Aula 3 - Órtese Joelho tornozelo e pé

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Órtese Joelho Tornozelo Pé (OJTP)
KAFO 
Tutor Longo 
Órtese Cruropodálica
Joana Mary Barreira Soares
Órtese KAFO/Tutores longos ou órteses cruropodálicas
 Possibilitam importante controle
 São prescritas para pacientes com
 músculos paralisados
 fraturas 
 lassidão de tecidos moles
Órtese KAFO/Tutores longos ou órteses cruropodálicas
 Em termoplástico com articulações metálicas
 Totalmente metálicas
 Articulações do joelho rígida ou articulada
 Fixações em couro ou velcro
INDICADA para pacientes hemiplégicos ou paraplégicos
com controle pélvico
Órtese KAFO/Tutores longos ou órteses cruropodálicas
• OJTP de plástico
Polipropileno para panturrilhas e coxa e metais 
para hastes verticais
Articulações em aço por tolerar atritos
Mais leves
Menor gasto energético
Colocação melhor que a couro metal
Caminhar mais rápido
Órtese KAFO/Tutores longos ou órteses cruropodálicas
OJTP de plástico-metal
Componentes:
Calhas (panturrilha contínua e coxa)
Hastes verticais
Articulação no joelho (Monocêntrica ou policêntrica)
Travas para o joelho
Faixas e protetores para o joelho
Controle do plano frontal
Órtese KAFO/Tutores longos ou órteses cruropodálicas
Materiais utilizados para a confecção de 
órteses
Antigamente
Materiais densos e pesados
Metal
Couro
Tecido
Atualmente
Materiais leves e resistentes
Gesso sintético
Duralumínio
Titânio
Fibra de carbono
Termoplásticos
Materiais
 Couro
 Metais leves (alumínio, duralumínio e titânio)
 Termoplásticos (baixa e alta temperatura)
 Fibras de carbono
 Espumas
 Polímeros
Critérios para selecionar o material para a confecção 
das órteses
 Tempo de utilização: temporário ou definitivo
 Peso dos materiais: leveza
 Durabilidade
 Condições financeiras do paciente
 Reação alérgica: materiais de forração
 Local de moradia
 Tipo de atividade
 Confeccionadas sob medida
 Promove a estabilidade das articulações joelho,
tornozelo e pé.
 Melhora o controle motor
 Propicia maior independência durante a marcha e
nas atividades de vida diária.
 Apresenta articulações de controles mecânicos,
manuais ou eletrônicos que trazem maior
estabilidade do joelho.
Órtese KAFO/Tutores longos ou órteses cruropodálicas
Órtese KAFO/Tutores longos ou órteses cruropodálicas
OJTP - SUPRACONDILIANA
• O sistema de pressão de três pontos:
• Resiste ao genu recurvatum durante a 
fase de apoio
• Permite flexão do joelho durante a fase 
de aceleração e durante o ato de senta-
se.
• A porção distal da órtese imobiliza o 
tornozelo, o pé posterior e a porção 
média do pé
calha 
proximal 
anterior 
seguimento 
do pé 
faixa ao 
nível da 
panturrilha
Órteses Joelho (OJ)
Braces ou Joelheiras
Joana Mary Barreira Soares
Órteses para joelho(OJ)- Finalidades
 Imobilização
Correção
Função
Reabilitação
Profilaxia
Redução de contraturas
Estabilização
Proteção
Órteses para joelho(OJ)
Imobilização
Após tratamento cirúrgico da
articulação do joelho.
Usualmente confeccionada em Lona
e Neoprene, com reforços metálicos
verticais flexíveis ou plásticos, para
conferir um maior rigidez.
Órteses para joelho(OJ)
Imobilização
Maior conforto
Peso reduzido
Fácil aplicabilidade e adaptação
Posição do joelho - extensão ou semiflexão
Órteses para joelho(OJ)
Funcional
Indicada para estabilizar articulação do 
joelho que necessite de proteção
Permite o retorno as atividades diárias 
com maior segurança
Confeccionadas em termoplástico ou 
fibras de carbono
Órteses para joelho(OJ)
Funcional
Apresentam articulações monocêntricas
ou policêntricas, com travas ou sem
travas
A OJ funcional tem sido projetada para
oferecer apoio ântero-posterior, em
casos de instabilidade ligamentar
São utilizadas após cirurgia do
joelho
Estas órteses são projetadas para
uso durante curto período de tempo,
enquanto o paciente se submete a
procedimentos para reabilitação
Órteses para joelho(OJ)
Reabilitação
Seu uso é interrompido quando o
tratamento termina.
Os modelos mais simples são
confeccionados em lona, com ou
sem forração de espuma.
Imobilizadores pequenos possuem
reforços em metal para manter o
joelho em extensão.
