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Parasitologia- Resumo final dos parasitos

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Super família trichostronyloidea 
 Gêneros de maior importância: Haemonchus/ Ostertagia/ Trichostrongylus/ 
Cooperia 
 
Haemonchus 
Hospedeiros: ovinos, pode ocorrer em bovinos e caprinos 
Localização: abomaso 
 Ciclo biológico: 
 Animal infectado defeca os ovos no ambiente; 
 Ovo eclode liberando a L1; 
 L1 passa a se alimentar de bactérias- vira L2- L3; 
 L3 é infectante- abandona o bolo fecal- vai para as gramíneas; 
 L3 é ingerida com as gramíneas; 
 No ABOMASO vira L4 
 Na luz do abomaso viram adultos- se reproduzem 
Patogenia: anemia grave devido a espoliação sanguínea, mucosas hipocoradas, 
edema submandibular 
 Método Famacha: fita que mostra colorações da mucosa de animais com 
diferentes níveis de hematócrito 
Diagnostico- OPG 
 
Ostertagia 
Hospedeiros: ruminantes e pequenos ruminantes 
Localização: adultos- mucosa do abomaso/ Filárias- glândulas gástricas 
Ciclo biológico: semelhante ao Haemonchus 
Patogenia: destruição das glândulas gástricas, falha na conversão do pepsinogênio 
em pepsina, edema e necrose da mucosa, abomasite crônica, diarreia, perda de 
peso 
Diagnóstico: OPG 
 
 
Trichostrongylus 
Hospedeiros: ruminantes, equinos, suínos, coelhos e aves 
Localização: Intestino delgado (não ruminantes)/ Abomaso (ruminantes) 
Ciclo biológico: 
 Em ruminantes: semelhante ao Haemonchus 
 Em não ruminantes: 
 Animal infectado defeca os ovos no ambiente 
 Ovo eclode liberando a L1- vira L2- L3 
 L3 abandona o bolo fecal- é ingerida com o alimento 
 No I.D- vira L4- L5, adultos (se reproduzem) 
Patogenia: desnutrição, diarreia 
Diagnóstico: OPG 
 
Cooperia 
Hospedeiros: ruminantes 
Localização: Intestino delgado 
Ciclo biológico: 
 Semelhante ao Trichostrongylus 
Patogenia: inflamação na mucosa do intestino, atrofia das vilosidades (diminui a 
capacidade absortiva), diarreia 
Diagnóstico: OPG 
 
Hyostrongylus 
Hospedeiro: suínos 
Localização: estômago 
Ciclo biológico: 
 Semelhante aos demais 
Patogenia: destruição das glândulas gástricas, gastrite, anemia (hemorragia 
gástrica) 
Diagnóstico: OPG 
 
 
 
Superfamília: Metastrongyloidea 
 Gêneros mais importantes: Dictyocaulus/ Metastrongylus/ Muellerius/ 
Protostrongylus 
 Característica: parasitam pulmões ou vasos 
 
Dictyocaulos 
Hospedeiro: ruminantes, pequenos ruminantes e equinos 
Localização: bronquíolos/ brônquios/traqueia 
Tipos: 
 D. viviparus- bovinos 
 D. filaria- ovinos 
 D. arnfield- equídeos 
Ciclo biológico: 
 Hospedeiro ingere L3 (com as gramíneas) 
 As larvas alcançam o intestino, perfuram os capilares e se alojam nos 
linfonodos- vira L4 
 L4 sai dos linfonodos e segue através dos vasos linfáticos e sanguíneos para 
os brônquios/ bronquíolos- viram adultos (reproduzem) 
 Ovos são transportados através das vias aéreas para a laringe- atinge o tubo 
digestivo- são eliminados pelas fezes 
Patogenia: pneumonia verminótica ou bronquite nos bovinos, tosse, obstrução das 
vias aéreas 
 
Metastrongylus 
Hospedeiro definitivo: suínos 
Hospedeiro intermediário: minhocas 
Localização: brônquios e bronquíolos 
Ciclo biológico: 
 Ovos no pulmão- são liberados através de secreções para a faringe 
 Podem ser- expectorados para o ambiente ou deglutidos e eliminado nas 
fezes 
 No ambiente: ovos são ingeridos por minhocas- eclodem- viram L1-L2-L3 
 Suínos ingerem a minhoca contaminada 
 L3 atravessa a parede intestinal- alcança o sistema linfático- se alojam em 
linfonodos- vira L4 
 Chegam aos pulmões- viram adultos (reproduzem) 
Patogenia: obstrução de brônquios e bronquíolos, pneumonia, tosse, perda de 
apetite 
 
