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Antropometria Adulto e Idoso 2022.1 (2)

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AVALIAÇÃO 
ANTROPOMÉTRICA E 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
NO ADULTO E IDOSO 
Conteúdo dos slides cedidos por Paulo Sehl 
Antropometrista ISAK nível 3 
Nutrição no Adulto e no Idoso 
Profª Estela Lopes Scariot 
Composição 
corporal 
Fundamental na 
orientação da 
prescrição 
dietética e 
acompanhamento 
de indivíduos e 
populações. 
 
Alteração na composição corporal: 
 
■ Fisiologia do envelhecimento; 
■ Estilo de vida inadequado; 
■ Gravidade de doenças; 
 
 
Composição corporal: 
Boa ferramenta prognóstica para morbidade e mortalidade. 
 
 
Avaliação do estado nutricional: multifatorial - traçar estratégias para promoção 
e acompanhamento quanto recuperação do estado de saúde. 
 
 
 
Composição corporal: identifica deficiências ou excessos dos 
componentes corporais como ferramentas de prevenção, 
diagnóstico e prognóstico de diversas condições de saúde. 
Associação da composição corporal com estado de 
saúde 
Massa 
Magra 
Massa 
Gorda 
Peso 
total 
Métodos de Análise da Composição 
Corporal 
■ DIRETOS: dissecção de cadáveres; 
■ INDIRETOS: 
– Imagens (tomografia computadorizada, ressonância 
magnética, ultrassonografia, densitometria óssea) 
– Densitometria (pesagem hidrostática) 
 
 
 
■ DUPLAMENTE INDIRETOS: 
– Bioimpedância 
– Antropometria (equações, somatogramas) 
 
 
 
DEXA – 
Densitometria 
óssea 
É uma técnica não invasiva 
considerada segura e 
que pode medir três 
componentes corporais: 
massa de gordura, 
massa livre de gordura e 
massa óssea. 
Permite a quantificação 
direta da gordura intra-
abdominal – visceral. 
Rev Paul Pediatr 2009;27(3):315-21 
Bod Pod 
■ O BOD POD é o único Sistema de 
Pletismografia - estima o volume 
corporal por meio do 
deslocamento de ar. 
■ Rápido, preciso e seguro, utiliza a 
superfície corporal para 
determinar a composição corporal 
(gordura, massa magra e 
densidade) de toda a população. 
Rev Paul Pediatr 2009;27(3):315-21 
Pesagem 
Hidrostática 
■ Esta técnica considera que o corpo 
é formado por dois componentes 
distintos: massa de gordura 
(lipídeos) e massa livre de gordura 
(água, proteína e componentes 
minerais)A densidade corporal é 
determinada por meio da relação 
do peso no ar e o peso na água. 
Rev Paul Pediatr 2009;27(3):315-21. 
Bioimpedância Elétrica (BIE) 
AVALIAÇÃO: Princípio da condutividade elétrica. Corrente elétrica de baixa 
amplitude para caracterizar os componentes condutores e não condutores de 
líquidos e de tecidos do corpo: 
• Gordura, ossos e espaços cheios de ar: maus condutores elétricos; 
• Água e os tecidos ricos em eletrólitos, como músculos e sangue: excelentes 
condutores de corrente elétrica; 
Interferem:alimentação, ingestão de líquidos, ciclo menstrual, desidratação ou 
retenção, etc. 
 
ANTROPOMETRIA 
 Peso e estatura 
 Perímetros 
 Dobras Cutâneas 
 Diâmetros ósseos 
 
