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Avaliação Institucional e o Ideb

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1 - Objetivo: 
· Analisar os fatores relacionados com a implementação de avaliações institucionais em redes de ensino e em escolas. 
· Resultados desta avaliação possibilitem o monitoramento do próprio sistema de ensino.
· Avaliar conhecimentos e habilidades dos alunos em diferentes séries e áreas do currículo.
· Tal visão de avaliação institucional tem como pressuposto a avaliação formativa que proporciona informações acerca do desenvolvimento de um processo de ensino, com a finalidade de reorientar a prática pedagógica dos educadores.
· A avaliação institucional, que é um processo permanente, tem como principal função inventariar, harmonizar, tranquilizar, apoiar, orientar, reforçar e corrigir os aspectos avaliados. Ela é incorporada no ato do ensino e integrada na ação de formação, caracterizando-se como um importante instrumento de melhoria da qualidade do ensino na medida em que permite a identificação de problemas. O educador é informado sobre o desenvolvimento da aprendizagem e o educando sobre os seus sucessos e suas dificuldades.
2- Introdução Teórica:
 No Brasil, o desenvolvimento de um sistema de avaliação da educação básica é bastante recente. Até o início dos anos 1990, com a exceção do sistema de avaliação da pós-graduação sob a responsabilidade da Capes, as políticas educacionais eram formuladas e implementadas sem qualquer avaliação sistemática. Não era possível saber se as políticas implementadas produziam os resultados desejados ou não. Simplesmente, até meados da década de 1990, não havia medidas de avaliação da aprendizagem que produzissem evidências sólidas sobre a qualidade dos sistemas de ensino no país. Costuma-se falar da velha escola pública do passado como exemplo de qualidade. No entanto, a escola era outra, uma escola excludente e de qualidade para os poucos eleitos que a ela tinham acesso. O problema hoje é mais complexo: construir e valorizar a boa escola pública, agora democrática e para todos.
 Em pouco mais de uma década foi construído, no país, um complexo e abrangente sistema de avaliação educacional, que cobre todos os níveis da educação e produz informações que orientam as políticas educacionais em todos os níveis de ensino. Com esse objetivo geral comum, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – Saeb, o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem e mais recentemente a Prova Brasil apresentam distintas características e possibilidades de usos de seus resultados para que as informações avaliativas sirvam também para o próprio processo de formulação, implementação e ajuste de políticas educacionais. O principal desafio é definir estratégias de uso dos resultados para melhorar a sala de aula e a formação dos professores, de modo a atingir padrões de qualidade compatíveis com as novas exigências da sociedade do conhecimento.
 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb 
 Em abril de 2007, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais lançou o Ideb, indicador sintético que permite definir metas e acompanhar a qualidade do ensino básico no país, fornecendo informações sobre o desempenho de cada uma das escolas brasileiras de educação básica. O Ideb reúne num só indicador dois conceitos importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e desempenho dos alunos nas avaliações. Seu cálculo baseia-se nos dados de aprovação escolar, apurados no Censo Escolar, e nas médias de desempenho obtidas nas avaliações nacionais: o Saeb, para as unidades da federação e o país; e a Prova Brasil, para os municípios. O novo indicador considera dois fatores que interferem na qualidade da educação: as taxas de aprovação, aferidas pelo Censo Escolar; e as médias de desempenho medidas pelo Saeb e pela Prova Brasil. A combinação entre fluxo e aprendizagem resulta em uma média que varia de 0 a 10. As metas são diferenciadas para cada Unidade da Federação, por município e por escola, para as duas fases do ensino fundamental (1a à 4ª e 5a à 8ª séries) para o ensino médio, apresentadas bienalmente de 2005 a 2021. O Ideb será o indicador objetivo para verificação do cumprimento das metas fixadas no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela Educação, eixo do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, sob a liderança do MEC, que trata da educação básica. A relevância do Ideb pode ser atribuída a dois fatores. 
 O desenho do indicador evita que os sistemas de ensino direcionem suas ações para um dos seus componentes, ou seja, uma escola que reprova sistematicamente, fazendo que muitos alunos abandonem os estudos antes de completar a educação fundamental, não é desejável mesmo que os poucos alunos sobreviventes tenham bom desempenho nas provas nacionais. Também não é desejável uma escola que aprova em massa, sem dar atenção à qualidade da aprendizagem de seus alunos, pois não adianta alcançar taxas elevadas de conclusão dos ensinos fundamental e médio, se os alunos aprendem pouco na escola. Este é o sentido do Ideb: evitar o aumento da aprovação sem que os alunos aprendam e evitar que as escolas reprovem em massa, excluindo alunos com desempenho insuficiente e selecionando os melhores para elevar as notas na prova.
