Buscar

Apostila+de+Avaliação+Nutricional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
DISCIPLINA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
APOSTILA DE AVALIAÇÃO 
 NUTRICIONAL 
ORGANIZADORAS: 
Profª Me. Barbara Martins Vieira 
Profª Esp. Caroline do Nascimento Silva 
Profª Me. Flávia Melo Pontieri 
Profª Esp. Nauara de Almeida Faria 
Anápolis 
2015 
2 
Anápolis 
2015 
APOSTILA DE 
AVALIAÇÃO 
 NUTRICIONAL 
SUMÁRIO 
3 
1 
1.1 
1.2 
1.3 
1.4 
1.5 
ANTROPOMETRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES.................................... 5 
AFERIÇÃO DO PESO DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS..................... 5 
AFERIÇÃO DO PESO DE CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS E ADOLESCENTES..... 5 
AFERIÇÃO DO COMPRIMENTO DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS.... 5 
AFERIÇÃO DA ALTURA DE CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS E ADOLESCENTES.. 7 
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO DE MATURAÇÃO SEXUAL
 DE ADOLESCENTES CONFORME O 
SEXO.................................................................................................
 9 
Desenvolvimento puberal masculino…………………………………………………………………. 
9 Desenvolvimento puberal feminino…………………………………………………………………… 
10 PONTOS DE CORTE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES (WHO 2006/2007) 
 11 
Crianças de 0 a 5 anos (OMS, 2006) 11 
Crianças de 5 a 10 anos (OMS, 2007) 12 
Adolescentes de 10 a 19 anos (OMS, 2007) 13 
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL PELO MÉTODO ANTROPOMÉTRICO 
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
 13 
Equações para determinação do percentual de gordura corporal (8 a 18 anos) segundo 
Slaugther et al. (1988)..............................................................................
 14 
PERÍMETRO CEFÁLICO (0 a 5 anos) 15 
PERÍMETRO TORÁCICO (0 a 5 anos) 15 
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (1 a 19 anos)............................................................. 
 16 
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC)........................................................................ 
 16 
ANTROPOMETRIA DE ADULTOS E IDOSOS SAUDÁVEIS OU HOSPITALIZADOS 
 19 
AFERIÇÃO DE PESO (LOHMAN et al., 1988)............................................................. 
 19 
Peso ideal (WHO, 1985).......................................................................................... 
 19 
Porcentagem de adequação do peso..................................................................... 
 19 
Porcentagem de mudança do peso........................................................................ 
 20 
Peso ajustado.......................................................................................................... 
 20 
Peso 
estimado……………………………………………………………………………………………………. 
 20 
Peso ideal segundo compleição óssea 21 
Estimativa de peso em pacientes edemaciados 21 
Estimativa de peso em indivíduos amputados 21 
AFERIÇÃO DA ALTURA (LOHMAN et al., 1988) 22 
MEDIDAS PARA ESTIMATIVA DA ALTURA DE PACIENTES ACAMADOS.................... 
 22 
Altura do joelho (LOHMAN et al., 1988) 22 
Envergadura e semi-envergadura do braço (LOHMAN et al., 1988) 23 
Envergadura do braço 23 
Semi-envergadura 23 
Fórmulas para altura estimada a partir da envergadura e da semi-envergadura.23 CÁLCULO DO 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) DE ADULTOS E DE IDOSOS....... 24 
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC) (LOHMAN et al., 1988)................................... 
 24 
CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL (LOHMAN et al., 1988).......................................... 
 25 
RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL (RCQ) 25 
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (LOHMAN et al., 1988) 26 
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) (LOHMAN et al., 1988) 27 
PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT).......................................................................... 
 28 
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB).................................................... 
 28 
CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (LOHMAN et al., 1988).................................. 
 29 
1.5.1 
1.5.2 
1.6 
1.6.1 
1.6.2 
1.6.3 
1.7 
1.7.1 
1.8 
1.9 
1.10 
1.11 
2 
2.1 
2.1.1 
2.1.2 
2.1.3 
2.1.4 
2.1.5 
2.1.6 
2.1.7 
2.1.8 
2.2 
2.3 
2.3.1 
2.3.2 
2.3.2.1 
2.3.2.2 
2.3.3 
2.4 
2.5 
2.6 
2.7 
2.8 
2.9 
2.10 
2.11 
2.12 
4 
2.13 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL - Dobras cutâneas (LOHMAN et al., 1988) 
 29 
Procedimento geral 29 
Dobra cutânea subescapular 30 
Dobra cutânea supra-ilíaca..................................................................................... 30 
Dobra cutânea tricipital.......................................................................................... 31 
Dobra cutânea bicipital 31 
Dobra cutânea abdominal 32 
Dobra cutânea da coxa medial 32 
Dobra cutânea peitoral........................................................................................... 33 
Dobra cutânea axilar média 33 
Dobra cutânea da panturrilha medial 34 
AVALIAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA 35 
Protocolo de 7 dobras 35 
Protocolo de 4 dobras 35 
Protocolo de 3 dobras 35 
Outras equações (homem e mulher adulto).......................................................... 35 
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL – BIOIMPEDÂNCIA 38 
Preparação para a bioimpedância (BIA) 38 
ANTROPOMETRIA DE GRUPOS ESPECIAIS 39 
GESTANTES 39 
Avaliação do Estado Nutricional Pré-Gestacional.................................................. 39 
Avaliação do Estado Nutricional Gestacional 39 
SÍNDROME DE DOWN 42 
ÍNDICES PROGNÓSTICOS 43 
ÍNDICE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL (IPN) (BUZBY et al., 1980)............................ 43 
ÍNDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN) (BUZBY et al., 1980)..................................... 43 
ÍNDICE DE PROGNÓSTICO INFLAMATÓRIO E NUTRICIONAL (IPIN) 43 
EXAMES BIOQUÍMICOS 44 
VALORES DE REFERÊNCIA PARA EXAMES LABORATORIAIS 44 
ALBUMINA SÉRICA 44 
COMPETÊNCIA IMUNOLÓGICA 44 
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL 46 
PARÂMETROS NUTRICIONAIS DO EXAME FÍSICO.................................................... 46 
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES CLÍNICAS EM ALGUMAS DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS... 47 
EXAME FÍSICO DO ESTADO NUTRICIONAL DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)
 47 
NECESSIDADES NUTRICIONAIS 49 
NECESSIDADES ENERGÉTICAS: EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT 49 
FÓRMULA DE BOLSO 50 
NECESSIDADE ENERGÉTICA SEGUNDO FAO (2004) 51 
FAIXA DE DISTRIBUIÇÃO ACEITÁVEL DE MACRONUTRIENTES 51 
NECESSIDADES DIÁRIAS DE PROTEÍNA NOS ESTADOS PATOLÓGICOS 52 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL…………………………………………………………………………. 53 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)……………………………………………………………… 53 
MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL (MAN) 54 
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 55 
ANEXOS 58 
2.13.1 
2.13.2 
2.13.3 
2.13.4 
2.13.5 
2.13.6 
2.13.7 
2.13.8 
2.13.9 
2.13.10 
2.14 
2.14.1 
2.14.2 
2.14.3 
2.14.4 
2.15 
2.15.1 
3 
3.1 
3.1.1 
3.1.2 
3.2 
4 
4.1 
4.2 
4.3 
5 
5.1 
5.2 
5.3 
6 
6.1 
6.2 
6.3 
7 
7.1 
7.2 
7.3 
7.4 
7.5 
8 
8.1 
8.2 
5 
1 ANTROPOMETRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
 
1. AFERIÇÃO DO PESO DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS 
 
De acordo com o Ministério da Saúde (2011), as crianças menores de 2 anos devem ser 
pesadas em balança pediátrica ou “tipo bebê”, para garantir a segurança das crianças. Nesse 
sentido, deve-se certificar que a balança está apoiada sobre uma superfície plana, lisa e firme. 
Recomenda-se forrar o prato com uma proteção (papel destacável ou fralda) antes de calibrar a 
balança para evitar erros na pesagem (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). 
 
Passo-a-passo da pesagem em balança pediátrica mecânica – Figura 1 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2011) 
1º Passo: Destravar a balança. 
2º Passo: Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma 
linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o calibrador. 
3º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. 
4º Passo: Após constatar que a balança está calibrada,ela deve ser travada. 5º 
Passo: Despir a criança com o auxílio da mãe ou responsável. 
6º Passo: Colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato, de modo a distribuir o peso 
igualmente. Destravar a balança, mantendo a criança parada o máximo possível nessa posição. 
Orientar a mãe ou responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança, nem no equipamento. 7º 
Passo: Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos. 
8º Passo: Depois mover o cursor menor para marcar os gramas. 
9º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. 
10º Passo: Travar a balança, evitando, assim, que sua mola desgaste, assegurando o bom 
funcionamento do equipamento. 
11º Passo: Realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nível da escala 
para visualizar melhor os valores apontados pelos cursores. 
12º Passo: Anotar o peso. 
13º Passo: Retirar a criança e retornar os cursores ao zero na escala numérica. 
14º Passo: Marcar o peso na curva. 
 
2. AFERIÇÃO DO PESO DE CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS E ADOLESCENTES 
 
A pesagem de crianças maiores de 2 anos deve ser realizada com roupas bem leves e sem 
calçados. Os adolescentes devem ser pesados descalços e usando roupas leves. Os indivíduos 
devem ser orientados a retirarem objetos pesados tais como chaves, cintos, óculos, telefones 
celulares e quaisquer outros objetos que possam interferir no peso total (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2011). 
 
3. AFERIÇÃO DO COMPRIMENTO DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS 
 
Segundo a padronização do Ministério da Saúde (2011), o comprimento é a distância que vai 
da sola (planta) dos pés descalços, ao topo da cabeça, comprimindo os cabelos, com a criança 
deitada em superfície horizontal, firme e lisa. Na avaliação do comprimento, a mãe deverá retirar os 
sapatos da criança, além de toucas, fivelas ou enfeites de cabelo que possam interferir na 
tomada da medida. 
 6 
 
Passo-a-passo da aferição do comprimento – Figura 2 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011) 
 
1º Passo: Deitar a criança no centro do infantômetro, descalça e com a cabeça livre de adereços. 
 
2º Passo: Manter, com a ajuda da mãe/ responsável a cabeça da criança apoiada firmemente contra a 
parte fixa do equipamento, com o pescoço reto e o queixo afastado do peito, no plano de Frankfurt (margem 
inferior da abertura do orbital e a margem superior do meato auditivo externo deverão ficar em uma mesma 
linha horizontal). Além disso, os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio do infantômetro e os 
braços estendidos ao longo do corpo. 
 
3º Passo: As nádegas e os calcanhares da criança em pleno contato com a superfície que apoia o infantômetro. 
 
4º Passo: Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma das mãos, de modo que eles 
fiquem estendidos. Juntar os pés, fazendo um ângulo reto com as pernas. Levar a parte móvel do equipamento 
até as plantas dos pés, com cuidado para que não se mexam. 
Figura 1. Representação das etapas de pesagem em balança pediátrica mecânica 
Fonte: Ministério da Saúde (2011). 
7 
Figura 2. Representação das etapas de aferição do comprimento de crianças menores de dois anos. (Fonte: 
Ministério da Saúde (2011). 
 
 
1.4 AFERIÇÃO DA ALTURA DE CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS E 
ADOLESCENTES 
 
A estatura é a medida do indivíduo na posição de pé, encostado numa parede ou 
antropômetro vertical. 
 