** estimativas 
Padronização em antropometria 
■ Existem diferentes protocolos de padronização de medidas antropométricas e 
entre eles podemos citar Lohman e ISAK. O método utilizado pelo curso de 
Nutrição da Unirriter será de acordo com a International Society for 
Advancement of Kinanthropometry (ISAK). O método é baseado em um 
modelo australiano de estandardização das técnicas de medidas 
antropométricas. O controle de qualidade das medições é reforçado 
principalmente pela descrição detalhada das técnicas e pela tolerância de 
erro permitida entre medidas repetidas. A aplicabilidade dessa formação 
possibilita que o avaliador/antropometrista ofereça aos seus clientes 
qualidade e confiança, desde as coletas de dados até a análise final dos 
resultados obtidos. Existem 4 níveis de antropomotristas ISAK. 
Medidas utilizadas em Adultos 
Geral Perímetros Dobras cutâneas Diâmetros ósseos 
Massa corporal (kg) Punho (cm) Tríceps (mm) Punho (cm) 
Altura (cm, m) Braço (cm) Subescapular (mm) Úmero (cm) 
Cintura (cm) Bíceps (mm) Fêmur (cm) 
Quadril (cm) Supra-ilíaca (mm) 
Abdômen (cm) Abdominal (mm) 
Coxa (cm) Coxa (mm) 
Coxa medial 
(cm) 
Panturrilha medial 
(mm) 
Panturrilha 
(cm) 
Axilar média (mm) 
Torácica ou peitoral 
** Utilizadas no âmbito hospitalar 
Medidas utilizadas em Idosos 
Geral Perímetros Dobras cutâneas Diâmetros ósseos 
Massa corporal (kg) Cintura (cm) Tríceps (mm) Punho (cm) 
Altura (cm, m) Braço (cm) Subescapular (mm) Úmero (cm) 
Panturillha 
(cm) 
Fêmur (cm) 
COMO MEDIR? 
MASSA CORPORAL E ALTURA 
Altura (cm,m) 
•Equipamento: estadiômetro 
•Em pé, descalço, calcanhares unidos 
•Crianças acima de 2 anos e adultos 
•˃ pela manhã 
•“Encolhimento” (até 1%) Reilly & Troup, 1985 
•Registro do horário 
Estatura/Altura total: Medida linear de distância entre o solo 
(borda inferior dos pés) e o vértex do crânio. 
Cabeça no Plano de Frankfort 
• Margens superiores dos meatos acústicos 
externos e bordo inferior da órbita ocular. 
Bill Ross, 
instrutor critério nível 4 
Avaliação Antropométrica de 
Idosos 
■ PODEM OCORRER DIFICULDADES TÉCNICAS: 
– Caminhar; 
– Manter o equilíbrio postural; 
– Pacientes acamados; 
– Deformações na coluna vertebral. 
ESTIMATIVAS DE 
ESTATURA 
Estatura 
■ O ser humano apresenta redução da estatura de cerca de 1 a 2,5 cm por 
década, a partir dos 40 anos (Coelho e cols., 2002); 
■ Estatura diminui com a idade: 
– à Perissinotto et al: decréscimo de 2-3cm/década 
– à Euronut Seneca Study: decréscimo de 1-2cm em 4 anos. 
■ A OMS, em 1995, relatou que a variação da perda de estatura é de: 
– 1,9 a 6,7 cm em homens; 
– 2,0 a 6,0 cm em mulheres. 
■ Causas: 
– Achatamento das vértebras; 
– Redução dos discos intervertebrais; 
– Cifose dorsal; 
– Escoliose; 
– Arqueamento dos membros inferiores e/ou Achatamento do arco plantar. 
 
Estimativas da Estatura 
■ Envergadura 
■ Hemi-envergadura 
■ Altura recumbente 
■ Altura do Joelho 
 
Estatura 
Envergadura 
■ PROCEDIMENTO: Consiste na medida de comprimento entre 
a extremidade distal do 3º quirodáctilo (dedo médio) direito e 
a extremidade distal do 3º quirodáctilo esquerdo, feita com o 
uso de um antropômetro (ou trena metálica). 
 
■ PRECAUÇÕES: Cuidado em manter o braço estendido, sem 
flexionar o cotovelo. 
Envergadura 
Hemi-Envergadura 
■ PROCEDIMENTO: consiste na medida de comprimento do 
segmento central da incisura jugular do osso esterno até a 
extremidade do 3º quirodáctilo direito, sem considerar a 
unha. 
 
A ALTURA EQUIVALE AO DOBRO DO VALOR ENCONTRADO 
(Mitchell & Lipschitz, 1982). 
 
■ PRECAUÇÕES: Marcar o local exato antes da medição. 
 
