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agua - tipos e controle

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16/08/2016
1
Profa. Dra. Daniele Michelin Paganotte
TÓPICOS ESPECIAIS EM FARMÁCIA
 A qualidade da água tem sido comprometida desde o manancial, pelo
lançamento de efluentes e residuos, o que exige investimento nas
estações de tratamento e alterações na dosagem de produtos para se
garantir a qualidade da água na saída das estações.
 A qualidade da água decai no sistema de distribuição :
 intermitência do serviço,
 baixa cobertura da população com sistema público de esgotamento
sanitário,
 obsolescência da rede de distribuição e
 manutenção deficiente, entre outros
ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
 Nos domicilios, os níveis de contaminação elevam-se:
 precariedade das instalações hidraulico-sanitárias,
 falta de manutenção dos reservatórios e 
 manuseio inadequado da água.
ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
 O profissional que atua em vigilância de qualidade da agua
necessita conhecer, entre outros:
a) os parametros microbiológicos e fisico-quimicos e seus
valores-limites permissíveis na agua;
b) as possiveis fontes dos diversos contaminantes passiveis de
encontrar na agua;
c) o significado dos parametros para a saude humana e os
agravos a saude decorrentes da ingestao de agua contendo
substâncias em concentrações superiores as permissíveis;
d) o significado dos indicadores de qualidade microbiológica, sua
importância e suas limitações.
ÁGUA E SAÚDE
 A água pode veicular um elevado número de
enfermidades e essa transmissão pode se dar por
diferentes mecanismos:
 qualidade da água e o da ingestão,
 quantidade insuficiente de água,
 situação da água no ambiente físico.
ÁGUA PARA MANIPULAÇÃO e ANÁLISES QUÍMICAS
 Solvente mais utilizado em farmácias e indústrias.
 Grande capacidade de dissolução;
 Solvente para soluções de uso terapêutico;
 Amplamente utilizada para preparações farmacêuticas e
cosméticas;
 Fisiologicamente compatível;
 Custo relativamente baixo;
 Desprovida de toxicidade.
http://www.uniararas.br/
16/08/2016
2
 A água é o solvente de escolha para substâncias
eletrovalentes, como sais, bases e ácidos minerais.
 Dissolve ainda, muitas substâncias orgânicas (radicais
hidrófilos).
 -OH, -COH, -CHOH, -CH2OH, -COOH, -NO2, -CO, -NH2
e –SO3H.
A hidrossolubilidade diminui progressivamente com o 
aumento do peso molecular dos membros da série 
considerada, sendo os de cadeia ramificada mais 
solúveis do que os de cadeia linear.
ÁGUA PARA MANIPULAÇÃO e ANÁLISES QUÍMICAS ÁGUA PARA MANIPULAÇÃO
 Temperatura (evaporação do veículo – precipitação)
 Faixa de pH (substâncias ionizáveis)
 Uso de co-solventes (substâncias não-ionizadas e eletólitos fracos):
 Álcool;
 Sorbitol;
 Glicerina;
 Propilenoglicol, etc.
Tipos de Água (Farmacopéia Brasileira 
5.ed.):
• Água potável;
• Água reagente;
• Água purificada (AP);
• Água ultrapurificada (AUP);
• Água para injetáveis (API).
ÁGUA POTÁVEL
 Ponto de partida para processos de purificação.
 É obtida por tratamento da água retirada dos mananciais.
 Parâmetros:
 Físicos, químicos, microbiológicos e radioativos.
 Padrão de potabilidade
(Legislação brasileira – PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 - Dispõe sobre os 
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão 
de potabilidade).
 Procedimentos de limpeza, climatização de aparatos e síntese de
produtos intermediários.
 Controle periódico da qualidade.
Não possui 
monografia 
farmacopéica.
ÁGUA REAGENTE
 Produzida por um ou mais processos: destilação simples,
deionização, filtração, descloração, entre outros.
 Empregada na limpeza de materiais e equipamentos e na fase final
de síntese de componentes ativos e excipientes.
