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UNOPAR
INTRODUÇÃO
Neste trabalho, o eixo é a relação teórica e práticas das aplicações dos métodos de ensino no dia a dia da escola. A educação vem, ao longo dos anos sendo alvo de intensos debates sobre essa questão, onde o nosso sistema de ensino tem sido notoriamente criticado pela razão do baixo nível de qualidade apresentado. Mais afinal, queremos entender o que está acontecendo com o processo e de aprendizagem. Será que os problemas educativos podem ser explicados pelos métodos de ensino?
Na nossa área de atuação é comum nos depararmos com colegas de profissão que se queixam das dificuldades que apresentam em dominar as modernas praticas pedagógicas. Havendo a necessidade de entendermos do porquê isso ainda acontece, nosso trabalho será explorar um pouco sobre as tendências pedagógicas, sobre os métodos tradicionais e como eles surgiram, quais são as desvantagens da utilização desse método ao invés do inovador e por que alguns educadores ainda os utiliza em sala de aula durante seu processo de ensino-aprendizagem. 
Com esse trabalho, conseguiremos também relatar como foi a experiência que tivemos ao nos deparar na prática, com professores que possuem métodos de ensinos bem diferentes e qual foi o aprendizado que tiramos das duas situações, observando então que há uma barreira muito grande entre o aprender e o praticar. 
MÉTODOS DE ENSINO
Quando questionamos sobre o método de ensino, é necessário que antes de tudo, temos a compreensão do que são metodologias e de como os educadores as utilizam em sala de aula. Há diferentes modos de ensinar, e isso nós aprendemos quando estamos nos formando, nas aulas presenciais da faculdade, onde a teoria nos dá parecer que tudo funciona perfeitamente, que é só aplicar as técnicas em sala de aula e tudo sairá como planejado.
Para início, é preciso entendermos um pouco mais sobre as tendências pedagógicas. Há muitas, mais vamos falar aqui sobre os meios mais arcaicos de ensino aprendizagem que é modo tradicional, suas vantagens e desvantagens. O método tradicional surgiu na Europa em meados do século XVIII, baseado num tipo de ensino padrão que atendia na época o modo burguês capitalista. A intenção era procurar uniformizar os estudantes e seu modo de aprender. A desvantagem desse método é que o professor era a figura central, o detentor do poder e figura ímpar de transmissão do conhecimento, sem muito se importar com a formação dos sujeitos em questão.
Em tempos atuais ainda se usa esse método tradicional em escolas do Brasil, predominando mais ainda em instituições públicas de nível estadual e municipal, sinalizando que ainda, depois de tanta pesquisa e debates, o governo acredita que, de certa forma essa é ainda a principal forma de se ensinar os estudantes.
Muitos especialistas não valorizam esse tipo de abordagem, pois suas características vão contra os as tendências atuais em educação, acreditando ser prejudicial ao desenvolvimento dos alunos. Já em contra partida, hoje defendido por muitos temos a tendência inovadora que têm o propósito de engessar menos os papéis dos docentes e dos estudantes, construindo uma visão crítica do conhecimento por meio de diálogos e da pesquisa, uma vez que se entende que a sala de aula não é mais a única fonte de informação dos alunos.
Como já citado, já iniciamos e concluímos algumas etapas de nosso estágio e durante esse processo, algumas situações tem nos deixados bem preocupados com relação ao ensino- aprendizagem nas escolas nas quais podemos participar de algumas aulas. Observamos que alguns professores ainda utilizam da antiga forma tradicional de ensino em sua totalidade.
Em algumas salas, enquanto estagiários, não fomos bem recebidos por alguns professores que, ao concordarem que realizássemos a observação de suas aulas, não opinássemos e, mais que isso, para não comentarmos ou promover alguma articulação além do que estava dentro do seu planejamento para que não atrapalhassem o andamento de sua aula.
Ficamos perplexos ao nos depararmos com seu caderno de planejamento amarelado com as forças do tempo, onde me parece que já estava sendo usado há décadas. Pior que isso, foi olhar aquelas crianças engessadas fazendo cópia de conteúdo programado, sem nenhuma chance de questionar o porquê das coisas ou ainda, de expor suas opiniões e pensamentos, terem liberdades para extravagar com suas imaginações tão férteis e por causa de um professor que acha que o poder do conhecimento está em suas, que somente ele quem pode transmitir, tornam-se crianças apáticas, sem estimulo nenhum a serem jovens questionadores e pensadores ativos.
Ao questionarmos sobre o método de ensino dessa professora, disse nos que transmite o que aprendeu, onde o professor ensina e o aluno aprende. Freire descreve sobre esse método da seguinte forma:
“O educador é o que educa os educandos, os que são educados. O educador é o que sabe os educandos, os que não sabem. O educador é o que pensa, os educandos, os pensados. O educador é o que diz a palavra, os educandos os que as escutam docilmente. O educador é quem disciplina, os educandos, os disciplinados...” 
Bem diferente da sala de aula citada acima, visitamos outras salas onde os professores foram bem receptivos, colocando-se à disposição para responder qualquer dúvida que surgisse em relação ao seu planejamento, metodologia ou processo avaliativo durante a aula. Foi uma experiência fenomenal, pois participamos ativamente das aulas onde aprendemos com esses talentosos educadores sobre o planejamento semanal, como realizar um planejamento que se adeque a realidade da escola e seus alunos. Percebemos alí a diferença entre um ensino tradicional e o inovador e, a partir de então não tivemos mais dúvidas em relação a direção que devemos seguir ao desempenharmos nosso papel como educadores.
O olhar de entusiasmos daquelas crianças debatendo em grupos sobre tal assunto, a opinião que cada um defendia por achar certo, fez com que nós, estagiários, nos enchêssemos de esperança de que o futuro na educação do Brasil pode ainda dar certo, basta apostar nos métodos certos e continuarmos a busca incessante pelo educação que funciona.
