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Trabalho de TGP

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Universidade Salgado de Oliveira
Adnailton Martins Soares da Silva
Leonardo Castro
Luiz Carlos Silva Mesquita
Teoria Geral do Processo
Composição do Poder Judiciário e suas competências
Questionários e respostas
Goiânia
2019
Introdução
O presente trabalho trata-se de pesquisa sobre a composição do Poder Judiciário e suas competências e também contem questionários de passados em sala de aula e suas respectivas respostas tendo, tanto a pesquisa quanto os questionários, por finalidade de composição de nota de verificação de trabalhos (VT).
1. Composição do Poder Judiciário e suas competências
A organização do Poder Judiciário está enumerada no art. 92 da Constituição e divide-se em duas esferas distintas: a justiça comum e a especializada, sendo, o Conselho Nacional de Justiça parte integrante o Poder Judiciário.
Justiça comum:
Segmenta-se em justiça federal (composta de juízes federais e Tribunais Regionais Federais) e justiça estadual (que se compõe de juízes de direito e Tribunais de Justiça).
I) os juízes de direito e os tribunais de justiça tratam das matérias de competência da justiça estadual;
II) os juízes federais e os Tribunais Regionais Federais (TRFs) tratam das matérias de competência da justiça federal.
Matérias de competência da justiça federal:
A competência da justiça federal será composta pelos assuntos que a Constituição expressamente atribui aos juízes federais e aos Tribunais Regionais Federais, contudo as competências dos juízes federais (CF, art. 109) e as competências dos TRFs (CF, art. 108) são expressamente atribuídas pela própria Constituição. Assim, se existe, na sociedade, determinado conflito que se enquadra em algum desses temas, ele será processado e julgado na justiça federal.
Justiça especializada:
I) o direito do trabalho vai ser tratado pela justiça do trabalho (TST, TRTs e juízes do trabalho);
II) o direito eleitoral vai ser tratado pela justiça eleitoral (TSE, TREs e juízes eleitorais);
III) por fim, os temas militares serão julgados pela justiça militar (STM e juízes militares).
Classificação das competências:
I) Competência originária, em que o processo tem origem naquele órgão;
II) a competência recursal, em que o processo origina-se em instância inferior, ou seja, em outro órgão, mas “sobe” até determinado tribunal por meio de recurso.
O “normal”, a “regra”, é que o processo se inicie no primeiro grau (na primeira instância), diante dos juízes, por exemplo, um processo que teve início perante os juízes federais, da decisão do juiz federal poderá caber recurso, que, normalmente, será julgado pela instância seguinte – os Tribunais Regionais Federais (TRF), nos termos do art. 108, II da CF/88, contudo, nesse caso, o juiz federal exerceu a competência originária, e o TRF sua competência recursal.
Podendo haver exceções conforme exemplo abaixo que se refere à justiça federal, mas o mesmo se aplicaria à justiça estadual.
I) Nem todas as ações se iniciam no primeiro grau (ou seja, nos juízes federais, no caso da justiça federal).
No caso do julgamento dos juízes federais, ou seja, juiz federal cometeu crime, o processo se inicia diretamente (originariamente) no TRF.
O Presidente da República cometeu crime comum no exercício das suas atribuições, o processo se inicia diretamente no STF (após o juízo de admissibilidade realizado pela Câmara dos Deputados, nos termos do art. 51, I , da Constituição Federal).
II) Há ações que se iniciam no primeiro grau (portanto, nos juízes federais no âmbito da justiça federal), mas o recurso não vai para diretamente para o tribunal imediatamente seguinte (o TRF, no caso da justiça federal).
Ou seja, há determinadas matérias que devem ser julgadas originariamente pelos juízes federais, mas que a competência recursal ordinária é de outros tribunais (do STJ ou mesmo do STF).
Conforme a Constituição, art. 109, IV, compete aos juízes federais processar e julgar originariamente o “crime político”. Ou seja, se o conflito em questão é sobre crime político, a competência originária para julgamento é dos juízes federais (o processo se inicia diante de um juiz federal). E Segundo o art. 102, II, “b”, da CF/88, o recurso ordinário vai direto para o STF (competência recursal). Ou seja, no julgamento de crimes políticos, das decisões dos juízes federais caberá recurso ordinário diretamente para o STF.
Recurso especial e recurso extraordinário:
O recurso especial é de competência do STJ, nas hipóteses do art. 105, III, da CF/88; por sua vez, o recurso extraordinário é de competência do STF, nas hipóteses do art. 102, III, da CF/88.
Artigos 108 e 109 da Constituição de 1988:
I) O artigo 109 da Constituição trata das competências dos juízes, nesse caso juízes federais só possui competência originária.
