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6
LÚDICO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Autor. Jéssica Oenning Santana
Prof. Orientador.Graziela Vita Souza
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
 PEDAGOGIA – Estágio 
23/10/2018
RESUMO
Esse trabalho tem como base o tema, lúdico no processo de aprendizado, e vem valorizando os métodos de Maria Montessori, que parte do principio que todas as crianças tem a capacidade de aprender através de um processo que deve ser desenvolvido espontaneamente a partir das experiências efetuadas no ambiente, que deve estar organizado da tal forma que desperte o interesse das crianças, estimular a capacidade de aprender fazendo, e a experimentação, mais sempre respeitando o tempo, ritmo, personalidade, liberdade e individualidade de cada criança, levando em conta, antes de mais nada, a valorização de cada criança e as etapas de cada uma delas no processo de cada atividade, onde o tempo é da criança, onde ela possa reconhecer o mundo através dos objetos selecionados nas diferentes atividades, tamanho, forma, cor, textura, etc... Utilizando na maior parte das atividades recursos lúdicos.
Palavras-chave: Criança- Lúdico- Aprendizagem. 
1 INTRODUÇÃO
Pensando-se na situação da educação infantil, o trabalho foi feito com a área de concentração, metodologia do ensino, com o tema O LÚDICO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM, pensa-se também, na importância de um trabalho que garanta á criança aquilo que é importante para o inicio de sua formação.
E o lúdico é uma estratégia insubstituível para ser usado como estimulo na construção do conhecimento, e na progressão das diferentes habilidades operatórias, alem disso, é uma importante ferramenta de progresso pessoal.
É grande a responsabilidade do educador de estimular a aprendizagem das crianças, fazendo a integração dos conteúdos curriculares propostos com o lúdico (jogos, brinquedos e brincadeiras), sendo assim, toda criança têm direito de aprender e aprender com prazer o resultado será bem melhor. O lúdico no processo de aprendizagem foi o tema de investigação, e esta investigação surge pela necessidade de descrever a incorporação do lúdico na pratica docente e os benefícios para o processo de aprendizagem das crianças da educação infantil. Limitando-se a identificar as facilidades e dificuldades para a incorporação do lúdico e quais benefícios que o lúdico trás para cada criança.
Assim o papel do professor é de fundamental importância para a difusão e aplicação de recursos lúdicos. O professor ao se conscientizar das vantagens do lúdico, adequará a determinadas situações de ensino, utilizando-as de acordo com suas necessidades. Uma aula inspirada no lúdico, não é necessariamente aquela que ensina conteúdos com jogos, mas aquela em que as características do brincar estão presentes, influindo no modo de ensinar do professor, na seleção dos conteúdos e no papel do aluno.
O estágio foi realizado no CMEI Ilhota, que é uma creche de instituição municipal publica, esta localizada no Bairro Ilhota, onde recebe apenas crianças do mesmo bairro em que esta inserida. A creche tem uma equipe de 46 funcionários onde 28 são professores, atende o total de 164 crianças de 6 meses a 5 anos, o CMEI funciona das 7:00 ás 18:00, conta também com o apoio direto do posto de saúde que esta inserido ao lado da creche. A investigação aborda ao longo do trabalho alguns tópicos como: Área de concentração: O lúdico no processo de aprendizagem, Vivências de estágio, Impressões de estágio.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: O LUDICO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Metodologia do ensino está voltada para a área que procura descrever os melhores métodos e técnicas para que o ensino aprendizagem possa ser desenvolvido com maior qualidade e motivação. E o tema delimitado é “O lúdico no processo de aprendizagem” com o objetivo de valorizar cada criança e as etapas de cada uma delas no processo de cada atividade. 
O lúdico no processo de aprendizagem é de extrema importância, sendo ele jogos, brincadeiras ou atividades sensórias, eles estimulam a inteligência, a criatividade e permite a criança uma maneira mais prazerosa de aprender.
Ronca e Trezi (1995, pág.98), falam que:
Pelo lúdico a criança “faz ciência”, pois trabalha com a imaginação e produz uma forma complexa de compreensão e reformulação de sua experiência cotidiana. A combinar informações e percepções de sua realidade, problematiza tornando-se criadora e construtora de novos conhecimentos.
