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SUMÁRIO
41
RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
2
RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR
4
3
RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA
6
4
RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO
7
225 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA
236
RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR
247
PLANO DE AÇÃO
258
RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO escolar
26CONSIDERAÇÕES FINAIS
27REFERÊNCIAS
 
INTRODUÇÃO
Este relatório abordará a Gestão Educacional e Espaços não Escolares. A gestão educacional e suas implicações para organização e o desenvolvimento do trabalho escolar. A partir de uma nova visão de trabalho e desenvolvimento das ações democráticas do gestor em sintonia com a equipe escolar. Atualmente a realidade está marcada pelas desigualdades sociais, incertezas e tensões. Com as mudanças econômicas e sociais, surgiram novos espaços educacionais não formais que abrem ao pedagogo novas oportunidades de trabalho. Desta forma, atividades educativas intencionais, com objetivos e planejamentos pré-definido, aparecem não só nos espaços formais como no não formais em empresas, hospitais, ongs, sindicatos, orfanatos e outros.
Foi realizado o estágio de Gestão num período de 100 horas no IESF – Instituto Educacional Sementinha do Saber, foi realizado no período da data de dezessete de fevereiro de dois mil e vinte a quatorze de março de dois mil e vinte. No IESF é oferecido atendimento matutino, vespertino e integral, desde a creche ao quinto ano do ensino fundamental.
Foram realizadas entrevistas com os alunos e equipe pedagógica, para que assim, fosse possível fazer um plano de ação que favorecesse os mesmos utilizando respostas deles como base.
Como resultado, acadêmicos da graduação em Pedagogia para a criticidade e a autonomia, constitui-se condição da indispensável para as práticas pedagógicas emancipadoras, democráticas e voltadas à implementação das leis educacionais brasileiras.
O trabalho desenvolvido com o grupo de estudos contribui significativamente para o desenvolvimento e fortalecimento da autonomia nos alunos. A autonomia é tida como a capacidade de tomar as próprias decisões e ser independente, capacidade esta, que nos grupos torna-se fundamental para o desenvolvimento das atividades e a organização dos conteúdos a serem trabalhados.
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A Pedagogia é a compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fez surgir um saber específico que que modernamente associa-se ao termo pedagogia. Assim, a relação inseparável entre a prática educativa e a sua teorização elevou o saber pedagógico ao nível científico e isso é fundamental para se entender o que é pedagogia. Com este caráter, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo.
Pode-se entender pedagogia como um conjunto de técnicas, princípios, métodos e estratégias da educação e do ensino, que visam compreender a educação, relacionados à administração de escolas e à condução dos assuntos educacionais em um determinado contexto.  
Talvez você não saiba o que é pedagogia e nem imagine que esse é um dos cursos de graduação mais procurados pelos brasileiros perdendo apenas para Direito e Administração.
A Pedagogia é o curso ideal para quem almeja ensinar, orientar e educar pessoas nos diversos estágios da vida, seja na pré-escola ou quando adultos. Essa ciência estuda os ideais de educação, segundo uma determinada concepção de vida, e dos processos e técnicas mais eficientes para realizá-los, para, assim, aperfeiçoar e estimular a capacidade das pessoas no ambiente escolar.
Portanto, o significado de pedagogia é uma ciência que tem como objetos de estudo a educação, os processos de ensino e a aprendizagem, ou seja, é obrigatório o estudante ter amor pelo próximo e querer colocar em prática os recursos humanos.
O pedagogo é o profissional graduado em pedagogia que pode trabalhar dentro da área da administração escolar, em cargos como supervisor, orientador ou diretor de escola, psicopedagogo e também no magistério. Porém, pode-se dizer que o campo de atuação do pedagogo é vasto, não podendo ser resumido ao âmbito escolar. Talvez esse seja um dos motivos que vem gerando o conflito de identidade desse profissional, haja vista que o próprio pedagogo tem uma visão e formação restrita de seu desempenho quanto ao seu trabalho.