II) O artigo 108 da Constituição trata tanto as competências originárias dos TRFs quanto as competências recursais. As primeiras estão previstas no inciso I e consistem em ações que se iniciam diretamente na segunda instância. As últimas são ações que chegam ao TRF por meio de recurso interposto contra as decisões dos juízes federais e estão previstas no inciso II.
2. Questionário:
01 - Conceitue direito processual e direito material:
Direito processual (também conhecido como direito formal ou direito adjetivo) é, segundo diversos autores, aquele que trata do processo, ou seja, sequência de atos destinados a um fim, que vem a ser aquele identificado com o da jurisdição.
Direito material ou direito substantivo é o conjunto de normas que regulam os fatos jurídicos que se relacionam a bens e utilidades da vida, contrapondo-se, neste sentido, ao direito processual ou formal.
03 - O que vem a ser jurisdição?
Poder de um Estado, decorrente de sua soberania, para editar leis e ministrar a justiça sendo também o poder legal, no qual são investidos certos órgãos e pessoas, de aplicar o direito nos casos concretos.
04 - Quais são as características da jurisdição? Conceitue cada uma delas.
São características da jurisdição a substitutividade, a exclusividade, a imparcialidade, o monopólio do Estado, a inércia e a unidade.
Substitutividade: o juiz, ao decidir, substitui a vontade dos conflitantes pela dele (Chiovenda). Não é exclusividade da jurisdição. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), por exemplo, julga conflitos de concorrência entre as empresas, tendo função substitutiva, mas não é jurisdição porque não tem a característica de substitutividade da jurisdição.
Exclusividade da jurisdição: aptidão para a coisa julgada material. Somente a atividade jurisdicional tem a capacidade de tornar-se indiscutível. Única função do Estado que pode ser definitiva.
Imparcialidade da jurisdição: terceiro que é estranho ao conflito. Não pode ser interessado no resultado do processo.
Monopólio do Estado: só o Estado pode exercer a jurisdição. Estado é que julga e que diz quem pode julgar. Não precisa ser um órgão estatal julgando. Por esse motivo, a arbitragem é jurisdição, porque foi o Estado que disse quem julga.
Inércia: a jurisdição age por provocação, sem a qual não ocorre o seu exercício. Está praticamente restrita à instauração do processo, porque, depois de instaurado, o processo deve seguir por impulso oficial.
Unidade da jurisdição: a jurisdição é una, mas o poder pode ser dividido em pedaços, que recebem o nome de competência.
05 - Os elementos e poderes da jurisdição são cinco: Descreva cada um deles.
NOTIO ou COGNOTIO
Referem-se às ações judiciais referentes ao conhecimento dos fatos e de suas circunstâncias. Isto é, por esse elemento, o juiz passa a tomar parte dos atos factuais que conduziram as partes até a sua presença, ensejando, por isso, a formação de uma lide.
VOCATIO
É através deste elemento que o magistrado realiza os atos de chamamento do processo, quais sejam, a citação (real ou ficta), a intimação e a notificação.
COERTIO
Diz respeito aos atos coercitivos que o juiz tem a sua disposição para não apenas impor a ordem e retomar o decoro da sessão, mas, também, para impulsionar o processo quandoda prática de condutas procrastinatórias ilegítimas/ilegais.
JUDICIO
Propicia ao magistrado a legitimidade para proferir sentenças (julgar) os fatos/atos que se lhe apresentam para apreciação.
EXECUTIO
Tem-se na executio o poder-dever do juiz de executar as suas próprias decisões.
06 - Qual a classificação dos modos de solução de conflitos?
1- A autotutela conhecida também como autodefesa, que é uma das primeiras formas de resolução de conflitos. Atualmente é vedada pelo ordenamento jurídico e é considerada crime, pois usa de força (física, moral, econômica) por uma parte e submissão da outra.
2- A heterocomposição é caracterizada pela presença de um terceiro, que detenha poder de decisão. É a forma mais conhecida atualmente e dentro dele temos a arbitragem e a jurisdição.
A arbitragem é regida pela Lei 9.307/96. As vantagens desse tipo de solução de conflitos é a celeridade, a inexistência de recursos, a grande possibilidade de o árbitro ter uma dimensão real sobre o problema, diferente do juiz e a possibilidade de uma decisão por equidade.
Existem duas espécies de arbitragem: a cláusula compromissória e o compromisso arbitral. A primeira é disposta no art. 4o da Lei acima e deve ser definida antes de ocorrer o litigio, podendo ser prevista em contrato ou convenção. Sendo a arbitragem definida em contrato, ela passa a ser um meio obrigatório para resolver qualquer conflito decorrente do pacto. Já a segunda, é estipulada após a ocorrência do litigio e é prevista no art. 9o da mesma Lei.