E ao se apoiar na concepção de Maria Montessori, podemos ver que a cada brinquedo e brincadeira criados em seu método tem uma função para auxiliar o desenvolvimento da criança de forma lúdica. A ludicidade é um espaço que merece atenção dos pais e professores, pois é o espaço para as expressões mais genuínas do ser, é o espaço e o direito de toda criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, as pessoas e objetos. O lúdico promove a aprendizagem, seja ela formal ou informal e pode acontecer dentro e fora da escola. Nas suas diversas formas, ele auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, na motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades de pensamento, como a imaginação, interpretação, tomada de decisão, a criatividade, etc...
Quanto mais rica for a experiência pela criança, maior será o material disponível e acessível a sua imaginação, daí a necessidade do professor ampliar cada vez mais as vivencias das crianças com jogos, brinquedos e brincadeiras. A ludicidade deve permear no espaço escolar a fim de transformá-lo em um espaço de descobertas de imaginação, criatividade, um lugar onde as crianças sentem prazer no ato de aprender.
A educação não é aquilo que o professor dá, mais é um processo natural que se desenvolve espontaneamente no individuo humano; que não se adquire ouvindo palavras, mais em virtude de experiências efetuadas no ambiente. A atribuição do professor não é a de falar, mais preparar e dispor uma serie de motivos de atividade cultural num ambiente expressamente preparado. (MONTESSORI,s.d,p. 11)
Segundo Severino (1991) os profissionais das escolas infantis precisam manter um comportamento ético para com as crianças, não permitindo que estas sejam expostas ao ridículo ou que passem por situações constrangedoras. Alguns adultos na tentativa de fazer com que as crianças lhe sejam obedientes, deflagram nelas sentimentos de insegurança e desamparar fazendo-as se sentirem temerosas de perder o afeto, proteção e a confiança dos adultos. O educador tem como papel de ser o facilitador das brincadeiras, sendo necessário que a criança seja responsável pela sua brincadeira, mais o educador sempre que possível participar das brincadeiras e aproveitar para questionar com as crianças o por que das brincadeiras.
Conforme (Santos, 1999, p.12), para a criança, “BRINCAR É VIVER”. Esta é uma afirmativa muito usada e bem aceita, pois como a própria historia da humanidade nos mostra, as crianças sempre brincaram e brincam, e certamente continuaram brincando. Sabemos que ela brinca por que gosta de brincar e que, quando isso não acontece, alguma coisa pode estar errada. Algumas brincam por prazer, outras para aliviarem angústias, sentimentos ruins.
De acordo com (KISHIMOTO, 2002, p.146), ”por ser uma ação iniciada e mantida pela criança, a brincadeira possibilita busca de meios, pela exploração ainda que desordenada, e exerce o papel fundamental na construção de saber fazer”. As brincadeiras são as formas mais originais que a criança tem de se relacionar e se apropriar do mundo.
O lúdico embora seja uma alternativa para o pedagogo, esse método nem sempre é utilizado, o que se predomina nas escolas ainda hoje como aspecto mais importante para a educação das crianças, parecem serem os conteúdos, não que estes sejam menos importantes, mas as brincadeiras e jogos, se trabalhadas com intenção educativa, podem contribuir bastante e de forma significativa para que a criança desenvolva-se cognitivamente, e não apenas neste aspecto intelectual, mas também no que diz respeitoà motricidade, aos seus movimentos, valorizando a lateralidade, a dinâmica espacial, a coletividade, a atenção, enfim, aspectos importantes para que a criança aprenda e desenvolva-se mais feliz.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
 A sala do estágio foi o B2 com crianças de 10 meses a 1 ano, no total de 10 crianças, e ao decorrer das semanas foram feitor atividades adaptadas para a idade deles, foi feito reconhecimento de animais, brinquedos recicláveis, sacos sensórias, dados com imagens, caixa surpresa e outros...
Este trabalho é fruto de vivências obtidas na sala de aula de educação infantil, com uma primeira etapa que é o estagio de observação, que antecede a regência da classe, e conclui-se que o estagio é de fundamental importância para a formação de um professor, já que o mesmo da a oportunidade de conhecer a realidade da sala de aula. A observação tem por finalidade de desperta-lo de um certo modo, e também durante esse período que é observado como são as rotinas e quais são as dificuldades e necessidades enfrentadas no cotidiano dessa profissão. Com base no exposto, podemos elencar algumas situações vividas durante o período de regência.