3 - Procedimentos Metodológicos:
a referida lei fica evidente a necessidade da garantia de uma educação ofertada com qualidade aos alunos. Nesse sentido a escola para garantir o prescrito na lei e sua função social deve acompanhar a aprendizagem do aluno, por meio do processo de avaliação da aprendizagem e ainda, avaliar o desenvolvimento de seu processo administrativo e pedagógico. 
 O trabalho da escola consiste em garantir padrão de qualidade da aprendizagem por meio dos serviços prestados. 
 Assim, deve avaliar o processo e promover intervenções por meio de metas e ações. Com isso a escola tendo como referência seus objetivos prescritos no Projeto Pedagógico, tem dois processos para avaliar seu trabalho, quais sejam, a avaliação da aprendizagem aplicada aos alunos e a avaliação da organização administrativa, financeira e pedagógica escola, denominada avaliação institucional. 
 A partir das avaliações a escola estabelece metas e ações no seu Plano de Desenvolvimento Escolar. A avaliação institucional tem sua legitimidade quando a escola estabelece a relação entre a sua política educacional, o Projeto Pedagógico, sua organização, suas ações definidas no Plano de Desenvolvimento da Escola e a prática do dia a dia da instituição. Com isso, garante-se a lógica do trabalho da escola, sua sistematização. 
 A escola tem sua autonomia administrativa garantida na forma da LDB/96 e com isso deve articular mecanismos para garantir tomadas de decisões fundamentadas. 
Nesse contexto há necessidade da promoção da participação de todos os segmentos da escola na discussão e definição dos processos que assegurem o padrão de qualidade almejado por ela. 
 Atualmente a política de avaliação externa do Ministério da Educação, gerenciada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), aplica os instrumentos de avaliação do rendimento dos alunos nas escolas, como a Prova Brasil, que geram o Índice de Desenvolvimento da Escola (IDEB), esta avaliação é conhecida como sendo de larga escala. 
 Este Índice serve como parâmetro para a escola verificar o rendimento escolar dos alunos, além de que a escola deve ter também sua própria forma de mensuração e acompanhamento da aprendizagem do aluno. Porém ainda falta a avaliação que lhe proporcionará a visão do funcionamento de todos os aspectos da escola e de suas relações; aspecto importante para garantir a democracia na escola e assegurar a participação. A avaliação institucional proporciona esta visão. 
A avaliação institucional é uma das formas da gestão conhecer o que pensam os diferentes segmentos, seus anseios, fragilidades e pontos fortes. Com as análises que os resultados da aplicação da avaliação institucional permitem, o gestor tem condições de promover e estimular a melhoria do desempenho de toda a equipe escolar, estabelecendo a sintoniado trabalho e entre as pessoas.  Com esse processo a escola estabelece condições necessárias para a superação dos problemas e conflitos internos, em prol da melhoria do processo educativo. Com os resultados da avaliação institucional, o gestor viabiliza o acompanhamento das ações previstas no PDE, estabelecendo a coerência entre essas e sua política educacional constante no Projeto Pedagógico. 
 Heloisa Lück (2009) propõe uma série de competências para a efetivação do acompanhamento, que denomina de monitoramento de processos educacionais e deve ser aliado à avaliação institucional. Destaca que os dois procedimentos são aspectos do mesmo processo, qual seja, qualificar o trabalho da escola. 
 Há várias maneiras para se organizar a aplicação de instrumentos que compõem o processo de avaliação institucional, alguns aspectos, porém, são de relevância comum a qualquer tipo de organização: a garantia de que todos os segmentos da escola sejam avaliados e se auto avaliem, bem como o gestor escolar; a cientificidade do processo seguindo etapas como a coleta de dados, de maneira fidedigna, sigilosa, preservando o autor das informações; a divulgação e utilização dos resultados da avaliação. 