Metastrongylus 
Hospedeiro definitivo: suínos 
Hospedeiro intermediário: minhocas 
Localização: brônquios e bronquíolos 
Ciclo biológico: 
 Ovos no pulmão- são liberados através de secreções para a faringe; 
 Podem ser- expectorados para o ambiente ou deglutidos e eliminado nas 
fezes; 
 No ambiente: ovos são ingeridos por minhocas- eclodem- viram L1-L2-L3; 
 Suínos ingerem a minhoca contaminada; 
 L3 atravessa a parede intestinal- alcança o sistema linfático- se alojam em 
linfonodos- vira L4; 
 Chegam aos pulmões- viram adultos (reproduzem). 
Patogenia: obstrução de brônquios e bronquíolos, pneumonia, tosse, perda de 
apetite. 
 
Muellerius e Protostrongylus 
Hospedeiros definitivo: ovinos e caprinos 
Hospedeiro intermediário: moluscos (mais caramujos aquáticos) 
Localização: Muellerius capillaris- alvéolos\ Protostrongylus rufescens- bronquíolos 
Ciclo biológico: 
 Mesmo que o Metastrongylus- difere apenas os hospedeiros. 
Patogenia para vermes do Sistema Pulmonar: 
 Irritação das vias aéreas- gera tosse; 
 Obstrução de brônquios e bronquíolos; 
 Edema pulmonar- acúmulo de líquido no pulmão; 
 Enfisema pulmonar- danos nos alvéolos; 
 Reações inflamatórias. 
 
Diagnostico para vermes do Sistema Pulmonar: 
 Técnica de Baermann de fezes frescas (flutuação em sulfato de magnésio- 
para ovos pesados); 
 Necropsia; 
 Exame de secreção nasal. 
 
Tratamento para vermes do Sistema Pulmonar: 
 Levamisol (anti helmíntico especifico para vermes pulmonares); 
 Pode se associar antibióticos e antiinflamatórios em casos mais graves. 
 
Superfamília Strongyloidea 
Stephanurus dentatus 
Hospedeiro definitivo: Suínos e bovinos 
Hospedeiro intermediário: Anelídeos (minhocas) 
Localização: Sistema renal 
Transmissão: 
 Ingestão direta das larvas; 
 Ingestão de minhocas contaminadas; 
 Penetração de L3 pela pele; 
 Infecção pré-natal. 
 
Ciclo biológico 
 Ovos são excretados na urina; 
 Ovo eclode e pode mudar para L3 no ambiente ou estes podem ser ingeridos 
por anelídeos ou L3 pode penetrar na pele ou o anelídeo infectado é engolido; 
 Após a penetração ou ingestão L3 vai para o coração- pulmão- fígado- região 
perirrenal e se tornam adultas. 
 
Patogenia 
 Causa danos principalmente no fígado, rins e pulmões 
No fígado. 
 Insuficiência hepática; 
 Lesões em outros órgãos devido à migração das larvas; 
 Formação de trombos devido à penetração das larvas nos vasos 
sanguíneos. 
 PPP- 6 a 19 meses 
Diagnóstico- Exame de sedimentação da urina e necropsia 
Tratamento- Ivermectina e doramectina 
 
 Dioctophyma renale (verme gigante dos rins) 
Doença- Dioctofimose 
Hospedeiro definitivo (HD)- Canídeos, felinos, suínos, bovinos e eqüinos 
Hospedeiro intermediário (HI)- Anelídeos aquáticos 
Localização- Rins 
Transmissão 
 Ingestão do anelídeo contaminado; 
 Ingestão do hospedeiro paratênico (rãs, peixes). 
Ciclo biológico 
 Semelhante ao anterior; 
 PPP- 6 meses. 
Patogenia- Destruição do rim (normalmente direito). 
Sinais clínicos- Ascite, peritonite, disúria, uremia, hematúria, dor intensa. 
Diagnóstico- ovos visíveis na urina. 
Tratamento- raramente necessário, embora cirurgia possa ser tentada em casos 
confirmados. 
 
