMENTO, TRAÇOS E ASPECTOS RELEVANTES	25
8 - DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA	31
9 - ESTRESSE, ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO E SAÚDE.	42
10 - O FISIOTERAPEUTA E SUAS RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES	45
11 – PACIENTE TERMINAL E A MORTE	47
CONCLUSÃO	53
CONCLUSÃO INDIVIDUAL - ANA CAROLINA LOPES SILVESTRE – RA: F21BGH8	54
CONCLUSÃO INDIVIDUAL - BÁRBARA MARIA TINO BALESTRA – RA: F17FCH2	55
CONCLUSÃO INDIVIDUAL - BRUNA APARECIDA VALENTIM – RA: N565314	56
CONCLUSÃO INDIVIDUAL - CARLOS EDUARDO PEREIRA DA SILVA – RA:F296AI-4	57
CONCLUSÃO INDIVIDUAL – GIOVANNA CORTESE CALTABIANO – RA: N6391C9	58
CONCLUSÃO INDIVIDUAL - IGOR NOGUEIRA ALMEIDA - RA: F268FH9	59
CONCLUSÃO INDIVIDUAL - ISABELA DE CASTRO MOURA – RA: F2181b6	60
CONCLUSÃO INDIVIDUAL - JOÃO PEDRO DONIZETTI RODRIGUES – RA: N674016	61
CONCUSÃO INDIVIDUAL - JÚLIA AZEVEDO DA SILVA – RA: F20ICB9	62
CONCLUSÃO INDIVIDUAL – KAUÊ SILVA COSTA – RA: N589CH3	63
CONCLUSÃO INDIVIDUAL - NATHALIA RUIZ DA SILVA – RA: F290FD1	64
CONCLUSÃO INDIVIDUAL - RENAN BARBOSA TUÃO – RA: F325261	65
CONCLUSÃO INDIVIDUAL – VITOR GABRIEL DOS SANTOS – RA: F20GBA0	66
REFERÊNCIAS	67
LIMA, L.O. A construção do homem segundo Piaget: (uma teoria da educação) 1984. 3ª Ed, 1984.	67
PIAGET, J.; INHELDER, B.. A Psicólogia da Criança. Editora Bertrand Brasil, 1976.	67
KAUFMANN, A. De estudante a médico: a psicologia médica e a construção de relações. 1ª Ed. Editora Casa do Psicólogo, 2010.	68
BIBLIOGRAFIA	70
INTRODUÇÃO
O fundamento da Psicologia aplicada a fisioterapia tem grande importância no complemento do tratamento médico é de aspecto fundamental no processo de adesão ao efetivo tratamento fisioterapêutico. A inter-relação do fisioterapeuta e paciente é ponto crucial entre continuidade e interrupção do tratamento. Diversos fatores surgem em meio a esta relação: necessidade do cuidado integral, comunicação entre paciente e fisioterapeuta, situação socioeconômica e emocional do paciente, entre outras.
A psicologia enquanto ciência do comportamento pode constituir-se em um instrumento à disposição do terapeuta, um apoio para a eficácia do tratamento fisioterapêutico, inclusive para permitir um diálogo construtivo com o paciente, bem como escolher metas mais adequadas as suas condições.
Estar tecnicamente preparado não mostra que o profissional se relacione bem com o seu paciente. A técnica é importante para que haja resultados positivos, mas toda técnica será insuficiente se o relacionamento entre o profissional e o seu cliente não for o melhor possível.
Considerando que o trabalho do fisioterapeuta exige o uso das mãos, O ato de tocar pode desencadear reações negativas ou positivas no cliente, pois nem todas as pessoas recebem da mesma forma o contato físico do outro. Importante lembrar que a pessoa só procurou o profissional porque algo não está bem com ela. É interessante ao fisioterapeuta conhecer a realidade socioeconômica e cultural da pessoa, pois estes aspectos podem ser pontos de apoio e sustentação importantes no enfrentamento da doença. Conhecer seus hábitos, Lugar que ela ocupa na família, suas crenças, enfim, todas as informações sobre a pessoa ajudarão o profissional na sua avaliação sobre os possíveis recursos para enfrentar o momento do adoecimento.
Certamente o diálogo entre o fisioterapeuta e a pessoa doente será fundamental, pois ajudará a amenizar a situação estimulando a confiança da pessoa no profissional, bem como a autoconfiança. É importante também conhecer as expectativas do cliente que receberá o tratamento, como seu estado emocional diante da doença e seu grau de ansiedade. É necessário que se estabeleça uma relação de confiança e ajuda mútua entre o fisioterapeuta e o paciente, para que o ideal do tratamento seja alcançado e para que o paciente se sinta acolhido.
A ciência da psicologia busca compreender as mudanças na atividade psicológica consequentes do estado patológico já que a percepção que o paciente liga-se à forma como a mente trata as diferentes sensações. O indivíduo pode mudar de comportamento durante o processo de fisioterapia por várias razões. Dependendo da situação, O fisioterapeuta pode encaminhar o paciente para um serviço de apoio
1 - BREVE ABORDAGEM SOBRE A INFLUÊNCIA DA MITOLOGIA E DA FILOSOFIA NA PSICOLOGIA
1.1 - O que é mitologia?
Para entendermos a mitologia, precisamos saber o que é mito. Diferente do que muitas pessoas acham, mito não são mentiras ou ficção e sim, formas de entender e explicar a realidade, são histórias sobrenaturais (muitas das vezes), que contam sobre a origem e a natureza das coisas de forma, digamos, peculiar. Portanto a mitologia é o estudo dos mitos, algo a se aprofundar mais a esses contos e histórias. Um exemplo de mitologia, na qual seja uma das mais conhecidas, é a mitologia grega.
Figura 1 – Ilustração de algumas figuras importantes da mitologia grega.
Fonte: Quizur, 2020.
1.2 - O que é filosofia?
Há diversas maneiras de estabelecer realmente o que é de fato a Filosofia, até pelasua própria natureza e também da imensa falta de consenso entre os filósofos sobre o que realmente ela é. Apesar dessa controversa, temos alguns conceitos que consistem em que a palavra filosofia tem origem grega e significa “amor ao conhecimento”, ou seja, através de análises racionais ela estuda o saber, a existência, os valores morais entre outros assuntos em que se pode ter uma vasta ampliação sobre o nosso conhecimento.
Figura 2 – “O Pensador”, de Auguste Rodin, retrata um homem em sua meditação, lutando com sua poderosa força interna.
Fonte: Meridional FM, 2019.
1.3 - Mitologia, Filosofia e Psicologia
Mitologia e filosofia são cruciais para o desenvolvimento da psicologia, até por que ela começou a brotar com os primeiros filósofos gregos, quando questionaram a sua realidade. Assim como os filósofos, o psicólogo também promove uma reflexão, ele tenta fazer com que o indivíduo reflita sobre si. Psicologia e filosofia “andaram juntas” até o século XIX, respondendo questões sobre o íntimo de cada indivíduo e sua subjetividade. 
 A mitologia abrange uma história muito importante da psicologia, que foi a época em que Sigmund Freud (1856-1939) estuda os mitos para associá-los com a parte psicológica das pessoas, como o mito de Narciso onde foi criado o conceito “Narcisismo”, que é o amor exagerado por si só, e o de Édipo onde foi instaurado o complexo de Édipo, que é um transtorno onde ocorre, numa determinada parte da vida de um menino, quando ele se sente atraído por sua mãe. Portanto, Freud usava os mitos para confirmarem as suas teorias.
 Para a psicologia, a mitologia nunca foi histórias interessantes, podemos dizer que ela é um registro do saber da humanidade sobre a condição humana. Enfim, a mitologia entra como se fosse um instrumento no qual cada pessoa vai construir seu mito individual e a partir de uma auto análise, possivelmente, vai poder recriar e recontar a sua própria história, com reflexões de sua própria realidade. 
2 - FECUNDAÇÃO, GESTAÇÃO E PARTO NO DESENVOLVIMENTO HUMANO
O desenvolvimento humano está ligado a ontogenia, onde o ser humano se desenvolve desde quando está sendo gerado, até quando é chegada a hora de sua morte. Os processos a seguir são os primeiros passos para o nosso crescimento, lado a lado do nosso desenvolvimento.
2.1 – Fecundação
A fecundação é definida como o encontro de duas células gaméticas, o espermatozoide por parte do pai e o óvulo por parte da mãe, a partir daí formando um só indivíduo, chamado de Zigoto.
 Muitas pessoas acreditam que o nascimento/parto seja o início do desenvolvimento da vida humana, mas outras pessoas e escritores, como Helen Bee, acreditam, e de fato é a realidade, que o início do desenvolvimento humano seja à partir da fecundação.
“O primeiro passo no desenvolvimento de um único ser humano é o momento da concepção, quando um único espermatozoide do homem penetra a parede do óvulo da mulher” (BEE, 1997, p. 86).
Figura 3 – Representação do espermatozóide penetrando a parede do óvulo.
Fonte:Toda matéria, 2019.
2.2 - Gestação
 A gestação é o período de 9 meses que a mulher carrega o seu filho, a cada dia o mesmo se desenvolve cada vez mais. A gestação é dividida em três subperíodos:
· Fase Zigótica: Quando o Zigoto se estabelece nas paredes do útero.
· Período embrionário: Período muito importante, pois o desenvolvimento do embrião é muito rápido onde o coração, a partir do primeiro mês, já começa a bater e ao final de dois meses, todos os órgãos já estão sendo formados.
· Período fetal: Esse é o período em que o Embrião se desenvolve e vira Feto. 
Complicações influenciadas de maneira externa podem ser causadas em seu desenvolvimento, como doenças da mãe (AIDS por exemplo), ou drogas usadas durante a gestação.