 Abastecimento de equipamentos (autoclave, banho-maria).
 Medidas para evitar a proliferação microbiana nos pontos de
circulação, distribuição e armazenamento.
Não possui 
monografia 
farmacopéica.
Parâmetros:
Condutividade de 1,0 a 5,0 µS/cm
(resistividade > 0,2 MΩ-cm)
Carbono orgânico total (COT) < 0,20 mg/L. 
ÁGUA PURIFICADA (AP)
 Produzida a partir da água potável ou da água reagente e deve
atender as especificações contidas na respectiva monografia.
 Não contém qualquer outra substância adicionada.
 É obtida por uma combinação de sistemas de purificação, em uma
sequência lógica.
 Dependendo da aplicação pode ser esterilizada.
 Necessita de monitoramento de contagem do total de organismos
aeróbicos viáveis na produção e estocagem.
possui monografia 
farmacopéica.
16/08/2016
3
ÁGUA PURIFICADA (AP)
 Aplicações:
 Excipiente de formas farmacêuticas não-parenterais e em
formulações magistrais, lavagem de material, preparo de soluções
reagentes, meios de cultura, tampões, diluições, microbiologia em
geral, análises clínicas, técnicas por ELISA ou radioimunoensaio,
aplicações diversas na maioria dos laboratórios (análises quali e
quantitativas), métodos analíticos intrumentais.
Parâmetros:
Condutividade de 0,1 a 1,3 µS/cm a 25 oC.
(resistividade > 01,0 MΩ-cm)
Carbono orgânico total (COT) < 0,50 mg/L.
Endotoxinas < 0,25 UI de endotoxina/mL.
Contagem total de bactérias: < 100 UFC/mL. 
ÁGUA 
POTÁVEL
Partículas suspensas,
Sólidos inorgânicos,
Ânios e cátions,
Gases inorgânicos dissolvidos.
Sólidos orgânicos,
Resíduos de pesticidas, 
herbicidas e detergentes,
Micro-organismos.
ÁGUA 
PURIFICADA
Pureza química, orgânica e 
iônica,
Pureza microbiológica.
Líquido límpido, incolor, inodoro e 
insípido.
CLORO CLORO
ÁGUA ULTRAPURIFICADA (AUP)
 Baixa concentração iônica,
 Baixa carga microbiana,
 Baixo nível de COT.
possui 
monografia 
farmacopéica.
Parâmetros:
Condutividade de 0,055 A 0,1 µS/cm a 25 OC ±0,5 OC.
(resistividade > 18,0 MΩ-cm)
Carbono orgânico total (COT) < 0,05 mg/L (alguns casos <0,03 mg/L).
Endotoxinas < 0,03 UI de endotoxina/mL.
Contagem total de bactérias: < 1 UFC/mL. 
ÁGUA ULTRAPURIFICADA (AUP)
 Água requerida em aplicações mais exigentes:
 Laboratórios de ensaios, diluição de substâncias de referência, controle de
qualidade e limpeza final de equipamentos e utensílios utilizados em
processos em que entrem em contato com a amostra.
 Métodos de análise que exigem uma mínima interferência e máxima precisão
e exatidão.
 Análises qunatitativas de baixos teores de analitos.
 Análises de resíduos, dentre eles os traços de elementos minerais,
endotoxinas, preparações de calibradores, controles, substância química de
referência, técnicas como espectrometria de absorção atômica,
cromatografia à gás, cromatografia líquida de alta eficiência, entre outras.
ÁGUA PARA INJETÁVEIS (API)
 Engloba também:
 ÁGUA ESTERILIZADA PARA INJEÇÃO (Administração parenteral);
 ÁGUA ESTÉRIL PARA INJEÇÃO (ampolas).
 Processo de purificação → destilação.
 A água de alimentação deve ser, no mínimo, potável (pré-tratamento).