A jurisdição é um poder-dever, conferido ao estado, de incidir em determinado conflito efetivando a solução jurídica necessária. Geralmente, a via jurisdicional soluciona os conflitos através de sentença, quando um juiz decide a lide entre as partes num processo, aplicando o direito ao caso concreto colocado em exame.
3- A autocomposição é a forma mais comum, pois as próprias partes chegam a um acordo, sem emprego de força, somente pela manifestação da vontade, seja ela unilateral ou bilateral. Pode acontecer dentro ou fora de um processo e é subdividida em dois institutos: mediação e conciliação.
Na mediação há a presença de um terceiro, o mediador, que é neutro e imparcial. Ele auxilia as partes a resolver o conflito, sem sugerir ou impor solução. É indicada para situações em que a negociação fica inibida ou impedida pela natureza do impasse ou por suas características, ou mesmo pelo nível de envolvimento das partes.
A mediação pode ser judicial, quando realizada depois de iniciado um processo jurisdicional, podendo ser impulsionada pelo juiz ou pela vontade das partes; ou extrajudicial, que é desenvolvida as margens de um processo. Ainda não existe consenso se o mediador pode ser um juiz ou um terceiro sem formação jurídica, mas o segundo caso é o mais comum.
Por fim, a conciliação, que é um dos meios mais utilizados para a resolução de conflitos, seja como forma de evitar a jurisdição ou para acelerar a solução de uma pretensão processual.
Nesse método, também há intervenção de um terceiro, alheio ao conflito, auxiliando os envolvidos a encontrarem a melhor forma de acordo. As causas do litigio são levadas ao conciliador que, sendo neutro, direciona as partes, facilita a comunicação e promove as formas de acordo.
07 - Conceitue jurisdição voluntaria e contenciosa e cite um exemplo de cada:
Jurisdição voluntaria: Não há presença de litígio.
Exemplo: Separação de amigável de casal que possui filhos menores de idade. 
Jurisdição contenciosa: Há presença de litígio.
Exemplo: Separação de casal de forma não amigável e que não entram em acordo e que procuram a jurisdição para resolução da lide.
08 - Como se classifica a jurisdição quanto à matéria?
Classificam-se em jurisdição penal, que trata apenas das matérias penais, jurisdição cível, tratará de matérias cíveis, trabalhista, família, etc.
09 - Quanto órgão judicante?
Pode ser ordinária (comum) ou extraordinária (2º grau de jurisdição).
10 - Conceitue principio:
Primeiro momento da existência (de algo), ou de uma ação ou processo; começo, início ou o que serve de base a alguma coisa; causa primeira, raiz, razão.
12 - Quais os princípios constitucionais do processo? Escolha dois e comente.
São princípios: Devido processo legal, isonomia no tratamento das partes, contraditório e ampla defesa, vedação da prova ilícita ou obtida por meios ilícitos, publicidade e motivação, juiz natural, duplo grau de jurisdição, efetividade.
Contraditório e ampla defesa: Contraditório (Todos tem direito a ser informado e a possibilidade de se manifestar) e ampla defesa (direito a esgotar todos os meios lícitos para se defender).
Isonomia no tratamento das partes: Perante a lei todos são iguais.
13 - Indique dois princípios infraconstitucionais do processo e comente sobre eles.
Cooperação: Exige-se que as partes colaborem para que o processo evolua adequadamente. 
Boa-fé: A boa-fé está associada à lealdade processual e à necessidade de respeito a todos aqueles que participam do processo (v. deveres anexos à relação jurídica).
14 - O que vem a ser sentença transitada em julgado?
É uma expressão usada para uma decisão ou acórdão judicial da qual não se pode mais recorrer, seja porque já passou por todos os recursos possíveis, seja porque o prazo para recorrer terminou ou por acordo homologado por sentença entre as partes.
16 - O que vem a ser autodefesa?
Ato de o indivíduo defender-se contra agressão de qualquer ordem ou capacidade de autodefesa.
17 - Defina processo e procedimento.
Processo é o meio pelo qual uma parte lesada busca a efetivação do seu direito. No entanto, esta busca pode acontecer de várias formas diferentes, a estas formas, nomeiam-se procedimentos.
18- O principio da "jura novit cura" é vincuado a teoria.
X) Substanciação
b) Da individualização
c) Da eventualidade
d) Da abstração.
e) Nenhuma das respostas.
19 - A jurisdição é inerte? justifique sua resposta.
Sim. A jurisdição é inerte, só podendo o Estado exercer esta função se for provocado, tal provocação se dá por meio da propositura da ação.
20 - Conceitue lide.
Corresponde a um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida.
21 - A jurisdição contenciosa caracteriza-se pela:
a) Ausência de substitutividade.
b) Presença de interesses e de um procedimento.