 Existe também as complicações influenciadas de maneira interna, como a Síndrome de Down, onde ocorre no momento da concepção e praticamente não tem o que ser feito para ser revertida a situação.
Figura 4 – Ilustração do desenvolvimento de uma gestação.
Fonte: Blog Pilates, 2018.
2.3 - Parto/Nascimento
O nascimento é provocado por uma série de mudanças uterinas cervicais, que se iniciam duas semanas antes do parto.
As contrações uterinas que expelem o feto se iniciam em geral cerca de 266 dias após a concepção – com o estreitamento do útero.
Essas contrações podem ajudar a tonificar os músculos uterinos.
As contrações do nascimento são frequentes, rítmicas e dolorosas e aumentam em frequência e intensidade.
Após esse período de contração, ocorre a parte do nascimento, onde o feto é separado de sua mãe, assim, saindo do útero e se desenvolvendo, em partes, a partir de agora, sozinho.
Segundo Papalia, Olds e Feldman (2013, p. 147):
“É um tempo de transição entre a vida intrauterina e a vida extrauterina”
 “No nascimento, os sistemas circulatórios, respiratório, gastrintestinal e de regulação datemperatura, tornam-se independentes da mãe”
Figura 5 – Criança logo após o momento do seu nascimento
Fonte: BBC, 2016.
2.4 - Teste de Apgar
Criado por Virgínia Apgar, consiste em uma “prova” realizada no primeiro e quinto minuto de vida da criança, com o objetivo de avaliar a sua saúde, identificando e julgando sua frequência cardíaca, esforços respiratórios, tônus muscular, a presença de reflexos e a cor da pele, cada um desses com uma nota de 0 a 2.
Com o resultado de 0 a 8, corresponde que o recém-nascido está em ótimas condições. De 5 a 7, que o bebê apresentou uma dificuldade leve. De 3 a 4, apresenta uma dificuldade moderada. De 0 a 2, uma
dificuldade grave, muitas das vezes, com essa pontuação, o bebê pode estar morto.
Nem sempre o fato do recém-nascido não ter “tirado” uma nota de ótimas condições, quer dizer que ele será menos inteligente ou seu desenvolvimento será atrasado, pode ser que ele não tenha se adaptado tão rápido a vida fora do útero, onde tudo era mais fácil com o auxílio da mãe.
Tabela 1 –Tabela para cálculo do índice de Apgar
Fonte: Secretaria municipal de saúde de Coritiba, data não encontrada.
	
Podemos afirmar que crescimento e desenvolvimento humano caminham juntos, porém há uma distinção de um para o outro, onde o crescimento acontece de forma física, chamado de mudanças quantitativas. Já o desenvolvimento humano engloba também as mudanças qualitativas, as mudanças que acontecem no decorrer da nossa vida, como as mudanças relacionadas ás nossas capacidades mentais e também em questão da nossa relação com as pessoas, ou seja, nossa parte socioemocional. Esses períodos são apenas os primeiros pra uma vida onde o desenvolvimento é a peça chave para se viver bem e ser melhor.
3 - TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
3.1 - Teoria de Jean Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo
Jean William Fritz Piaget de foi um psicólogo suíço foi considerado como um dos pensadores mais importantes do século XX. Ele defendeu uma abordagem interdisciplinar para a investigação epistemológica e fundou a Epistemologia Genética, teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano.
Na teoria de Jean Piaget a aprendizagem depende do desenvolvimento, seu interesse sobre como as crianças reagiam ao ambiente. Entretanto suas observações começaram a se diferenciar dos pensamentos da época, levando a criar uma nova teoria de desenvolvimento cognitivo que se tornou uma das teorias mais conhecidas até hoje.
Esta teoria de desenvolvimento cognitivo sugere que as crianças passam por quatro estágios diferentes do seu desenvolvimento mental. Sua teoria não se encontra em apenas no conhecimento que as crianças adquirem, mas também na natureza da inteligência delas. Piaget dividiu por quatro etapas: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e o operatório formal.
Período Sensório-motor, bebes de 0 a 2 anos de idade, nesta etapa os bebes podem explorar seu corpo e conhecer seus sentidos, suas emoções, explorar seu ambiente social. Desta forma ele irá desenvolver a sua base do autoconceito. A principal conquista nesta etapa é saber que um objeto ainda existe, mesmoque o bebe não possa vê-lo, isso basicamente é a capacidade de formar uma representação mental dos objetos.
Fase pré operacional de crianças de 2 a 7 anos, durante essa etapa as crianças desenvolvem a imaginação e a memória. Na aparição da linguagem, começa a se achar por volta dela, não apenas no modo físico como antes. Neste período a criança continua egocêntrica, devido à ausência de conceitos lógicos, a criança mistura a realidade com a imaginação fazendo eles um pensamento lucido. 
Esse egocentrismo surge como uma visão da realidade que vem do próprio eu, isto é, a criança passa a confundir objetos com pessoas.
“Na escola, esta necessidade de compatibilizar o ensino com o nível de desenvolvimento mental da criança, é, muitas vezes, ignorada. Em termos de esquemas de assimilação, a questão do ensino envolve três aspectos: os esquemas de assimilação do aluno, aqueles que se quer ensinar, e os do professor. Relativamente a esses três aspectos, um conceito interessante é o de ensino reversível.” (Jean Piaget 1976- psicologia da criança)
No estágio operacional concreto dos 7 aos 11 anos de idade, neste período é destacado o declínio do egocentrismo e o crescimento do pensamento logico, pois é nesta idade que se inicia os estudos na escola. Nessa idade que a realidade passa a ser feita pela razão, a criança agora passa a pensar antes de agir, ou seja, ela pode resolver as coisas internamente em sua cabeça. 
A fase operacional formal começa aproximadamente aos 11 anos de idade e pode durar até a idade adulta. Nesta fase o objeto vai sendo substituído por hipóteses e deduções. a criança começa a operar com a imaginação e pensamento formal, seu pensamento assume um caráter hipotético-dedutivo. Uma das características mais importantes neste período é o pensamento, mobilidade e flexibilidade.
Piaget acreditava que as crianças tem um papel ativo de aprendizagem, as crianças podem agir como pequenos cientistas, fazem observações e aprendem sobre o mundo. Quanto mais as crianças interagem com o mundo ao seu redor, mais elas iram adicionar novos conhecimentos, se baseando no que conhecem e se adaptando.
Desta forma, o desenvolvimento cognitivo seria uma reorganização continua de processos mentais, que evolui de acordo com a maturidade biológica e mental.
3.2 - Teoria do desenvolvimento segundo Sigmund Freud
Segundo Sigmund Freud, as teorias cientificas foram influenciadas através das condições da vida social econômicas, políticas e culturais. 
Sigmund Freud foi um médico vienense que mudou radicalmente, a maneira de pensar na vida psíquica. Freud coloca os processos misteriosos do psiquismo e suas regiões obscuras, fantasias, sonhos, esquecimentos e interioridade do homem.
Contudo isso, Freud começa a criação da psicanalise. O termo psicanalise é usado para se referir a um método de investigação e uma pratica profissional. Freud em uma das suas investigações sobre causas e funcionamento das neuroses, descobriu-se que a maior parte de pensamentos e desejos reprimidos referem-se a conflitos de ordem sexual, encontrados nos primeiros anos de vida de cada indivíduo.
Suas descobertas colocam a sexualidade no centro da vida psíquica. Estas informações tiveram profundas repercussões na sociedade da época. suas principais descobertas são: a sexualidade existe desde o começo da vida logo após o nascimento, e não só a partir da puberdade. O período de desenvolvimento da sexualidade e longo e complexo até a sexualidade adulta, onde suas funções de reprodução de prazer pode estar associadas tanto no homem quanto na mulher.
As excitações sexuais estão ligadas em cada parte do corpo, contudo isso, Freud levou a estudar as fases do desenvolvimento sexual, suas fases são:
· Fase oral
· Fase anal
· Fase fálica
· Período de latência
· Fase genital
Sendo assim, a teoria de Freud, baseia-se nos primeiros anos de vida, logo após o nascimento existe sexualidade, e com isso ficando mais complexo ao passar dos anos.
4 - BREVE HISTÓRICO DA PSICOLOGIA E SUA IMPORTÂNCIA PARA FISIOTERAPIA
Para darmos início ao assunto devemos antes entender como se deu a evolução da psicologia e como ela foi introduzida na profissão de Fisioterapia. A psicologia está presente no Brasil desde sua colonização com a preocupação com os fenômenos da natureza psicológica, estudada profundamente por Marina Massimi em diferentes obras desta área. Muitas mudanças socioeconômicas e principalmente culturais foram influenciando e moldando as bases psicológicas.
As primeiras ideias produzidas principalmente na Europa foram se espalhando pelo mundo, até que nos Estados Unidos, a partir do último quartel do século XIX, a psicologia finalmente conquistou o estatuto de ciência autônoma que foi muito marcada pelos feitos de Wilhelm Wundt (1832-1920) um grande médico, filósofo e psicólogo, na Alemanha.
Com o tempo as pessoas foram percebendo a importância da psicologia no dia a dia e como os fatores de realidade influenciam no comportamento dos seres humanos, para que isso acontecesse foram criadas muitas teorias sobre muitos assuntos, um deles que podemos citar como exemplo é a dor. 
Como diz no livro Explicando a Dor, de David S. Butler e G. LorimerMoseley
“...a dor pode ter muitos sentidos e intensidades, ela vem como uma forma de nos avisar que algo está errado no nosso organismo e que precisamos procurar ajuda.” 
Para entendermos a causa da dor, é necessário o bem estar mental tanto do profissional de saúde quanto do próprio paciente e assim, começa uma longa jornada.