Hemi-Envergadura 
Fórmula de Estimativa de Altura 
a partir da Hemi-Envergadura 
■ Rabito, 2006: 
– A = 63,525 – (3,237 x sexo) – (0,06904 x idade) + (1,293 x E). 
■ Onde: 
– A = altura (cm); 
– S = sexo (masculino = 1 e feminino = 2); 
– I = idade (anos); 
– E = hemi-envergadura (cm). 
Estatura estimada pela 
medida da Altura do Joelho 
■ A aferição da altura do joelho pode ser obtida com o indivíduo 
em posição supina com o joelho dobrado em ângulo de 90. 
■ O comprimento é medido entre a planta do pé e a superfície 
anterior da perna, na altura do joelho. 
Estatura estimada pela medida da 
Altura do Joelho 
Idosos de 60 a 90 anos 
Altura 
(cm) 
Homens 64,19 – [0,04 X idade em (anos)] 
+ [2,02 X altura do joelho (cm)] 
Mulheres 84,88 – [0,24 X idade em (anos)] 
+ [1,83 X altura do joelho (cm)] 
Chumlea WC, Roche AF, Steinbaugh ML,. Stimating stature from knee height for 
persons 60 to 90 years of age. J Am Geriatric Soc 1985, 33(2): 116-20 
Estatura Recumbente 
O paciente deverá se encontrar em posição supina e com o leito em posição 
horizontal completa. Alinhar o corpo e a cabeça. Marcar o lençol na altura da 
extremidade da cabeça e da base do pé (fletido) no lado direito do indivíduo 
com auxílio de um triângulo. Medir a distância entre as marcas, com fita 
métrica flexível. 
ESTIMATIVAS DE 
PESO (MASSA 
CORPORAL)Massa corporal, kg 
•Equipamento: balança (portátil ou fixa) 
•Em pé, descalço 
•Crianças acima de 2 anos e adultos 
• Paciente deve olhar para o horizonte 
• Não se apoiar 
• Pisar por completo na plataforma da 
balança 
• Mínimo de roupa e acessórios possível 
• Variações a longo do dia 
Estimativa de Peso 
■ Formula específica adulto 
■ Fórmula específica idoso 
Considerar: 
■ Amputação 
■ Edema 
Estimativa de Peso 
■ Formula específica adulto 
■ Fórmula específica idoso 
Adicionais: 
■ Peso ideal 
■ Perda ponderal recente 
■ % de adequação de peso 
 
Estimativa de peso em adulto (homens e 
mulheres acamados) 
 
Onde: 
■ CB= circunferência do braço (cm) 
■ CA = circunferência abdominal (cm) 
■ CP = circunferência da panturrilha (cm) 
■ S = sexo (1= masculino e 2 = feminino) 
 
 
 
Peso (Kg) = 0,5759 (CB) + 0,5263 (CA) +1,2452 (CP) – 4,8689 (S) – 32,9241 
Rabito, 2006. 
Fórmula para cálculo do peso estimado 
(P) – Idosos acamados (60 a 90 anos) 
■ Homens: 
– P = [0,98 x CP (cm)] + [1,16 x AJ (cm)] + [1,73 x CB (cm)] + [0,37 x DCSE (mm)] – 81,69. 
 
■ Mulheres: 
– P = [1,27 x CP (cm)] + [0,87 x AJ (cm)] + [0,98 x CB (cm)] + [0,40 x DCSE (mm)] – 62,35. 
 
■ Legenda: 
– CB – circunferência do braço (cm); 
– CP* – circunferência da panturrilha (cm); 
– DCSE – dobra cutânea subescapular (mm); 
– AJ** – altura do joelho (cm). 
Chumlea WC, Guo SR, Steinbaugh ML,. Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry. J Am Diet Assoc 1988, 88(5): 564-8 
Fórmula de Estimativa de 
Peso - Rabito 
■ Rabito, 2004: 
– Peso= 0,7922 x CB + 0,3474 x CA + 1,060 x CP + 0,1728 x DCSE - 26,5420 
 
■ Onde: 
– CB = circunferência/perímetro do braço (cm); 
– CA = circunferência abdominal (cm); 
– CP = circunferência/perímetro da panturrilha (cm); 
– DCSE = dobra cutânea sub-escapular (mm). 
 