Passo-a-passo da aferição da altura – Figura 3 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011) 
 
1º Passo: Posicionar a criança ou adolescente descalço e com a cabeça livre de adereços, 
no centro do equipamento. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo, 
com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. 
 
2º Passo: A cabeça do indivíduo deve ser posicionada no plano de Frankfurt (margem inferior da 
abertura do orbital e a margem superior do meato auditivo externo deverão ficar em uma mesma 
linha horizontal – ver Figura 4). 
 
3º Passo: As pernas devem estar paralelas, mas não é necessário que as partes internas 
das mesmas estejam encostadas. Os pés devem formar um ângulo reto com as pernas. 
Idealmente, o indivíduo deve encostar os calcanhares, as panturrilhas, os glúteos, as escápulas e 
parte posterior da cabeça (região do occipital) no estadiômetro ou parede. Quando não for 
possível encostar esses cinco pontos, devem-se posicionar no mínimo três deles. 
8 
Figura 3. Representação da aferição da altura de crianças e adolescentes 
Fonte: Ministério da Saúde (2011). 
Figura 4. Representação da aferição da altura segundo Plano de Frankfurt 
Fonte: Ministério da Saúde (2011). 
9 
1.5 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO DE MATURAÇÃO SEXUAL DE ADOLESCENTES CONFORME O SEXO 
 
1.5.1 Desenvolvimento puberal masculino 
Figura 5. Representação esquemática do desenvolvimento puberal masculino 
 
Fonte: Ministério da Saúde (2011) 
10 
1.5.2 Desenvolvimento puberal feminino 
Figura 6. Representação esquemática do desenvolvimento puberal feminino. Fonte: Ministério da Saúde (2011). 
11 
1.6 PONTOS DE CORTE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES (WHO 2006/2007) 
 
Após a pesagem e aferição do comprimento de crianças, os índices antropométricos (peso por 
idade, estatura por idade ou índice de massa corporal) deverão ser avaliados e, para tanto, a idade em dias ou 
meses deve ser conhecida com precisão. De acordo com o Ministério da Saúde, a seguinte regra de aproximação 
deverá ser seguida para as idades não exatas: 
-Fração de idade até 15 dias: aproxima-se a idade para baixo, isto é, o último mês completado. 
-Fração de idade igual ou superior a 16 dias: aproxima-se a idade para cima, isto é, para o próximo mês a ser 
completado. 
Para a avaliação do estado nutricional, os dados obtidos na avaliação antropométrica deverão ser 
colocados nas curvas referentes a cada idade (ANEXO 1) . 
 
1.6.1 Crianças de 0 a 5 anos (OMS, 2006) 
 
Tabela 1. Avaliação do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos segundo indicador peso para idade 
Pontos de corte Diagnóstico nutricional 
* Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de 
peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação dos índices de peso-para-estatura ou IMC-para-idade. 
Fonte: OMS (2006). 
 
 
 
 
Tabela 2. Avaliação do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos segundo indicador estatura para 
idade 
Pontos de corte Diagnóstico nutricional 
< Percentil 0,1 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 
≥ Percentil 3 
< Escore-z -3 
≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 
≥ Escore-z -2 
Muito baixo peso para idade 
Baixa estatura para idade 
Estatura adequada para idade 
Fonte: OMS (2006). 
 
Tabela 3. Avaliação do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos segundo indicador peso para estatura 
Pontos de corte Diagnóstico nutricional 
Fonte: OMS (2006). 
< Percentil 0,1 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 
< Escore-z -3 
≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 
Muito baixo peso para idade 
Peso baixo para idade 
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 97 
> Percentil 97 
≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +2 
> Escore-z +2 
Peso adequado ou eutrófico 
Peso elevado para idade 
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza 
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1 Peso adequado ou eutrófico 
> Percentil 85 e ≤ Percentil 97 ≥ Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2 Risco de sobrepeso 
> Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 ≥ Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3 Sobrepeso 
> Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade 
 12 
 
Tabela 4. Avaliação do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos segundo indicador IMC para idade 
Pontos de corte Diagnóstico nutricional 
Fonte: OMS (2006). 
 
 
1.6.2 Crianças de 5 a 10 anos (OMS, 2007) 
 
Tabela 5. Avaliação do estado nutricional de crianças de 5 a 10 anos segundo indicadorpeso para idade 
Pontos de corte Diagnóstico nutricional 
* Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de 
peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação dos índices de peso-para-estatura ou IMC-para-idade. 
Fonte: OMS (2007). 
 
Tabela 6. Avaliação do estado nutricional de crianças de 5 a 10 anos segundo indicador estatura para 
idade. 
Pontos de corte Diagnóstico nutricional 
< Percentil 0,1 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 
≥ Percentil 3 
< Escore-z -3 
≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 
≥ Escore-z -2 
Muito baixo peso para idade 
Baixa estatura para idade 
Estatura adequada para idade 
Fonte: OMS (2007). 
 
Tabela 7. Avaliação do estado nutricional de crianças de 5 a 10 anos segundo indicador IMC para idade 
Pontos de corte Diagnóstico nutricional 
 
Fonte: OMS (2007). 
 
OBS: Não há parâmetros de peso para estatura na referência da OMS (2007) nesta faixa etária. 
< Percentil 0,1 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 
< Escore-z -3 
≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 
Magreza acentuada 
Magreza 
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 
> Percentil 85 e ≤ Percentil 97 
> Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 
> Percentil 99,9 
≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1 
≥ Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2 
≥ Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3 
> Escore-z +3 
Eutrofia 
Risco de sobrepeso 
Sobrepeso 
Obesidade 
< Percentil 0,1 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 
< Escore-z -3 
≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 
Muito baixo peso para idade 
Peso baixo para idade 
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 97 
> Percentil 97 
≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +2 
> Escore-z +2 
Peso adequado ou eutrófico 
Peso elevado para idade 
< Percentil 0,1 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 
> Percentil 85 e ≤Percentil 97 
< Escore-z -3 
≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 
≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1 
≥ Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2 
Magreza acentuada 
Magreza 
Peso adequado ou eutrófico 
Sobrepeso 
> Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 
> Percentil 99,9 
≥ Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3 
> Escore-z +3 
Obesidade 
Obesidade grave 
13 
1.6.3 Adolescentes de 10 a 19 anos (OMS, 2007) 
 
Tabela 8. Avaliação do estado nutricional de crianças de 10 a 19 anos segundo indicador estatura para 
idade. 
Pontos de corte Diagnóstico nutricional 
< Percentil 0,1 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 
≥ Percentil 3 
< Escore-z -3 
≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 
≥ Escore-z -2 
Muito baixo peso para idade 
Baixa estatura para idade 
Estatura adequada para idade 
Fonte: OMS (2007). 
 
Tabela 9. Avaliação do estado nutricional de crianças de 10 a 19 anos segundo indicador IMC para idade. 
Pontos de corte Diagnóstico nutricional 
Fonte: OMS (2007). 
 
1.7 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL PELO MÉTODO ANTROPOMÉTRICO EM CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES 
 
As dobras cutâneas podem ser utilizadas na avaliação nutricional de crianças e 
adolescentes, sendo que as dobras tricipital e subescapular constituem as mais comuns. A partir 
da soma dessas duas dobras, pode-se obter o percentual de gordura corporal, por meio 
das fórmulas propostas por Slaugther et al. (1988). Os percentis das dobras isoladas, como a 
tricipital, ou ainda, a soma dessa dobra com a suprailíaca, também podem ser utilizados na 
avaliação, por meio das tabelas de Frisancho (1990). 
Figura 7. Representação das dobras cutâneas utilizadas na avaliação de adolescentes 
Fonte: Anchieta et al. (2012). 
Subescapular Tricipital 
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada 
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza 
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z -1 Eutrofia 
> Percentil 85 e ≤ Percentil 97 ≥ Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2 Sobrepeso 
> Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 ≥ Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3 Obesidade 
> Percentil 99,9 > Escore-z +3 Obesidade grave 
 14 
A mensuração das dobras requer um adipômetro, e o profissional deverá ser treinado para a 
adequada execução das técnicas. O protocolo para mensuração das referidas dobras está descrito no 
item 2.13. 
 
1.7.1 Equações para determinação do percentual de gordura corporal (8 a 18 anos) segundo 
Slaugther et al. (1988) 
 
Para a utilização das equações abaixo, deve-se avaliar as dobras cutâneas tricipital e 
subescapular (mm) e avaliar o estágio de maturação sexual (conforme item 1.5). 
 
Rapazes de raça branca 
Pré-púbere: % de gordura = 1,21 (tricipital + subescapular) - 0,008 (tricipital + subescapular)2 - 1,7 
Púbere: % de gordura = 1,21 (tricipital + subescapular) - 0,008 (tricipital + subescapular)2 - 3,4 
Pós-púbere: % de gordura = 1,21 (tricipital + subescapular) - 0,008 (tricipital + subescapular)2 - 5,5 
 
Rapazes de raça negra 
Pré-púbere: % de gordura = 1,21 (tricipital + subescapular) - 0,008 (tricipital + subescapular)2 - 3,2 
Púbere: % de gordura = 1,21 (tricipital + subescapular) - 0,008 (tricipital + subescapular)2 - 5,2 
Pós-púbere: % de gordura = 1,21 (tricipital + subescapular) - 0,008 (tricipital + subescapular)2 - 6,8 
 
Moças brancas e negras em qualquer nível de maturação sexual 
% de gordura = 1,33 (tricipital + subescapular) - 0,013 (tricipital + subescapular)2 - 2,5 
 
Quando a somatória das dobras forem superiores a 35 mm 
Rapazes: % de gordura = 0,783 (tricipital + subescapular) + 1,6 
Moças: % de gordura = 0,546 (tricipital + subescapular) + 9,7 
Pré-púberes: Estágios 1 e 2 de Tanner 
Púberes: Estágio 3 de Tanner 
Pós-púberes: Estágios 4 e 5 de Tanner 
Tabela 10. Classificação do percentual de gordura corporal para criança e adolescente (8 a 18 anos). 
Classificação 
Gênero 
Menino Menina 
Muito baixo 
Baixo Ótimo 
Moderadamente alto 
Alto 
Muito alto 
< 5 
5-10 
11-20 
21-25 
26-31 
> 31 
< 12 
12-15 
16-25 
26-30 
31-36 
> 36 
Fonte: Lohman (1986). 
15 1.8 PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) 
 
Para crianças de 0 a 5 anos. Envolvimento do crânio por uma fita métrica inelástica. 
Posição: Sobre o osso frontal, acima da região supra-orbital e sobre o ponto 
occipital. A fita não pode passar sobre as porções superiores dos pavilhões 
auditivos. Fazer em triplicata e média com aproximação de 0,1cm. 
Figura 8. Representação da medida do perímetro cefálico 
 
1.9 PERÍMETRO TORÁCICO (PT) 
 
Para crianças de 0 a 5 anos. Medida feita na estatura dos mamilos, 
estando o indivíduo sentado, ereto, de maneira natural, com os pés no alinhamento 
dos ombros. 
Figura 9. Representação da medida do perímetro torácico 
 
 
Tabela 11. Classificação da razão entre o perímetro torácico e o perímetro cefálico 
Tabela de classificação PT/PC 
Valor de referência Faixa de 0 a 5 anos 
<1 Possível atrofia dos músculos torácicos e redução 
do tecido adiposo 
>1 Adequado 
Fonte: Callaway et al. (1988). 
16 1.10 CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) 
 
Braço dobrado em ângulo reto, na estatura do abdômen, com palma da mão voltada para 
cima. Marcar ponto médio do braço: entre o processo acromial da escapula e o olecrano. Pedir 
para o indivíduo deixar o braço solto e relaxado. Medir a circunferência sobre o ponto médio, sem 
comprimir o braço. Leitura registrada em centímetros e milímetros. Localizar a criança/ 
adolescente na tabela de percentil para CB (Anexo 3). 
Figura 10. Representação da medida da circunferência do braço 
 
 
Tabela 12. Classificação dos percentis de circunferência do braço. 
Tabela de classificação CB para Idade 
Valor de referência Faixa de 1 a 10 anos 
<p5 
≥ p5 e < p10 
> p10 e ≤ p90 
≥p 90 e <p95 
≥ p95 
CB muito pequena para idade CB 
pequena para idade CB 
adequada para idade CB 
grande para idade 
CB muito grande para idade 
Fonte: Frisancho (1981). 
 