A psicologia então foi tomando vários ramos, até que se tornou necessária também sua presença na área de saúde. Com isso, a psicologia entra como um modo de adquirir conhecimento sobre o campo de relação entre o profissional e o paciente para que este possa ter um bom tratamento para determinada enfermidade.
Na área de Fisioterapia não é diferente, a psicologia tem grande importância para que seja feito um bom trabalho com o paciente e dessa forma ele obtenha bons resultados no tratamento, para isso é necessário que o fisioterapeuta entenda a responsabilidade de lidar com a dimensão humana.
É muito importante a participação dos psicólogos em todo tratamento de fisioterapia. Para o paciente funciona como uma forma de incentivo, além de que em alguns casos existem traumas a serem superados. É papel de o fisioterapeuta saber o quanto deve incentivar o paciente, pois não pode ser em exagero para não assustá-lo e fazer com que ele pareça incapaz. Falando sobre a psicologia diretamente ligada ao paciente e seu tratamento temos um grande estudioso que influenciou muito nas metodologias, Whilhem Reich.
Em um dos estudos de Whilhem Reich, um médico discípulo de Freud que partiu de seu trabalho analítico, percebeu que além dos conteúdos presentes no discurso do paciente, o modo como ele se mostra conta muito de seu funcionamento e também de seus sintomas. Ele analisou também que as várias características corporais mostram dificuldades emocionais e no desenvolvimento. Com isso, ele concluiu e criou um método de trabalho em que é observado o paciente como um “todo”, ou seja, a forma além do conteúdo. 
A psicologia para o próprio fisioterapeuta deve começar a ser introduzida desde a graduação, pois lidar com a vida e a morte constantemente pode ser muito traumático para o profissional, além disso, é importante que ele entenda os riscos de perda, ou seja, a probabilidade de morte do seu paciente.
Por trás de todo tratamento é preciso ver a existência dos familiares, que também não podem ser deixados de lado, e cabe ao fisioterapeuta saber lidar e informa-los sobre a situação do enfermo com total sinceridade e um nível adequado de sensibilidade.
Com tudo, podemos fazer uma comparação de como a relação pode ser para o paciente e para o fisioterapeuta, pois ambos sofrem e sentem as emoções de maneiras diferentes em cada caso.
Para o fisioterapeuta, na maioria das vezes, é necessário que ele não conheça as histórias pessoais de vida do paciente, justamente pela proximidade com o sofrimento do enfermo que podefazer com que ele fique sensibilizado e isso atrapalhe o tratamento ou até mesmo cause grandes mágoas e traumas pelo insucesso.
Para o paciente as situações de mudanças começam muito antes de o tratamento se iniciar, geralmente ocorre um processo de "duração variada", isso é desde os primeiros sintomas da doença até o exato momento da aceitação do estado de doente. Durante esse tempo de aceitação, umas séries de fatores podem acontecer de acordo com a cultura na qual a pessoa está inserida, o que leva o paciente a ter transtornos sociais, econômicos e emocionais.
Uma relação cognitivo-afetiva é extremamente importante para a relação fisioterapeuta-paciente, ou seja, é um processo interativo no quais ambos devem se desenvolver e garantir o máximo de bem estar possível. O papel do paciente é se por no lugar de doente, o que não é muito prazeroso e sim muito ameaçador, por isso envolve expectativas e insegurança devido ao emocional, enquanto isso do lado profissional é importante deixar claro as regras de condutas que devem ser seguidas e envolve muita tensão na preocupação clínica.
5 - AS EXPERIÊNCIAS INDIVIDUAIS DE ADOECER E OS PRINCIPAIS MECANISMOS INCONSCIENTES DE ADAPTAÇÃO E DEFESA: REGRESSÃO, NEGAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO.
Figura 6 – Indivíduo adoecendo 
Fonte: Ecycle, 2020.
Adoecer nos dias de hoje se tornou algo temido por todos, ainda mais com doenças tão assustadoras, como por exemplo o próprio COVID-19. Ao sermos diagnosticados por algum patógeno, nos sentimos ameaçados, liberamos inúmeros sentimentos como por exemplo desesperança, medo, por não sabermos se iremos morrer, ou como será o tratamento. Esses sentimentos variam de acordo com o tipo de doença, intensidade e do comportamento de cada pessoa, pois o estar doente é relativo para cada indivíduo, pois as pessoas são diferentes, e podem enfrentar os obstáculos da vida, um de cada jeito. O paciente pode agir de uma maneira melhor se souber que é apenas uma gripe, algo de tratamento rápido, mas ao mesmo tempo pode reagir mal, no caso de uma doença de caráter duradouro, ou desconhecida sem cura, como por exemplo o COVID-19 que ainda não tem tratamento especifico, podendo liberar reações mais intensas de tristeza, desistência, entre outras. Através dessas emoções acabamos liberando um mecanismo de adaptação e defesa que irão nos ajudar ou prejudicar para aceitar melhor o seu próprio estado de saúde. (Potter e Perry, 2009).
Os mecanismos de defesa são uma denominação dada por Freud para as manifestações do Ego diante das exigências das outras instâncias psíquicas (Id e Superego). Cada pessoa apresenta uma estrutura defensivas de acordo com suas vivências, personalidade onde pode acabar sendo uma pessoa mais otimista ou vitimista em relação ao seu estado, que provocam reações menos racionais e objetivas, e essas experiencias em geral põem em jogo os mecanismos inconscientes de adaptação e defesa: regressão, negação e racionalização. Na regressão, o paciente começa agir como criança, para voltar a uma era onde se sentia mais seguro, pois volta a ser dependente de outras pessoas, onde não se conhecia as tensões atuais, muda suas atitudes. Pode ser um mecanismo bem simples e inofensivo, mas temos que tomar cuidado pois ela não pode ser um vitimização da pessoa, pois ela também tem que buscar pela qualidade de vida. Já a negação o próprio nome diz, nega-se, vem a ser um mecanismo onde o indivíduo se engana, começar recusar seu estado, falando que não é nada grave, que já está bem, cria ilusões para substituir aspectos insuportáveis, normalmente vem logo no início do diagnóstico. A racionalização o paciente quer explicar sobre tudo, nega que vai ter um tratamento, e começa procurar sobre seu estado, estudos, métodos, para melhorar, não percebe que vai ter um tratamento, mas se permiti a ser ajudado. .	
A partir dos diagnósticos, os profissionais da saúde, médicos, tem que identificar a sua patologia e classifica-las entre doença aguda ou crônica. Conforme Carvalho (1999, p.17), “a dor aguda é o desconforto que tem duração (de alguns segundos a menos de seis meses). Ela está associada ao trauma ou lesão tecidual, algum processo inflamatório ou doenças. Por exemplo, se machuca, tem uma lesão ou trauma muscular, situação de pós-operatório, entre outras. Já a dor crônica, é o desconforto com duração superior a seis meses podendo durar muitos anos e geralmente acompanha alguma doença ou está associada a uma lesão tratada. Como exemplo, temos a fibromialgia, a artrite reumatoide, alguns tipos de câncer e outras tantas, inclusive a dor fantasma que é a dor que ocorre na pessoa que teve um membro amputado, mas continua sentido, dores e/ou latejamento, apesar de saber que o membro não mais existe”.
Os ganhos secundários de adoecer e suas consequências.
Os ganhos secundários são os ganhos que vem após a doença. A doença em si pode causar uma reação nas pessoas a sua volta, pois alguém vai cuidar de você, te dar atenção, demonstrar afeto,igual uma criança, que conforme Peçanha (2008) “ observa-se o desejo de preservar ganhos secundários como a obtenção de maior atenção da mãe” (p.216).Já imaginou ficar sem seu emprego? Com a dificuldade para se achar um serviço hoje dia pode ser ruim, mas ao mesmo tempo que você começar ganhar uma indenização pela sua condição, pode ser muito boa. Os ganhos secundários podem ser tanto positivos como negativos, afinal existe o medo de que tudo se perca depois da cura, e o indivíduo acabe ficando sem suas mordomias, carinho e outros ganhos materiais. Com isso o paciente pode acabar partindo para algumas chantagens em busca de conseguir o que quer, como por exemplo uma chantagem emocional, onde a pessoa acabar, culpando a pessoa que cuida do seu estado de saúde, na tentativa de conseguir o que espera. O profissional da fisioterapia, tem que estar sempre atento para qualquer atitude, comportamento estranho do seu paciente, para conseguir se adaptar às situações e desenvolver métodos para motivar, inserir o paciente de volta ao caminho correto. 
6 - A FORMAÇÃO DA AUTOIMAGEM
A autoimagem define-se pela maneira de como as pessoas visualizam as formas de seu corpo, sua voz, toque, andar e até mesmo sua índole, na qual todos os humanos tem uma. A formação deste conceito se dá quando ao nascer o bebê já começa a receber estímulos visuais, auditivos e sensoriais por onde inicia seu entendimento do seu tamanho, cor, voz e outros ainda que pequeno, visto que ao longo de seu crescimento vai entendendo-se cada vez mais a sua própria imagem, pois de acordo com o psicólogo suíço Jean Willian Fritz Piaget, por volta dos 18 meses de uma criança é que a percepção da existência do corpo próprio começa a se desenvolver.
Com o passar do tempo, sempre a autoimagem irá ter mudanças, principalmente na fase da adolescência onde se dá o crescimento aflorado dos hormônios e começa a deixar aos poucos a fase da infância, tendo uma maior estatura e maior conhecimento de como as coisas funcionam. Nesta fase tem que haver um certo cuidado, pelo fato de os colegas já compararem um com os outros as alturas, pesos, comentar sobre quem é bonito ou feio, repararem em quem tem muitas espinhas e até mesmo as chacotas que podem acontecer, podendo o jovem ter uma própria imagem distorcida da realidade, e aí acarretar em distúrbios alimentares como anorexia, bulimia e podendo também refletir na fase adulta, com a pessoa tendo ainda dificuldades de saber sobre como é ela mesma. 