X) Presença de um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida - lide.
d) Homologação da vontade dos interessados.
e) Nenhuma esta correta
22 - O principio dispositivo, também denominado de principio da inércia da jurisdição, significa que:
X) Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais.
b) Caberá ao juiz, de oficio ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
c) O juiz conhecerá de oficio, a qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida sentença de mérito, das questões de ordem pública.
d) Cabe ao réu manifestar- se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial.
e) Tal principio não tem aplicação no CPC (Código de processo civil).
23 - "Em verdade, os atos da chamada jurisdição voluntaria nada tem de jurisdicionais: não tem como escopo a atuação do direito, mas a constituição de situações jurídicas novas". São características da jurisdição voluntaria, EXCETO:
a) Inexistência de controvérsia.
X) Existência de processo.
c) Inexistência de coisa julgada.
d) Existência de interessados.
e) Inexistência de partes.
24 - O que é "mérito da ação"? Porque um processo que falta alguma das condições da ação é extinto sem "resolução de mérito"?
Resolução de lide. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Dá-se quando é proferida a sentença chamada “terminativa” ou “extintiva”, aquela em que não há resolução de mérito pelo juiz. O artigo 485 do CPC traz diversas hipóteses em que o juiz irá extinguir o processo sem julgamento de mérito.
25 - Claudio e Marlene, após quinze anos de casados, dois filhos menores, de seis e doze anos respectivamente,não suportando mais a convivência comum, resolvem separar-se amigavelmente e buscam, através de advogado comum, amparo no Poder Judiciário.
Indaga-se:
a) Trata-se de jurisdição voluntaria ou contenciosa? Justifique.
Voluntaria.
b) Neste caso está presente o caráter substitutivo da jurisdição? Justifique.
Não, pois não houve substituição da vontade das partes, apenas a homologação da vontade das partes.
c) Este casal poderia obter a separação por via administrativa nos termos da lei? Por quê? Justifique.
Não, pois possuem filhos menores de idade.
25 - Consideram-se elementos da jurisdição:
a) parte, objeto e a causa a pedir.
b) legitimidade ad causam, o interesse de agir e a possibilidade jurídica do pedido.
c) jurisdição de direito e de equidade.
X) cognitio, vocatio e coercio, juditio e executio.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
3. Questionário:
01 - Quais os atos que o juiz profere dentro de um processo judicial?
Pronunciamentos do juiz: são atos pelos quais se manifesta a autoridade jurisdicional: a sentença, a decisão interlocutória e o despacho.
Atos materiais: 
Atos instrutórios são os atos do juiz que se destinam a preparar o resultado final do processo, como é o caso da colheita do depoimento de uma testemunha ou a realização de uma inspeção judicial.
Há, também, atos de documentação, aqueles que o juiz pratica para registrar ou autenticar outros atos processuais (como assinar uma decisão ou o termo de audiência).
02 - Indique as funções essenciais à justiça.
Ministério Público, advocacia pública, advocacia, defensoria pública.
03 - Qual a composição do Poder Judiciário?
É o agrupamento dos órgãos públicos com os quais ocorre a atribuição constitucional brasileira da função jurisdicional. Ele é formado por cinco órgãos, a saber: Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), tribunais regionais federais e juízes federais, tribunais e juízes militares, e tribunais e juízes dos estados, do distrito federal e dos territórios. Assim o STF como os tribunais superiores — quanto o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Superior Tribunal Militar (STM) — estão sediados em Brasília, capital do país, e jurisdicionam o Brasil inteiro. 11 ministros formam o STF, cuja competência principal é guardar a constituição. 33 ministros formam, pelo menos, o STJ.
O órgão que exerce o poder judiciário estadual é o Tribunal de Justiça, além das comarcas que agregam um pequeno número de municípios, além do município-sede, propriamente dito, uma vez que nenhuma cidade possui poder judiciário independente. Segundo as constituições federal e estaduais, somente o União e os unidades federativas devem possuir o Poder Judiciário.
04 - Comente sobre a Defensoria Púbica, Ministério Público e Advocacia Pública.
São essenciais à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.
05 - Conceitue legitimação ordinária e extraordinária.
Legitimidade ordinária: Quando sujeito vai a juízo, em nome próprio, para litigar sobre os seus direitos.
Legitimidade extraordinária: também denominada substituição, já que ocorre em casos excepcionais, que decorrem de lei expressa ou do sistema jurídico, em que se admite que alguém vá a juízo, em nome próprio, para defender interesses alheios.
06 - Quando é cabível a intervenção do Ministério Público nas ações cíveis?
Como parte, o MP tem capacidade postulatória, de propor ações dentro dos casos previstos em lei (CF, CDC, CPC); e.g., a ação civil pública, que se presta à tutela de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos.