Dentre as contribuições do trabalho do pedagogo para o desenvolvimento da aprendizagem dos educandos, pode-se citar: dinamização do processo de ensino e aprendizagem; práticas pedagógicas.
 Existe um leque de possibilidades de atuação para o pedagogo que transcende as barreiras escolares. Porém, a presença desses profissionais em instituições não educacionais, ainda causa estranheza em profissionais de outras áreas, levando-os a indagar qual o papel a ser desempenhado pelo pedagogo fora da classe escolar. Esse capítulo tem como finalidade pesquisar a Pedagogia Empresarial, e quais suas contribuições para as instituições que absorvem esses profissionais.
Só no final da década de oitenta, que o pedagogo empresarial se moldou ao seu perfil atual, pois, nesse período, o governo retirou o apoio financeiro dado às empresas para fins de treinamento. Dessa forma, as empresas restringiram o número desses profissionais, que antes eram muitos.  E os mesmos passaram a ser os gestores do conhecimento, buscando não mais a mecanização do indivíduo, mas sua capacidade inventiva e dedutiva, já que as empresas perceberam que o sucesso dependia do ser humano como um todo. 
Assim, pode-se perceber que um dos maiores desafios enfrentados pelos pedagogos, nesta área, é provar que as atribuições deles, na empresa, não são apenas preparar os materiais para treinamento dos funcionários, ou fazer dinâmicas de grupos, e sim desenvolver meios para que o funcionamento dessa equipe seja realizado com entendimento e eficácia. Para tanto, são necessários estudos sobre o ambiente ao qual o mesmo encontra-se inserido, analisar as informações obtidas através de uma observação prévia, levando-o a produção de um planejamento e escolha da metodologia que será aplicada, para que a meta que foi proposta pela empresa, possa ser alcançada.
2 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR
 O Regimento Escolar não se trata de uma mera burocracia exigida pelo poder público apenas para autorizar seu funcionamento. Trata-se de um documento que fortalece a gestão escolar onde professores, funcionários, coordenadores, alunos e pais podem e devem opinar para que a educação de uma escola seja melhorada e atinja excelência nos serviços prestados por ela.
 Está previsto na Lei de Diretrizes e Base 9394/96 onde prevê todo o funcionamento de um estabelecimento de ensino, o Regimento Escolar tem a função primordial de normatizar o funcionamento interno do Estabelecimento Educacional e irá regulamentar todo o trabalho pedagógico, administrativo e institucional com base nas disposições previamente estudadas e implementadas para cumprimento de todos os envolvidos nas atividades escolares. Uma espécie de “lei interna”, que obviamente não se contrapõe à lei pública, mas preserva o interesse comum na execução dos objetivos sociais da escola. 
 E é como seres transformadores criadores que os homens em suas permanentes relações com a realidade, produzem, não somente os bens materiais, as coisas sensíveis, os objetos, mas também instituições, suas ideias e concepções. (FREIRE, 1987, p.52)
 Sob o ponto de vista disciplinar, qualquer penalidade que se deseje aplicar em alunos considerados transgressores de regras dependerá de previsão expressa no texto regimental. O normativo da instituição deverá dispor ainda sobre os critérios de apuração interna de cada falta cometida e as modalidades de sanção aos descumpridores, sempre resguardando-se o direito de ampla defesa a qualquer um que for acusado de prática proibida.
 No aspecto pedagógico, o Regimento exprime a própria filosofia de ensinona instituição. Embora as questões relacionadas à metodologia aplicável estejam descritas prioritariamente no Projeto- Político-Pedagógico, ambos serão documentos complementares para a realização do processo de ensino-aprendizagem.
Cada esfera administrativa regula o uso e a aplicação de seus respectivos Regimentos, e em última instância a escola, e sua comunidade promovem o contrato social entre os pares para atender suas necessidades e atingir o bem comum. 
  É no Regimento Escolar que observamos as normas e regras da convivência diária, bem como o rol dos direitos e obrigações dos gestores, funcionários, docentes e discentes das instituições e serve de parâmetro para a vida escolar.