1.11 CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC) 
 
-Para crianças acima de 5 anos cintura natural: parte mais estreita do tronco entre a última 
costela e a crista ilíaca 
 
- Para crianças maiores de 10 anos: ponto médio entreúltima costela e a crista ilíaca 
17 
Quadro 1. Percentis da circunferência da cintura no sexo 
masculino 
Fonte: MCCarthy, Jarret e Crawley (2001). 
 
Quadro 2. Percentis da circunferência da cintura no sexo feminino 
Fonte: MCCarthy, Jarret e Crawley (2001). 
18 
Quadro 3. Classificação da circunferência da cintura de 5 a 16 anos 
Fonte: MCCarthy, Jarret e Crawley (2001). 
Valor de referência Faixa de 5 a 16 anos 
Percentil <5 CC muito pequena para idade 
Percentil ≥5 e <10 CC pequena para idade 
Percentil ≥10 e <90 CC adequada para idade 
Percentil ≥90 e <95 CC grande para idade 
Percentil ≥95 CC muito grande para idade 
19 
2 ANTROPOMETRIA DE ADULTOS E IDOSOS SAUDÁVEIS OU HOSPITALIZADOS 
 
2.1 AFERIÇÃO DE PESO (LOHMAN et al., 1988) 
 
1.Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 
2. Equipamento: balança eletrônica; 
3.Técnica: Instalar a balança em superfície plana, firme e lisa e afastada da parede. Ligar a balança 
antes de o avaliado ser colocado sobre ela; 
4.Colocar o avaliado no centro do equipamento, com o mínimo de roupa possível, descalço, ereto, pés 
juntos e braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nesta posição; 
5. Realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor. 
6. Registre o valor mostrado no visor, imediatamente, sem arredondamentos (ex: 75,2 kg) 
Figura 11. Representação da aferição de peso em adultos 
Fonte: Internet. 
 
1. Peso ideal (WHO, 1985) 
 
Peso ideal = IMC ideal x (altura)² 
Sendo: IMC médio para homens = 22 kg/m² 
IMC médio para mulheres = 21 kg/m² 
 
2. Porcentagem de adequação do peso 
 
Adequação do peso (%) = peso atual x 100 
peso ideal 
Tabela 13. Classificação do estado nutricional segundo adequação do peso 
Adequação do peso (%) Estado nutricional 
≤ 70 
70,1 a 80 
80,1 a 90 
90,1 a 110 
110,1 a 120 
> 120 
Desnutrição grave 
Desnutrição moderada 
Desnutrição leve 
Eutrofia 
Sobrepeso 
Obesidade 
Fonte: BLACKBURN; THORNTON, 1979. 
20 
2.1.3 Porcentagem de mudança do peso 
 
Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100 
peso usual 
 
Tabela 14. Significado da perda de peso em relação ao tempo 
Fonte: BLACKBURN et al., 1977. 
4. Peso ajustado 
 
Obesidade IMC > 30 kg/m2 (FRANKEFIELD et al., 2003) 
Peso ajustado (kg)= [peso atual (kg) – peso ideal (kg)] x 0,25 + peso ideal (kg) 
 
5. Peso estimado 
 
Peso (homem) = (0,98 x CPA) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) – 81,69 
Peso (mulher) = (1,27 x CPA) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x DCSE) – 62,35 
 
CPA: circunferência da panturrilha (cm) AJ: 
altura do joelho (cm) 
CB: circunferência do braço (cm) 
DSE: dobra cutânea subescapular (mm) 
Fonte: CHUMLEA et al., 1988. 
 
18 a 60 anos: 
Peso (branco/homem) = (AJ x 1,19) + (CB x 3,21) – 86,82 
Peso (negro/homem) = (AJ x 1,09) + (CB x 3,14) – 83,72 
Peso (branco/mulher) = (AJ x 1,01) + (CB x 2,81) – 60,04 
Peso (negro/mulher) = (AJ x 1,24) + (CB x 2,97) – 82,48 
 
Idosos: 
Peso (branco/homem) = (AJ x 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81 
Peso (negro/homem) = (AJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21 
Peso (branco/mulher) = (AJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51 
Peso (negro/mulher) = (AJ x 1,50) + (CB x 2,58) – 84,22 
 
AJ: altura do joelho (cm) 
CB: circunferência do braço (cm) 
Fonte: CHUMLEA et al., 1988 
Tempo Perda significativa (%) Perda grave (%) 
1 semana 
1 mês 
1 a 2 
5 
> 2 
> 5 
3 meses 7,5 > 7,5 
6 meses 10 > 10 
21 2.1.6 Peso ideal segundo compleição óssea 
Compleição = altura (cm) 
circ. punho (cm) 
 
Tabela 15. Compleição óssea segundo sexo 
Consultar peso ideal na tabela de referência adaptada do Metropolitan Life Ensurance (ANEXO 2). 
2.1.7 Estimativa de peso em pacientes edemaciados Peso = 
peso atual – peso resultante do edema T 
Tabela 16. Estimativa de peso de edema 
* Em caso de edema bilateral, as % dobram. Fonte: 
DUARTE; CASTELLANI, 2002. 
 
 Tabela 17. Estimativa de peso de ascite e edema 
Fonte: JAMES, 1989. 
 
2.1.8 Estimativa de peso em indivíduos amputados 
Peso corrigido= Peso aferido x 100 
100% - % amputação 
 
O IMC deve ser calculado e classificado conforme preconizado pela World Health Organization 
(1997). 
Tabela 18. Porcentagens desconsideradas para o cálculo do peso em amputações 
* Para amputações bilaterais, as % dobram. 
Fonte: MARTINS; RIELLA, 2000. 
Compleição Pequena Média Grande 
Homem 
Mulher 
> 10,4 
> 10,9 
9,6 a 10,4 
9,4 a 10,9 
< 9,6 
< 9,4 
Grau de edema Peso a ser subtraído* 
+ 
++ 
+++ 
++++ 
Tornozelo 
Joelho 
raiz de coxa 
anasarca 
1 kg 
3 a 4 kg 
5 a 6 kg 
10 a 12 kg 
Grau da ascite/edema Peso ascítico (kg) Edema periférico (kg) 
Leve 2,2 1,0 
Moderado 6,0 5,0 
Grave 14,0 10,0 
Membro amputado Proporção de peso (%) * 
Mão 0,8 
Antebraço 2,3 
Braço até o ombro 6,6 
Pé 1,7 
Perna abaixo do joelho 7,0 
Perna acima do joelho 11,0 
Perna inteira 18,6 
22 
2.2 AFERIÇÃO DA ALTURA (LOHMAN et al., 1988) 
 
1.Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 
2. Equipamento: fita métrica inelástica, esquadro de madeira, fita adesiva e fio de prumo. 
3.Técnica: escolher, na casa, uma parede ou portal sem rodapé. Afixar a fita métrica inelástica, a 
50 cm do solo. 
4.A pessoa deverá ser colocada ereta, e, sempre que possível, calcanhares, panturrilha, 
escápulas e ombros encostados na parede ou portal, joelhos esticados, pés juntos e braços 
estendidos ao longo do corpo; 
5.A cabeça deverá estar erguida (fazendo um ângulo de 90º com o solo), com os olhos mirando 
um plano horizontal à frente, de acordo com o plano de Frankfurt; 
6. Peça à pessoa que inspire profundamente e prenda a respiração por alguns segundos; 
7.Neste momento, desça o esquadro até que este encoste a cabeça da pessoa, com 
pressão suficiente para comprimir o cabelo. Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro. 
8. Registre o valor encontrado, imediatamente, sem arredondamentos (ex: 1,734m). 
 
 
2.3 MEDIDAS PARA ESTIMATIVA DA ALTURA DE PACIENTES ACAMADOS 
 
2.3.1 Altura do joelho (LOHMAN et al., 1988) 
 
1.Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 
2. Equipamentos: antropômetro de madeira; 
3.Técnica: o indivíduo deve estar sentado. Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um 
ângulo de 90º com o joelho. Posicionar a base do antropômetro no calcanhar do pé esquerdo. 
Estender o cursor do antropômetro paralelamente à tíbia até a borda superior da patela (rótula 
do joelho). Obter pelo menos duas medidas sucessivas, as quais deverão ter variação máxima de 
5 mm. Se o valor obtido for superior a isto, realizar a terceira medida. 
4. Registre o valor imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 58,5 cm. 
Figura 12. Representação esquemática da aferição da altura do joelho 
Fonte: internet. 
 
18 a 60 anos: 
Altura (branco/homem) = 71,85 + (1,88 x AJ) 
Altura (negro/homem) = 73,42 + (1,79 x AJ) 
Altura (branco/mulher) = 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x idd) 
 Altura (negro/mulher) = 68,10 + (1,87 x AJ) – (0,06 x Idd) 
23 
Idosos: 
Altura (homem) = 64,19 + (2,04 x AJ) – (0,04 x idd) Altura 
(mulher) = 84,88 + (1,83 x AJ) – (0,24 x idd) AJ: altura do 
joelho (cm) 
idd: idade (anos) 
Fonte: CHUMLEA; ROCHE; STEINBAUGH, 1985. 
 
2.3.2 Envergadura e semi-envergadura do braço (LOHMAN et al., 1988) 
2.3.2.1 Envergadura do braço 
1.Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 
2. Equipamento: fita métrica inelástica; 
3.Técnica: solicitar que o avaliado retire vestimentas como jaquetas, blusas ou outras que dificultem a 
extensão do braço. O avaliado deve estar de pé, de frente para o avaliador, e de costas para a parede, 
tronco reto, braços estendidos na altura do ombro, sem flexionar o cotovelo, calcanhares tocando a parede e 
peso distribuído em ambos os pés. Marcar na parede (com fita 
adesiva) a distância obtida entre a extremidade distal do terceiro quirodáctilo direito e a extremidade 
distal do terceiro quirodáctilo esquerdo (a extremidade final do maior dedo da mão). 
4. Registre o valor , imediatamente, sem arredondamentos.Ex: 152,4 cm. 
Figura 13. Representação esquemática da aferição da envergadura 
Fonte: internet. 
 
2.3.2.1 Semi-envergadura do braço 
1.Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 
2. Equipamento: fita métrica inelástica; 
3.Técnica: solicitar que o avaliado retire vestimentas como jaquetas, blusas ou outras que 
dificultem a extensão do braço. O avaliado deve estar de pé, de frente para o avaliador, 
e de costas para a parede, tronco reto, braços estendidos na altura do ombro, sendo que os 
braços devem fazer um ângulo de 90° com o corpo, sem flexionar o cotovelo, 
calcanhares tocando a parede e peso distribuído em ambos os pés. Marcar na parede 
(com fita adesiva) a distância obtida entre a extremidade distal do terceiro quirodáctilo 
direito e a fúrcula esternal (incisura supraesternal). 
4. Registre o valor , imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 80 cm. 
 
