Buscar

165574693-Aula-10-Psoriase-e-Preenchimento

Prévia do material em texto

ESCOLA DE FORMAÇÃO DE TERAPAUTAS
Desde 2000 formando os melhores Terapeutas
www.institutofolhaverde.com/esc
CICATRIZ E VITILIGO
TRATAMENTOS
INSTRUTOR E COORDENADOR
CARLOS ANTONIO FIRMINO
contato@institutofolhaverde.com
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Curso de Formação de Terapeutas, é proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada e nas informações verbais do Instrutor altamente qualificado.
ESTETICA FACIAL AVANÇADA
Psoríase 
Apesar de pouco conhecida, a psoríase é uma doença crônica inflamatória da pele bastante comum que atinge em torno de 1% a 3% da população mundial. Possui aspectos multipatogênicos com envolvimento genético, imunológico e de fatores ambientais.
Caracteriza-se principalmente por hiperproliferação dos queratinócitos e infiltrado leucocitário na epiderme e pela expansão vascular e alteração na produção de citocinas na derme. As áreas afetadas podem causar incômodo físico e também problemas no convívio social afetando a qualidade de vida, pois apesar da doença não ser contagiosa, os pacientes sentem-se constrangidos devido à aparência provocada pelas lesões. O diagnóstico é baseado no histórico e na clínica do paciente, contudo pode-se utilizar a biópsia para confirmação. A prevenção consiste apenas em retardar as recidivas. O tratamento, que utiliza agentes terapêuticos tópicos ou sistêmicos, biológicos e foto/quimioterapia, não visa cura, apenas mantém a doença em remissão melhorando o bem estar do paciente. A escolha do tratamento vai depender da apresentação e severidade da doença, do custo benefício e da vontade por qualidade de vida do paciente.
Tipos de psoríase 
Baseado no local da lesão e em suas características clínicas, a psoríase é dividida em diferentes tipos, nomeadamente:
· Psoríase vulgar ou em placas 
· Psoríase gutata 
· Psoríase palmoplantar 
· Psoríase inversa 
· Psoríase eritrodérmica 
· Psoríase pustular 
· Psoríase ungueal 
· Psoríase artropática 
Psoríase vulgar ou em placas 
Psoríase vulgar ou em placas é o tipo mais comum da doença e manifesta-se por placas redondas ou ovais, de tamanhos variados, bem delimitados, avermelhadas, com escamas secas e aderentes prateadas ou acinzentadas. Um anel esbranquiçado, conhecido como anel de Woronoff, pode ser observado cercando a placa psoriática. As áreas mais afetadas são cotovelos, joelhos, couro cabeludo, região lombo-sacra e umbigo.
Psoríase gutata 
É caracterizada por pequenos pontos avermelhados em formato de pequenas gotas. Ocorrem principalmente no tronco, braços e pernas. Costuma ser desencadeada após uma infecção estreptocócica ou viral do trato respiratório superior, amidalite, gripe, varíola, imunizações, trauma físico, estresse emocional ou administração de fármacos antimaláricos. Ocorre principalmente em crianças, adolescentes e adultos jovens e tem bom prognóstico. As erupções persistem por volta de dois meses e, em geral, clareiam após esse período, mas caso não ocorra esse clareamento, pequenas pápulas podem aumentar e transformarem-se em lesões persistentes.
Psoríase palmoplantar 
Cerca de 12% dos pacientes podem desenvolver a psoríase somente nas mãos e pés. As placas geralmente são bem delimitadas e podem ser tanto finas como espessas, provocando fissuras e dor, atingindo apenas pequenas áreas de maior atrito ou sua totalidade.
Psoríase inversa 
A Psoríase inversa apresenta um padrão inverso aos outros tipos de lesões. Localiza-se nas zonas das dobras cutâneas, nomeadamente axilas, virilha, embaixo das mamas, dobra do cotovelo, dobra do joelho.
Caracterizam-se por lesões mais úmidas, planas e inflamadas sem escamação e particularmente sujeitas à irritação devido ao atrito e ao suor. Essas lesões são eritematosas, com placas brilhantes sem escama que podem confundir com intertrigo e infecções por cândida e dermatófitos.