 A gestão democrática dessa escola tem por finalidade dotá-la de maior grau de autonomia, de forma a garantir o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, assegurando padrão adequado de qualidade do ensino ministrado. - O processo de construção da gestão democrática na escola é fortalecido por meio de medidas e ações dos órgãos centrais e locais responsáveis pela administração e supervisão da rede de ensino, mantidos os princípios de coerência, equidade e corresponsabilidade da comunidade escolar na organização e prestação dos serviços educacionais.
 
3 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA
Foram entrevistados, a diretora Naira Regina Fonseca, Secretária Ana Angélica Gomes e a coordenadora Fátima Cristina Barbosa dos Santos. Fatima Cristina Barbosa dos Santos, se encontra cursando o 3º período em Pedagogia, obtendo o curso normal e adicional, com tempo de experiência profissional por volta de vinte anos e dez anos de experiência escolar.
A percepção da equipe diretiva sobre o ambiente escolar é um ambiente aconchegante, lúdico, com uma visão de crescimento, ainda faltam muitas coisas a serem implantadas, mas estamos no caminho.
Pela manhã a Fátima Cristina Barbosa dos Santos atua como professora do terceiro ano do ensino fundamental e no período da tarde atua como coordenadora. Sempre fazemos de tudo um pouco, pois é impossível neste campo atuar somente na função.
O PPP foi elaborado em ação conjunta do corpo docente e a direção. Ela permeia a linha tradicional seguindo ideias no construtivismo, ou seja, o objetivo é levar a criança a explorar e descobrir todas as possibilidades do seu corpo, dos objetivos das relações etc. As atividades são programadas a inserir o conteúdo a ser trabalhado dentro do objetivo a ser alcançado dentro da escola. Na Educação Infantil, busca-se a integração da criança através do desenvolvimento dos aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais, preparando-as para continuar o processo educacional, em termos de Ensino fundamental.
As características que consideramos essenciais para um bom diretor é a honestidade, lealdade, humildade, capacidade para resolver problemas, ser transparente e coerente nas ações, ter pontualidade e realizar trabalho em equipe são características que considero fundamentais para um diretor exercer um bom trabalho na escola. Além disso, o diretor escolar precisa ter pré-disposição para o trabalho coletivo, ser articulador e mediador dos segmentos internos e externos, o que significa que deve ser uma pessoa que abra o diálogo com os diferentes grupos existentes tanto dentro da escola como fora dela, buscando a maior interação possível com esses grupos em favor do desenvolvimento de sua escola. Ter iniciativa e firmeza de propósito para realização de ações, ser conhecedor dos assuntos técnicos, pedagógicos, administrativos, financeiros e legislativos, ter espírito ético e solidário, além de ser conhecedor da realidade da escola, precisando conhecer não apenas a escola internamente, mas a comunidade em volta da escola. Além disso, é necessário que o diretor tenha credibilidade na comunidade, pois as pessoas, na maioria das vezes, avaliam o comportamento do diretor da escola com o comportamento que ele apresenta na vida social. Ainda acho importante que seja um defensor da Educação, ter liderança democrática e capacidade de mediação, pois somente assim é que ele irá construir uma gestão democrática e participativa. Porém, ser capaz de autoavaliar-se e promover a avaliação do grupo também é necessário, pois o diretor precisa saber que nem sempre está certo e que nem sempre tem razão, nem ele e muitas vezes nem o grupo. Por isso, ele deve ser capaz de reconhecer isso e tomar as medidas necessárias para corrigir suas deficiências e as deficiências do grupo. Este é um grande sinal de humildade, como já mencionei anteriormente. Ao fazer uma avaliação de si mesmo e do grupo o diretor está tendo a grande oportunidade de medir seus erros e acertos e corrigi-los a tempo antes que seja tarde demais e comprometer todo o seu trabalho e o trabalho de sua equipe.