Pacientes Edemaciados 
■ Para utilizar dados de peso em pacientes edemaciados de 
forma mais precisa, deve-se descontar do peso atual valores 
pré-definidos, de acordo com a grau de edema e a região 
atingida, para obtenção do peso “seco”. 
Total de peso (kg) a ser subtraído do PA de 
acordo com o grau de edema e local atingido 
Grau de edema Local atingido Total de peso a ser 
subtraído 
+/++++ Tornozelo 1,0 kg 
++/++++ Joelho 3,0 a 4,0 kg 
+++/++++ Raiz da coxa 5,0 a 6,0 kg 
++++/++++ Anasarca 10,0 a 12,0 kg 
Fonte: Peso Real ou Peso Seco (ASPEN, 1996). 
Qualquer porcentagem de perda ponderal é considerada 
clinicamente significativa nesses pacientes. 
Perdas muito rápidas  possibilidade de presença de patologias adjacente e 
associação com  da mortalidade. 
% Perda de peso = (PU- PA)/PU x 100 
Perda de peso recente 
Período Perda Moderada Perda Severa 
1 semana 1 a 2% 2% < perda ≤ 5% 
1 mês 5% 5% < perda ≤ 7,5% 
3 meses 7,5% 7,5% perda ≤ 10% 
6 meses 10% > 10% 
Blackburn GL, Bistrian BR, Malni BS, Schlamm HT, Smith MF. Nutritional and metabolic assessment of the hospitalized patient. 
JPEN 1977; 1:11-22 
Contornar a fita métrica no pulso do braço direito e 
registrar em centímetros. 
COMPLEIÇÃO 
Compleição = Estatura (cm) 
 Circ. Punho (cm) 
Após a determinação da compleição corporal, encontrar o 
peso ideal através da tabela a seguir. 
É o peso que corresponde ao menor índice de morbidade e 
mortalidade associado. A tabela de referência mais usada é a da 
companhia de seguros Metropolitan Life InsureCompany*. 
Peso ideal 
Para se estimar o peso ideal deve-se levar em consideração a estrutura óssea ou o biotipo do 
indivíduo. Um dos métodos para se estimar a compleição é através da medida de 
circunferência de punho. 
Outra opção de calcular peso ideal para pacientes adulto é 
através do IMC médio. 
PESO IDEAL – outra opção: 
Peso ideal = 22 x altura(m) 2 
Peso ideal = 20,8 x altura (m) 2 
“Média”entre peso atual e peso ideal. 
Usado em paciente que estão com peso atual muito elevado. 
PESO ajustado 
PAJ= (PA - PI) x 0,25 + PI 
A avaliação do peso corpóreo em pacientes com amputações constitui 
um problema específico, pois é necessário considerar a perda das 
partes corporais. 
Peso Corporal corrigido para amputação 
Peso corpóreo corrigido = peso atual x 100 
 (100% – % amputação) 
Dempster P, Aitkens S. A new air displacement method for the determination of human body composition. Med Sci Sports Exerc. 1995;27(12):1692-7. 
Hinrichs RN. Adjustments to the segment center of mass proportions of Clauser et al. (1969). J Biomech. 1990;23(9):949-51. 
De Osterkamp LK. Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amputees. J Am Diet Assoc. 1995;95(2):215-8. 
OBS: No paciente amputado: 
- para realiza o estado nutricional pelo IMC é necessário corrigir o peso a partir da fórmula acima, acrescentando o 
% de amputação. 
- para calcular as necessidades energéticas, deve-se subtrair o percentual de amputac ̧a ̃o. 
 
(Manual de Atendimento Ambulatorial Faculdade Assis Gurgacz, 2011) 
Em indivíduos amputados, a informação do peso dos segmentos do corpo é 
importante para a avaliação do peso ideal. Procede-se à correção para 
comparar o peso atual ao ideal. Na correção, o peso estimado da parte 
amputada é subtraído do peso ideal. O peso ideal é determinado como se não 
existisse a amputação. O cálculo também pode comparar o peso atual com o 
usual, antes da amputação, e estimar a magnitude da perda. 
Peso Ideal corrigido para amputação 
Peso Ideal = (100% - % segmento amputado) x Peso Ideal 
 100 
Martin C., 2000 
Peso Desejado: É o peso que o sujeito gostaria de pesar. Este peso deve ser 
considerado nas metas de tratamento para obesidade, uma vez que 
dificilmente o sujeito vai emagrecer mais do que deseja. 
 
Peso Habitual ou Usual: É aquele peso que a pessoa teve por muito tempo. 
Normalmente esta informação é importante quando ocorre uma mudança de 
peso em determinado período de tempo e para aqueles pacientes em que a 
obtenção do peso atual é difícil ou contra indicada. 
 
Nos pacientes hospitalizados esta informação é de suma importância, pois o paciente 
pode ser obeso e ter perdido muito peso em um curto período de tempo. Isto pode ser 
indicativo da existência de doença consumptiva, por exemplo. 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) PARA ADULTOS 
IMC = Peso (kg)/Estatura (m)2 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) PARA IDOSOS 
IMC (kg / m2) Classificação
< 22 Magreza
22 – 27 Eutrofia
> 27 Excesso de Peso
Fonte: Adaptado de LIPSCHITZ, D.A. Screening for nutritional
status in the elderly. Primary care, 21(1):55-67, 1994.
Pontos de corte mais altos, pois os idosos 
necessitariam de uma reserva maior afim de prevenir a 
desnutrição 
*Atualmente é o IMC mais utilizado em idosos. 
% DE ADEQUAÇÃO DO 
PESO 
Adequação do peso (%): 
É a porcentagem de adequação do peso atual em 
relação ao ideal. 
Adequação (%) = peso atual x 100 
 peso ideal 
COMO MEDIR? 
PERÍMETROS E DOBRAS CUTÂNEAS 
MARCAÇÕES PONTOS 
ANATÔMICOS 
Marcações dos pontos: 
•Acromiale 
•Radiale 
•Acromiale-radiale médio 
•Subescapulare 
MEDIDAS: 
1º passo: Localizar e marcar pontos de referências para posterior medições 
de perímetros, diâmetros e dobras cutâneas 
Protocolo: 
Lado direito do corpo 
MARCAÇÃO: 
• Sugestão: lápis de olho 
• Lenços umidecidos para remoção 
1) Ponto Acromial (Acromiale®) 
• Borda superior lateral do processo acromial, ajustada na posição deltóide 
lateral, vista de lado. 
 