 Strongylus; Triodontophorus; Trichonemas 
Hospedeiro definitivo- Eqüídeos 
Localização-Intestino grosso 
Ciclo biológico 
 Os parasitos adultos encontram-se no sistema intestinal dos eqüídeos; 
 Os ovos são eliminados com as fezes; 
 O desenvolvimento do ovo ocorre no meio externo; 
 Após a eclosão do ovo ocorre as mudas até L3 e conseqüente infecção dos 
eqüídeos através da ingestão desta larva principalmente no pasto; 
 Essas larvas alcançam o intestino, penetram a mucosa e migram pelo corpo 
do hospedeiro, podendo penetrar em artérias, no sistema hepático, fígado (L4 
e L5) e pâncreas; 
 Após alguns meses (6 a 11 meses dependendo da espécie) já na fase adulta, 
retornam ao intestino grosso, acasalam, a fêmea ovoposita e esses ovos são 
liberados no ambiente juntamente com as fezes. 
Sinais clínicos- diarréia, anorexia, perda de peso, ulceras na mucosa do I.G 
 
 Oesophagostomun 
Hospedeiro – ruminantes.Localização- intestino grosso. 
Ciclo biológico- semelhante ao strongylus. 
Patogenia- nódulos com pus no intestino e ulceras da mucosa. 
Sinais clínicos- anemia, diarréia, perda de peso. 
Diagnóstico- necropsia e coprocultura (cultura de fezes). 
Tratamento- anti-helmínticos. 
 
Bunostomum 
Hematófagos 
Hospedeiro- bovinos, caprinos e ovinos. 
Localização- intestino delgado. 
Ciclo biológico 
 Formas de contaminação: cutânea (penetração de L3 na pele, mais comum) 
ou ingestão de ovos; 
 L3 penetra na pele- atinge a circulação sanguínea- vão para o coração- 
pulmão- vira L4- migram para a faringe- são deglutidas- seguem para o I.D – 
viram adultos; 
Patogenia- anemia, hipoalbunemia, perda de peso, diarréia. 
Sinais clínicos- diarréias, edema submandibular. 
Diagnostico- coprocultura e necropsia. 
Tratamento- anti-helmínticos. 
 
Família Habronematidae 
Habronema 
Espécie- Habronema muscae e Habronema microstoma 
Hospedeiro definitivo- eqüinos. 
Hospedeiro intermediário- moscas. 
Localização- estômago. 
Habronemose gástrica- é assintomática. 
Habronemose cutânea- na conjutiva, nasal. 
Ciclo biológico 
 Ovos são liberados nas fezes; 
 L1 são ingeridas por moscas e se desenvolvem de acordo o desenvolvimento 
da mosca até L3; 
 Moscas depositam L3 ao redor da boca, lábios, narinas e conjuntiva ocular; 
 Passam para a pele e são deglutidas; 
 Ciclo gástrico- não vira forma adulta (ciclo incompleto); 
 Ciclo cutâneo- animal ingere mosca com L3 ou L3 pura. Acontece ciclo 
completo. 
 
Patogenia- gastrite, nódulos, conjuntivite, abscessos pulmonares. 
Diagnostico- granulomas cutâneos avermelhados que não cicatrizam. 
 Moscas, feridas e ovos. 
Tratamento- 4 doses de ivermectina com intervalo de uma semana. 
Controle- vermifugação, evitar acumulo de matéria orgânica e controle de moscas. 
 