 A escola desenvolve projetos junto aos professores, para o avanço na aprendizagem. São organizados bimestralmente os conselhos de classe, num total de quatro conselhos por ano, com professores e direção, relacionado ao desenvolvimento do aluno. A escola preocupa-se com a gestão democrática, mas ainda não abertos à comunidade, tendo apenas a participação dos pais. É discutido por turma, alunos que avançaram ou não, alunos com deficiência, é feito relatório, chamam os pais para um diálogo em particular.
Projetos, aulas extras com reforço escolar, judô, balé, mas ainda não há suporte, como câmeras, vigia, entre outros. Aguardamos estrutura para ser colocado em prática.
4 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO 
Para termos um planejamento prévio, da ação que iremos realizar na prática pedagógica precisa-se de antemão, conhecer o espaço que iremos nos inserir, para tanto, observar necessita que nos libertemos das imagens pré-concebidas referente ao espaço onde estaremos. Costumamos olhar os espaços de acordo com nossas concepções de mundo, que ao longo de nossa vida vamos construindo. Olhar nesta prática refere-se a um estudo da turma, do ambiente, dos espaços de relação pessoal e as teorias internalizadas, a qual servirá de base para nossa prática.
Como foi observado a organização e supervisão do IESF – Instituto Educacional Sementinha do Futuro, funciona nos horários de sete horas às dezenove horas, com sessenta e dois alunos matriculados nesta instituição de ensino, divididos em nove turmas, sendo elas, matutino no horário das oito horas às doze horas, vespertino das treze horas às dezessete horas, e integral realizado das oito horas às dezessete horas ou das sete horas às dezenove horas. Contamos com nove funcionários, sendo cinco professores, um diretor geral, um secretário escolar, um coordenador e um funcionário de limpeza.
Sendo um funcionário atuando na secretaria, Ana Angelica Gomes, cuidando do atendimento diário aos pais e documentos relacionados às notas de Frequência, histórico escolar, declarações entre outros., com funcionamento das oito horas às dezessete horas, sendo utilizado tecnologia informatizada para lançamento dos registros escolares. Organizando o arquivo morto em caixas de arquivo.
O funcionário que compõe o cargo de secretário escolar, se encontra há nove anos no cargo. Sendo o secretário, quem organiza e direciona para a direção.
Contando com um funcionário na limpeza, Fatima Silva, cuidando de seis salas de aula em uso e um pátio no período matutino e vespertino.
Na organização da alimentação escolar é oferecido alimentação para o integral, sendo produzido na cozinha da escola por um funcionário e servido às crianças no refeitório. Alimentos esses de origem animal e vegetal comprados pelo diretor da escola semanalmente, com cardápios enviados mensalmente feito por uma nutricionista. Nessa rotina, é servido o lanche da manhã às nove e trinta horas e almoço servido às doze horas.
Na organização dos recursos e ações pedagógicas, é trabalhado com materiais disponíveis na escola como, livros didáticos, vídeos, CD’s, jogos entre outros. Estes recursos são utilizados de acordo com o planejamento pedagógico. O acompanhamento desse planejamento de atividadesé feito semanalmente pelo coordenador do IESF. 
O acompanhamento dos alunos acontece através do COC – conselho de classe bimestralmente, caso haja algum aluno com baixa frequência, notas baixas, dificuldade na aprendizagem, indisciplina entre outros, é convocado os pais para um diálogo separado da reunião. 
O diretor acompanha o planejamento e seu respectivo desenvolvimento junto com o coordenador.
5 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA
Aos vinte dias do mês de fevereiro de dois mil e vinte, nas dependências do Instituto Educacional Sementinha do Futuro, a diretora, professora Angélica, a equipe pedagógica da escola, professoras Iracema, Fátima e Manuela para discutir as atividades a ser realizadas do mês de março, a reunião foi conduzida pela diretora, professora Angélica, que iniciou contextualizando a necessidade de planejar as atividades com antecedência e solicitou aos professores que apresentem sugestões. Cada professor apresentou uma ideia de organização das atividades e foram elencadas as opções para votação após consenso em geral, decidiu-se que o mês de Abril, que é o mês do livro, começará a integração à leitura, onde os alunos às sextas-feiras poderão escolher e levar um livro para casa, para que possa trabalhar a leitura em textos que gostem na Educação Infantil, já nos anos das séries iniciais serão trabalhados poesias, para que em Dezembro seja feito o concurso de poesias. A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois através de lá podemos obter conhecimentos, dinamizar o raciocínio e a interpretação.
Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que aprenda desde pequeno que ler é algo importante, prazeroso e dinâmico. é de grande importância incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam.
A literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções, e sentimentos de forma prazerosa significativa. Hoje a dimensão da leitura infantil é muito mais ampla e importante, proporcionando um desenvolvimento social e emocional. Quanto mais cedo à criança tiver contato com os livros e perceber o prazer que a leitura produz, maior será a probabilidade dele se tornar um adulto leitor.
Da mesma forma através da leitura a criança adquire uma postura crítico-reflexivo, extremamente relevante a sua formação cognitiva. Desenvolver o interesse e o hábito pela leitura é um processo constante, que começa muito cedo, em casa, aperfeiçoa-se na escola que continuará pela vida inteira.
Sabemos que esse desinteresse pela leitura, acarreta grandes problemas futuros. Daí o grande papel do pedagogo, devemos cada vez mais incentivar a leitura infantil, nas escolas. Mostrando as crianças que a partir da literatura infantil que se desenvolve imaginação, e se a leitura for implantada desde cedo com ajuda do pedagogo, pode-se adquirir diversos conhecimentos.
 Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada, e eu, Camila Freitas de Araújo, lavro a presente ata.
6 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR 
No IESF – Instituto Sementinha do Futuro, o dia se inicia às sete horas da manhã com a entrada de alguns alunos do integral, e em seguidas às oito horas iniciam os alunos da escola, com o Orientador abrindo o portão e recepcionando os alunos e os levando até sua professora.
O atendimento aos pais inicia às oito horas, com o intervalo de meio-dia às treze horas, retornando até às dezessete horas.
Para conseguir realizar seu trabalho, o profissional que ocupa esse cargo não pode ficar o tempo inteiro em sua sala, apenas recebendo alunos expulsos da aula ou que desrespeitaram um colega ou um professor. Ele só consegue saber o que está acontecendo na escola, entender quais são os comportamentos das crianças e propor encaminhamentos adequados quando circula pelos espaços e convive com os estudantes. Entre as oito horas e dezessete horas nos horários em que não há pais na escola é feito a circulação desse profissional de sala em sala e observado o comportamento de cada aluno.
As salas são limpas nos horários de intervalos, da doze horas às treze horas e em um segundo momento, das dezessete horas às dezoito horas.
Esse trabalho também ultrapassa os muros da escola. O orientador atua como uma ponte entre a instituição e a comunidade, entendendo sua realidade, ouvindo o que ela tem a dizer e abrindo o diálogo entre suas expectativas e o planejamento escolar.
Apesar de essas funções do orientador serem essenciais no processo de ensino e aprendizagem, nem o IESF não conta com esse profissional em sua equipe. Com ou sem ele, no entanto, o trabalho não pode deixar de ser feito. Da mesma maneira que uma escola sem coordenador pedagógico não deixa de planejar as situações didáticas, uma escola sem orientador educacional não deixa de se preocupar com a formação cidadã de seus alunos. Essa missão no IESF é cumprida pelo coordenador e também pelos professores.
Na escola, o orientador educacional, no caso o coordenador é um dos membros da equipe gestora, ao lado do diretor. Ele é o principal responsável pelo desenvolvimento pessoal de cada aluno, dando suporte a sua formação como cidadão, à reflexão sobre valores morais e éticos e à resolução de conflitos.
Ao lado do professor, esse profissional zela pelo processo de aprendizagem e formação dos estudantes por meio do auxílio ao docente na compreensão dos comportamentos das crianças. Ou seja: enquanto o professor se ocupa em cumprir o currículo disciplinar, o orientador educacional se preocupa com os conteúdos atitudinais, o chamado currículo oculto. Nele, entram aspectos que as crianças aprendem na escola de forma não explícita: valores e a construção de relações interpessoais.