• Usado para identificar ponto médio e circunferência do braço 
2) Ponto Radial (radiale®) 
Cabeça do rádio (deslizante) 
Capítulo do úmero 
Tróclea do úmero 
• Borda proximal e lateral da cabeça do rádio. 
•Usado para identificar ponto médio e circunferência do braço 
3) Ponto Acromial-Radial Médio (Mid-acromiale-
radiale®) 
• Ponto médio do braço – entre as duas marcações feitas 
•Usado para perímetro do braço relaxado e Dobras cutâneas: tríceps 
(posterior) e bíceps (anterior) 
4) Ponto Subescapular (Subescapulare®) 
• Local marcado 2 cm ao longo da linha que desce lateral e 
obliquamente, a partir do ângulo inferior da escápula em um ângulo 
(~45°) determinado pela dobra natural da pele. 
• Ponta mais baixa do ângulo inferior da escápula 
• Usado para dobra cutânea subescapular 
5) Ponto para Dobra Cutânea Panturrilha 
• Ponto mais medial ao nível do perímetro máximo da panturrilha. 
• Observar maior perímetro por fora, marcação por dentro 
DOBRAS 
CUTÂNEAS 
• Peitoral (Não) 
• Subescapular (Sim) 
• Tríceps (Sim) 
• Bíceps (Não) 
• Axilar (Não) 
• Crista Ilíaca (Não) 
• Supra Espinhal (Não) 
• Abdominal (Não) 
• Coxa (Não) 
• Panturrilha (Não) 
Dobras Cutâneas em Idosos: 
Perfil Restrito ISAK 1 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=y_GtD0D7bDtLPM&tbnid=SzDHB65J3Q_-cM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.cescorf.com.br/portfoliocategory/trenas/&ei=ubXlUfOOC5He4APAyIDgDg&psig=AFQjCNEiCsnCa5avihnMdD4oTb2RIYwHvw&ust=1374095153875733
 1) Dobra Cutânea do Tríceps 
• Verticalmente na superfície mais posterior do braço, na linha 
correspondente ao ponto acromial radial médio. 
 
• Uma leve rotação medial do ombro facilita a mensuração. 
Avaliador 
Posicionado atrás 
2) Dobra Cutânea Subescapular 
• Local marcado 2 cm ao longo da linha que desce lateral e 
obliquamente, a partir do ângulo inferior da escápula em um 
ângulo (~45°) determinado pela dobra natural da pele. 
Paulo Sehl, instrutor nível 3 
Avaliador 
Posicionado atrás 
 Orientações para a medição 
• Observar a posição da mão nos próximos slides; 
• Pinçar (destacar) a dobra com o polegar e indicador; 
• Separar a gordura do músculo e puxar LEVEMENTE, destacando a 
dobra cutânea; 
• Os dedos vão em cima da marcação; 
• O plicômetro deverá ir logo abaixo da marcação; 
• Não soltar os dedos da dobra; soltar apenas o dedo da pressão do 
plicômetro para não influenciar na medida. 
• Cuidado para abrir o plicômetro antes de remover da pele para não 
beslicar; 
• Manter unhas curtas!!!!!! 
• ESTAR HABITUADO COM A LEITURA DO EQUIPAMENTO 
• Cabeça (Não) 
• Pescoço (Não) 
• Braço relaxado (Sim) 
• Braço contraído/tensionado (Não) 
• Antebraço (Não) 
• Punho (Sim) 
• Tórax (Não) 
• Cintura (Sim) 
• Quadril (Sim) 
• Abdominal (Sim) 
• Coxa máxima (Não) 
• Coxa média (Não) 
• Perna (Não) 
• Tornozelo (Não) 
• Panturilha (Sim) 
Perímetros Corporais 
para Idosos e Adultos Hospitalizados: 
Perímetro do Braço Relaxado 
• Ponto acromial radial médio, perpendicular ao eixo do úmero. 
•Avaliador posicionado à direita. 
Perímetro do Punho 
• Estando o antebraço relaxado, no prolongamento do corpo. Posicionar a fita sobre 
os processos estiloides do Rádio e das Ulna. 
Perímetro do Quadril (Glúteos) 
• Maior volume posterior dos glúteos. 
• O avaliador se posiciona à direita. 
• O avaliado permanece com os pés 
unidos (de preferência em cima de um 
banco antropométrico). 
Pontos anatômicos da circunferência da 
cintura... 
CC1: imediatamente abaixo da última costela, que 
é, em geral, na margem anterior da região lateral, 
em ambos os lados do tronco. 
CC2: ACSM  o local mais recomendado. É de fácil 
identificação visual na maioria dos indivíduos, 
entretanto, para outros, não há como visualizar 
menor circunferência entre a última costela e a 
crista ilíaca, devido a grande quantidade de gordura 
abdominal ou extrema magreza 
CC3: OMS  são necessárias a identificação 
absoluta do ponto médio entre a última costela e a 
crista ilíaca 
CC4: NIH e NHANES  a medida imediatamente 
acima da crista ilíaca é a tecnicamente mais difícil, 
em particular nas mulheres, além de ser de difícil 
estabilização da fita na superfície da pele. É uma 
referência importante, uma vez que se correlaciona 
a L4 e L5, que é o local mais frequente de realização 
de exames de TC e densitometria óssea. No estudo 
descrito anteriormente, foi o local que obteve 
maior correlação a medidas de percentual de 
gordura. 
Wang J, et al. Comparison of waist circumferences measured at 4 sites. Am J Clin Nutr. 2003;77:379-384 
 