Filo Nematelmintos (HUMANOS) 
Verminoses causadas por nematelmintos 
Amarelão (ancilostomose) e Ascaridíase 
 Hematófago; 
 Ciclo direto; 
 Contaminação oral e pela pele. 
Mediadas profiláticas 
 Saneamento básico; 
 Lavar bem as mãos e alimentos; 
 Não andar descalço. 
Bicho geográfico 
 Agente etiológico- Ancylostoma braziliensis; 
 Hospedeiros definitivos: cães e gatos; 
 Hospedeiro intermediário: homem; 
 Ciclo indireto; 
 Transmissão: penetração da larva pela via cutânea; 
 O verme nematóide penetra pela pele, mas não atinge a circulação 
sanguínea. 
 Profilaxia- evitar andar descalço em praia com muitos caninos e/ou felinos 
Ascaridíase (lombriga) 
 Agente etiológico- Ascaris lumbricóides; 
 Ciclo direto; 
 Hospedeiro- apenas humanos; 
 Local do parasitismo- o verme nematóide parasita o intestino delgado, no 
interior do qual se alimenta de nutrientes resultante do processo digestório do 
hospedeiro; 
 Transmissão- ingestão de ovos e migração das larvas. 
Filariose (elefantíase) 
 Agente etiológico- Wuchereria bancrofti; 
 Hospedeiro definitivo- humanos; 
 Hospedeiros intermediários- mosquitos; 
 Local do parasitismo- vasos linfáticos, obstruindo-os. A linfa produzida 
naturalmente pelo organismo não é absorvida, resultando em inchaços 
(principalmente dos membros); 
 Trasmissão- mosquito se alimenta de uma pessoa doente e transmite para 
outra pessoa; 
 Diagnostico- microfilárias no sangue. 
Oxiuríase ou enterobiose 
 Agente etiológico- Enteroblus vermiculares; 
 Hospedeiro- apenas humanos; 
 Ciclo direto; 
 Local do parasitismo- intestino grosso; 
 As fêmeas botam ovos na região perianal, causando muito prurido; 
 Medidas profiláticas- higiene pessoal, limpeza adequada dos dormitórios, de 
roupas intimas e camas; 
 Tratar os doentes. 
 
 
Helmintos de cães 
 Toxocara canis; 
 Toxascaris leonina; 
 Ancylostoma caninum; 
 Ancylostoma braziliense; 
 Ancylostoma tubaeforme; 
 Trichuris vulpis 
 Dipylidium caninum (dipilidose); 
 Strongyloides stercoralis; 
 Dirofilária immitis; 
 Spirocerca lupi; 
 
Toxacara canis 
Hospedeiro: cães 
Hospedeiros paratênicos: roedores, suínos, ovinos, aves ou homem: 
 Ingestão dos ovos infecctantes- migração para os tecidos- ingestão por 
um cão. 
Local: intestino delgado 
Formas de infecção: 
Cães até 6 meses de idade- migração hepato traqueal PPP- 3 a 4 semanas 
Ingestão de ovos- eclosão no ID- fígado- pulmão L3- traquéia- intestino 
Cães com mais de 6 meses- migração somática 
Ingestão larva- fígado- pulmão- cérebro- coração- musculatura esquelética- paredes 
do trato digestivo 
Cadela prenhes- PPP: 3 semanas 
Infecção pré natal: larvas mobilizadas 3 semanas antes do parto- pulmão do feto 
(L3) 
Cão recém nascido- L3 pulmão- traquéia- intestino 
Cães lactentes- ingestão L3 no leite- 3 primeiras semanas de lactação 
Cães adultos- ingestão ovos ou larvas em HP ou ingestão de larvas nas fezes ou 
vômitos dos filhotes. 
 