Com isso, observa-se que há uma grande importância com relação a este tema, pois como a pessoa se vê está diretamente relacionado com sua auto-estima, pois se ela se enxerga de uma maneira ruim, consequentemente poderá ter problemas com interação social, e isso não é passado na escolas com o intuito de conhecer-se e aprender consigo. Então há de se aprofundar neste assunto para melhor compreendê-lo, o qual pacientes cegos, idosos e entre outros não possuem uma auto-imagem apurada, sendo assim, terá como ajudá-los para ter uma melhor resposta.
6.1 - Conceitos e desenvolvimento da imagemcorporal
Após o parto, quando o bebê nasce ele se depara pela primeira vez com o mundo, quando abre seus olhos ainda que novos, descobre as principais cores (preto e branco) ainda que embaçadas, a partir daí será como desenhar nas páginas em branco, ou seja, todo estímulo servirá como aprendizado. Com o passar do tempo começa-se a assimilar as vozes dos pais e entender aos poucos a linguagem, agora ele já começa a saber um pouco quem és e reconhecer-se a partir dos seus 9 meses. Piaget fez um experimento simples no qual propunha à mães fazerem um traço diagonal com batom na testas de seus filhos e o colocarem na frente de um espelho, o resultado foi que elas se reconheciam vendo que tinha algo errado, e assim limpando com a mão para que tire esta parte não pertencente ao seu corpo, significando que depois de meses já se percebia o que o pertencia e o que não fazia parte de si. A criança aprende sobre seu corpo e forma a partir dos outros, na qual o Doutor em psicologia clínica pela PUC-SP Luiz Hanns relata que “O eu surge à partir do outro e o outro surge à partir do eu”, um exemplo disto é os pais falarem de seu nariz, traços, olhos, falar que a criança tem o cabelo da tia, o andar da vó e por aí vai, resultando num “compêndio” para contribuir em seu entendimento.
Essas etapas na criança são fundamentais para que no futuro o indivíduo possa ter uma autoimagem saudável de si, pois pessoas que tiveram uma infância sem reconhecimento dos pais e sem afeto podem acarretar problemas relacionados a este tema.
A autoimagem sempre estará em mudança, pois o corpo e a mente humana sempre estará em mutação, é normal haver um pico de satisfação entre os 20 e poucos até os 35 anos, pois nesta época a musculatura já tem um desenvolvimento, a pele está boa, não há tanta espinhas como a adolescência e por aí vai, porém há uma queda (de começo pequena) da “beleza” à partir dos 50 e poucos, pelo fato de haver perda de massa muscular, perdas ósseas, a pele começa a ficar enrugada, a postura já não é mais a mesma e a estatura começa a diminuir bem aos poucos. O passar da idade pode trazer um impacto emocional no indivíduo, por começar a perceber que sua jovialidade e vigor não são mais os mesmos de antes, por isso deve-se ter uma autoestima desapegada e fortalecida, pois com isso independentemente da forma física a pessoa terá satisfação consigo mesma, e a reflexão perante sua imagem corporal é de suma importância, no que tange em todas as épocas perceber as mudanças que acontecem em si e estar de acordo com elas.
6.2 - Imagem ou representação mental
Tudo o que é visto, sentido, escutado e cheirado é guardado na nossa mente por meio do subconsciente, mesmo não lembrando da maioria dos fatos eles se encontram lá, pode-se ser entendido com um exemplo simples, quando se sonha com algo que foi visto no dia, mesmo não tendo muita importância na hora. A autoimagem funciona da mesma maneira, as recordações das fotos próprias, comentários de outras pessoas sobre sua aparência, visões em frente ao espelho fazem um compêndio deste que é refletido no imaginário quando pensa sobre si. Pode parecer fácil, mas se for proposto um desafio para se desenhar apenas tendo a visão mental, uma boa parte das pessoas se retratarão mais magras ou mais gordas, pois há muitas pessoas que não possuem uma autoimagem condizente com a realidade.
Uma pesquisa feita na Inglaterra relata que amaioriadaspessoasnão têm a verdadeira visão de seu corpo, as informações são do portal MSNBC. Os pesquisadores da UniversidadedeLondonCollege pediram para que um grupo de voluntariados colocasse a mão esquerda debaixo de uma tábua de madeira, com a palma da mão virada para o teto. Depois, cada um dos voluntários deveriam indicar onde estariam à ponta de seus dedos e o pulso, o grupo imaginou que a mão era 2/3 mais larga e 1/3 menor do que o tamanho real, este estudo teve como líder o Dr. MatthewLongo e este foi publicado na revista científica "ProceedingsoftheNationalAcademyofSciences". Já outro estudo liderado por este doutor foi feito com pessoas paraplégicas e tetraplégicas, na qual era para imaginarem como eram as partes de seus corpos, o resultado foi que eles perceberam os membros e o tronco mais alongado em relação à largura do corpo, ou seja, implica que uma imagem corporal possa ser mantida apesar da perda sensorial e motora crônica. Esses estudos concluem que a noção de autoimagem pode variar muito de idade, condições físicas, ângulos de visões e dentre outros aspectos
6.3 - Identidade e imagem corporal
Antigamente na época em que não tinha-se espelhos, os únicos modos de se ver era por reflexo da água, em metais ou em representações por pinturas e desenhos, por exemplo na época de 1500 da qual os Portugueses chegaram no Brasil, houve a troca de objetos vindos da Europa por trabalho e terra indígenas e dentre eles havia espelhos, onde até então as tribos nem faziam ideia da existência. Pode-se imaginar o “choque” que está população teve, pois o espelho reflete de uma maneira em que as refrações são baixíssimas havendo um reflexo limpo, então houve um reprogramação da auto imagem dessas pessoas, principalmente por conseguirem ver com detalhes as nuances de suas faces, poderiam até imaginar que eram bem diferentes daquilo, ou até mesmo não acreditarem no que viam.
Com o espelho já sendo comum na sociedade, a autoimagem das pessoas consegue já ficar mais nítida, hoje em dia de tão banal as pessoas não param para pensar se conseguiriam ficar sem usar um espelho, muitas não iriam conseguir pois já faz parte de suas “culturas mentais”, entrariam em desespero e com paranoias do tipo “Meu cabelo está feio ?” ou “Minha nossa, não lembro da minha cara”. Mesmo o espelho refletindo uma imagem nítida, uma coisa que não é percebido consiste em que sua imagem é na verdade oposta, ou seja, o esquerdo está pra direita e vice-versa, pode parecer besta esta informação, porém se for parado para analisar pode-se dar um exemplo: rostos e corpos simétricos na prática não existem, se pegar o rosto de uma pessoa e cortá-lo ao meio, no qual pega-se o lado esquerdo duplicando-o e fazendo um rosto com apenas este, a aparência irá ficar bem artificial, porque mesmo não parecendo o corpo tem mínimos detalhes que fazem tal diferença. Então quer dizer que o nariz pode ficar um pouco voltado mais para a esquerda, os lábios inclinados um pouco mais para a direita e vários outros detalhes num exemplo de um rosto, tendo a conclusão que mesmo a imagem do espelho sendo fidedigna referente as cores, luzes e nuances, a autoimagem que a maioria das pessoas tem de si mesmo são na verdade bem diferentes mesmo que possa parecer não ter sentido, é como pegar a imagem do mapa do Brasil e trocar a esquerda pela direita, concorda-se que o mapa não é mais o mesmo, ou seja, quem é de Pernambuco ficará na região Norte, tendo uma hora atrasada de seu fuso-horário.
Outro fator também se trata de que espelhos podem refletir diferentemente também de um para o outro, até mesmo o local em que está com suas cores na parede e luz podem alterar também, reafirmando o que se conclui no parágrafo anterior. Com o avanço tecnológico é possível hoje tirar fotos tanto por máquinas fotográficas e por celular, sendo também uma outra maneira de se ver. A questão é que este avanço traz consigo muitas pessoas dependentes, mostrando nas redes sociais para outras o que faz e tirando fotos dela mesma a todo momento, havendo neste caso um excesso em relação ao apego de sua autoimagem. Hoje é comum ver grupos, amigos se encontrando e tirando várias fotos por um tempo parecendo um ensaio, o problema não é tirar fotos, mas sim o exagero, além do mais há pessoas que tiram fotos e usam efeitos e ângulos de posição para aparentar mais bonita e com um corpo padrão, tendo o porém de que ela possa ter sua autoimagem baseada nessa montagem, podendo assim inflar seu ego em demasia, junto com as centenas ou até milhares de curtidas e elogios virtuais.
É bem comum as pessoas não gostarem de sua voz quando gravadas, acham que estão agudasdemais e feias, mas na verdade a voz gravada é mais parecida com o que as pessoas escutam do que a própria escuta de si enquanto fala. Segundo o otorrinolaringologista Alexandre Enoki do Hospital Paulista e matéria do jornal The Washington Post, é relatado que enquanto a pessoa escuta sua própria voz falando, está além de vibrar no ar, há também a vibração interna que ocorre no crânio, agora quando se ouve uma gravação, é como uma terceira pessoa estivesse ouvindo, tendo o som vibrando apenas no ar, sendo ele menos grave e menos limpo também. Isso significa que a autoimagem referente a voz que os seres humanos em maioria têm, na verdade não se concorda com a realidade social, visto que a esmagadora maioria pensa que o tom de voz que escuta quando fala é o que ocorre para quem ouve.