2.3.3 Fórmulas para altura estimada a partir da envergadura e da semi-envergadura 
Altura estimada = envergadura total 
Altura estimada = semi-envergadura x 2 
Fonte: Kwok e Writelow (1991). 
24 2.4 CÁLCULO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) DE ADULTOS E DE 
IDOSOS Fórmula: IMC = Peso atual (kg) 
 Altura2 (m) 
 
Tabela 19. Classificação do estado nutricional segundo o IMC para adultos 
IMC (kg/m2) Classificação 
Fonte: WHO, 1997. 
 
Tabela 20. Classificação do estado nutricional segundo o IMC, para classificação da obesidade 
IMC (kg/m2) Classificação 
Fonte: Renquist (1997). 
 
Tabela 21. Classificação do estado nutricional segundo o IMC para idosos 
IMC (kg/m2) Classificação 
Fonte: LIPSCHITZ, 1994. 
 
2.5 CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC) (LOHMAN et al., 1988) 
 
1.Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 
2. Equipamento: fita métrica inelástica; 
3.Técnica: a medida deverá ser feita na ausência de roupas na região de interesse. O indivíduo deve 
estar ereto, com o abdome relaxado (ao final da expiração), os braços estendidos ao longo do corpo 
e as pernas fechadas. A medida deverá ser feita no plano horizontal. Posicione-se de frente para a 
pessoa e localize o ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca. A fita deverá ser passada por 
trás do participante ao redor deste ponto. Verifique se a fita está bem posicionada, ou seja, 
se ela está no mesmo nível em toda a extensão de interesse, sem fazer compressão na pele. Pedir 
a pessoa que inspire e, em seguida, que expire totalmente. A medida deve ser feita neste momento, 
antes que a pessoa inspire novamente; 
4. Registre o valor obtido, imediatamente, sem arredondamentos, ex: 78,6 cm. 
< 16,0 
16,0 a 16,9 
17,0 a 18,5 
18,5 a 24,9 
25 a 29,9 
30 a 34,9 
35 a 39,9 
≥ 40 
Magreza grau III 
Magreza grau II 
Magreza grau I 
Eutrofia 
Pré-obesidade 
Obesidade I 
Obesidade II 
Obesidade III 
< 25,0 
25,0 – 27,0 
27,0 – < 30,0 
30,0 – < 35,0 
35,0 – < 40,0 
40,0 – < 50,0 
50,0 – < 60,0 
> 60,0 
Normal 
Sobrepeso 
Obesidade leve 
Obesidade moderada 
Obesidade severa 
Obesidade Mórbida 
Super obeso Super, 
super obeso 
< 22,0 
22,0 a 24,0 
24,0 a 27,0 
> 27,0 
Baixo peso 
Risco de déficit 
Eutrofia 
Sobrepeso 
25 
Fonte: Nutrição em foco. 
 
Figura 14. Representação esquemática da aferição da circunferência da cintura 
Fonte: internet. 
 
Tabela 22. Classificação do risco de morbidades para adultos segundo CC. 
Fonte: WHO, 1998. 
 
2.6 CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL (LOHMAN et al., 1988) 
indivíduo deve estar ereto, com o abdome relaxado, os braços estendidos ao longo do corpo e as 
pernas fechadas. O examinador posiciona-se lateralmente ao avaliado de forma que a 
máxima extensão glútea possa ser vista. Uma fita inelástica deve ser passada neste nível, ao 
redor do quadril, no plano horizontal, sem fazer compressão. Verifique se a fita está bem 
posicionada, ou seja, se ela está no mesmo nível em toda a extensão de interesse. O zero da fita 
deve estar abaixo do valor medido. 
4. Registre o valor obtido (o mais próximo de 0,1 cm), imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 
104,7 cm. 
Sexo Risco aumentado Risco muito aumentado 
Homens 
Mulheres 
94 a 102 cm 
80 a 88 cm 
> 102 cm 
> 88 cm 
1. Número de vezes a realizar a medida: duas (02); 
2. Equipamento: fita métrica inelástica; 
3. Técnica: a medida deverá ser feita com roupas finas ou íntimas na região de interesse. O 
26 
Figura 15. Representação esquemática da aferição da circunferência do quadril 
Fonte: internet. 
2.7 RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL (RCQ) 
RCQ = Circunferência da cintura (cm) 
 Circunferência do quadril (cm) 
 
Tabela 23. Classificação do risco de morbidades para adultos segundo RCQ. 
Sexo Risco aumentado 
Homens 
Mulheres 
≥ 1,0 
≥ 0,85 
Fonte: WHO, 1998. 
 
2.8 CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (LOHMAN et al., 1988) 
 
1.Número de vezes a realizar a medida: duas (02). 
2. Equipamento: fita métrica inelástica; 
3.Técnica: a medida deverá ser feita na ausência de roupas na região de interesse. O 
indivíduo deve estar ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo e pernas 
fechadas. A medida deverá ser feita no plano horizontal. Posicione-se de frente 
para a pessoa. Posicione a fita na maior extensão do abdome num plano horizontal. 
Aperte o botão central da fita e passe a fita na parte posterior do avaliado, seguindo a 
extensão a ser medida, sem comprimir a pele, com a extremidade zero abaixo do 
valor a ser registrado. A medida é feita ao final da expiração normal e registrada o mais 
próximo de 0,1 cm; 
4. Registre o valor obtido, imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 98,7 cm. 
27 
Figura 16. Representação esquemática da aferição da circunferência abdominal 
Fonte: internet. 
 
2.9 CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) (LOHMAN et al., 1988) 
 
1.Número de vezes a realizar a medida: duas (02). 
2. Equipamento: fita métrica inelástica; 
3.Técnica: Posicione-se atrás do avaliado. Solicite ao indivíduo que flexione o cotovelo a 90º, com a 
palma da mão voltada para cima. Por meio de apalpação, localize e marque o ponto mais distal do 
processo acromial da escápula e a parte mais distal do olécrano. Faz-se, então, uma pequena 
marcação do ponto médio entre estas duas extremidades. Peça ao indivíduo, que em posição ereta, 
relaxe o braço, deixando-o livremente estendido ao longo do corpo. O avaliado deve estar com 
roupas leves ou com a toda a área do braço exposta, de modo a permitir uma total exposição da 
área dos ombros. Com a fita métrica inelástica, fazer a medida da circunferência do braço em cima 
do ponto marcado, sem fazer compressão; 
4. Registre o valor obtido, imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 33,6 cm. 
Figura 17. Representação esquemática da aferição da circunferência do braço 
Fonte: internet. 
 
Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) x 100 
CB percentil 50* 
 
*Segundo valores de referência do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) (ANEXO 3). 
28 
Tabela 24. Classificação do estado nutricional segundo adequação da CB 
Adequação da CB (%) Estado nutricional 
< 70 
70 a 80 
80 a 90 
90 a 110 
110 a 120 
> 120 
Desnutrição grave 
Desnutrição moderada 
Desnutrição leve 
Eutrofia 
Sobrepeso 
Obesidade 
2.10 PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT) 
 
Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100 
PCT percentil 50* 
 
* Segundo valores de referência do NHANES (ANEXO 4). 
 
Tabela 25. Classificação do estado nutricional segundo adequação da PCT 
Adequação da PCT (%) Estado nutricional 
< 70 
70 a 80 
80 a 90 
90 a 110 
110 a 120 
> 120 
Desnutrição grave 
Desnutrição moderada 
Desnutrição leve 
Eutrofia 
Sobrepeso 
Obesidade 
2.11 CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) 
 
CMB (cm) = CB – (3,14 x PCT ÷ 10) 
 
CB: circunferência do braço (cm) 
PCT: prega cutânea tricipital (mm) 
 
Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm) x 100 
CMB percentil 50* 
 
* Segundo valores de referência doNHANES (ANEXO 5). 
 
Tabela 26. Classificação do estado nutricional segundo adequação da CMB. 
Adequação da CMB (%) Estado nutricional 
< 70 
70 a 80 
80 a 90 
90 
Desnutrição grave 
Desnutrição moderada 
Desnutrição leve 
Eutrofia 
29 2.12 CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (LOHMAN et al., 1988) 
1.Número de vezes a realizar a medida: duas (02). 
2. Equipamento: fita métrica inelástica; 
3.Técnica: o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado. O avaliado coloca-se em pé, 
com os pés afastados 20 cm um do outro, de forma que o peso fique distribuído igualmente em 
ambos pés. Uma fita inelástica é colocada ao redor da panturrilha (circunferência máxima no plano 
perpendicular à linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a 
fim de localizar esta máxima circunferência. A fita métrica deve passar em toda a extensão da 
panturrilha, sem fazer compressão. O valor zero da fita é colocada abaixo do valor medido. 
4. Registre o valor obtido, imediatamente, sem arredondamentos. Ex: 31,3 cm. 
Figura 18. Representação esquemática da aferição da circunferência da panturrilha 
Fonte: internet. 
 
Tabela 27. Classificação da circunferência da panturrilha para avaliação do estado nutricional de idosos 
 
Circunferência Classificação 
< 31 cm 
≥31 cm 
Marcador de desnutrição 
Adequado 
Fonte: World Health Organization (1995). 
 
2.13 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL - Dobras cutâneas (LOHMAN et al., 1988) 
 
2.13.1 Procedimento geral 
1.Número de vezes a realizar a medida: três (03), de modo rotacional; 
2. Equipamento: adipômetro 
3.Técnica: a dobra sempre é levantada perpendicularmente ao local de superfície a ser medido. 
Todas as medidas são baseadas supondo-se que os antropometristas são destros. O 
adipômetro deve ser segurado com a mão direita enquanto a dobra cutânea é levantada com a 
mão esquerda. Caso o antropometrista seja não-destro e não tenha habilidade de segurar o 
adipômetro com a 
 
mão direita, segure o adipômetro com a mão esquerda (mão dominante) e tracione a dobra com a mão 
direita. Isto não alterará os resultados das medidas; 
4.Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados; 
5. Erros de medidas são maiores em dobras cutâneas mais largas/ espessas; 
6. A prega é mantida tracionada até que a medida seja completada. 
7.A medida é feita, NO MÁXIMO, até 4 segundos após feito o tracionamento da dobra cutânea. Se o 
adipômetro exerce uma força por mais que 4 segundos em que o tracionamento é realizado, uma medida 
menor será obtida em função do fato de que os fluidos teciduais são extravasados por tal compressão; 
8. Anotar na ficha de medidas antropométricas qualquer condição fora do padrão. 
 
 
2.13.2 Dobra cutânea subescapular 
 
Técnica: o local a ser medido é justamente no ângulo inferior da escápula. Para localizar o ponto, o 
examinador deve apalpar a escápula, percorrendo seus dedos inferior e lateralmente, ao 
longo da borda vertebral até o ângulo inferior ser identificado. Em alguns avaliados, especialmente em 
obesos, gentilmente peça que coloque os braços para trás, afim de que seja identificado mais facilmente o 
ponto; 
O sujeito permanece confortavelmente ereto, com as extremidades superiores relaxadas ao longo do 
corpo. A dobra cutânea é destacada na diagonal, inclinada ínfero-lateralmente aproximadamente 
num ângulo de 45° com o plano horizontal; 
O compasso é aplicado ínfero-lateralmente em relação ao indicador e o polegar que está 
tracionando a prega e a medida deve ser registrada o mais próximo de 0,1 mm; 
Figura 19. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea subescapular 
Fonte: internet. 
 