Órteses para joelho(OJ)
Reabilitação
Apoio moderado a articulação
Auxilia a movimentação da patela
Alivia a dor da condromalácea
patelar 
Disponíveis em tecido com ou sem 
segmentos elásticos, reforços 
rígidos ou neoprene.
Órteses para joelho(OJ)
Profilaxia
Auxilia a recuperação da amplitude de
movimento
A maioria das órteses apresenta hastes
verticais bilaterais e aplica uma força
constante no joelho.
Órteses para joelho(OJ)
Contraturas
Nos casos de pacientes que não
deambulam é aconselhável uma articulação
de joelho ajustável que permite aumentos
progressivos da amplitude de movimento.
Apresentam faixas para coxa e perna
confeccionadas em tecido, metal ou plástico
Órteses para joelho(OJ)
Contraturas
Articulações mecânicas do joelho
Localização: 2,0cm acima da interlinha articular e no 
diâmetro nos 2/3 ântero-posterior.
Livre:
Para Genu recurvatum, varo e valgo
Articulações mecânicas do joelho
Articulação mecânica do joelho
20mm
Linha média
Interlinha articular
Articulações mecânicas do joelho
 MONOCÊNTRICA
 POLICÊNTRICA
 LIVRE
 BLOQUEADA
 SISTEMA DE LIBERAÇÃO AUTOMÁTICO
1-Trava em anel
2-Trava Suiça
3- Trava em Gatilho
4- Trava Eletrônica
Articulações mecânicas do joelho
• MONOCÊNTRICA com recuo posterior do centro de rotação
Nos casos de fraqueza dos extensores mas consegue realizar a 
marcha com o joelho desbloqueado 
Permite marcha mais fisiológica com menor gasto energético
• POLICÊNTRICA
Indicada para pacientes com
Grandes desvios (geno recurvatum, valgo e varo)
Artrose avançada
Artrite Reumatóide
Articulações mecânicas do joelho
SISTEMA DE LIBERAÇÃO AUTOMÁTICO
Trava em anel
 Argola ou anel que envolve as extremidades das hastes 
metálicas acima da articulação.
 Desbloqueio manual elevando o anel.
 Indicação: paralisia unilateral ou bilateral
Articulações mecânicas do joelho
• SISTEMA DE LIBERAÇÃO AUTOMÁTICO
2-Trava Suiça
 Sistema composto por arco posterior que faz a união das 
articulações dos joelhos
 Um simples toque desbloqueia o sistema
 Facilita a transferência da posição bípede para a posição sentada
 Quando é bilateral exige controle por parte do paciente
 Possui 2 sistemas de fixação e bloqueio
 Mola (interno)
 Elástico (externo)
OBS: Prescrição para crianças exige cuidado
Articulações mecânicas do joelho
Trava suiça
 Aro posterior que faz a união das articulações do 
joelho.
 Desbloqueio manual ou automático.
 Indicação: paralisia unilateral ou bilateral
TIPOS DE ARTICULAÇÃO DO JOELHO
• SISTEMA DE LIBERAÇÃO AUTOMÁTICO
3- Trava em Gatilho
Sistema de acionamento manual por meio de um
cabo de nylon ou perlon que liga a articulação ao
dispositivo para destravar a articulação
Articulações mecânicas do joelho
Trava em gatilho
 Cabo de nylon que une a articulação do 
joelho ao dispositivo que desbloqueia a 
articulação.
 Desbloqueio manual próximo a borda 
superior da órtese
Articulações mecânicas do joelho
SISTEMA DE LIBERAÇÃO AUTOMÁTICO
4- Trava Eletrônica
Sistemas eletrônicos para bloqueio e desbloqueio articular do joelho
Dispositivos- manual e sensor
Baterias
Quando submetida a carga a articulação não desbloqueia
Indicada para pacientes com sequelas unilaterais
Full stride Safety stride
Articulações mecânicas do joelho
Articulação mecânica de joelho com 
controle na fase de apoio
Indicada para doenças neuromusculares 
que não apresentam controle do 
quadríceps
Articulação mecânica de joelho com controle 
na fase de apoio que utiliza um sistema de 
cabos para desbloqueio automático
E-Mag Active
 Permite um padrão de marcha mais 
fisiológico. 
 Contém dispositivos eletrônicos para 
bloqueio e desbloqueio automático 
(lateral)
 Giroscópio (sensor de angulação)
Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=vaioHibaQvM
https://centroortopedico.com.br/
https://www.youtube.com/watch?v=vaioHibaQvM
https://www.youtube.com/watch?v=vaioHibaQvM
https://centroortopedico.com.br/
Referência
Órteses - Abordagem Clínica – Cap. 4: Órteses Joelho-Tornozelo-Pé e 
Órteses para o Joelho – Joan E. Edelstein & Jan Bruckner – 2006.