Psoríase eritrodérmica 
Normalmente a psoríase eritrodérmica caracteriza-se por lesões generalizadas, abrangendo extensas áreas do corpo ou sua totalidade aparece sobre a pele como uma vermelhidão e escamação fina, freqüentemente acompanhada por prurido intenso e dor, podendo ocorrer inchaço. O aspecto da lesão pode ser confundido com o de um indivíduo acometido de queimaduras, em função do comprometimento da pele.
Psoríase pustular 
A Psoríase pustular se caracteriza por pústulas estéreis sobre a pele. Não é uma doença infecciosa, portanto não é contagiosa, pois, o pus consiste de glóbulos brancos acumulados. Pode se localizar em certas áreas do corpo tais como mãos, pés ou pode se generalizar. Tende a manifestar-se em 3 fases cíclicas, eritema (vermelhidão), formação de pústulas e descamação da pele.
Psoríase ungueal 
Em até 90% dos casos a psoríase pode envolver as unhas, correspondendo a um grande estigma da doença, pois interfere nas relações sociais e atividades de trabalho. As alterações ungueais observadas nos pacientes com psoríase dependem do local da unha envolvido e podem ser caracterizadas por depressões cupuliformes e puntiformes (pitting), descoloração, hipequeratose subungueal, estrias longitudinais e onicólise.
Psoríase artropática 
A psoríase artropática é uma doença inflamatória das articulações do corpo que pode causar deformidades – muitas vezes permanente – exigindo diagnóstico preciso e tratamento precoce. Seu desencadeamento se dá por meio de um fator ambiental, como uma infecção ou pelo fenômeno de Koebner. Quase sempre está associada a psoríase de pele ou unha, embora possa aparecer sem nenhum sinal externo, o que dificulta o diagnóstico.
Quando está presente a psoríase artropática nos dedos das mãos, as chances para se encontrar psoríase nas unha é maior que 86%.
Causas da psoríase 
O insulto primário que inicia a doença nem sempre é claro.
As evidências apontam para uma predisposição genética no desenvolvimento da psoríase (o risco é de 35% se história familiar positiva; Gêmeos monozigóticos: 70 vs 20%; % risco se progenitores afectados: 4%-0 / 28%-1 / 65%-2).
Foram identificados numerosos factores implicados na activação (“triggers”) e agravamento desta doença, nomeadamente:
1. Traumatismo; 
2. Stress; 
3. Infecção (bacteriana e vírica – tem-se observado frequentemente casos de surtos de psoríase “guttate” pós-estreptocócica em indivíduos HIV+); 
4. Clima frio (doentes psoriáticos tendem a melhorar nos meses de verão, possivelmente devido a maior exposição aos raios UV solares e aumento relativo da humidade); 
5. Fármacos (Li, ß-bloqueadores, anti-maláricos, corticosteróides, AINE, IFN, IECAs e a terbinafina, têm sido associados ao agravamento da psoríase, ou a um fenómeno chamado erupções psoriasis-like); 
6. Hipocalcemia; 
7. Comportamentais: tabaco e alcoolismo (o consumo de tabaco (tem sido associado a um aumento no risco e também aumento da severidade da doença. Esta associação tem tido fortes evidências essencialmente em mulheres. A cessação do hábito tabágico diminui esse risco); o alcoolismo tem sido um factor de risco para mortalidade por psoríase. O consumo de álcool diminui a resposta ao tratamento, possivelmente por pouca aderência ao tratamento por parte do doente. O uso concomitante de álcool com o metotrexato nestes pacientes tem sido associado a um aumento na hepatotoxicidade (têm sido reportados casos de transplante hepático devido a hepatotoxicidade ao metotrexato); 
8. Factores endocrionológicos (a obesidade: um índice de massa corporal mais elevado também tem sido objecto de muitos estudos e os achados mostram um aumento no risco e agravamento, no entanto ainda não está clara a sua implicação no surgimento da doença). 