07 - Explique o principio da adstrição do juiz, ao pedido do autor, dizendo ainda o que entende por julgamento ultra petita, cita petita, infra petita.
Princípio da congruência ou adstrição refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra, ultra ou infra petita . Esse princípio está previsto no art. 460 do CPC, nos seguintes termos:
É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Conforme classificado pela doutrina, decisão extra petita é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou seja, que concede algo além do rol postulado, enquanto a decisão ultra petita é aquela que aprecia o pedido e lhe atribui uma extensão maior do que a pretendida pela parte. Já a decisão infra petita, também conhecida como citra petita, deixa de apreciar pedido formulado pelo autor.
08 – Comente sobre a composição e funcionamento do STJ e STF.
O Poder Judiciário é regulado pela Constituição Federal nos seus artigos 92 a 126. Ele é constituído de diversos órgãos, com o Supremo Tribunal Federal (STF) no topo. O STF tem como função principal zelar pelo cumprimento da Constituição. Abaixo dele está o Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável por fazer uma interpretação uniforme da legislação federal. 
Como regra, os processos se originam na primeira instância, podendo ser levados, por meio de recursos, para a segunda instância, para o STJ (ou demais tribunais superiores) e até para o STF, que dá a palavra final em disputas judiciais no país em questões constitucionais. Mas há ações que podem se originar na segunda instância e até nas Cortes Superiores. É o caso de processos criminais contra autoridades com prerrogativa de foro.
09- Indique quais os auxiliares do Juiz.
São eles: o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete.
10- O Juiz Jamais poderá deixar de julgar a lide, alegando lacuna ou obscuridade legal. Justifique.
O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais, não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito.
11- O que significa autuar o processo?
Diz-se da pessoa contra a qual se lavrou uma infração; que foi alvo de autuação. Substantivo masculino Pessoa contra a qual se lavrou uma autuação.
12 – Quais as garantias e vedações dos juízes e promotores?
Os juízes gozam das seguintes garantias, que visam assegurar a independência dos magistrados:
Vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após 2 anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado, ou seja, aquela decisão a que não cabe mais recurso.
Inamovibilidade, visa à garantia de que não haja troca de juiz para prejudicar ou beneficiar alguma das partes em determinado julgamento. O juiz não pode ser removido ou promovido a não ser com o seu consentimento, salvo na hipótese de motivo de interesse público. Vale ressaltar que a remoção, a disponibilidade e a aposentadoria compulsória do magistrado, por interesse público, somente acontecerão por voto de 2/3 do Tribunal respectivo, sendo assegurada a ampla defesa (art. 93, VIII, da CF).
Irredutibilidade de subsídio, o juiz não pode ter sus vencimentos reduzidos, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, §4º, 150, II 153, III, § 2º, I, todos da CF.
É vedado aos magistrados exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério (professor); receber a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
13 - Como é composta a justiça do trabalho?
É composta pelos órgãos da Justiça do Trabalho sendo o Tribunal Superior do Trabalho (TST),os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e os Juízes do Trabalho. Os Juízes do Trabalho atuam nas Varas do Trabalho e formam a 1ª instância da Justiça do Trabalho.
14 – Qual procuração habilita o advogado a postular em juízo?
A procuração ad judicia ou também conhecida como mandato judicial.
15. Há necessidade de reconhecimento de firma na procuração para o fórum em geral?
Não. O artigo 38 do Código de Processo Civil, com a redação modificada pela Lei nº 8952/94, excluiu a expressão anteriormente empregada no citado artigo ("com firma reconhecida"), dispensando o reconhecimento de firma nas procurações utilizadas para o foro em geral, independentemente da existência de poderes especiais (et extra). Nesse sentido, "O reconhecimento de firma que era exigido pelo art. 38 foi dispensado pela Lei nº 8952, de 13.12.1994" (THEODORO JUNIOR, p. 102). E também: "Não se exige reconhecimento de sua firma para utilização da procuração dentro do processo" (MARINONI e MITIDIERO, p. 127).
16 - Indique três competências do STJ e STF.
STF:
ADIN (lei/ato normativo federal ou estadual) e ADC (ADECON) (lei/ato normativo federal);
Nas infrações penais COMUNS: Presidente e Vice da R., membros do Congresso N., Ministros do STF e PGR;
Nas infrações penais COMUNS e nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE (não conexo com o Presidente): Ministros de Estados e Comandante do Exército, Marinha e Aeronáutica;
STJ:
Nos crimes COMUNS: Governadores de Estado e DF;
Nos crimes COMUNS e de Responsabilidade: 
Desembargadores de TJ dos Estados e do DF, membros do TCE e TCDF, dos TRF, TER, TRT, dos Conselhos/TCM e do MPU que oficiem perante os Tribunais;
HC quando coator ou paciente pessoas referidas acima, ou quando coator for Tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante do Exército, Marinha e Aeronáutica, salvo a competência da justiça eleitoral;
17 – Qual a composição da justiça Militar e Eleitoral?