 A construção deste Material Didático na forma de Caderno Pedagógico, faz parte do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE , instituído pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná(SEED), com o apoio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior(SETI), como uma política inovadora de Formação Continuada das professoras e dos professores da rede pública estadual. A participação do professor neste programa se constituem de atividades e tarefas que devem ser cumpridas sob a orientação e acompanhamento do professor Orientador das IES ( Instiuição de Ensino Superior), como a elaboração do plano ou proposta de estudo, construção da proposta de intervenção na escola, onde será elaborado materiais didático-pedagógicos e/ou outra modalidade pedagógica, dirigir e acompanhar um grupo trabalho em rede(via internet – Programa Moodle), além de cursos e outros eventos promovidos pela SEED e Universidades parceiras. 
 O referido programa de formação continuada proporciona aos professores da rede pública estadual subsídios teóricos-práticos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, que possam ser avaliadas em seu processo e em seu produto e que resultem em redimensionamento da prática educativa. 
 A temática deste trabalho é a Avaliação Institucional, com o título: A Avaliação Institucional como Instrumento de Melhoria no Processo Ensino Aprendizagem. O estudo contempla também a avaliação institucional, implantada A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL COMO INSTRUMENTO DE MELHORIA DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 5 Julgamos importante compreender e analisar, os resultados obtidos na avaliação institucional e a sua necessária articulação com as práticas desenvolvidas no interior da escola, buscando oferecer um ensino de qualidade , significativo, pautado em valores éticos, políticos e sociais, respeitando-se a diversidade, demonstrando assim, compromisso no encaminhamento e na efetivação de ações direcionadas ao sucesso do aluno. 
 O Caderno Pedagógico foi construído a partir da compilação de textos de diversos autores de renome na temática abordada. Os textos constituíram-se como apoio na elaboração dos questionamentos, fundamentando teoricamente as análises propostas e a articulação teórico-prática e a prática avaliativa vivenciada no contexto escolar, também de referencial teórico significativo na elucidação dos conceitos e aprofundamento da temática, bem como na construção das atividades propostas. Portanto, que as leituras e atividades apresentadas para discussão e debate, sirvam de subsídios para novos encaminhamentos, resultando em práticas avaliativas que levem à melhoria do processo ensino-aprendizagem e conseqüentemente ao avanço e sucesso do aluno .
 A avaliação faz parte do planejamento educacional, assim como, o planejamento educacional faz parte da avaliação, mantendo entre si, uma relação dialética. Ressaltamos que ambos devem estar relacionados ao Projeto Político- Pedagógico, da escola, que seguindo os princípios filosóficos da educação nacional, tem como pressuposto básico atender aos objetivos da comunidade escolar e da sociedade . Assim como, os objetivos, os conteúdos, a metodologia e o modelo de avaliação contidos no plano da escola, em cada disciplina e nas atividades desenvolvidas, estão atreladas ao projeto educativo da escola.
Luckesi (1995, p.118), coloca que Enquanto o planejamento é o ato pelo qual decidimos o que construir, a avaliação é o ato crítico que nos subsidia na verificação de como estamos construindo o nosso projeto. A avaliação atravessa o ato de planejar e de executar, por isso, contribui em todo o percurso da ação planificada. A avaliação se faz presente não só na identificação da perspectiva político- social, como também na seleção de meios alternativos e na execução do projeto, tendo em vista a sua construção. Ou seja, a avaliação, como crítica de percurso, é uma ferramenta necessária ao ser humano no processo de construção dos resultados que planificou produzir, assim co- mo o é no redimensionamento da direção da ação.
4 - Resultados e Conclusões:
 O trabalho ora realizado visou contribuir com os estudos que se voltam para o campo educacional, visto que discorre sobre o a avaliação e sobre as práticas que podem ser adotadas pelos professores para avaliarem seus alunos no processo de ensino-aprendizagem. As práticas avaliativas são muito importantes nesse processo, pois possibilitam, na prática, um ensino que promova a aprendizagem nas mais variadas situações, dentro e fora da sala de aula. Na atualidade, as práticas avaliativas devem assumir um caráter diagnóstico processual e contínuo. Vale salientar a importância da prática avaliativa continua, pois, assim, o professor será capaz de fazer um acompanhamento do desempenho do aluno no processo de aprendizagem
5 - Referencia Bibliográficas:
http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1358/1358.pdf - acesso em 08 de agosto de 2011. 
http://www.nre.seed.pr.gov.br/cascavel/arquivos/File/Equipe%20Pedagogica/producao_dorim ar.pdf - acesso em 08 de agosto de 2011.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética – libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo, Libetad, 1998.

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