É concluído que se for pegar à risca sobre a imagem corporal, no geral tem detalhes diferentes da que é fidedigna, pois a imagem própria mais real que existe é a vista por uma terceira pessoa da qual está em harmonia para não haver desencontros também. Quando falam que não se deve ouvir o que as pessoas falam, isso é uma forma no extremo de se pensar, pelo fato de muitas vezes comentários de outros, a famosa crítica pode fazer crescer como pessoa, sendo que todos têm o que melhorar, o que é melhor para fazer é filtrar, analisando o que agrega e o que não serve, porque senão vive-se numa bolha feita de orgulho, onde somente o ser está certo perante as suas convicções.
7 - A PERSONALIDADE: DESENVOLVIMENTO, TRAÇOS E ASPECTOS RELEVANTES
A personalidade é definida como o conjunto de qualidades de uma pessoa, marcando sua individualidade no sentido moral.
Destacam-se sobre o assunto, Carl Gustav Jung e Sigmund Freud,
filósofos que definem a construção da personalidade de forma coerente.
Segundo Jung, a construção da personalidade se trata de algo que leva a vida inteira e é a afirmação absoluta do ser individual, um ideal inatingível, mas que serve como um indicador do caminho certo. Conforme seus estudos, é impossível desenvolver a personalidade sem sofrer interferências dos traumas e frustrações dos pais somados aos próprios traumas e frustrações do indivíduo. Segundo Freud, a personalidade é construída nas fases da infância, que ele chamaria de Fases Psicossexuais, são elas: Fase Oral (0-2 anos); Fase Anal (2-4 anos); Fase Fálica (4 anos); Latência (5-12 anos) e Fase Genital (puberdade). Segundo Freud, o indivíduo que conseguir progredir pelas fases, resolvendo todos os conflitos que surgirem durante elas, será um adulto psicologicamente saudável, caso contrário, o indivíduo estará sofrendo de fixação, onde é anexo o envolvimento com as gratificações simples que recebeu como consequência de comportamentos que teve na fase do desenvolvimento de personalidade (fases psicossexuais).
7.1 - A importância dos vínculos afetivos na formação da personalidade
Baseando-se nos estudos de Jung e Freud, a formação da personalidade começa a partir do primeiro minuto de vida do indivíduo, onde inicia sua jornada de entendimento e interação com o mundo fora do útero, se inicia o contato com outros indivíduos e uma vez que a personalidade é formada com base nos sentimentos que o indivíduo tem em relação com o que está a sua volta, é de grande relevância a forma como é tratado por aqueles com quem convive.
7.1.1 – A relação entre os tutores e a construção da personalidade individual
Nos primeiros anos de vida o indivíduo basicamente estabelece vínculo afetivo somente com os tutores que passam a ser figuras de autoridade portanto, é em cima do que eles ensinam que o indivíduo vai definir o que é certo ou errado e com base nessas ideias é que vai construir suas opiniões e sua moral.
Muitas vezes, o indivíduo soluciona seus problemas e constrói seus ideais buscando aprovação daqueles que ele considera figuras exemplares, por isso os tutores devem, desde o início da vida do indivíduo, demonstrar apoio às tomadas de decisões e às opiniões, sempre mostrando opções de escolha que se enquadram em determinada realidade. 
Como disse Freud (1990) “A afetividade é o fundamento de todo o crescimento, relacionamento e aprendizagem humana.”, a partir disso podemos afirmar que os tutores têm grande influência na formação da personalidade do indivíduo.
7.1.2 – Educação afetiva
A afetividade muitas vezes é definida como somente demonstração de carinho físico e palavras carinhosas, mas se trata de um assunto um pouco mais profundo que engloba algumas outras questões educativas onde se aplica a prática de explorar o ambiente para se desenvolver, levando em consideração as ideias e opiniões da criança por se tratar de um ser capaz decompreender as situações em volta, de ter vontade própria, e desejos. A educação afetiva é democrática portanto, defende o direito de voz ativa dos envolvidos independente da faixa etária, dando assim, liberdade de escolha e criando meios de lidar com situações da vida.
Henri Wallon, um filósofo, médico, psicólogo e político que viveu entre 1879 e 1962 defendia a teoria de que temos a capacidade biológica de aprender, porém só aprendemos se tivermos estímulos e esses estímulos são afetivos portanto, os vínculos afetivos são fatores determinantes na construção da personalidade individual.
7.2 - A importância da regulação da ambivalência na formação da
personalidade
A ambivalência emocional é composta pela existência de conflitos
emocionais e sentimentais em relação a uma pessoa ou situação, todas as
pessoas podem apresentá-la em algum momento da vida, a ambivalência é
essencial para a formação da personalidade do indivíduo, mas quando
apresentada em excesso pode gerar conflitos internos e externos, podendo
paralisar o indivíduo e fazer com que ele não saiba qual caminho percorrer.
Isso acontece por conta de sua falta de habilidade para entender e refletir a
respeito de suas próprias emoções, impedindo muitas pessoas de se
relacionarem emocionalmente com maturidade, por isso é importante regular a
ambivalência desde a infância para evitar futuros conflitos.
7.2.1 - Ambivalência para Freud 
No seu livro Totem e Tabu, Freud define os tabus como proibições que, em certo momento da Antiguidade, foram impostas por uma autoridade aos homens primitivos. Segundo ele, censurava-se atividades pelas quais essas pessoas tinham forte inclinação, como o incesto. É importante mencionar que o psicanalista defendia que a primeira inclinação amorosa de uma criança é incestuosa. O conceito de ambivalência não se limita aos sentimentos já que também se aplica ao campo das ideias. O pai da psicanálise também apresentou uma ambivalência humana, que, segundo ele, é constituída por dois instintos básicos. Um deles é a pulsão de vida, que está relacionada a busca pela conservação das unidades vitais. Já a pulsão de morte tem o objetivo de reconduzir o ser vivo ao estado anorgânico.
7.2.3 - Conceito de complexo de édipo 
No Conceito de Complexo de Édipo para Freud a ambiguidade está clara nas
proibições colocadas por domínios das sociedades primitivas e na própria noção de
tabu. É um conceito popular na psicanálise, um conceito que fala sobre sentimentos
como o amor e o ódio, quando direcionados àqueles que mais nos sãos chegados,
nossos pais. Havendo durante o desenvolvimento psicossexual da criança, o
complexo de Édipo ocorre enquanto a fase fálica. Ao atingir três anos de idade, ela
passa a ser vítima de várias proibições até então desconhecidas. É quando a
sociedade começa a lhe aplicar regras e limites onde sua liberdade começa a ser
minimizada sendo, portanto, uma das fases mais importantes de seudesenvolvimento psicológico e sexual, a qual, segundo Freud, poderá se refletir portoda a sua vida adulta, inclusive em sua vida sexual. Por isso o complexo acabou setornando um dos conceitos mais famosos da teoria psicanalítica.
7.2.4 - Compreensão e inteligência emocional
Os investigadores concordam que a competência emocional é um construtor
desenvolvimental que abrange as habilidades das crianças para expressaradequadamente, interpretar e regularsuas emoções, bem como para entender as
emoções dos outros. Esse componente refere-se à habilidade para moderar emoções
negativas e potenciar emoções positivas, sem reprimir ou exagerar a informação que
elas transmitem. A regulação das emoções refere-se à capacidade de modular a
intensidade ou a duração dos estados emocionais. Todas as sociedades têm as suas
regras para a regulação das emoções, como por exemplo, o que é aceitável na forma
como são expressos os sentimentos emocionais, no entanto, isso também se aplica às emoções positivas, como a alegria e o orgulho.
7.3 Tipos de transtorno da personalidade
A mutação, ou seja, o desenvolvimento da personalidade pode alavancar, em sua grande maioria, alguns distúrbios que são caracterizados por meio de um diagnóstico da personalidade do indivíduo. 
7.3.1 – Identificação dos distúrbios
Na busca pela identificação dos distúrbios, psiquiatras Norte-Americanos realizaram através de algumas associações um Manual de Diagnóstico e Estático de Transtornos Mentais DSM-IV-TR, onde fora classificados os transtornos em três grupos: 
· Grupo A: Indivíduos com transtornos de personalidade, esquizoide e esquizotípica, popularmente esses indivíduos são considerados estranhos ou excêntricos devido aos seus trejeitos. 
· Grupo B: Indivíduos com transtornos de personalidade anti-social, histriônica, narcisista e “borderlne”, popularmente esses indivíduos são considerados dramáticos e emotivos. 
· Grupo C: Indivíduos com transtornos de personalidade esquiva dependente, obsessivo-compulsiva ou pode ser encontrada como transtorno de personalidade sem outra especificação, como a personalidade com depressão), popularmente esses indivíduos demonstram ansiedade e medo. 
É comum encontrar indivíduos que desenvolvem mais de um tipo de transtorno de personalidade, entretanto quando os resultados não são satisfatórios para apenas um tipo de transtorno, é necessário que seja avaliado cada diagnóstico minuciosamente por vez.
7.3.2 – Transtornos de personalidade e suas características
Baseando-se no Manual de Diagnostico (DSM-IV-TR) e Sadock, Sadock e Ruiz (2016), podemos apresentar os tipos de transtornos de personalidade, bem como algumas características que auxiliam na identificação. São eles:
· Transtorno da personalidade paranoide: Caracteriza-se por suposição e desconfiança em excesso com relação as pessoas em geral. Indivíduos tem dificuldade em aceitar responsabilidade e acabam transferindo a mesma para outros. Apresentam traços de fanatismo, hostilidade, raiva e ciúmes.
· Transtorno da personalidade esquizoide: Caracteriza-se pelo retraimento social por toda a vida, adotando isso como um padrão correto para viver. Apresentam traços de introversão e desconforto com os intercâmbios sociais. Muitas vezes, são considerados como isolados ou solitários. 