Caso haja algum aluno precisando de ajuda, chama-se os pais para um diálogo e ali é feito o direcionamento de como agir com este aluno, escola e família juntos ou até mesmo algum outro profissional caso seja preciso, como psicopedagogo, psicólogo ou um outro profissional. Trabalhar juntos, de mãos dadas é a melhor opção. Se uma das principais funções do coordenador é a comunicação, usar ferramentas adequadas para facilitar a troca de informações pode ajudar muito.
Antes de tudo, é bom ter um ouvido atento, e procurar entrar na perspectiva de quem nos fala, para que consigamos diagnósticos mais precisos sobre cada situação. Essa capacidade de compreensão ajuda e muito o trabalho!
7 PLANO DE AÇÃO
Tema: Leitura em ação
Dados de identificação
Nome da escola: IESF- Instituto Sementinha do Saber
Diretora: Ana Angélica Gomes do Santos
Número de alunos: 62
Realidade social e educacional da comunidade escolar: o desempenho escolar dos alunos da educação básica não tem demonstrado bons resultados, a essa dificuldade pode-se atribuir a deficiência no ensino da leitura e consequentemente as dificuldades de compreensão textual.
Descrição da situação problema: Este tema foi escolhido, pois na atualidade percebemos que as crianças não têm mais o mesmo interesse pela literatura infantil, estão muito mais interessados em novas tecnologias, deixando de lado os tão importantes livros. Pois sabemos que este desinteresse pela leitura, acarreta grandes problemas futuros, dentre eles dificuldades em produzir e interpretar textos, e ainda se tornar um indivíduo com grandes dificuldades em compreender de forma crítica a sociedade em que vive.
Em geral a maioria das crianças não gosta de ler e fazem-no por obrigação. Mas afinal, por que isso acontece? Talvez seja pela falta de exemplo dos pais ou dos professores, talvez não. O que se percebe é que a literatura, bem como toda a cultura criadora e questionadora, não está sendo explorada como deve nas escolas e isto ocorre em grande parte, pela pouca informação dos professores.
Capazes de compreender e passar seus conhecimentos e outras pessoas.
Objetivos do plano e ação: Despertar o gosto pela leitura, estimulando o potencial cognitivo e criativo do aluno; promover o desenvolvimentodo vocabulário; diversificar o repertório de leituras; possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação; possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens.
Abordagem teórico-metodologia: Então, realmente a tecnologia avançada na nossa realidade atual, vem afastando cada vez mais nossos alunos do ato de ler.
Sugiro, que se comece o processo de incentivo a leitura logo na pré-escola, com o projeto leitura, toda semana, às sextas feiras, um aluno leva um livro de leitura para casa. Neste processo precisamos muito da parceria dos pais, família e escola. “Sem livros, dificilmente se aprende a ler” (Ruth Rocha)
Nos anos seguintes das séries iniciais, poderão ser trabalhados concursos de poesias, jornaizinhos entre outros. Tudo que fique em exposição no ambiente interno. “O mundo é um belo livro, mas é pouco útil a quem não sabe ler”. (Carlo Goldoni)
Hoje temos parcerias de projetos que são ferramentas muito importantes já utilizadas em muitas escolas, que são incentivadores que vão até a escola e o processo final do projeto é a confecção de um livro, resultando numa noite de autógrafos, ferramenta muito estimulante.
Havendo parceria entre família e escola, os alunos são impulsionados a conhecerem e compreenderem o mundo através da leitura.
Sínteses dos procedimentos:  Selecionar o grupo de livros a ser utilizado na atividade previamente. Analisar através de artigos, a importância da literatura infantil na vida das crianças; descrever a importância dos livros infantis, e o que eles proporcionam para educação infantil; verificar a contribuição da literatura infantil no desenvolvimento social e emocional das crianças. Sugiro, que se comece o processo de incentivo à leitura logo na pré-escola, com o projeto leitura, toda semana, às sextas feiras, um aluno leva um livro de leitura para casa. Neste processo precisamos muito da parceria dos pais, família e escola.