2.13.3 Dobra cutânea suprailíaca 
 
Técnica: a dobra cutânea suprailíaca é medida na linha axilar média imediatamente superior à 
crista ilíaca. O indivíduo posiciona-se em posição ereta e com as pernas fechadas. Os 
braços 
podem estar estendidos ao longo do corpo ou podem estar abduzidos levemente para melhorar o 
acesso ao local. Em indivíduos impossibilitados a ficarem em pé, a medida pode ser feita com o 
indivíduo em posição supina. Alinha-se inferomedialmente num ângulo de 45º com o plano 
horizontal. O compasso é aplicado 1 cm dos dedos que seguram a dobra. O valor deve ser 
registrado, imediatamente, o mais próximo de 0,1 mm. Ex: 20,5 mm ou 21,0 mm. 
31 
Figura 20. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea suprailíaca 
Fonte: internet. 
 
 
2.13.4 Dobra cutânea tricipital 
 
Técnica: a dobra cutânea tricipital é medida no mesmo ponto médio localizado para a 
medida da circunferência braquial. O indivíduo deve estar em pé, com os 
braços estendidos confortavelmente ao longo do corpo. O adipômetro deve ser 
segurado com a mão direita. O examinador posiciona-se atrás do indivíduo. A dobra 
cutânea tricipital é tracionada com o dedo polegar e indicador, aproximadamente 1 cm do 
nível marcado e as extremidades do adipômetro são fixadas no nível marcado. O valor 
deve ser registrado, imediatamente, o mais próximo de 0,1 mm. Ex: 20,5 mm ou 21,0 mm. 
Figura 21. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea tricipital 
Fonte: internet. 
 
2.13.5 Dobra cutânea bicipital 
 
Técnica: a dobra cutânea bicipital é medida segurando-se a dobra na vertical, na face 
anterior do braço, sobre o ventre do bíceps (o ponto a ser marcado coincide com o 
mesmo nível da marcação para a aferição da circunferência do braço / dobra cutânea 
tricipital. Lembrar que a palma da mão deve estar voltada para cima). A dobra é levantada 
verticalmente 1cm superior à linha marcada (que junta a face anterior do acrômio e o 
centro da fossa antecubital). As 
32 
extremidades do adipômetro são posicionadas na linha marcada. O 
antropometrista deve posicionar-se de frente ao avaliado; ambos em pé; O valor deve 
ser registrado, imediatamente, o mais próximo de 0,1 mm. 
Figura 22. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea bicipital 
Fonte: internet. 
 
2.13.6 Dobra cutânea abdominal 
 
É determinada paralelamente ao eixo longitudinal do corpo (eixo Z), dois centímetros a direita 
da borda da cicatriz umbilical, com o cuidado de não tracionar o tecido que constitui as bordas da 
referida cicatriz. Lohman et al. (1988), realiza a medida transversalmente. 
Figura 23. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea abdominal 
Fonte: internet. 
 
2.13.7 Dobra cutânea da coxa medial 
 
É determinada entre o ponto médio entre ligamento inguinal e a borda superior da 
patela, na face anterior da coxa. Esta medida deve ser feita na direção do eixo longitudinal 
(Jackson & Pollock (1978). 
33 
Figura 24. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea da coxa medial 
Fonte: internet. 
 
2.13.8 Dobra cutânea peitoral 
 
É uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre a linha 
axilar anterior e o mamilo para homens, e a um terço da distância da linha axilar anterior, para 
mulheres. 
Figura 25. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea peitoral em homens 
(a) e mulheres (b) 
Fonte: internet. 
 
2.13.9 Dobra cutânea axilar média 
 
É localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha 
imaginária transversal na altura do apêndice xifóide do esterno. A medida é realizada 
obliquamente ao eixo longitudinal, com o braço do avaliado deslocado para trás, a fim de 
facilitar a obtenção da medida. 
a b 
34 
Figura 26. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea axilar média 
Fonte: internet. 
 
2.13.10 Dobra cutânea da panturrilha medial 
 
Para a execução dessa medida, o avaliado deve estar sentado com a articulação do 
joelho em flexão de 90º, o tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio. A dobra é 
pinçada no ponto de maior perímetro da perna,com o polegar da mão esquerda apoiado 
na borda medial da tíbia. 
Figura 27. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea da panturrilha 
Fonte: internet. 
35 
14. AVALIAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA 
 
1.Protocolo de 7 dobras (Jackson e Pollock, 1978) 
Dobras utilizadas: Triciptal, subescapular, peitoral, axilar média, suprailíaca, abdominal e coxa media 
Homens de 18 a 61 anos 
D = 1,112 – [0,00043499 x (Σ 7DC)] + [ 0,00000055 x (Σ 7DC)2 ] – [0,0002882 x Idade] 
Mulheres de 18 a 55 anos 
D = 1,097 – [0,00046971 x (Σ 7DC)] + [0,00000056 x (Σ 7DC)2 ] – [0,00012828 x Idade] 
O cálculo do % GC é feito utilizando-se a fórmula de SIRI: 
Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100 
Fonte: SIRI, 1961. 
 
2. Protocolo de 4 dobras (Jackson e Pollock, 1978) 
Para atletas do sexo feminino – 4 dobras utilizadas: tricipital, abdominal, suprailíaca, coxa média D= 1,096095 
– 0,0006952 x (Σ 4 dobras) + 0,0000011 x (Σ 4 dobras) 2 - 0,000714 x (idade em anos) 
 
O cálculo do % GC é feito utilizando-se a fórmula de SIRI: 
Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100 
Fonte: SIRI, 1961. 
 
3.Protocolo de 3 dobras (Jackson e Pollock, 1978) 
Homens de 18 a 61 anos 
D = 1,10938 – 0,0008267 x (Ʃ peitoral, abdominal, coxa medial) + 0,0000016 (Ʃ peitoral, abdominal, 
coxa medial)2 – 0,0002574 x (Idade em anos) 
Mulheres de 18 a 55 anos 
D = 1,0994921 – 0,0009929 x (Ʃ triceps, suprailíaca, coxa medial) + 0,0000023 (Ʃ triceps, suprailíaca, 
coxa medial)2 – 0,0001392 x (Idade em anos) 
 
O cálculo do % GC é feito utilizando-se a fórmula de SIRI: 
Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100 
Fonte: SIRI, 1961. 
 
4.Outras equações (homem e mulher adulto) Petroski (1995) 
Homens da região sul do Brasil de 18 a 66 anos (4 dobras) 
D= 1,10726863 – 0,00081201 x (Ʃ subescapular + tríceps + suprailíaca + panturrilha) + 0,00000212 x 
(subescapular + tríceps + suprailíaca + panturrilha) 2 – 0,00041761 x (idade em anos) 
Mulheres da região sul do Brasil de 18 a 51 anos (4 dobras) 
D= 1,03465850 - 0,00063129 x (axilar + suprailíaca + coxa + panturrilha) - 0,00000187 x (axilar + suprailíaca + 
coxa + panturrilha)2 - 0,000311665 (idade em anos) – 0,00048890 (Kg) + 0,00051345 (estatura cm) 
 
O cálculo do % GC é feito utilizando-se a fórmula de SIRI: 
Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100 
Fonte: SIRI, 1961. 
 
Guedes (1985) – Jovens entre 18 e 30 anos (sul do país) 
Homens: tríceps, abdominal e subescapular (R = 0,894 e EPE = 0,0057) 
36 
D= 1.1714 – 0,0671 Log 10 (Σ 3 dobras) 
Mulheres: subescapular , suprailíaca e coxa (R = 0,853 e EPE = 0,0053) D= 
1.1665 – 0,07063 Log 10 (Σ 3 dobras) 
O cálculo do % GC é feito utilizando-se a fórmula de SIRI: 
Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100 
Fonte: SIRI, 1961. 
 
Slaughter (1988) crianças e adolescentes (8 a 17 anos) DC: tríceps e subescapular 
Meninos brancos com Σ das dobras ≤35 mm 
Pré-púbere (7 a 11 anos e 11 meses de idade) 
%G = 1,21 (tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular) 2 – 1,7 
Púbere (12 a 13 anos e 11 meses de idade) 
%G = 1,21 (tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular) 2 – 3,4 
Pós-púbere (14 anos a 17 anos e 11 meses de idade) 
%G =1,21(tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular) 2 – 5,5 
O cálculo do % GC é feito utilizando-se a fórmula de SIRI: 
Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100 
Fonte: SIRI, 1961. 
 
Meninos negros com Σ das dobras ≤35 mm 
Pré –púbere (7 a 11 anos e 11 meses de idade) 
%G = 1,21 (tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular) 2 – 3,2 
Púbere (12 a 13 anos e 11 meses de idade) 
%G = 1,21 (tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular) 2 – 5,2 
Pós-púbere (14 anos a 17 anos e 11 meses de idade) 
%G = 1,21 (tríceps + subescapular) – 0,008 (tríceps + subescapular) 2 – 6,8 
O cálculo do % GC é feito utilizando-se a fórmula de SIRI: 
Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100 
 Fonte: SIRI, 1961. 
 
Meninas brancas ou negras com Σ das dobras ≤35 mm 
%G = 1,33 (tríceps + subescapular) – 0,013 (tríceps + subescapular) 2 – 2,5 
O cálculo do % GC é feito utilizando-se a fórmula de SIRI: 
Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100 Fonte: 
SIRI, 1961. 
 
Meninos(as) brancos(as) ou negros(as) com Σ das dobras >35 mm Se 
somatório for > 35mm utilizar única equação para cada sexo: Meninos: 
%GC= 0,783 (tríceps + subescapular) + 1,6 
Meninas: %GC= 0,546 (tríceps + subescapular) + 9,7 
O cálculo do % GC é feito utilizando-se a fórmula de SIRI: 
Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100 
Fonte: SIRI, 1961. 
 
Faulkner (1968) 
Amostra: nadadores americanos (18 a 58 anos) 
4 dobras utilizadas = tríceps, subescapular, suprailíaca e abdominal 
%GC = [ (Σ 4 dobras) x 0,153] + 5,783 
Peso da gordura (PG) em Kg: PG = %GC x peso corporal /100 Cálculo 
da LBM (massa magra) kg: LBM = peso corporal – PG 
Weltman e colaboradores (1988) 
Para obesos medida = circunferência abdominal (cm) Homens 
%GC= [0,31457 X (circ. Abdominal)] – [0,10969 x (peso)] + 10,8336 
Mulheres 
%GC= [0,11077 X (circ. Abdominal)] – [0,17666 x (altura)] + [0,14354 x (peso)] + 51,03301 
Obs: Circunferência abdominal = média de 2 medidas; peso(kg) e altura(cm) 
 
Heyward e Stolarczyk(1996) 
Para atletas do sexo masculino – 7 dobras utilizadas: peitoral, axilar média, tricipital, 
subescapular, abdominal, suprailíaca, coxa média 
D= 1,112 – 0,00043499 x (Σ 7 dobras) + 0,00000055 x (Σ 7 dobras) 2 - 0,00028826 x (idade em anos) 
O cálculo do % GC é feito utilizando-se a fórmula de SIRI: 
Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100 Fonte: 
SIRI, 1961. 
 