Doença no homem- ingestão de ovos com larva em estágio infectante- intestino- 
corrente sanguínea- fígado- pulmão- coração. 
 Encapsulamento fibroso nos tecidos: viável por muito tempo 
 Hemorragia, necrose e processos inflamatórios. 
 Assintomática; 
 Depende: carga parasitária, padrão da migração larvária, resposta imune do 
hospedeiro; 
 Forma de manifestações clinica: toxocaríase visceral, toxocaríase ocular 
isolada, apresentações atípicas. 
 Diagnóstico: Elisa e Ig G anti toxacara Canis. 
Patogenia 
 Infecções moderadas 
 Não há sinais respiratórios; 
 Pequenas reações no intestino; 
 Infecções maciças 
 Pneumonia; 
 Edema pulmonar; 
 Tosse e descarga nasal; 
 Aumento da freqüência respiratória; 
 Enterite catarral; 
 Obstrução intestinal (completa ou parcial); 
 Perfuração intestinal com peritonite; 
 Bloqueio dos ductos biliares. 
Epidemiologia 
 Fêmeas prolíferas- T. canis 
 Ovos altamente resistentes ao MA- vários anos 
 Importância das fontes de infecção 
Toxascaris leonina 
Hospedeiros- cães e gatos 
Hospedeiro intermediário- camundongo 
Localização- intestino delgado 
Ciclo biológico 
 Camundongo ingere o ovo e as larvas se desenvolvem até L3; 
 Larvas penetram a parede intestinal, mas não ocorre migração das larvas 
pelos tecidos; 
 Desenvolvem-se até L5 e se instalam no lúmen intestinal. 
Patogenia 
 Infecção acontece acompanhada da Toxocara; 
 Lesões no intestino; 
Sinais clínicos 
 Crescimento do rim, abdome penduloso, diarréia. 
Epidemiologia 
 Ingestão de ovos larvados; 
 Ingestão de HI; 
Ancylostoma caninum (verme gancho dos cães)- hematófago 
 Doença no cão- ancilostomose Homem- inflamação cutânea 
 Principal causa de verminose em cães. 
Hospedeiros- cães e ocasionalmente humanos 
Localização- intestino delgado 
Trasmissão – cutânea, ingestão ou transmamária 
Ciclo biológico 
 Ciclo direto; 
 Eclosão dos ovos e desenvolvimento até L3; 
 Penetração cutânea e ingestão; 
 Cutânea- larvas na corrente sanguínea até os pulmões (L4)- brônquios- 
traquéia- deglutidas e alcançam o ID (L5); 
 Ingestão- penetram mucosa bucal, pulmões ou diretamente para o ID; 
 PPP- 2 a 3 semanas. 
Patogenia 
 Anemia hemorrágica crônica ou aguda; 
 Reações cutâneas 
 Dispnéia 
Ancylostoma braziliense (verme gancho) 
Hospedeiro definitivos- cães e gatos 
Hospedeiro paratênico- roedores 
Localização- intestino delgado 
Ciclo biológico 
 Infecção bucal ou cutânea 
 Roedores (HP) 
 PPP- 2 semanas 
Patogenia 
 Hipoalbunemia; 
 Diarréia; 
 Larva migrans cutânea (LMC) ou Bicho geográfico em humanos; 
 Hipoproteinemia; 
 Pode haver dermatite. 
Sinais clínicos 
 Transtorno digestivo e diarréia; 
 Eritema e pruridos cutâneos em humanos; 
 Lesões interdigitais. 
Ancylostoma tubaeforme (verme gancho dos felinos) 
Hospedeiro definitivo- gatos 
Hospedeiros intermediários- Aves, roedores. 
Localização- intestino delgado 
Ciclo biológico- semelhante à Ancylostoma braziliense. 
Patogenia- anemia, diminuição do crescimento epelagem de má qualidade. 
 
Trichuris vulpis 
Hospedeiros- cães e gatos 
Localização- Intestino grosso 
Ciclo biológico 
 Ovos são ingeridos com L1; 
 L1 liberadas penetram as glândulas da mucosa do íleo, ceco e cólon; 
 Todas as outras mudas acontecem nestas glândulas; 
 Adultos emergem para repousar na superfície da mucosa com sua 
extremidade anterior incrustada na mucosa; 
 PPP- 7 a 10 semanas. 
Patogenia- A maioria é assintomática; 
 Colite hemorrágica e/ou inflamação diftérica da mucosa do ceco. 
Sinais clínicos 
 Inflamação aguda ou crônica da mucosa do ceco; 
 Diarréia aquosa com presença de sangue; 
 Anemia e perda de peso. 
Diagnostico- ovos e larvas nas fezes e necropsia. 
Dipylidium caninum (dipilidose) 
Agente- cestóide 
Hospedeiros- cães, gatos e raramente humanos 
Hospedeiros intermediários- pulgas (Ctenocephalides spp., Pulex 
Irritans) e piolhos (Trichodectes canis) 
Localização- intestino delgado 
Ciclo biológico 
 Ovos são ingeridos por piolhos e pulgas- forma cisticercóide; 
 São ingeridos pelo cão; 
 Protoescolex se fixa no ID; 
 Formação, amadurecimento e liberação de proglotes- fezes. 
Patogenia- Adultos não são patogênicos 
 Hábitos de esfregar o ânus no chão. 
Sinais clínicos- desconforto anal e prurido. 
Diagnóstico- presença de pulgas e piolhos; 
 Prurido na região peri-anal; 
 Proglotes encontradas nas fezes frescas (móveis). 
Controle- controle principalmente de pulgas e piolhos nos animais e no meio 
ambiente. 
Strongyloides stercoralis(verme fio) 
Hospedeiros- cães, gatos e humanos 
Localização- intestino delgado 
Ciclo biológico 
 Fêmeas partenogenéticas (não precisam do macho para fecundação); 
 Ovos eclodem antes de chegar ao M.A; 
 No M.A se desenvolvem até L3; 
 O HD é infectado por ingestão direta ou pela via cutânea; 
 Migra via circulação sanguínea, aos pulmões e à traquéia; 
 Completam o ciclo no ID. 
Patogenia- inflamação com edema e erosão do epitélio; 
 Enterite catarral; 
 Broncopneumonia. 
Sinais clínicos- diarréia sanguinolenta, desidratação, leões na pele, anorexia, 
apatia, perda de peso. 
 