· Transtorno da personalidade esquizotípica: Caracteriza-se pelo modo de enxergar “seu mundo”, possuem noções peculiares e ilusões sobre os assuntos e situações. Considerados estanhos devido a desrealização do mundo em que vive. 
· Transtorno da personalidade anti-social: Caracteriza-se pela incapacidade de habituar-se com o convívio social. Esse transtorno, muitas vezes, é visto como um dos traços padrões de alguns criminosos, porém isso não quer dizer que este tipo de transtorno está diretamente ligado a criminalidade. 
· Transtorno da personalidade Bordeline: Caracteriza-se por estar à beira entre a neurose e a psicose, possuem instabilidade em seu humor, na maneira de enxergar sua autoimagem e no comportamento. Conhecida também como transtorno psicótico do caráter. Segundo a classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde (CID-10), este transtorno é colocado como “transtorno da personalidade emocionalmente instável”.
· Transtorno da personalidade histriônica: Caracteriza-se pelo excesso de comportamento extrovertido. Apresentam dificuldade em manter relacionamentos a longo prazo e são excitáveis em suas condutas. 
· Transtorno da personalidade esquiva: Caracteriza-se pelo comportamento extremamente sensível às rejeições que podem impactar na interação social da vida e apresentam complexo de inferioridade. Apesar de tímidas, sentem que necessitam de companhia. A CID-10 considera este transtorno como “transtorno da personalidade ansiosa”. 
· Transtorno da personalidade dependente: Caracteriza-se pela vinculação que cria em relação as necessidades dos outros, possuem falta de confiança em si mesmo e apresentam desconforto em ficar sozinho por muito tempo. É comum que tenham traços de falta de perseverança e pessimismo. 
· Transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva: Caracteriza-se pela teimosia e restrição emocional. Apesentam traços de perfeccionismo e inflexibilidade, são objetivas em excesso nas suas falas e atitudes. Conhecida como “transtorno da personalidade anancástica”
· Transtorno da personalidade sem outra especificação: É diagnosticada a paciente que não possuem nenhum dos transtornos citados acima, ou que possuam mais de um tipo de transtorno. Categorias como masoquismo e sadismo também podem entrar para essa categoria.
Deste modo a personalidade torna-se um termo para explicar teoricamente um conjunto de característica de um indivíduo, relacionando sua forma de pensar, sentir e agir com o as influencias que sofre, seja através do meio social ou do ambiente que está inserido. 
8 - DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
A etimologia da palavra desenvolvimento mostra que desmembramento da mesma, auxilia na compreensão de seu significado, onde:
-DES: Prefixo de negação
-EM: Mudança para dentro
-VOLVI: Reverter
-MENTO: Sufixo de ação
Dessa forma, podemos perceber que a palavra desenvolvimento nos assuntos sobre a saúde humana é o desenrolar e melhorar as funções e habilidades, desde o nascimento até a terceira idade.
Sendo assim, desenvolvimento e crescimento tornam – se palavras distintas, onde o crescimento remete a filosofia do corpo, ou seja, ‘aumentar o tamanho´ e o desenvolvimento é remetido ao processo de aprendizagem do indivíduo, como por exemplo, aprender a falar ou andar.
Cada fase das nossas vidas, possui um tipo de desenvolvimento em diferentes áreas e torna – se fundamental para entender como o indivíduo evolui.
Recém nascido
Esse período corresponde as primeiras quatro semanas de vida, esse é um tempo de transição do útero, onde o feto é sustentado pela mãe.
Características físicas dos bebês recém nascidos
· O neonato ou recém-nascido, mede por volta cerca de 50 centímetros de comprimento e pesa 3,5 kg em média
· Os meninos tendem ser maiores e mais pesados do que as meninas.
· Bebês recém nascidos tem cabeça grande com um queixo recuado (que facilita a amamentação)
· A cabeça de um recém-nascido pode ser alongada e mal formada pois sua modelagem foi que facilitou sua passagem pela pélvis maternas 
· Muitos recém nascidos tem uma aparência rosada e fina.
8.1 - Desenvolvimento de 0 a 1 ano
· O desenvolvimento de uma criança tem a ver com mudanças desenvolvidas, são ordenadas direcionais e estáveis, pois acontecem em uma sequência ou série.
· No crescimento físico ou no vocabulário, as mudanças quantitativas podem ser objetivas.
· Consequências no desenvolvimento são atribuídos à fatores ambientais, como: sócio culturais ou histórias, ao invés de fatores biológicos (como evolução ou genética).
O desenvolvimento é visto como uma função daquilo que se aprende.
Com base em Gagel (1968) o aprendizado é definido como mudanças permanentes no comportamento que resultam da experiência.
O desenvolvimento consiste em acontecimentos significativos na vida de uma pessoa, tais como aprender a andar ou a ler. Algumas crianças alcançaram uma etapa do desenvolvimento mais cedo ou mais tarde. No entanto, um desvio muito grande indica que a criança tenha alguma dificuldade.
Princípio do desenvolvimento
Antes do nascimento, o crescimento e desenvolvimento físico seguem o principio cefalacaudal e princípio próximo distal.
· Principio cefalacaudal – Refere –se a uma progressão do controlesobre a musculatura, movendo se da cabeça em direção aos pés. Senso assim o crescimento ocorre de cima para baixo.
· A cabeça vai se tornando proporcionalmente menor a medida que a criança cresce. 
· Desenvolvimento sensorial e o motor seguem o mesmo princípio
· Os bebês aprendem a usar as partes superiores do corpo antes das partes interiores.
· Princípio próximo distal – Refere se a progressão gradual do controle motor sobre a musculatura, assim a partir do centro do corpo para as suas partes mais distante o desenvolvimento motor ocorrem do centro do corpo para as extremidades.
Padrões de crescimento
A criança cresce mais rápido durante os três primeiros anos, especialmente durante os primeiros meses, do que em qualquer outro período.
Essa taxa de crescimento diminui gradualmente durante o segundo e o terceiro ano de vida.
Nutrição
A nutrição adequada é essencial para o crescimento saudável. A alimentação precisa mudar rapidamente durante os três primeiros anos de vida, conforme vai acontecendo o crescimento do bebê.
A amamentação deve ser indispensável e começar após o nascimento e continuar pelo menos até o primeiro ano de vida ou até mais tarde. 
Capacidades sensoriais iniciais
Áreas de recompensa do cérebro em desenvolvimento, que controlam a informação sensorial, e crescem rapidamente durante os primeiros anos de vida. 
· Tato e odor;
· Olfato e paladar;
· Audição;
· Visão.
Desenvolvimento motor
O desenvolvimento motor é caracterizado por uma série de marcos e realizações que se desenvolvem a cada habilidade recém adquirida prepara o bebê para lidar com a próxima. Os bebês primeiro aprendem habilidades simples e depois as combinam em sistema de ação cada vez mais complexas.
· Controle da cabeça;
· Controle das mãos;
· Locomoção.
Desenvolvimento da linguagem
A linguagem é um sistema de comunicação baseado em palavras e gramática. Uma vez conhecidas as palavras, a criança pode usa– las para representar objetos e ações. Ela pode refletir sobre pessoas, lugares e coisas; e pode comunicar suas necessidades, sentimentos e ideias a fim de exercer mais controle sobre sua vida.
Primeiros sinais de alerta de dificuldades infantis
· Visão: Não segue objetos com os olhos aos 6 meses de idade 
Mantem a cabeça em posição torcida ou desajeitada (balança a cabeça para cada lado, empurra a cabeça para trás ou pra frente) quando tenta localizar alguém ou alguma coisa.
· Fala:Não consegue dizer ‘mamãe’ e ‘papai’ com 1 ano de idade
· Não consegue dizer o nome de alguns objetos e pessoas por volta de 1 ano e meio 
· Brincadeiras:Não tenta colocar brinquedos na boca aos 7 meses de idade. 
· Não brinca de esconder, fazer bolinhas e dar ‘tchau’ perto de 1 ano.
· Audição: Não responder quando você chama de outro lugar
· Não vira o rosto na direção de sons ou as vezes estranhos perto dos 6 meses, ou se adormece em meio a muito barulho
· Raciocínio: Não responde ao próprio nome quando chamado por volta de 1 ano de idade
· Movimento: É incapaz de se levantar sozinho sem ajuda ou apoio por volta dos 9 meses 
· Habilidades: Não bebê em copo ou se usa uma colher.
Desenvolvimento dos adolescentes
Adolescência é um período do crescimento humano situado entre o início da puberdade e a maturidade adulta.
A adolescência inicia se na puberdade, período de mudanças fisiológicas e de maturação dos órgãos sexuais, aos 12 ou 13 anos.
Durante o seu desenvolvimento ocorrem mudanças de capacidade intelectuais, de interesses e atitudes.
Adolescência menor
· Está etapa se inicia em torno dos 11 a 13 anos nas meninas e 12 a 14 anos nos meninos.
· As mudanças anatômicas e fisiológicas resultam em uma grande preocupação com o próprio corpo, a altura, tamanho dos músculos, largura dos ombros, mudança de voz, aparições de espinhas, desenvolvimentos dos seios, alargamento dos quadris.
· A conduta nesta idade não apresenta harmonia ou ritmo continuo. Na conduta familiar, os conflitos se instalam de forma mais ativa, chegando a rebeldia.
Adolescência média
· Adolescência média se situa nas meninas dos 13 aos 15 anos e, nos meninos, dos 14 aos 16 anos. É um processo, eminente dinâmica e positiva, em que ocorre a maturação sexual, o que os torna aptos a procurar.