Quando aqui relatamos sobre as práticas questionáveis de ensino de alguns professores, não fazemos para desencorajá-lo ou criticá-lo, pois a culpa não é totalmente dele. A educação atrasada que temos hoje é reflexo de anos de atraso em relação ao nosso sistema de ensino, onde muitas técnicas sucumbiram ao fracasso. Esses professores só estão transmitindo o que receberam enquanto alunos. Então, em parte a culpa é da sociedade que construíram esse sistema de ensino e, cabe agora a nós, nova geração de educadores, erradicar com os métodos que não funcionam e que têm prejudicado nossas crianças.
Entendemos então por que se prega tanto que a formação do docente tem que ser contínua e reflexiva, onde a teoria e a pratica possam caminhar juntas e fornecer ao professor subsídios para seu desenvolvimento pedagógico. Foi o que podemos observar no estágio que realizamos in loco, onde durante os questionamentos com os professores, os que realmente se sentiam mais preparados e com uma satisfação de trabalho realizada é aquele que está sempre buscando alternativas e inovações para auxiliá-lo em sala, trabalhando na construção e formação de sujeitos capazes de assumirem seus papéis na sociedade como protagonistas de suas histórias.
São de educadores assim que estamos necessitados, e é exatamente dessa forma que queremos trabalhar. Sabemos que nosso papel dentro da escola e importante e que esse trabalho também se reflete em toda a sociedade, pois é somos agentes ativos na formação de sujeitos/cidadãos. As crianças seguiram nossos exemplos, pois depois de seus pais, somos seus maiores espelhos. Além de educadores atuantes como gestores de aprendizagem, somos os mediadores das informações e dados, dos conhecimentos acumulados pela sociedade, conduzindo e executando experiências que essas crianças vão construindo ao longo de suas vidas.
Engana-se quem pensa que seremosapenas meros ensinadores. Seremos os responsáveis por proporcionar às crianças experiências que auxiliaram a desenvolver suas capacidades cognitivas, como a atenção, memória, raciocínio e o bem estar, o que tanto lhes faltam nesse ambiente cheio de pluralidades. Para que isso ocorra, adotaremos estratégias inovadores, buscando auxilio nas tecnologias que neste momento é uma das grandes ferramentas para se ter um bom trabalho em sala.
Repensaremos as estratégias que muitos educadores ainda usam, e que na prática em algumas instituições, vimos que realmente estão defasadas e não funcionam. Talvez alguns desses educadores pensavam que por terem algum tipo de habilidade, poderiam assumir um papel tão importante assim, como ser um professor, mais esqueceram que, para isso conta muito estar preparado emocionalmente e psicologicamente. Além disso, há a luta diária de se reinventar todos os dias, de quere fazer a diferença e buscar novos meios de se ensinar.
É aí que vem o comodismo, pois muitos não se engajam nesse processo, ficando atrelados a um ensino de métodos tradicionais, arcaicos e ultrapassados, prejudicando assim o futuro de muitos jovens.
Não queremos nos acomodar. Queremos agir em todos os espaços de contradição para a prática escolar. Assim, nossa atuação será de suma importância no processo em busca de um ensino aprendizagem de qualidade para as crianças e jovens. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante toda a realização dos trabalho, podemos pontuar todos os prós e contras dentro do processo de ensino que podemos vivenciar em sala de aula. Percebemos que há um lacuna muito grande entre o aprender como trabalhar e aplicar essas técnicas em sala. É o grande dilema entre teoria e prática.
Sabemos que nosso papel enquanto educadores é ajudar na construção de uma escola aberta e democrática, pautada em uma gestão transparente, que visa não só atender as metodologias da escola, mais também aos interesses da comunidade, passando assim a ideia que a escola está de portas abertas, construindo assim uma relação mais confiante com as famílias dessa comunidade, garantindo assim uma segurança futura. 
O bom professor incentiva a relação aberta entre escola e família, pois as crianças necessitam desse contato para se sentirem valorizados e passam a perceber que o processo educativo depende das duas partes. É muito importante também o professor, além de suas capacidades, avaliar e desenvolver novas técnicas de ensino, tomar conhecimento do PPP da escola, assim ele poderá apontar visíveis erros que atrasam o processo de aprendizagem na instituição.
Podemos entender um pouco mais sobre a formação continuada e da sua importância no processo permanente de aperfeiçoamento dos saberes necessários `a atividade docente. Esses processos de capacitação devem ser realizados ao longo da vida profissional com o objetivo de assegurar uma ação efetiva que promova aprendizagens significativas, bem diferentes daquela engessadas da forma tradicional de ensino.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOTO, Carlota. A avaliação do Ensino Tradicional Disponível em: <http://www.unesp.br/aci/jornal/216/supled.php/> acesso 18/04/2020 
FC,Noticias EducaçãoTradicional Disponívelem:<http://www.fcnoticias.com.br/educacao-tradicional/#ixzz3AIkEDlcn > acesso em 21/04/2020 
PREILE, Nailliw Zanini. A Avaliação nos Processos de Ensino e Aprendizagem:
Concepções de Professores da Rede Pública de Ensino. Disponível em > www.mackenzie.br_fileadmin_Graduacao_CCBS_Cursos_Ciencias_Biologicas_1o_2012_Bi blioteca_TCC_Lic_2010_1o_2010_Nailliw_Zanini_Preite > Acesso dia 02/05/22020
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2176-66812016000300534&script=sci_arttext
PEDAGOGIA- LICENCIATURA
 ANA PAULA FARIAS
GABRIELLY M. CAETANO
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RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA
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2020
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GABRIELLY M. CAETANO
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