Dirofilária immitis(verme do coração) 
 Alojam-se no lado direito do coração e vasos sanguíneos 
Hospedeiro- cães, ocasionalmente gatos e raramente humanos 
Hospedeiro intermediário- mosquitos (Aedes, Anopheles e culex) 
Localização- coração e vasos sanguíneos 
Ciclo biológico 
 Adultos se instalam no coração e vasos sanguíneos; 
 Fêmeas liberam microfilárias na corrente sanguínea (podem viver meses nos 
vasos sanguíneos viscerais); 
 Microfilárias são ingeridas pelas fêmeas dos mosquitos e se desenvolvem até 
L3; 
 Mosquito infecta o cão; 
 L3 migra para o tecido subcutâneo, no tórax e abdome e vira L4 e L5; 
 L5 vai para o coração via circulação venosa; 
 Vermes vivem vários anos no coração; 
 PPP- 6 a 8 meses. 
Patogenia – em casos de infecção crônica: 
 Obstrução do fluxo sanguíneo normal, que leva a insuficiência cardíaca; 
 Pode causar endocardite em válvulas cardíacas; 
 Vermes mortos podem causar embolismo pulmonar; 
Sinais clínicos 
 Apatia e perda de peso; 
 Tosse; 
 Síndrome da veia cava aguda (hemoglobinúria, icterícia e colapso); 
 Insuficiência cardíaca; 
 Falência de órgãos (fígado e rim); 
 Aumento do volume abdominal; 
 Edema pulmonar. 
Diagnostico- 
 Microfilárias no sangue (exame); 
 Radiografia do tórax (espessamento da artéria pulmonar); 
 Eletrocardiograma; 
 Ecocardiograma; 
 Função renal e hepática. 
Tratamento 
 Microfiláricida- ivermectina e milbemicina; 
 Adulticida- efeitos adversos- embolia; 
 Tratamento cirúrgico. 
Spirocerca lupi 
Hospedeiros- cães, raposas, felinos selvagens e ocasionalmente gatos 
Hospedeiro intermediário- besouros coprófagos 
Hospedeiros paratênicos- galinhas, pássaros, lagartos e roedores 
Localização- esôfago, estômago e aorta, traquéia, bexiga e pulmões. 
Ciclo biológico 
 Ovo é excretado nas fezes ou em vômito; 
 Ovo é ingerido por besouro coprófago (HI), vira L3 e se encista; 
 Pode haver HD. Nestes L3 encista nas vísceras; 
 Animal ingere HI ou HP e L3 são liberadas; 
 Penetram a parede do estômago e migram até artéria aorta; 
 Três meses depois alcançam o esôfago (L4 e L5), onde provocam 
granulomas; 
 Mais três meses e se instalam em nódulos císticos que se comunicam com o 
lúmen do estômago e esôfago. 
 PPP- 6 meses 
Patogenia 
 A migração das larvas provoca hemorragias na parede da aorta; 
 Granulomas esofágicos; 
 Osteossarcoma esofágico. 
Sinais clínicos 
 Disfagia; 
 Vômito; 
 Neoplasia esofagiana; 
 Aneurisma e ruptura da aorta; 
 Fibrossarcoma e osteossarcoma (metástase em vários órgãos). 
Diagnostico 
 Método de flutuação; 
 Ovos nas fezes e vômitos; 
 Sinais clínicos. 
Tratamento- mortalidade alta: 
 Disofenol- 9 mg/kg (cães e gatos); 
 Fenbendazole- 50 mg/kg por 3 dias (cães e gatos); 
 Ivermectina- 0,2 mg/kg (cães). 
Controle- difícil devido a presença de HI e HP.

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