· A configuração corporal adquire maior proporcionalidade, psicologicamente, este período se define por uma ativa introversão, uma análise de si mesmo, com crítica e seriedade. Disto resulta a descoberta do EU psicológico e a necessidade de sua manifestação, através da auto afirmação.
Adolescência maior ou juventude
· Também chamada mocidade, compreende o período dos 15 aos 18 anos para moças, e dos 16 aos 19 para os rapazes.
· A adolescência maior também é chamada adolescência adulta, por que o jovem já se aproxima da objetivação do adulto. O corpo feminino adquiriu sua forma definida de mulher e o masculino, as formas características da virilidade, com delineamento do homem.
· Na adolescência maior, o jovem toma posições e decide o problema da sua escolha da qual fez, para planejar o seu destino, como pessoa, consiste também em se posicionar quanta a filosofia de vida e, nas suas atitudes, vai procurar estabelecer uma hierarquia pessoal de valores. Diante do amor, o adolescente irá si posicionar é o momento da escolha do companheiro ou companheira, com quem pretende construir sua vida sua família.
· O final da adolescência chega quando o desiquilíbrio da etapa é substituído por um equilíbrio estável, em que a criatividade, espontaneidade e flexibilidade são reações normais que permitem enfrentar os desafios da vida.
Desenvolvimento dos adultos
 Fases da vida adulta 
· Adulto jovem dos 20 aos 30;
· Adulto médio dos 30 aos 40 anos; 
· Adulto maduro dos 40 aos 60 anos.
A fase adulta também conhecida como jovem adulto dos 20 a 40 anos de idade e depois é chamada de meia idade dos 40 aos 60 anos de idade, podemos colocar como uma etapa de força e vitalidade do ser humano, porem se encontra em um processo de muitos altos e baixos que interferem seu ciclo de vida , principalmente na sua saúde mental e física.
Nesta etapa o adulto passa por muitas preocupações com o seu futuro, com a escolha da sua profissão, a pessoa na qual ele escolheu para ter um relacionamento e ter uma família, se seus amigos são os certos para continuar a vida, entre outras questões que aparecem.
Considerando como fase de estabilidade e maturidade, marcada por várias transformações e perspectivas de seu desenvolvimento profissional, pessoal e também social. Ocorrerá mudanças no modo de pensar e agir distinguindo-se de comportamentos infantis pelas atitudes que devem ter, compromissos e responsabilidades a serem cumpridas, que respondem pelos seus próprios atos. 
Entretanto, podemos dizer que o adulto nunca está pronto, ele está sempre em um processo que cria e recria a si mesmo. O desenvolvimento humano na fase adulta varia de acordo com a faixa etária e também com sexo e condição social onde o indivíduo vive.
 Intimidade e isolamento 
Nesta fase da vida do adulto, além do interesse profissional entra também a construção de relacionamentos duradouros, assim podendo viver momentos de intimidades e sentimentos afetivos, caso ocorra uma decepção em um relacionamento geralmente a tendência é o isolamento temporário ou duradouro.
Quando o adulto consegue entender seu lugar na sociedade, na família e em sua profissão começam outros questionamentos, se seu parceiro(a) está feliz com a relacionamento, se ele mesmo está feliz com sua vida, as quantidades de contas para pagar, mas responsabilidade, e assim por diante.
Figura 7 – Indivíduo adulto arrumando a gravata
Fonte: Nmnoticias, 2017.
Adulto médio e maduro 30 aos 60 anos
Nesta etapa da vida adulta, tende a ter várias preocupações onde eles atingem uma responsabilidade social, a realização profissional, Aceitar as alterações fisiológicas da meia-idade, a preocupação com a educação dos filhos para que eles se tornem adultos responsáveis, e a preocupação da saúde e da perda dos pais nesta fase da vida.
Quando chaga na fase da meia idade surgeoutros desafios, principalmente preocupação com os filhos, que também pode ser conhecida como ‘’síndrome do ninho vazio’’. Todos os adultos nesta fase passaram por este mesmo momento, até o momento onde eles percebem que não estão sozinhos, que seus filhos estão lá para qualquer momento, porém não no mesmo lugar. 
Tornar-se um adulto é um processo que envolve o desenvolvimento de identidade, construir a sua real personalidade e a realização, a fase adulta representa novas responsabilidades e novas conquistas. 
 Desenvolvimento físico do adulto 
As primeiras etapas da vida adulta, ocorrem aproximadamente aos 20 anos. Onde o jovem adulto está com a maioria de suas funções corporais muito bem desenvolvidas.
 Desenvolvimento físico e motor. 
· Desenvolvimento cardiovascular;
· O corpo está regularmente bom fisicamente e sexualmente;
· atividade reprodutiva e sexual;
· Mudança do corpo feminino pela gravidez.
Nesta fase o adulto tem mais tecidos musculares, uma quantidade boa de cálcio nos ossos, aumento de massa cerebral, melhor desenvolvimento da visão, audição, olfato. Há uma maior capacidade de oxigenação e o sistema imunológico é mais eficiente.
Figura 8 - cesta de frutas e legumes que constituem a boa alimentação
Fonte: Drogaria santo remédio, 2019.
Nesta fase, a boa alimentação constitui o indivíduo a melhora do metabolismo. É preciso ter uma alimentação equilibrada sem muitas restrições. O metabolismo em geral, ainda funcionam em ritmo acelerado. É importante também repor as reservas de ferro, principalmente para as mulheres devido à perda na menstruação.
A maioria dos jovens adultos são saudáveis, acidente são a principal causa de morte, entretanto muitos acima do peso ou não fazem exercícios físicos frequentemente.
Adulto médio dos 30 aos 40 anos de idade
Nesta fase há várias mudanças que podem preocupar o adulto, neste período de alteração corporal onde há diminuição da densidade óssea, sua regeneração já se encontra um pouco limitada da cartilagem em articulação, o ganho de peso, o aumento de 35% da gordura corporal e a diminuição de 17% da massa corporal magra e seu teor de água , se tem a perda linear da função dos órgãos, a dificuldade de identificar objetos e a diminuição de atividades físicas.
A partir dos 40 anos as doenças começam a ser as causas mais comuns de mortes. Podemos ver que a influência do estilo de vida sobre as condições de saúde, por exemplo nas doenças cardiovasculares, hipertensão, depressão, etc. Nesta etapa é muito importante o condicionamento físico e uma alimentação saudável. 
Riscos de saúda para o Adulto 
· Obesidade/ sobrepeso;
· Atividade física infrequente;
· Tabagismo;
· Uso ou abuso de álcool;
· Uso de outras substancias químicas.
Figura 9 - Tabagismo e bebidas alcoólicas
Fonte: Foodmagazine, 2015.
Desenvolvimento do idoso
O envelhecimento é uma etapa que atinge todos os seres humanos. Ele é considerado como um processo progressivo e irreversível, ligados a fatores biológicos e sociais.
A idade avançada se caracteriza por perdas das capacidades fisiológicas dos órgãos e a fragilidade dos ossos. No entanto, pode ser diminuída com uma alimentação balanceada, a pratica de atividades físicas, viver em ambientes saudáveis, além do crescimento dos avanços da medicina.
Muitos problemas que antes eram considerados elementos inevitáveis da idade avançada, agora é só uma parte do processo de envelhecimento.
Figura 10 - Grupo de idosos
Fonte: Google imagens, 2017.
Definição de envelhecimento em três partes: 
· Envelhecimento primário;
· Envelhecimento secundário;
· Envelhecimento terciário.
O envelhecimento primário, é um processo inevitável de limitação física, que se vem cedo e continua ao longo dos anos. O idoso esta dependente da influência dos vários fatores determinantes para o envelhecimento.
O envelhecimento secundário, é o envelhecimento resultantes das alterações das influências externas, e é em idosos em meios diferentes.
Já o envelhecimento terciário ou terminal, é o período que vem a ser por perdas físicas e cognitivas, efeitos do envelhecimento também patológicas dependente da idade.
Maturidade posterior (60 anos acima)
A maturidade neste período de que o adulto acima de 60 anos, tende a se ajustar a perda da força e de saúde, ajustar sobre a aposentadoria e a redução de sua renda, saber lidar com a morte de seu cônjuge. Nesta fase geralmente se estabelece uma relação com o grupo da sua faixa etária.
	Alguns estudiosos classificam os indivíduos idosos situando-os em categorias funcionais, que são: meia idade, velhice avançada, e velhice muito avançada. A diferença individual termina como cada ser humano irá escolher, entretanto variáveis como o sexo, herança genética e estilo de vida, determinando entre homens e mulheres as diferenças nos ritmos de envelhecimento que cada um apresentará.
Aumento da população idosa
O Aumento do Número de idosos pode ser explicado pelo crescimento dos avanços científicos e tecnológicos, principalmente nas áreas de ciências biológicas, permitindo o maior controle de doenças tanto através de meios preventivos como também de melhora nos instrumentos de tratamento e de cura.
Alguns fatores podem ter ajudado neste aumenta, como alimentações balanceadas, a prática de exercícios físicos que nesta idade ajuda no fortalecimento dia ossos e músculos, entre muitas outras formas de ajudar a manter uma vida em boas condições. Assim tendo o aumento dos idosos na sociedade.
Desenvolvimento físico do idoso
Para uma vida mais saudável e longa é recomendado que nesta etapa da vida, deve ter uma alimentação balanceada e saudável, e a prática de atividades físicas como caminhada, hidroginástica, exercícios com supervisão de instrutores.
Com a prática de exercícios físicos, é possível uma melhora na força muscular, no equilíbrio, na resistência dos ossos, assim podendo fornecer uma melhoria de vida. Muitos idosos nesta etapa são sexualmente ativos, isso também pode ser proporcionado pela prática de exercícios físicos, aumentando a resistência e assim a frequência de relações sexuais, mas pelas dificuldades muita das vezes não podem ser tão frequentes.