Thorland et al. (1984) 
Atletismo, ginástica, mergulho e luta (14 a 19 anos) 
HOMENS (R = 0,82 / EPE = 0,0055) 
D = 1,1091 – 0,00052 (Σ 7DC) + 0,00000032 (Σ 7DC)2 
MULHERES (R = 0,82 / EPE = 0,0060) 
D = 1,1046 - 0,00059 (Σ 7DC) + 0,00000060 (Σ 7DC)2 
O cálculo do % GC é feito utilizando-se a fórmula de SIRI: 
Gordura corporal (%) = %G = [(4,95/D) - 4,5] x 100 Fonte: 
SIRI, 1961. 
 
 
 Tabela 28. Classificação do percentual de gordura, sexo masculino. 
Classificação 
Idade 
muito baixo 
excelente 
muito bom 
bom 
adequado 
moderadamente alto 
alto 
muito alto 
Fonte: POLLOCK; WILMORE, 1993. 
37 
Cálculo do peso ideal (kg): PI = LBM X constante* 
- PI= peso magro (LBM) x constante (nadadores= 1,09; futebol= 1,12; 
demais mulheres= 1,14) 
esportes e 
18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 55 56 a 65 
< 4 < 8 < 10 < 12 < 13 
4 a 6 8 a 11 10 a 14 12 a 16 13 a 18 
7 a 10 12 a 15 15 a 18 17 a 20 19 a 21 
11 a 13 16 a 18 19 a 21 21 a 23 22 a 23 
14 a 16 19 a 20 22 a 23 24 a 25 24 a 25 
17 a 20 21 a 24 24 a 25 26 a 27 26 a 27 
21 a 24 25 a 27 26 a 29 28 a 30 28 a 30 
> 24 > 27 > 29 > 30 > 30 
38 
 Tabela 29. Classificação do percentual de gordura, sexo feminino. 
Classificação 
Idade 
muito baixo 
excelente 
muito bom 
bom 
adequado 
moderadamente alto 
alto 
muito alto 
Fonte: POLLOCK; WILMORE, 1993. 
 
 
Tabela 30. Classificação do risco de morbidades segundo o percentual de gordura 
corporal. 
Classificação 
 Gordura corporal (%) 
Homem Mulher 
Riscos de doenças associadas 
Abaixo da média 
Média 
Acima da média 
Riscos de doenças associadas 
≤ 5 
6 -14 
15 
16 - 24 
≥ 25 
≤ 8 
9 - 22 
23 
24 - 31 
≥ 32 
Fonte: LOHMAN, 1992. 
 
 
15. AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL – BIOIMPEDÂNCIA 
 
1. Preparação para a bioimpedância (BIA) 
Estas orientações deverão ser repassadas ao paciente no momento da 
avaliação antropométrica para que ele esteja preparado para a realização da BIA na 
próxima consulta com a Nutrição (KYLE et al., 2004). 
 
1.Todo objeto metálico (brinco, pulseira, relógio) deverá ser retirado; 
2.Não será realizado em pacientes portadores de marcapasso, em uso de 
diuréticos e mulheres no período menstrual (se necessário realizar a BIA em 
mulheres no período menstrual realizá-lano meio do ciclo onde ocorre menor 
retenção hídrica); 
3.O paciente será orientado a não consumir café, chás, bebidas efervescentes, 
bebida alcoólica e bebidas energéticas durante as 24hs precedentes à avaliação. A 
maioria destas bebidas são diuréticas reduzindo a quantidade de água corporal. 
4. A refeição deve ser feita de 2 a 3 horas antes da avaliação. 
5. Não consumir grande quantidade de água antes da avaliação. 
6. Urinar no mínimo até 30 minutos antes da avaliação. 
7. Não deverá ser realizada atividade física no dia do exame. 
18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 55 56 a 65 
< 13 < 14 < 16 < 17 < 18 
13 a 16 14 a 16 16 a 19 17 a 21 18 a 22 
17 a 19 17 a 20 20 a 23 22 a 25 23 a 26 
20 a 22 21 a 23 24 a 26 26 a 28 27 a 29 
23 a 25 24 a 25 27 a 29 29 a 31 30 a 32 
26 a 28 26 a 29 30 a 32 32 a 34 33 a 35 
29 a 31 30 a 33 33 a 36 35 a 38 36 a 38 
> 31 > 33 > 36 > 39 > 38 
39 
3 ANTROPOMETRIA DE GRUPOS ESPECIAIS 
 
3.1 GESTANTES 
 
3.1.1 Avaliação do Estado Nutricional Pré-Gestacional 
 
Coletar o peso e a altura da gestante referente ao período anterior à gestação por meio de 
prontuários ou informação verbal. Calcular o IMC, posteriormente, fazer a classificação e 
recomendações de ganho de peso conforme a Tabela 31. 
 
 
IMC= Peso pré-gestacional 
Altura2 
 
Tabela 31. Classificação do estado nutricional pré-gestacional e recomendação para ganho de peso 
IMC (kg/ m2) 
pré-gestacional 
Ganho de peso total 
(kg) 
Ganho de peso semanal 
(g/ semana) 
<19,8 (baixo peso) 12,5 a 18 500 a partir do 
2º trimestre 
19,8 a 26 (eutrofia) 11,5 a 16 400 a partir do 
2º trimestre 
26 a 29 (sobrepeso) 7 a 11,5 300 a partir do 
2º trimestre 
> 29 obesidade 7 a 9,1 300 a partir do 
2º trimestre 
Fonte: Institute of Medicine; National Academy of Sciences (1990); WHO (1995). 
 
 
3.1.2 Avaliação Estado Nutricional Gestacional 
 
Coletar os dados de peso e altura da gestante, de acordo com a metodologia de 
Lohman et al. (1988) empregada para adultos. Calcular o IMC e avaliar segundo a semana 
gestacional atual informada pela gestante, e posteriormente fazer a classificação conforme 
o Quadro 4 ou a Curva de IMC segundo a semana gestacional (Figura 25). 
 
 
IMC= Peso gestacional 
Altura2 
 40 
 
Quadro 4. Avaliação do estado nutricional da gestante segundo o Índice de Massa Corporal – IMC 
por semana gestacional 
Fonte: Atalah et al. (1997) 
41 
Figura 28. Curva de IMC segundo a semana gestacional 
Fonte: Atalah et al.,( 1997); Institute of Medicine; National Academy of Sciences (1990); WHO 
(1995). 
42 
3.2 SÍNDROME DE DOWN 
 
Coletar os dados de peso e altura conforme padronizado por Lohman et al. (1988) 
para crianças e adolescentes. Utilizar as Curvas de Crescimento para Síndrome de Down 
(ANEXO 7) para avaliar os indicadores peso e altura por idade, posteriormente fazer a 
classificação segundo a Tabela 30 (a classificação ainda não está bem estabelecida 
na literatura, mas utilizam valores próximos aos de crianças normais) (CRONK et al., 
1988). 
 
 
Tabela 32. Percentis para classificação de crianças 
 
Percentis Classificação 
≤p5 
p5 e p95 
≥p95 
Baixo peso 
Eutrofia 
Excesso de peso 
Fonte: Cronk et al. (1988). 
43 
4 ÍNDICES PROGNÓSTICOS 
 
1. ÍNDICE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL (IPN) (BUZBY et al., 1980) 
 
IPN (%) = 158 – (16,6 x ALB) – (0,78 x PCT) – (0,2 x TRS) – (5,8 x DCH) 
 
ALB = albumina sérica (g/dl); PCT = prega cutânea do tríceps (mm); TRS = transferrina sérica 
(mg/dl); DCH = hipersensibilidade cutânea retardada (0 = reatividade nula; 1 = diâmetro do ponto 
< 5mm; 2 = diâmetro do ponto ³ 5mm). 
 
 
Classificação: 
Baixo risco: PNI < 40%; 
Risco intermediário: PNI entre 40% e 50% Alto 
risco: PNI > 50%. 
 
2. ÍNDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN) (BUZBY et al., 1980) 
 
IRN = (1,489 x albumina sérica, g/l) + 41,7 x (peso atual/peso usual) 
 
 
Classificação: 
Não-desnutrido: IRN > 100; Desnutrição 
leve: IRN de 97,5 a 100 
Desnutrição moderada: IRN de 83,5 a 97,4 
Desnutrição grave: IRN < 83,5 
 
3. ÍNDICE DE PROGNÓSTICO INFLAMATÓRIO E NUTRICIONAL (IPIN) 
 
IPIN: 1-GA (mg/l) X PCR (mg/l) ALB 
(g/l) X TTR (mg/l) 
 
1-GA: -1-glicoproteína ácida; PCR: proteína C reativa; ALB: albumina; TTR: transtirretina. 
 
 
Classificação: 
Baixo de risco de complicações: IPIN entre 1 e 10; Risco 
elevado de complicações: IPIN entre 21 e 30; Risco de 
elevada mortalidade: IPIN maior que 30. 
44 5 EXAMES BIOQUÍMICOS 
 
5.1 VALORES DE REFERÊNCIA PARA EXAMES LABORATORIAIS 
 
Quadro 5. Valores de referência para exames laboratoriais 
Fonte: ANDRIOLO, 2005. 
Exame Valor de referência Exame Valor de referência 
Glicemia de jejum 70 – 99g/dL Hemácias 4,2 - 5,9 milhões/µL/mm 
Glicemia pós-prandial < 140g/dL Hematócrito : 36 - 52% 
 : 35 - 45% 
Hemoglobina Glicada 4 - 6% Hemoglobina : 13,5 - 16,5g/dL 
 : 11,5 - 15,0g/dL 
Colesterol Total < 200mg/dL Plaquetas 150.000 - 450.000/mm³ 
LDL-c < 130mg/dL Ferritina sérica : 36 - 262mcg/dL 
 : 24 - 155mcg/dL 
HDL-c > 40 Capacidade Total de 
ligação da 
Transferrina 
250 - 450mcg/dL 
Triglicerídeos < 150mg/dL Grau de saturação 
da Transferrina 
20 - 50% 
Ácido Úrico 3 - 7mg/dL Ferro sérico 40 - 180mcg/dL 
Creatinina sérica 0,5 - 1,2mg/dL Proteínas totais 6,4 - 8,1g/L 
Uréia 10 - 45mg/dL Globulinas 1,0 - 3,0g/L 
Amônia : 21 - 71mcmol/L 
 : 19 - 63mcmol/L 
Albumina 4,0 - 5,3g/L 
ALT (TGP) : até 41U/L 
 : até 31U/L 
Cálcio total 8,4 – 10,2mg/dL 
ASP (TGO) : até 38U/L 
 : até 32U/L 
Cálcio iônico 1,12 - 1,40mcmol/L 
GGT : 11 - 40U/L 
 : 7 - 32U/L 
Fósforo sérico 3,0 - 4,5mg/dL 
Fosfatase alcalina 50 - 250U/L Cloro sérico 96 - 106mEq/L 
Bilirrubina total 0,2 - 1,0mg/dL Magnésio 1,9 - 2,5mg/dL 
Bilirubina direta 0,1 - 0,3mg/dL Potássio 3,5 - 5,0mEq/L 
Desidrogenase lática 240 - 480U/L Sódio 135 - 145mEq/L 
CK total : 30 - 135 U/L 
 : 55 - 177 U/L 
Amilase plasmática <120 U/I (25ºC) 
< 220U/I (37ºC) 
CK-MB Até 5ng/dL Lipase plasmática 2 - 18U/L 
Ácido lático Sangue 
venoso: 5,7 - 
22,0mg/dL 
Sangue 
Arterial: 3,0 - 
7,0mg/dL 
Tempo de protrombina Tempo: 12’ - 13’ 
Atividade: 70 - 100% 
RNI: 0,8 - 1,2 
Microalbuminúria 30 - 300mg/24h Proteinúria > 150mg/24h 
 45 
5.2 ALBUMINA SÉRICA 
A síntese de albumina encontra-se diminuída por cirurgia, trauma, infecção, radiação, 
hepatopatia e desnutrição. 
 