Perímetro da Cintura 
• Ponto mais estreito entre o último arco costal (costela+baixa) e a 
crista ilíaca. Ou, no ponto médio entre as duas referências. 
• Realizada ao final de uma expiração normal 
Padronização CA e CC na 
disciplina 
■ CA: linha do umbigo 
■ CC: ponto mais estreito entre o último arco 
costal (costela+baixa) e a crista ilíaca. Ou, 
no ponto médio entre as duas referências. 
Perímetro da Panturrilha 
• Maior perímetro da panturrilha 
• Avaliado em cima da caixa antropométrica. 
• Manusear a trena de cima a baixo até 
encontrar o ponto. 
• Marcação do ponto na face medial para a 
localização da dobra cutânea. 
• Avaliador à direita. 
CLASSIFICAÇÕES 
Classificações 
Risco cardiovascular: 
■ Relação Cintura-quadril 
■ Circunferência abdominal 
■ Circunferência da cintura 
 
Classificação do estado nutricional segundo: 
■ DCT, CB e CMB 
■ AMB e AGB 
 
Reserva muscular e função muscular: 
■ Perímetro da panturrilha 
■ Dinamometria 
Circunferência da Cintura (classificação) 
Risco para complicações metabólicas e doenças 
cardiovasculares 
OMS,1998 
Diagnóstico do Perímetro da Cintura 
 
Pontos de Corte do Perímetro da Cintura para Risco de Doença 
Cardiovascular 
Sexo IDF1 ATP III2 SBC3 
Homens ≥ 94,0 cm ≥ 102,0 cm ≥ 94,0 cm 
Mulheres ≥ 80,0 cm ≥ 88,0 cm ≥ 80,0 cm 
1International Diabetes Federation. www.idf.org 
2National Cholesterol Program (NCEP), 2001. 
3Sociedade Brasileira de Cardiologia. IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da 
Aterosclerose. 
http://www.idf.org/
http://www.idf.org/
http://www.idf.org/
http://www.idf.org/
http://www.idf.org/
Relação Cintura-Quadril 
RCQ= Circunferência da cintura (cm) 
 Cintura do quadril (cm) 
 
 
 
RCQ >1,0 homens 
 > 0,8 mulheres 
 
 Indicativo de obesidade andróide e risco aumentado de 
doenças relacionadas com a obesidade 
A RCQ é o indicador mais frequentemente 
utilizado para identificar o tipo de 
distribuição de gordura, está associado a 
gordura visceral. 
Relação Cintura-Quadril 
Limitações:influência da cintura pélvica, dependência do grau de obesidade, 
incapacidade de diferenciar depósito de gordura visceral ou gordura subcutânea. 
Não indicada no uso de avaliações de mudança de peso. 
Fonte: Applied Body Composition Assessment, 1996. 
Relação Cintura-Quadril 
Circunferência (perímetro) do braço (CB) 
 
Circunferência muscular do braço (CMB) 
 
Dobra (prega) cutânea do tríceps (DCT ou PCT) 
1) Classificados por tabela de percentis 
 
Ou 
 
2) Percentual de adequação 
Circunferência (perímetro) do braço (CB): tecido ósseo, 
muscular e de gordura do braço (em cm) 
 
Circunferência muscular do braço (CMB): reserva de 
tecido muscular – sem correção óssea (em cm) 
encontrada através da fórmula que usa PCT e CB. 
 