Tratamento tópico da psoríase 
A administração de medicamento diretamente sobre a lesão cutânea permite minimizar possíveis efeitos colaterais em outros órgãos e na pele não lesada. Nas formas leves de psoríase, a terapêutica tópica, seja em monoterapia, seja combinada , costuma ser suficiente para o controledas lesões. Nas formas moderadas a graves, o tratamento local, quando associado à fototerapia e/ou à terapia sistêmica, propicia mais conforto ao paciente e acelera a melhora. Tópicos ceratolíticos, emolientes ou umectantes deverão sempre ser incluídos em qualquer programa terapêutico, seja como coadjuvante, seja em alternância com os produtos ativos e nas fases assintomáticas.
Recomenda-se iontoforese (ultrasom)
Medicamento para psoríase + gel condutor e ultrasom
Em média 30 sessões
Coadjuvante ao tratamento a Psicoterapia 
PREENCHIMENTO COM ÁCIDO
HIALURÔNICO
Saiba optar por Botox, preenchimento ou ácido hialurônico
Com o avanço da idade, a pele fica mais suscetível ao surgimento de rugas e marcas de expressão porque perde a capacidade de manter o equilíbrio na produção das fibras de colágeno e elastina (responsáveis pela sustentação da epiderme). Além disso, a cútis sofre com os efeitos de alguns fatores externos, como a exposição solar excessiva, o estresse, o fumo e o consumo intenso de álcool. 
No entanto, nem tudo está perdido. Pois atualmente, existem diversos tratamentos estéticos capazes de refrear os sinais do envelhecimento, como a toxina botulínica, o preenchimento facial e o ácido hialurônico. 
Mas, você sabe qual a função deles e suas principais diferenças? Para esclarecer de uma vez por todas a ação de cada procedimento, explicamos como eles funcionam e qual é o mais indicado para resolver cada problema. Confira: 
Botox
O procedimento é indicado para tratar marcas formadas pelas expressões faciais, como as linhas da testa, que aparecem quando franzimos e levantamos a região, os famosos pés de galinha - causados pela contração do músculo orbicular que ocorre quando sorrimos ou ficamos expostos à claridade -, e os vincos entre as sobrancelhas que aparecem quando franzimos a testa, aproximando uma sobrancelha da outra. 
"Os resultados duram de quatro a seis meses e é possível fazer aplicações constantes a cada semestre", informa Luiz Fernando Demasceno Freitas, dermatologista especialista em Medicina Estética pela International Association of Aesthetic Medicine (IAAM). 
Preenchimento com ácido hialurônico
Como o ácido hialurônico é uma das substâncias utilizadas no preenchimento facial, ele é recomendado para resolver questões similares as do tratamento explicado acima.
"Como o ácido hialurônico é uma substância produzida naturalmente pelo organismo, dispensa a realização de testes de alergia e praticamente elimina as chances de rejeição, é o mais utilizado pelos profissionais que realizam o preenchimento facial", explica Luiz Fernando. 
Preenchimento facial 
O preenchimento é recomendado para a correção do famigerado código de barras, formado pelas ruguinhas que contornam a boca e aparecem quando fazemos biquinho e do famoso bigode chinês (linha de expressão que parte do nariz, contorna a boca e pode chegar até o queixo). Além disso, o procedimento é indicado para combater marcas profundas ao redor dos olhos, arquear as sobrancelhas, recuperar o volume das maçãs do rosto e para tratar os olhos fundos, que dão o aspecto de olheiras. 
"Esse procedimento, além de tratar as rugas, recupera o volume e os contornos faciais e pode ser combinado com outras técnicas", diz Fernando. O retorno às atividades é imediato, assim como o resultado. O efeito dura aproximadamente um ano, pois a maioria das substâncias é absorvida pelo organismo."
Soroterapia
Água destilada + ácido hialurônico 20%
Sessões semanais
Aplicado subcutâneo com agulha de insulina
10 sessões R$ 1.500,00
Dúvidas entre em contato com seu instrutor
contato@institutofolhaverde.com
INSTITUTO FOLHA VERDE – Escola de Formação de Terapeutas – Mogi Guaçu/SP PABX (19) 3841-2186
PAGE 
9
INSTITUTO FOLHA VERDE – Escola de Formação de Terapeutas Mogi Guaçu/SP PABX (19) 3841-2186

Continue navegando