Tabela 33. Classificação do estado nutricional a partir da albumina sérica 
Valores de referência (g/dL) Estado nutricional 
> 3,5 
3,0 a 3,5 
2,4 a 2,9 
< 2,4 
Normal 
Depleção leve 
Depleção moderada 
Depleção grave 
Fonte: Duarte e Castellani (2002). 
 
 
5.3 COMPETÊNCIA IMUNOLÓGICA 
 
Contagem Total de Linfócitos (CTL) = (% linfócitos x leucócitos) / 100 
 
Tabela 34. Classificação do estado nutricional a partir da CTL 
 
Valores de referência (mm3) Estado nutricional 
> 1.500 
1.201 – 1.500 
800 – 1.200 
< 800 
Normal 
Depleção leve 
Depleção moderada 
Depleção grave 
Fonte: Martins e Riella (2000). 
46 
6 SEMIOLOGIA NUTRICIONAL 
6.1 PARÂMETROS NUTRICIONAIS DO EXAME FÍSICO 
Quadro 6. Parâmetros nutricionais que devem ser observados no exame físico 
Fonte: DUARTE; BORGES, 2007. 
REGIÃO MANIFESTAÇÃO POSSÍVEL SIGNIFICADO 
Fáceis agudo Pct cansado, não consegue 
ficar com olhos abertos por 
muito tempo 
Desnutrição aguda 
Fáceis crônico Aparência de tristeza, 
depressão 
Desnutrição crônica 
Pele em regiões 
palmoplantares e mucosas, 
principalmente conjuntival e 
labial 
Palidez Anemia 
Boca Baixa produção de saliva, 
Baixa umidade na parte 
inferior da língua 
Desidratação 
Olhos Brilho reduzido, tendem a 
ficar encovados 
Desidratação 
Pele Turgor e elasticidades 
reduzidos 
Desidratação 
Pele e mucosas Amareladas Icterícia 
Têmporas Atrofia bitemporal Ingestão insuficiente, 
imunoincompetência 
Bola gordurosa de Bichart Depletada. Associa-se com a 
atrofia temporal, formando o 
sinal de “asa quebrada”. 
Perda proteico-calórica 
prolongadaRegiões supra e 
infraclaviculares (pescoço) 
Perdas musculares Depleção crônica 
Fúrcula esternal (pescoço) Perdas musculares Depleção crônica 
Musculatura paravertebral Atrofia. Redução da força de 
sustentação corporal 
Depleção crônica 
Membros superiores Atrofia da musculatura bi e 
tricipital 
Depleção crônica 
Membros superiores Atrofia das musculaturas de 
pinçamento 
Depleção crônica 
Abdome Escavado Perda da reserva calórica 
Abdome “Umbigo em chapéu” Privação calórica, sem perda 
ponderal significativa 
Membros inferiores Atrofia da musculatura das 
coxas (fossa de quadríceps) 
Perda de força muscular 
Membros inferiores Atrofia da musculatura das 
panturrilhas 
Desnutrição proteico- 
calórica 
47 
6.2 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES CLÍNICAS EM ALGUMAS DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS 
Quadro 7. Local, principais manifestações clínicas e deficiências nutricionais relacionadas 
Local Manifestações clínicas Deficiências 
Cabelo Perda do brilho, seco, quebradiço, despigmentação, fácil 
de arrancar. 
Seborréia nasolabial, edema de face Palidez 
conjuntival, xerose, blefarite angular 
Estomatite angular, queilite 
Glossite, língua magenta, atrofia e hipertrofia das papilas 
Esponjosas, sangramento 
Xerose, hiperceratose folicular, petéquias, equimoses 
excessivas 
Coiloníquea, quebradiças 
Proteína e zinco 
Face 
Olhos 
Lábios 
Língua 
Gengivas 
Pele 
B2, Fe e Proteína 
Fe, vit. A, B2 e B6 
B2 
B2, B3, B9, B12 
Vitamina C 
Vitaminas A, C e 
K 
Ferro Unhas 
Tecido subcutâneo Edema, pouca gordura Proteína e 
calorias 
Vitamina D, B1 e 
Cálcio 
Sistema músculo- 
esquelético 
Atofia muscular, alargamento epifisário, perna em ―x‖, 
flacidez das panturrilhas, fraturas 
Sistema cardiovasc. 
Sistema nervoso 
Cardiomegalia 
Alterações psicomotoras e sensitivas, depressão, 
fraqueza motora, formigamento(mãos/pés) 
B1 
B1, B6 e B12 
Fonte: DUARTE; CASTELLANI, 2002. 
 
 
6.3 EXAME FÍSICO DO ESTADO NUTRICIONAL DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL 
(ANSG) 
Quadro 8. Exame físico da Avaliação Nutricional Subjetiva Global 
Gordura 
subcutânea 
Dicas Desnutrição Grave 
Desnutrição 
Leve/Moderada 
Bem nutrido 
Abaixo dos olhos 
Círculos escuros, 
depressão, pele 
solta flácida, “olhos 
fundos” 
Depósito de 
gordura visível 
Região do tríceps 
e bíceps 
Cuidado para não 
prender o músculo ao 
pinçar o local; 
movimentar a pele 
entre os dedos 
Pouco espaço de 
gordura entre os 
dedos ou os dedos 
praticamente se 
tocam 
Tecido adiposo 
abundante 
Massa Muscular 
Têmporas 
Observar de frente, 
olhar os dois lados 
Depressão Depressão leve 
Músculo bem 
definido 
Clavícula 
Observar se o osso 
está proeminente 
Osso protuberante 
Osso levemente 
proeminente 
Em homens não 
está visível; em 
mulheres pode 
estar visível, mas 
48 
Fonte: CUPPARI, 2002. 
não proeminente 
Ombros 
O paciente 
deve posicionar os 
braços ao lado do 
corpo; procurar 
por ossos 
proeminentes 
Ombro em 
forma quadrada 
(formando um 
ângulo reto), 
com ossos 
proeminentes 
Acrômio 
levemente 
protuberane 
Formato 
arredondado 
na curva na 
junção do ombro
 com o 
pescoço e do 
ombro com o 
braço 
Escápula 
Procurar por 
ossos 
proeminentes; 
o paciente deve 
estar com o braço 
esticado para a 
frente e a mão 
encostada 
numa superfície 
sólida 
Ossos 
proeminentes, 
visíveis; 
depressão entre 
a escápula, as 
costelas, ombro 
e coluna vertebral 
Depressões 
leves ou ossos 
levemente 
proeminente
s 
Ossos não 
proeminentes, 
sem depressões 
significantes 
Músculo 
interósso 
Observar no dorso 
da mão o músculo 
entre o polegar 
e o indicador 
quando esses 
dedos estão 
unidos 
Área entre o 
dedo indicador 
e o polegar 
achatada ou com 
depressão 
Com 
pequena 
depressão ou 
levemente 
achatada 
Músculo 
proeminente, 
pode estar
 levement
e achatado 
(sobretudo
 nas 
mulheres) 
Joelho (a 
parte inferior 
do corpo é 
menos sensível 
às 
alterações 
nutricionais) 
O paciente deve 
estar sentado com 
os pés apoiados 
em uma superfície 
sólida 
Ossos 
proeminente
s 
Músculos 
proeminente
s, ossos não 
protuberants 
Quadríceps 
Pinçar e sentir o 
volume do músculo 
Parte interna da 
coxa com 
depressão 
Parte interna 
da coza com 
leve depressão 
Sem depressão 
Edema/Ascite 
Tentar 
identificar a 
existência de 
outras causas 
não 
relacionadas 
a desnutrição 
Pacientes com 
mobilidade 
observar o 
tornozelo; naqueles 
com atividade 
muito leve observar 
o sacro 
Edema aparente 
significante 
Edema leve a 
moderado 
Sem sinais 
de retenção de 
líquidos 
49 7 NECESSIDADES NUTRICIONAIS 
 
7.1 NECESSIDADES ENERGÉTICAS: EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT 
 
TMB (homem): 66,5 + 13,8 x peso (kg) + 5 x altura (cm) – 6,8 x idade (anos) TMB 
(mulher): 655,1 + 9,6 x peso (kg) + 1,9 x altura (cm) – 4,7 x idade (anos) 
 
 
 
 
GET: TMB x FA x FI x FT 
 
Quadro 9. Relação de fator atividade, fator injúria e fator térmico 
Fator atividade (FA) Fator injúria (FI) Fator térmico (FT) 
Acamado no 
ventilador 
1,1 AIDS / Câncer 1,1 a 1,45 38oC 1,1 
Acamado 1,2 Cirurgia eletiva 1,0 a 1,2 39oC 1,2 
Acamado + 
móvel 
1,25 Desnutrição não-complicada 0,8 a 1,0 40oC 1,3 
Deambulando 1,3 Desnutrição grave 1,5 41oC 1,4 
DM 1,1 
Doença cardiopulmonar com sepse 1,25 
Doença cardiopulmonar sem sepse 0,9 
Doença cardiopulmonar com cirurgia 1,3 a 1,55 
DPOC 1,2 
Falência de 1 ou 2 órgãos 1,4 a 1,5 
Fraturas múltiplas 1,2 a 1,35 
Infecções 1,1 a 1,25 
Infecção grave 1,3 a 1,35 
Insuficiência cardíaca 1,3 a 1,5 
(sem FA) 
Insuficiência hepática 1,3 a 1,55 
IRA 1,3 
DRC com ou sem diálise 1,35 
Jejum / paciente não complicado 0,85 a 1,0 
Multitrauma com sepse 1,6 
Multitrauma reabilitação 1,5 
Neurológico / coma 1,15 a 1,2 
Pancreatite 1,3 a 1,8 
Pequena cirurgia 1,2 
Pequeno trauma de tecido 1,14 a 1,37 
Peritonite 1,2 a 1,5 
PO câncer 1,1 a 1,4 
PO cirurgia cardíaca 1,2 a 1,5 
PO cirurgia eletiva 1,0 a 1,1 
PO geral 1,0 a 1,5 
PO leve 1,00 a 1,05 
PO médio 1,05 a 1,10 
50 
AIDS: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida DM: 
Diabetes mellitus 
DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica IRA: 
Insuficiência Renal Aguda 
DRC: Doença Renal Crônica PO: Pós 
operatório 
SIC: Síndrome do Intestino Curto 
TMO: Transplante de Medula Óssea TCE: 
Trauma Crânio Encefálico 
Fonte: JESUS, 2002; AUGUSTO et al., 1995. * Adaptado de SILBERMAN; ELISENBERG; GUERRA, 2002. 
 