Dobra (prega) cutânea do tríceps (DCT ou PCT):mais 
utilizada na prática clínica. Região representativa da 
camada subcutânea de gordura. Avalia reserva de 
gordura corpórea. Isolada ou em cominação com 
CB,CMB,AGB e AMG 
Circunferência muscular do braço (CMB) 
Ou perímetro muscular do braço 
 CB – (0,314 x DCT) 
 Avalia a reserva de 
tecido muscular sem 
correção da massa 
óssea. 
 
 Sua medida isolada é 
comparada ao padrão 
de Frisancho. 
CB 
 
CMB 
 
DCT ou PCT 
1) Classificados por tabela de percentis 
 
Ou 
 
2) Percentual de adequação 
PERCENTIS 
Valores P de DCT, 
sexo masculino de 
1 a 74,9 anos de 
idade 
Dobra (prega) 
cutânea do 
tríceps (DCT ou 
PCT) 
Valores P de DCT, 
sexo feminino de 1 
a 74,9 anos de 
idade 
Dobra (prega) 
cutânea do 
tríceps (DCT ou 
PCT) 
Médias, Desvios-
padrão e Percentis 
doPB (cm) por 
idade – Homens 
de 1 a 74 anos 
Circunferência 
(perímetro) do 
braço (CB) 
 
Médias, Desvios-
padrão e Percentis do 
PB (cm) por idade – 
Mulheres de 1 a 74 
anos 
Circunferência 
(perímetro) do 
braço (CB) 
 
Percentil da CMB (cm) – Homens 
Percentil da CMB (cm) – Mulheres 
5 25 10 50 75 90 95 em anos 
 
Classificação do estado nutricional por meio dos 
 percentis de DCT, CB e CMB até 74 anos e 11 meses 
Percentil Classificação
> 90º obesidade
> 75º sobrepeso
25º - 75º eutrofia
5º - 25º risco nutricional
< 5º desnutrição
Fonte: FRISANCHO, R. New standards of weight and body composition
 by frame size and height for assessment of nutritional status 
of adults and the elderly. Am J Clin Nutr, vol.40, p. 808-819, oct. 1984
DCT, CB, CMB 
 
Classificação, em percentis da DCT, CB e CMB de HOMENS 
com 60 anos ou mais (NHANES III): 
DCT, CB, CMB 
 
Classificação, em percentis da DCT, CB e CMB de 
MULHERES com 60 anos ou mais (NHANES III): 
DCT, CB, CMB 
 
Classificação do estado nutricional de idosos, 
 utilizando-se a referência de NHANES III 
Percentil Classificação
> 90º obesidade
> 85º sobrepeso
> 75º risco de sobrepeso
25º - 75º eutrofia
10º - 25º risco nutricional
< 10º desnutrição
DCT, CB, CMB 
PERCENTUAL DE 
ADEQUAÇÃO 
% Adequação (do DCT, CB e CMB) = (Medida do 
Paciente / Medida do Percentil 50) x 100 
 
PADRÃO DE REFERÊNCIA 
(para encontrar o Percentil 50 dessas medidas): 
 Adultos e Idosos (até 74 anos e 11 meses): 
• DCT e CB - Tabelas de Frisancho, 1990; 
• CMB - Tabelas de Frisancho, 1981. 
 
 Idosos a partir de 60 anos: 
• DCT, CB e CMB - NHANES III, 1988-1991. 
% de adequação DCT, CB, CMB 
 
Valores do percentil 50 para DCT, CB, CMB 
(FRISANCHO) 
Idade
(anos) Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres
55 – 59,9 11.5 26 32.3 30.9
60 – 64,9 11.5 26 32 30.8
65 – 69,9 11 25 31.1 30.5
70 – 74,9 11 24 30.7 30.3 26.8 22.5
*1 Fonte : FRISANCHO, A.R. Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status. University of Michigan, 1990.
*2 Fonte : FRISANCHO, A.R. New norms of upper limb fat and muscle areas for assessment
of nutritional status. Am. J. Clin. Nutr., 34: 2540 – 2545, 1981.
DCT (mm) *1 CB (cm) *1 CMB (cm) *2
27.8 22.5
DCT, CB, CMB 
 