Justiça Eleitoral:
Também integra a Justiça Federal especializada, regulamenta os procedimentos eleitorais, garantindo o direito constitucional ao voto direto e sigiloso. A ela compete organizar, monitorar e apurar as eleições, bem como diplomar os candidatos eleitos. A Justiça Eleitoral tem o poder de decretar a perda de mandato eletivo federal e estadual e julgar irregularidades praticadas nas eleições. Ela é composta por juízes eleitorais que atuam na primeira instância e nos tribunais regionais eleitorais (TRE), e por ministros que atuam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Está regulada nos artigos 118 a 121 da Constituição.
Justiça Militar: 
Outro ramo da Justiça Federal da União especializada. Ela é composta por juízes militares que atuam em primeira e segunda instância e por ministros que julgam no Superior Tribunal Militar (STM). A ela cabe processar e julgar os crimes militares definidos em lei (artigo 122 a124 da Constituição).
18 - Quais os princípios institucionais do Ministério Publico?
A Constituição Federal dispõe sobre o Ministério Público, considerando-o instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, ao lado da advocacia, o que se justifica tendo em vista a inércia do Judiciário.
Estão previstos no artigo 127, 1º, da Constituição Federal seus princípios institucionais que são: a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
Fala-se em unidade, pois o Ministério Público possui divisão meramente funcional. O princípio da independência funcional, por sua vez, relaciona-se à autonomia de convicção, pois promotores e procuradores podem agir da maneira que melhor entenderem, submete-se apenas em caráter administrativo ao Chefe da Instituição. Já o princípio da indivisibilidade consubstancia-se na verdadeira relação de logicidade que deve haver entre os membros do Ministério Público que agem em nome da Instituição e não por eles mesmos, por isso a possibilidade de um membro substituir o outro, dentro da mesma função, sem que com isso haja qualquer disparidade.
19 - Quem é o chefe da Advocacia Geral da União?
O Advogado-Geral da União.
20 - A quem compete privativamente legislar sobre direito civil, penal, agrário, marítimo e trabalho? Indique o artigo.
Compete a União. Artigo 22 da Constituição.
21 – Quais as formas de acesso aos cargos da magistratura?
 A EC 45/2004 ao tratar do ingresso na magistratura estabeleceu um novo requisito, qual seja, no mínimo de três anos de atividade jurídica (CF, art. 93, I). A nomeação para a Magistratura de carreira (juiz federal, juiz do trabalho, juiz auditor da Justiça Militar, juiz de direito) dar-se-á sempre após concurso público de provas e títulos, observado rigorosamente a ordem de classificação, conforme o art. 78 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Lei Complementar n.º 35, de 14 de março 1979) e o art. 93, inciso I, da Constituição de 1988.
22- Conceitue ação. Quais os Elementos da ação? Citar.
Elementos identificadores da ação. São elementos identificadores da ação: as partes, o pedido e a causa de pedir.
As partes, elementos subjetivos da ação:
O pedido.
A causa de pedir.
Elementos que não identificam as ações.
Ações declaratórias.
Ações condenatórias.
Ações constitutivas.
23- Conceitue processo e procedimento?
Processo e procedimento - Direito Processual Civil. Processo é o meio pelo qual uma parte lesada busca a efetivação do seu direito. No entanto, esta busca pode acontecer de várias formas diferentes, a estas formas, nomeiam-se procedimentos.
24 - Quem são os sujeitos do processo?
Sujeitos do processo é a expressão ampla que quer compreender todo aquele que participa do processo. Tantos os sujeitos parciais (as partes e os terceiros intervenientes) como imparciais (juiz e os seus auxiliares).
25- Comente sobre a capacidade processual das pessoas casadas.
O casamento é fato jurídico que repercute de modo bastante significativo no processo civil, mais especificamente em relação à capacidade processual das pessoas casadas. Essa capacidade processual possui regramento próprio: artigos 10 e 11 do CPC.
26 – A parte poderá postular em causa própria? Explique.
A parte poderá se for advogado. O Art. 36. do CPC diz que: A parte será representada em juízo por advogado legalmente habilitado. Ser-lhe-á lícito, no entanto, postular em causa própria, quando tiver habilitação legal ou, não a tendo, no caso de falta de advogado no lugar ou recusa ou impedimento dos que houver.