No primeiro encontro vivido na realização do estagio, a professora da sala não ficou nos acompanhando (na verdade em muito pouco dos encontros nos acompanhou), as crianças assistiram vídeos musicais de animais, para o reconhecimento das próximas atividades, não foram todos que participaram, muitos queriam dormir, outros chorando e no colo, mais o restante interagiu dançando, imitando e as fotos de animais foi o que mais chamou atenção deles.
No segundo encontro foi levado brinquedos confeccionados e saquinhos de gel com figuras de animais, que foi a diversão deles ficarem esmagando as bolinha de gel.
No terceiro encontro brincaram com boliche, mais pela idade era de se esperar que não iriam querer ficar parados jogando a bola para acertar as garrafas, eles preferiram chutar a bola, e correr com as garrafas nas mãos, brincaram também com dados que tinham varias imagens de animais e paisagens.
No quarto encontro teve garrafas musicais, de milho, arroz, miçangas coloridas, feijão e macarrão, eles adoraram ficar chacoalhando e dançando com as garrafas.
No quinto encontro teve a caixa surpresa com vários animais de pelúcia, que eles tiravam da caixa e cantava-se uma musica para cada animal tirado, depois eles brincaram com os animais.
A professora Solange é a regente da sala, e trabalha como professora a 10 anos, ela tem uma rotina diária com as crianças, todos os dias é feito o acolhimento, logo em seguida é feito o café que é servido em sala de aula mesmo, logo em seguida a troca de fralda e roupa, e tem os dias da semana que eles tem parque. E toda essa rotina foi mantida durante o estagio.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
Todas as vivências ao longo do estágio tem contribuído com extrema importância para continuar e futuramente contribuir como professor. Durante o estágio foi feito atividades e brincadeiras que teve como objetivo trabalhar a percepção visual, reconhecimento, coordenação motora, exploração, desenvolvimento e valorização da memória sensorial, não foram todas as crianças que participaram de todas as atividades e brincadeiras, foi encontrado dificuldades com algumas crianças em relação a interação.
 Mas em relação aos resultados finais do estágio pode-se dizer que apesar da idade os resultados foram bons. Com base na fundamentação teórica não tem como ensinar uma criança sem que tenhamos algo facilitador como o lúdico, e como educador deve-se ter como papel ser um facilitador das brincadeiras, dos jogos, de todas as vivencias em sala de aula. 
O que o trabalho do estágio mostrou, foi a importância da construção de uma pedagogia centrada na criança, onde na educação infantil, o que se deve estar em evidência é o protagonismo da criança. O tempo em que a criança pequena era deixada na creche apenas para dormir e comer enquanto os pais trabalhavam já se foi. Hoje a educação infantil é reconhecida como uma das etapas mais importante no processo de aprendizagem da criança, as brincadeiras os jogos, são base da aprendizagem, uma parte delas é direcionada, outra boa parte, tem que ser livre respeitando o ritmo de cada criança.
Educar significa, por tanto, propiciar, situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e os acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade cultural e social. 
Por isso o educador é a peça fundamental nesse processo, devendo ser um elemento essencial. Educar não se limita em repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mais ajudar a criança a tomar consciência de si mesmo e da sociedade. É oferecer ferramentas para que as crianças possam escolher caminhos, aquele que for compatível com seus valores sua visão do mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar.
REFERÊNCIAS
A CRIANÇA E A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO. Disponivel em: www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/ludico-na-educacao. Acesso em: 23 novembro 2018
METODO MONTESSORIANO. Disponivel em: http://re.granbery.edu.br/artigos/NDY2.pdf. Acesso em: 23 novembro 2018
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Disponivel em: http://www.lambaridoeste.mt.gov.br/secretarias/educacao-e-cultura/artigos-dos-professores/59/view/672 Acesso em : 23 novembro 2018
MÉTODO MONTESSORIANO. Disponivel em: https://www.infoescola.com/pedagogia/metodo-montessoriano/ Acesso em : 23 novembro 2018

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