7.2 FÓRMULA DE BOLSO VET = 
Peso x kcal 
Condição clínica Kcal/kg/dia 
Perda de peso / Paciente crítico 20 a 25 
Manutenção de peso / Trauma 25 a 30 
Ganho de peso / Cirurgia eletiva 30 a 35 
TCE (traumatismo crânio-encefálico) 35 a 40 
Quadro 10. Cálculo direto da necessidade de acordo com o grau de estresse 
OBS: Para obesos, usar peso ajustado. 
PO grande 1,10 a 1,25 
PO torácico 1,2 a 1,5 
Queimaduras 1,0 a 1,5 
até 20% 
20 a 50% 1,7 
50 a 70% 1,8 
70 a 90% 2,0 
100% 2,1 
Retocolite / Crohn 1,3 
Sepse 1,4 a 1,8 
Síndrome da angústia respiratória 1,35 
SIC 1,45 
TMO 1,2 a 1,3 
Transplante hepático 1,2 a 1,5 
TCE 1,4 
Trauma de tecidos moles 1,14 a 1,37 
Trauma esquelético 1,35 
Trauma com sepse 1,60 
Grau de estresse GET 
Sem estresse 22 a 25 kcal/kg/dia 
Estresse leve 25 a 27 kcal/kg/dia 
Estresse moderado 25 a 30 kcal/kg/dia 
Estresse intenso 30 a 33 kcal/kg/dia 
Queimado (30%) 30 a 35 kcal/kg/dia 
Obeso 20 a 22 kcal/kg/dia 
5
1 
Fonte: National Advisory Group on Standards and Practice Guidelines for Parenteral 
Nutrition, 1998. 
 
7.3 NECESSIDADE ENERGÉTICA SEGUNDO FAO (2004) 
GET= TMBX FA , sendo: 
GET: gasto energético total 
TMB: taxa metabólica basal 
FA: fator atividade 
 
Quadro 11. Taxa metabólica basal de acordo com a faixa etária e com o gêneroFonte: FAO, 2004. 
P: peso em kg. 
 
Quadro 12. Fator atividade de acordo com o gênero e o tipo de atividade 
Fonte: FAO, 
2004. 
Taxa Metabólica Basal 
Faixa etária (anos) Masculino Feminino 
0-3 59,512 x P - 30,4 58,317 x P - 31,1 
3-10 22,706 x P + 504,3 20,315 x P + 485,9 
10-18 17,686 x P + 658,2 13,384 x P + 692,6 
18-30 15,057 x P + 692,2 14,818 x P + 486,6 
30-60 11,472 x P + 873,1 8,126 x P + 845,6 
>60 11,711 x P + 587,7 9,082 x P + 658,5 
7.4 FAIXA DE DISTRIBUIÇÃO ACEITÁVEL DE MACRONUTRIENTES (AMDRs 
Macronutrient Distribution Ranges) 
Quadro 13. Distribuição aceitável de macronutrientes 
Fator Atividade 
Sexo Tipo de atividade 
Leve Moderada Intensa 
masculino 1,55 1,78 2,10 
feminino 1,56 1,64 1,82 
Fonte: Institute of Medicine – Dietary 
Reference Intake, 2002. 
Estágio de vida Carboidratos Proteínas Lipídios 
Crianças 
0-6m 60g (AI) 9,1g (AI) 31g (AI) 
7-12m 95g (AI) 13,5g (RDA) 30g (RDA) 
1-3 anos 45-65% 5-20% 30-40% 
4-18 anos 45-65% 10-30% 25-35% 
Adultos 
> 18 anos 45-65% 10-35% 20-35% 
52 
7.5 NECESSIDADES DIÁRIAS DE PROTEÍNA NOS ESTADOS PATOLÓGICOS 
 
Quadro 14. Necessidades diárias de proteína segundo a condição clínica do paciente 
Fonte: National Advisory Group on Standards and Practice Guidelines for 
Parenteral Nutrition. JPEN 1998; 22-49 
Condição clínica Proteína (g/kg/dia) 
Sem estresse metabólico 0,8 
Estresse metabólico leve 
(Hospitalização eletiva) 
1,0 a 1,2 
Estresse metabólico moderado 
(Pós-operatório complicado, infecção, trauma) 
1,2 a 1,5 
Estresse metabólico intenso 
(Sepse, pancreatite, trauma grave) 
1,5 a 2,0 
53 
8 AVALIAÇÃO SUBJETIVA 
8.1 AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ANSG) 
Figura 29. Representação da Avaliação Subjetiva Global (ASG) 
Fonte: DETSKY et al., 1994. 
54 
8.2 MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL (MAN) 
Figura 30. Representação da mini avaliação nutricional 
Fonte: RUBENSTEIN et al. (2001). 
55 
REFERÊNCIAS 
 
ANCHIETA, G.; COELHO, J.; TUMELERO, S.; SOUZA, E. P. Avaliação corporal em atletas pré-púberes da 
modalidade de voleibol. Revista Digital, Buenos Aires, v. 17, n. 168, 2012. 
 
ATALAH, S.E.; CASTILLO, C.C.; CASTRO, R.S. ALDEA, A.P. Propuesta de um Nuevo estándar de 
evaluación nutricional em embarazadas. Revista Médica do Chile, v. 125, n. 12, p. 1429-1436, 1997. 
 
BLACKBURN, G. L.; THORNTON, P. A. Nutritional assessment of the hospitalized patients. Medical Clinics 
of North America, v. 63, p. 1103-115, 1979. 
 
BLACKBURN, G. L.; BISTRIAN, B. R. Nutritional and metabolic assessment of the hospitalized patient. 
Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, v. 1, n. 1, p. 11-22, 1977. 
 
CALLWAY, C. W.; CHUMLEA, W. C.; BOURCHARD, C.; HIMES, J. H.; LOHMAN, T. G.; MARTIN, A. D.; 
MITCHELL, C. D.; MUELLER, W. H.; ROCHE, A. F.; SEEFELDT, V. D. Circumferences. In: LOHMAN, T. 
G.; ROCHE, A. F.; MARTORELL, R. Anthropometric standardization reference manual. Champaign: Human 
Kinetics; 1988. p. 39-54. 
 
CHUMLEA, W. A.; ROCHE, A. F.; MUKHERIEE, D. Nutritional assessment of the elderly through 
anthropometry. Columbus: Ross Laboratories. 1987. 
 
CHUMLEA, W. C.; GUO, S.; ROCHE, A. F.; STEINBAUGH, M. L. Prediction of body weight for the 
nonambulatory elderly from anthropometry. Journal of American Dietetic Association, v. 88, p. 564-568, 
1988. 
 
CHUMLEA, W. C.; GUO, S. S.; STEINBAUGH, M. L. Prediction of stature from knee height for black and 
White adults and children with application to mobility impaired or handicapped persons. Journal of 
American Dietetic Association, v. 94, p. 1385-1388, 1994. 
 
CHUMLEA, W. C.; ROCHE, A. F.; STEINBAUGH, M. L. Estimating stature from knee height for persons 
60 to 90 years age. Journal of American Geriatric Society, v. 33, n. 2, p. 116-120, 1985. 
 
COLE, T. J.; BELLIZZI, M. C.; FLEGAL, K. M.; DIETZ, W. H. Establishing a standard definition for child 
overweight and obesity worldwide: international survey. British Journal of Nutrition, v. 320, p. 1240-
1246, 2000. 
 
CDC - Growth Charts for the United States: Methods and Development. Vital and health statistics. Series 
11, n. 246, Centers for Disease Control and Prevention and National Health Survey, 2002. 201 p. 
 
DESTSKY, A. S.; MCLAUGHTLIN, J. R.; BAKER, J. P.; JOHNSTON, N.; WHITTAKER, S.; MENDELSON, R. 
A.; JEEJEEBHOY, K. N. What is subjective global assessment of nutritional status?. JPEN – Journal of 
Parenteral and Enteral Nutrition, v. 11, p. 8-13, 1987. 
 
DEURENBERG, P.; WESTSTRATE, J. A.; SEIDELL, J. C. Body mass index as a measure of body fatness: age- and 
sex-specific prediction formulas. British Journal of Nutrition, n. 65, p. 105-114, 1991. 
 56 
 
CRONK, C.; CROCKER, A.C.; PUESCHEL, S.M, SHEA, A.M.; ZACKAI, E.; PICKENS, G.; REE, R.B. Growth 
Charts for Children With Down Syndrome: 1 Month to 18 Years of Age. Pediatrics, v. 81, n. n 1, p. 102 -
110, 1988. 
 
DUARTE, A. C.; CASTELLANI, F. R. Semiologia nutricional. 1. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2002. 115 p. 
 
DUARTE, A. C. G.; BORGES, V. L. S. Semiologia nutricional. In: DUARTE, A. C. G. Avaliação 
Nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, cap. 4, p.21-28, 2007. 
 
DURNIN, J. V. G. A.; WORMERSLEY, J. Body fat assessed from total body density and its estimation from 
skinfold thickness: measurements on 481 men and women aged from 16 to 72 years. British Journal of 
Nutrition, v. 32, p. 77-97, 1974. 
 
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION. Human Energy Requirements. Report of a Joint 
FAO/WHO/UNU Expert Consultation. FAO Technical Report Series 1, Rome, 2004. 
 
FRANKENFIELD, D.C.; ROWE, W. A.; SMITH,J. S.; COONEY, R. N. Validation of several established 
equations for resting metabolic rate in obese and nonobese people. Journal of the American 
Dietetic Association, v. 103, n. 9, p. 1152-9, 2003. 
 
FRISANCHO, A. R. Anthropometric standards for the assessment of growth and nutritional status. Ann 
Arbor: The University of Michigan Press; 1990. p.48-53. 
 
GUEDES, D. P. Estudo da gordura corporal através da mensuração dos valores de densidade 
corporal e da espessura de dobras cutâneas em universitários. [Dissertação de Mestrado]. Santa Maria: 
UFSM; 1985. 
 
HEYWARD, V.; STOLARCZYK, L. M. Avaliação da composição corporal aplicada. São Paulo: Manole, 2000. 
 
INSTITUTE OF MEDICINE; NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES. Nutrition during pregnancy. 
Washington, DC: National Academy Press, 1990. 
 
JACKSON, A. S.; POLLOCK, M. L.; WARD, A. N. N. Generalized equations for predicting body density of 
women. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 12, n. 3, p. 175-182, 1980. 
 
JACKSON, A. S.; POLLOCK, M. L. Generalized equations for predicting body density of men. British Journal 
of Nutrition, v. 40, p. 497-504, 1978. 
 
JAMES, R. Nutritional support in alcoholic liver disease: a review. Journal of Human Nutrition and 
Dietetics, v. 2, p. 315-323, 1989. 
 
KYLE, U.G.; BOSAEUS, I.; DE LORENZO, A.D.; DEURENBERG, P.; ELIA, M.; GÓ MEZ, J.M.; HEITMANN, B.L.; 
KENT-SMITH, L.; MELCHIOR, J.; SCHARFETTER, M.P.; HERMANN, S.; ANNEMIE, M.W.J.; 
PICHARD, C. Bioelectrical impedance analysis—part II: utilization in clinical practice, Clinical 
Nutrition, v.. 23, N.6, P. 1430–1453, 2004. 
 57 
 
KWOK, T.; WRITELOW, M. N. The use of arm span in nutritional assessment of the elderly. Journal of 
American Geriatrics Society, v. 9, n. 5, p. 455-547, 1991. 
 
LEAN, M. E. J.; HAN, T. S.; DEURENBERG, P. Predicting body composition by densitometry from simple 
anthropometric measurements. American Journal of Clinical Nutrition, v. 63, p. 4-14, 1996. 
 
LIPSCHITZ, D. A. Screening for nutritional status in the elderly. Primary Care, v. 21, n. 1, p. 55-67, 1994. 
 
LOHMAN, T. G. Advances in body composition assessment. Current issues in exercise science series. 
Monograph n.3. Champaign,

Outros materiais