27 - Conceitue competência:
Qualidade legítima de jurisdição ou autoridade, conferidas a um juiz ou a um tribunal, para conhecer e julgar certo feito submetido à sua deliberação dentro de determinada circunscrição judiciária.
28 - Quais as situações previstas no previstas no CPC, para competência exclusiva e concorrente?
O inciso I do mencionado artigo trata das ações de alimentos, fixando a competência da autoridade judiciária brasileira quando o credor tiver domicílio ou residência no Brasil, ou, ainda, quando o réu mantiver vínculos com o Brasil, como renda ou bens. Esse inciso eliminou as incertezas que existiam nas ações de alimentos que envolvem partes residentes em países diferentes e, ainda, facilitará o acesso à justiça do credor/alimentando que poderá executar, no Brasil, a sentença que fixa os alimentos, desde que devidamente homologada pelo STJ.
Nesse sentido, é fácil constatar que o NCPC buscou valorizar os princípios constitucionais, como é o caso do inciso I, do artigo 22 do NCPC, que garante o acesso à justiça, princípio previsto no artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal.
Já o inciso II do artigo 22 do NCPC dispõe que compete à autoridade judiciária brasileira julgar as ações decorrentes de relações de consumo, desde que o consumidor tenha domicílio ou residência no Brasil. Essa disposição também eliminou a discussão que existia sobre a competência concorrente quando se tratam de demandas que discutem defeitos e ilícitos decorrentes das relações consumeristas envolvendo as corporações multinacionais, principalmente.
Já o inciso III do artigo 22 do NCPC é a maior e principal inovação em termos de Competência Internacional. Isso porque, o referidoinciso prevê que compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeteram à jurisdição nacional.
Ou seja, segundo esse dispositivo legal, qualquer pessoa ao redor do mundo poderia, em tese, escolher a jurisdição nacional para processar e julgar uma demanda que não tem nenhuma relação com o Brasil, nenhum ponto de conexão que justifique o julgamento da controvérsia por uma autoridade judiciária brasileira.
Em que pesem os entendimentos já manifestados sobre essa inovação, de que o Brasil poderia se tornar um novo foro internacional de resolução de conflitos, uma breve análise do ordenamento jurídico brasileiro leva à conclusão que a aplicação do inciso III do artigo 22 do NCPC poderá ser afastada.
Para tanto, basta interpretar essa disposição legal sob a luz dos princípios da inconveniência do foro e da efetividade, para justificar a exclusão da controvérsia da apreciação pelo juiz brasileiro, quando a causa não tem um mínimo de contato com o Brasil.
Além do mais, levando-se em consideração a atual situação do Judiciário Brasileiro, com a quantidade de processos e recursos pendentes de decisão e a demora que se tem para obter uma solução para as controvérsias colocadas perante o Poder Judiciário, a inovação do NCPC, se interpretada no sentido de garantir a liberdade ampla e irrestrita das partes de elegerem a Justiça Brasileira como a competente para solução do litígio, não traz, na prática, nenhum benefício ao sistema jurídico brasileiro. Isso porque, essa nova regra somente criaria a possibilidade de se aumentar o número de demandas ajuizadas perante o Poder Judiciário, abarrotando ainda mais o tão demorado processo judicial brasileiro.
Por último, a regra do artigo 25 do NCPC, segundo a qual não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação, encerra a discussão, ainda existente na jurisprudência e em parte da doutrina, acerca da validade da cláusula de eleição de foro estrangeiro que exclui a competência da autoridade judiciária brasileira para os litígios decorrentes do contrato. Tal regra deixa expressa aquela que, ao nosso ver, era a disciplina mais adequada para a matéria , já que, se as partes detêm a liberdade de, no contrato, renunciar à própria jurisdição estatal (ao incluir, nos contratos, convenção de arbitragem), não faria sentido impedi-las de, sem renunciar à jurisdição estatal, submeter eventuais litígios, com exclusividade, a foro estrangeiro.
29- Qual o momento em que se determina a competência segundo o NCPC?
A competência e o NCPC. Tradicionalmente o conceito de competência está relacionado a ser medida de jurisdição, no sentido de ser porção de jurisdição delegada a um certo órgão ou grupo de órgãos. Mas também tem o dever de oferecer-lhe tutela jurisdicional conforme as necessidades derivadas da situação concreta.
30 – Qual o fórum compete para as ações em que o ausente for o réu?
Art. 97. As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é também o competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.
31- Estabeleça um paralelo entre as principais diferenças entre incompetência absoluta e relativa.
Competência Relativa: Ela é estabelecida em razão do valor ou do território.
Competência Absoluta: Fundada em razões de ordem pública, assim pode/deve ser reconhecida de ofício pelo Juiz,
32. Pelo artigo 54 do NCPC a competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto na seção II daquele Código. Esclarecendo, o art. 55 e repetindo o art. 103 do Código anterior, que se reputam conexas 2(duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.