Nos anos seguintes das séries iniciais, poderão ser trabalhados concursos de poesias, jornaizinhos entre outros. Tudo que fique em exposição no ambiente interno.
 Recursos: Livros diversificados, revistas, jornais e gibis.
Considerações finais: Levando em consideração a qualidade do ensino que queremos oferecer e levando em conta a necessidade e a importância da leitura, pensamos em um projeto que nos auxilie no estímulo a leitura, proporcionando um diferencial no currículo escolar dos nossos alunos. Sabemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais nossos alunos do ato de ler. O uso de celulares, computadores, videogames, TV e principalmente a falta de incentivo têm levado nossos alunos a perderem o interesse pela leitura e, como consequência, aparecem dificuldades marcantes quando solicitamos que realizem uma produção de texto ou expressem sua opinião relacionada a determinado assunto. Notamos indícios como vocabulário precário, reduzido, informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, de concordância e outras dificuldades. Diante dessa realidade e da oportunidade que temos de trabalhar no período integral, pensamos em implantar um projeto para resgatar o valor da leitura, levando os alunos a vivenciarem experiências que proporcionem e solidifiquem os conhecimentos significativos de seu processo de aprendizagem, proporcionando aos alunos momentos que possam despertar neles o gosto e o amor aos livros e estimular o hábito de leitura. Essa atividade é fundamental, pois é através dela que pesquisamos, retiramos a ideia principal do texto, aprendemos a utilizar a criticidade em nossas respostas e argumentos, aprendemos a nos posicionar diante as situações cotidianas. Acreditamos que através desse projeto, estaremos estimulando nossos alunos e alunas a buscarem, nos livros, momentos divertidos, prazerosos e muito conhecimento através da leitura, levando nossos alunos, compreenderem melhor o que estão aprendendo na escola, e o que acontece no mundo em geral, mostrando a eles um horizonte totalmente novo.
8 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO escolar
O Plano de Ação da equipe pedagógica foi idealizado a partir das discussões da reunião Pedagógica de 2020 pois, na ocasião, nos foi solicitada a formulação do Plano de Ação da Escola.
As discussões nos levaram à reflexão da necessidade de formular nosso plano de ação, no qual apresentamos o planejamento das atividades a serem desenvolvidas pela equipe pedagógica durante o ano de 2020.
Após sua formulação, apresentamos o Plano à diretora da escola e, depois da sua aprovação, para nossa equipe de professores e funcionários.
Notamos grande diferença no nosso dia a dia a partir da aplicação do Plano de Ação, fato que facilitou e organizou não somente nosso trabalho, mas também dos professores, alunos e funcionários. Como sabemos, nem tudo o que planejamos é possível de ser cumprido a contento. No decorrer do ano, realizamos algumas adaptações e alterações de datas e atividades, porém conseguimos efetuar em torno de oitenta por cento das atividades inicialmente propostas.
Assim, o tema de trabalho proposto aos alunos, plano de ação, foi indicado por dois importantes motivos, em função de seu potencial para contribuir – positiva ou negativamente para a organização do trabalho pedagógico e, especialmente, pela possibilidade de servir como instrumento por meio do qual os graduandos teriam acesso às questões que permeiam a escola, seu cotidiano e suas especificidades. É possível inferir que o trabalho desenvolvido atingiu seu objetivo, pois mobilizou os graduandos em estudos de referenciais relativos à organização do trabalho pedagógico, ação fundamental para a formação de qualquer licenciado, mas, sobretudo, quando se trata de pedagogos, uma vez que terão como função precípua a coordenação da construção coletiva e acompanhamento da implementação do projeto político-pedagógico da escola. O trabalho possibilitou, ainda, aos graduandos e futuros profissionais, a aproximação de questões que permeiam a escola, dando visibilidade à realidade enfrentada por estas instituições o que propiciou o desvelamento de problemas e desafios inerentes a um dos principais campos atuação do pedagogo – a escola. A socialização dos dados e das análises feitas pelos grupos contribuiu ainda para que, ao cotejar o auferido em diferentes instituições, os graduandos pudessem realizar uma leitura da realidade e cotidianidade da escola, em que pesem as consonâncias e dissonâncias, as prioridades e demais elementos possíveis de serem observados.