Classificação do estado nutricional por meio dos 
 percentuais de adequação de DCT, CB e CMB 
DCT e CB
Desnutrição 
Grave
Desnutrição 
Moderada
Desnutrição 
Leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade
% 
Adequação
< 70% 70-80% 80-90% 90-110% 110-120% >120%
CMB
Desnutrição 
Grave
Desnutrição 
Moderada
Desnutrição 
Leve Eutrofia
% 
Adequação
< 70% 70-80% 80-90% 90-110%
Fonte: BLACKBURN E THORNTON, Nutritional assessment of the hospitalized
patients. Med. Clin. North Am., 63: 1103 – 1115, 1979.
DCT, CB, CMB 
ÁREA MUSCULAR DO 
BRAÇO CORRIGIDA E 
ÁREA DE GORDURA 
DO BRAÇO 
Cálculo da AMB (Heymsfiel e cols., 1982) – mais comum 
em crianças e adolescents. 
Avalia a reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea. Esta reflete mais 
adequadamente a verdadeira magnitude das mudanças do tecido muscular do que 
a CMB. 
Médias, desvios-padrão e P da AMB (cm²) por 
idade – Homens 
Continuação das Médias, desvios-padrão e P da 
AMB (cm²) por idade – Homens 
Médias, 
desvios-padrão 
e P da AMB 
(cm²) por idade 
– Mulheres 
Classificação do Estado Nutricional, segundo a 
AMB 
Estado Nutricional AMB (cm²) 
Depleção P 0,0 ao P 5,0 
Abaixo da média P 5,1 ao P 15,0 
Dentro da média P 15,1 ao P 85,0 
Acima da média P 85,1 ao P 95,0 
Boa nutrição P 95,1 ao P 100,0 
Cálculo Área de Gordura do Braço 
(AGB) 
Reserva de gordura do braço 
AGB e PCT (separadamente ou a partir do somatório de 
pregas) 
 
 AGB (cm²) = 
 
 CMB (cm) X [DCT (mm)  10] -  x [DCT (mm)  10]2 
 ________________________________________ __________________________ 
 2 4 
Percentis da AGB (cm²) – Homens 
Percentis da AGB (cm²) – Mulheres 
Classificação do Estado Nutricional, 
segundo a AGB 
Estado Nutricional AGB (cm²) 
Magro P 0,0 ao P 5,0 
Abaixo da média P 5,1 ao P 15,0 
Dentro da média P 15,1 ao P 75,0 
Acima da média P 75,1 ao P 85,0 
Excesso de gordura P 85,1 ao P 100,0 
Perímetro da Panturrilha 
 Medida ao redor da maior proeminência da 
musculatura da panturrilha; 
 É um marcador de desnutrição e uma medida 
sensível de massa muscular em idosos (WHO, 
1995); 
 Este perímetro pode ser utilizado para avaliação do 
estoque protéico, principalmente se há aumento de 
peso, devido a ascite e edema; 
 Valores inferiores a 31 cm são marcadores de 
desnutrição (Chumlea e cols., 1995). 
Pontos de Corte 
NHANES 
Circunferência da 
Panturrilha Adultos 
HOMENS MULHERES 
Gonzalez et al. Am J Clin Nutr 2021; 113: 1678-87 
Valores de referência e pontos de corte com sexo e raça 
Idade: 18 a 39 anos e IMC: 18,5 a 24,9 Kg/m (n=3104) 
* Os pontos de corte CC foram derivados 
em 1 e 2 DP abaixo da média. 
Avaliação da função muscular 
Dinamometria: marcador de força corporal total e aptidão física e marcador de 
massa muscular 
Realizado na mão não dominante. Contração isométrica dos músculos da mão 
Após comando verbal do avaliador, o paciente deverá aplicar a maior força possível. 
Repetir 3 vezes e adotar o maior valor 
Utilizado na avaliação nutricional de pacientes cirúrgicos e internados ou na 
avaliação da população idosa 
Força de preensão manual 
Diretriz de terapia nutricional no envelhecimento, BRASPEN,2019 
Bibliografias 
■ Nutrição da Gestação ao Envelhecimento; Márcia Regina Vitolo; Editora Rubio 
Ltda.; 2008. 
■ Avaliação Nutricional de Coletividades; Francisco de Assis de Vasconcelos; Editora 
da UFSC; 2008. 
■ Antropométrica; Kevin Norton & Tim Olds; Editora: Artmed; 2005. 
■ Alimentos, Nutrição e Dietoterapia; Krause; 
■ Avaliação Nutricional e Aspectos Clínicos e Laboratoriais; Antônio Claúdio Goulart 
Duarte; Editora: Atheneu; 2007. 
■ Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/Escola Paulista de 
Medicina; Nutrição; Nutrição Clínica no Adulto; Lilian Cuppari; Manole; 2002. 
■ Manual de Dietoterapia & Avaliação Nutricional; Serviço de Nutrição e Dietética do 
Instituto do Coração – HCFMUSP; Segunda Edição; Mitsue Isosaki; Atheneu; 2009. 
■ Nutrição Clínica; Faustino Teixeira Neto; Guanabara Koogan; 2003.

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