33- Onde podemos encontrar critérios para determinação da competência? Quais locais?
Existem alguns critérios básicos para a fixação da competência, os principais são: soberania nacional, o da hierarquia e atribuições dos órgãos jurisdicionais (critério funcional), o da natureza ou valor da causa e o das pessoas envolvidas no litígio (critério objetivo), e os dos limites territoriais que cada órgão judicial exerce a atividade jurisdicional (critério territorial).
34 - Conceitue prorrogação ou ampliação da competência:
Um determinado órgão jurisdicional que seja relativamente incompetente à luz dos critérios do Código poderá, tornar-se concretamente competente. Pode suceder, ainda, de ações corretamente ajuizadas e processadas perante órgãos competentes pelos critérios legais (enquanto considerados isoladamente), terem o seu processamento deslocado para apenas um desses órgãos (o prevento), objetivando o seu julgamento simultâneo (CPC, art. 105). 
35 – Explique sore conflito de competência: Quem poderá suscitar o conflito?
Art. 951. O conflito de competência pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz.
Parágrafo único. O Ministério Público somente será ouvido nos conflitos de competência relativos aos processos previstos no art. 178, mas terá qualidade de parte nos conflitos que suscitar.
36 - Conceitue duplo grau de jurisdição:
Duplo grau de jurisdição é um princípio do direito processual que garante, a todos os cidadãos jurisdicionados, a reanálise de seu processo, administrativo ou judicial, geralmente por uma instância superior.
37 - Comente sobre as garantias da magistratura:
A Magistratura e suas garantias constitucionais: vitaliciedade e irredutibilidade de vencimentos. Conforme inteligência do artigo 95 da Carta Magna, os Magistrados gozam das seguintes garantias: vitaliciedade (I), inamovibilidade (II), irredutibilidade de vencimentos (III) dentre outras.
38. Nos termos do art. 131 da Constituição, “a Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.
39- Quando um prefeito comete um crime comum, qual o juízo competente para processar e julgar a causa?
A competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau. Se o Prefeito pratica crime doloso contra a vida.
40 - Quando uma ação poderá ser proposta na justiça federal?
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
 I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
 II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;
 III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;
 IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
 V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
 V-A - as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;
 VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
 VII - os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitosa outra jurisdição;
 VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;
 IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;
 X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
 XI - a disputa sobre direitos indígenas.
 § 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.
 § 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
 § 3º Serão processadas e julgadas na Justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela Justiça estadual.
 § 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
 § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.
41 – Por quem é chefiado o Ministério Público?
No MPF o procurador-geral da República é o chefe do Ministério Público da União e do Ministério Público Federal.
42- Quando um presidente comete crime de responsabilidade e crime comum, quem é competente para julga-lo?
Em sendo um crime comum (peculato, corrupção passiva, concussão etc.) admitido à acusação por maioria qualificada de dois terços da Câmara dos Deputados o Presidente da República sujeitar-se-á ao Supremo Tribunal Federal, que permitirá ou não a instauração de um processo contra o Chefe do Executivo Federal. Percebe-se, pois, que o Presidente da República dispõe de prerrogativa de foro (prerrogativa de função).
43- Qual o foro competente para propor ações de indenização? Pesquise.
Além do atraso decorrente da remessa dos autos ao juízo competente, propor ação em foro não competente para o julgamento da ação certamente causa embaraço ao advogado perante seu cliente, o que devemos evitar. Para o estudo do foro competente, é necessário antes explicar o que é o Foro, e fazer sua distinção do Juízo.
44 – Qual função primordial do Conselho Nacional de Justiça?
Segundo prevê a Constituição Federal, a principal função do CNJ é controlar a atuação administrativa e financeira do Judiciário, assegurando que os magistrados cumpram com seus deveres (julguem com imparcialidade, não 'esqueçam' de julgar os processos etc).
45 - O que vem a ser cumulação de ações? Indique dois exemplos.
É cedido que para cada pedido, em tese, poderíamos ter uma ação e aí se porventura não houvesse uma regra de se permitir vários pedidos em uma mesma ação, teríamos muito mais ações do que já temos hoje e o pior podendo ter decisões diferentes em pedidos conexos que pudessem inviabilizar o cumprimento total de um deles, mesmo já tendo sido reconhecido,
4. Questionário:
Conclusão
Acreditamos ter alcançado o objetivo a que nos propusemos de demonstrar a pesquisa sobre a composição do Poder Judiciário e suas competências e também os questionários e suas devidas respostas, servindo o presente como meio de aprofundar nossos conhecimentos referentes à Teoria Geral do Processo.

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