os benefícios alcançados com as ações realizadas destacamos a conquista de maior envolvimento e participação da comunidade escolar como um todo (professores, pais, alunos e funcionários). Após esta experiência, continuamos com a prática de formulação do plano de ação anualmente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Em uma é poca de mudança, faz-se necessário transformar a realidade a qual fazemos parte, ou seja, as práticas educativas. Portanto, para que este fato se concretize, a escola precisa ter uma vigência de gestão escolar democrática, baseada na participação, num crescente processo de renovação. Não se admite as velhas práticas rotineiras e ultrapassadas, encontradas em muitas de nossas escolas. O reflexo está no mau desempenho e consequentemente no fracasso das instituições.
 O trabalho do pedagogo não se limita ao exercício de atividades isoladas, é um trabalho diversificado que exige competência e comprometimento para eficiência em sua execução. Durante o estágio em gestão escolar, pudemos acompanhar um pouco do dia-a-dia da coordenação pedagógica e ainda, desenvolver um trabalho de intervenção por meio da elaboração de um plano de ação voltado aos grupos de estudo do colégio e as dificuldades que impediam o bom desenvolvimento do trabalho coletivo. Esta ação nos permitiu conhecer uma das muitas ações do pedagogo e pensar estratégias que pudessem contribuir com a melhoria do trabalho dos grupos de estudos.
 A disciplina de Estágio supervisionado na Gestão Escolar proporcionou uma experiência muito válida,nos permitiu pensar e repensar a prática pedagógica. Parece-nos clara a contribuição que essa experiência de estágio nos proporcionou, pois por meio dele o aluno pode identificar novas estratégias para solucionar problemas que talvez não imaginasse que fosse encontrar na área profissional. É pelo estágio que se desenvolve de uma maneira mais eficaz o raciocínio, a capacidade e o espírito crítico, além da autonomia para investigação das atividades desenvolvidas no campo de trabalho, sendo uma oportunidade para a escolha da área de atuação dos futuros profissionais.
Toda ação da escola/ sociedade, tem envolvido um esforço especial da gestão escolar, isto é, da organização da escola, assim como na ressignificação de seus valores, hábitos, costumes, atitudes e conhecimentos.
A gestão escolar, ao adotar formas de participação coletiva de todos os segmentos da comunidade, supera o enfoque limitado da administração.
REFERÊNCIAS
 ALONSO, Myrtes. O Trabalho Coletivo na Escola. In: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Formação de Gestores Escolares para a Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação. PUC-SP, 2002. p. 23-28. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1996. 
GUIMARÃES, Hercules Honorato. O gestor escolar e suas competências: a liderança em discussão. Disponível em: Acesso em 01/11/2014. 
LOPES, Rosana. A identidade do pedagogo como organizador do trabalho pedagógico escolar. 2013. 
MELLO, E.F.F.; TEIXEIRA, A.C. A interação social descrita por Vigotski e a sua possível ligação com a aprendizagem colaborativa através das tecnologias de rede. IX ANPED Sul, 2012. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS DO PLANO E AÇÃO:
FREIRE, P. A importância do ato de ler. 41ª ed., São Paulo: Cortez, 2001.
GADOTTI, M. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo: Cortez, 1980. 
GERALDI, J. W. O texto na sala de aula: prática da leitura de textos na escola. 2a ed., Cascavel: Assoeste, 1984.
unopar universidade
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
pedagogia
camila freitas de araújo
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO III – gestão educacional e em espaços não escolares
Rio de Janeiro
2020
camila freitas de araújo
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO III- Gestão Educacional e espaços não escolares
Relatório apresentado à Unopar universidade, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio III – Gestão Educacional e em Espaços não Escolares do Pedagogia.
Rio de Janeiro
2020
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