Figura 11 – Casal de idosos
Fonte: Vírgula, 2017.
Mudanças físicas
Com o envelhecimento vem as mudanças no sistema e nos órgãos corporais, que podem ser resultados de doenças que é influenciado pelo estilo de vida. As mudanças físicas mais comuns como a elasticidade da pele, branqueamento dos cabelos, a diminuição da estrutura corporal e a fraqueza dos ossos. Geralmente os sistemas costumam a funcionar bem, mas o coração é suscetível a doenças, fazendo assim com que a capacidade de reserva do coração e dos outros órgãos diminuem.
Geralmente o cérebro muda com a idade, tendo assim várias mudanças, como a perda ou redução das células nervosas, problemas visuais e auditivos, degeneração relacionada com a idade, perdas do paladar e olfato que causam má nutrição para o idoso.
9 - ESTRESSE, ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO E SAÚDE.
9.1 - A definição do estresse
O estresse é a resposta do corpo das suas atividades físicas e mentais, sem pode distinguir real e nem as explicativas pessoais, e assim o estresse é provocado as pelo estado físico e mental do indivíduo, o estresse é ocorrido devido o meio em que o indivíduoestá.
O estresse causa um estado de estímulos que fazem o indivíduo de uma excitação emocional, um desequilíbrio com as diversas emoções e reações e assim faz com que o organismo solte um excesso de adrenalina com diversa consequência aos sistemas do corpo
9.1.1 - O estresse sendo provocado
A mudança é algo que gera estresse ao indivíduo, quaisquer mudanças em nossas vidas e um fator de estresse contínuo.
9.1.2 - As características do estresse sendo provocado
No estresse, o hormônio principal que e soltado pela hipófise é o hormônio do estresse, conhecido, também, como ACTH carregada pelo sangue até a camada extrena das glândulas de adrenalina, causando o aumento dos hormônios corticosteroides, eles hormônios tem o livre acesso a todos os tecidos do corpo,fazendo com que tenha alteração do seu metabolismo, e metido e avaliado pela quantidade de cortisol na sangue do indivíduo. 
Isso causa uma liberação de dois hormônios, a adrenalina e o corticoides, que e considerado as principais causas da geração do estresse.
Essas respostas do corpo, são decorrentes de diversas situações, como uma situação de perigo, doenças, medo e entre outros, fazendo com que certa quantidade da liberação desses hormônios sejam crucias para a defesas do organismo, porem também sendo perigoso para o organismos, que é quando a liberação deles excede um nível muito alto fazendo alteração patológicas.
9.1.3 - A frase do estresse
O estresse e composto por três fases, que no caso são
· fase acuda
· fase de resistência 
· faz de exaustão
A fase acuda e o início do estresse, em que o cérebro e os hormônios começam a agir, porem rapidamente, mesmo assim podemos perceber os efeitos que está ocorrendo nessa fase. 
A fase de resistência, é a fase do estresse crônico em que podemos percebemos mudanças no nosso comportamento físico e mentais , como as nossas emoções sendo alteradas rapidamente, nosso humor, a perca da nossa concentração em fazer atividades, o suor, calafrios, dores no corpo e aumento da aceleração do coração, essa são sintomas claro do estresse crônico. 
A fase da exaustão, é a última e mais forte do estresse crônico, que é onde se nasce as doenças devido ao estresse, as doenças físicas e psíquicas. 
9.2 - Os problemas de saúde causado pelo estresse 
O estresse pode causar ou agravar diversos tipos de doenças no corpo, que vão de asmas, doenças dermatológicas, alergia e doenças imunológicas, o estresse pode causar problemas até no sistema digestivo, causando problema como gastrite, ulcera e outros diversos tipos de doenças. O coração é o mais afetado dos altos níveis de estresse, fazendo com que possam ter uma parada cardíaca ou prejudicando e agravando outras doenças em que o indivíduo já tenha de épocas atrás. 
9.2.1 - Problemas desencadeados pelo estresse em pessoas com algum problema de saúde:
· Diminuição do fluxo sanguíneo adequado para manter os tecidos musculares cardíacos “paradas cardíacas” 
· Ruptura da parede dos vasos enfraquecidos pela placa aterosclerótica
As pessoas sem serie problemas passados, também pode ser vítima do estresse e acabar adquirindo algum tipo de doenças. Os distúrbios dito como “neuro vegetativo” são comuns, como: astenia, tensão muscular elevada, tremores, suor continuo, enxaqueca, hipertensão artéria e até mesmo dores urinarias sem indícios de infecção. 
À os problemas de ansiedade também que são comum causas pelo estresse, fazendo com a pessoa fique irritada, fraca, nervosa, com medos, fazendo agir ser mais compulsiva, tento atos de obsessivos. A angustia fazendo com que a pessoa fique impaciente e nervosa, podemos perceber que uma pessoa está angustiada, por alguns fatos que o indivíduo está fazendo como, andando de um lado para o outro, tremendo a perna, olhando muitas vezes para as horas e entre outras situações.
No da depressão, o indivíduo vai ser afetado de maneiras em que ele irá perde o apetite, vai ter alterações de sono, a apatia, a que de vontade de fazer diversas atividades.
O estresse pode prejudicar a pessoa de maneira viciosas, como o alcoolismo, a entrada nas drogas, o usa de cigarros e medicamentos legais, assim na tentativa de diminuir o estresse, sendo como uma rota de fuga de não passar por momentos de estresse diários.
O estresse está ligado com a fisioterapia, o estresse pode ocorre em uma seção de reabilitação, ocorrida por a infelicidade do paciente em não ter um sucesso ou não conseguir ver a melhora instantaneamente, causando com que o fisioterapeuta tenha em que trabalhar, não só a parte física, mas também emociona, fazendo com que a pessoa tenha calma em fazer os procedimentos da reabilitação, até conseguir uma melhorar.
No livro ‘A sutil arte de ligar o foda-se’ o autor Mark Manson, faz a citação de um personagem que leva uma vida infeliz devido a condição financeira e amora, levando uma vida de estresse, ao chegar no ponde em que o personagem aceita que ele e um fracasso e infeliz, fazendo com que ele tenha uma vida uma vida de menos estresse, uma maneira de controlar o estresse o autor quis passar para os leitores, o ponto de não ser estresse quando conseguir deixar os acontecimentos ruins para trás e aceitar o verdadeiro peso do seu fracasso. Essa umas das diversas maneiras de controlar o estresse, é assim evitando causar mais estresse ainda. No trecho “seu sucesso não brotou de uma de uma grade vontade de vencer na vida, mas da consciência do contrário”
A terapia, atividades físicas, horas de lazer por dia, exercícios respiratórios e entre outros, são maneiras eficaz de controlar e reduzir o estresse no dia a dia.
10 - O FISIOTERAPEUTA E SUAS RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES
A interdisciplinaridade é um recurso que pode possibilitar dentro de uma equipe a capacidade de desenvolver tipos de comportamento sendo eles bons ou ruins no processo de trabalho e o comportamento acerca dos objetivos (finalidade, objeto, instrumentos, força de trabalho) com obtenção de um resultado, com base podemos definir uma equipe interdisciplinar e as escolhas dos aprimoramentos com base na história e reconhecimento destas experiências no ambiente em diferentes áreas de trabalho, que a troca de conhecimentos envolve todo cenário do profissional .
Podemos observar que em uma equipe pode haver muitos profissionais com profissões diferentes, mas com a mesma finalidade que é um exemplo ramo na saúde, dentro desse grupo podemos citar muitos trabalhadores como exemplo: farmacêutico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista, psicólogo, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos, mas em relação citaremos o comportamento da fisioterapia nas equipes interdisciplinares. 
A fisioterapia abrange no trabalho em grupo na condição de junção de conhecimento de cada profissional da saúde sendo um médico até um enfermeiro formando uma equipe com conhecimentos diferentes e habilidades diferentes, dentro desse grupo a responsabilidade de ter essa habilidade de trabalhar em conjunto demostra a importância da atuação dessa equipe dentro da interdisciplinaridade e atuação do profissional dentro da equipe que dará benefícios para as avaliações, diagnósticos e tratamento preventivos ou não. Qualificando a profissão da fisioterapeuta no modo de agir e enriquecer o conhecimento diante de tratamentos diversos.
Uma equipe com conhecimento necessário para um início de tratamento é preciso identificar se o grupo de profissionais está se enriquecendo com informações dentro do conjunto, basta saber se há troca de saberes, experiências, respeito, ética e o mais importante dentro de uma equipe é a importância que os profissionais do grupo tem uma saudável formação de estado físico, psíquica, biológicas, espiritual, social e cultural dos integrantes, diferenciando cada um como ser único, portanto é importante uma boa relação entre os profissionais para que não haja discriminação, relacionamento ruim e um dos pontos é saber diferenciar um ambiente de trabalho e um ambiente de amizade sabendo diferenciar um lado do outro sendo negativo ou positivo com convívio para não chegar ao paciente uma situação que sofra por conta dessas desavenças em equipe. 
Portanto o trabalho nas equipes interdisciplinares citadas conjuga vários destes fatores: vínculo, humanização da assistência e melhora no acesso das profissões destinada não só na medicina, mas em toda área de atuação aos profissionais sendo engenheiro, advogado, ou um doutor especializado em diversas áreas, que problemas e conflitos usuais na organização e prestação da assistência sejam minimizados ou até superados.
Sendo assim importância de um trabalhador conseguir suas qualificações e seu desenvolvimento entendendo trabalhar em relação a interdisciplinaridade. Como dizia a autora Maria Aparecida do Carmo Assad Docente do Departamento de Fisioterapia que diz “A perspectiva interdisciplinar

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