 O sistema de obtenção, distribuição e armazenamento da água deve ser
validado e apropriado, de forma a impedir a contaminação microbiana e a
formação de endotoxinas.
possui 
monografia 
farmacopéica.
ÁGUA PARA INJETÁVEIS (API)
 Água bacteriostática estéril: adição de um ou mais agentes
antimicrobianos.
 Água para hemodiálise: máxima redução de contaminantes
químicos e microbiológicos.
(possui regulamento próprio, não é abrangida pela
farmacopéia)
possui 
monografia 
farmacopéica.
16/08/2016
4
ÁGUA PARA INJETÁVEIS (API)
 Utilizada como excipiente na preparação de produtos farmacêuticos
parenterais de pequeno e grande volume, na fabricação de princípios
ativos de uso parenteral, de produtos estéreis, demais produtos que
requeiram o controle de endotoxinas e não são submetidos à etapa
posterior de remoção.
 São também utilizados na limpeza e preparação de processos,
equipamentos e componentes que entram em contato com as formas
parenterais na produção de fármacos.
possui 
monografia 
farmacopéica.
Parâmetros:
Condutividade de 0,055 A 0,1 µS/cm a 25 OC ±0,5 OC.
(resistividade > 18,0 MΩ-cm)
Carbono orgânico total (COT) < 0,05mg/L (alguns casos <0,03 mg/L).
Contagem total de bactérias: < 10 UFC/100mL, esterilidade.
Particulados e endotoxinas: máximo 0,25 UI de endotoxina/mL.
TIPOS DE ÁGUA
MONOGRAFIAS FARMACOPÉICAS
 Água para injetáveis
 Água purificada
 Água ultrapurificada
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5
SISTEMAS DE PURIFICAÇÃO DE ÁGUA
TECNOLOGIAS DE PURIFICAÇÃO
 Os processos utilizam operações unitárias sequenciais
(estágios de purificação) que visam:
 remoção de determinados contaminantes;
 proteção de estágios de purificação subsequentes.
A escolha e a ordem em que 
serão aplicadas dependerão da 
qualidade da água potável de 
entrada, que determinará quais 
estágios serão necessários.
MÉTODOS DE PURIFICAÇÃO
• A escolha do tratamento de purificação da água depende
da aplicação que se deseja, os mais usados são:
 destilação
 deionização
 osmose reversa
adsorção em carvão ativado
 filtração, ultrafiltração e microfiltração
Radiação ultravioleta
Como garantir a qualidade desejada da 
água?
 MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA
 Controle de qualidade físico-químico.
 Controle de qualidade microbiológico.
CONTROLE DE QUALIDADE 
MICROBIOLÓGICO
• Contagem de Fungos e Leveduras
• Contagem de Bactérias
• Pesquisa de patógenos
•Técnica de Tubos Múltiplos
 Presuntivo 
 Confirmatório
Análises Microbiológicas
Principais indicadores de contaminação 
fecal:
• Coliformes fecais
Gram (-), não esporulados, aeróbicos ou 
anaeróbicos facultativos
• Abrange espécies do gênero:
Escherichia
Citrobacter
Enterobacter
Klebsiella
Principais indicadores de contaminação 
fecal:
• Estreptococos fecais
• Clostridium perfringens
• Pseudomonas aeruginosa
• Staphylococcus aureus
• Candida albicans
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6
• Coleta da amostra
- frasco coletor estéril
- transporte e armazenamento em baixa 
temperatura (10ºC)
-Análise em tempo inferior a 24 horas
Metodologia
COLETA DA AMOSTRA
- Para água clorada, utilizar 0,1 mL de tiossulfato de sódio 
1,8 % para cada 100 mL da amostra;
- Água canalizada,limpar a área externa com álcool 70%, 
deixar escorrer a água de 2 a 3 minutos e coletar a amostra;
Metodologia
Há três processos básicos para a
contagem de micro-organismos em
placas
• Plaqueamento em profundidade ou “pour
plate”
• Plaqueamento em superfície ou “spread
plate”
• Filtração em membrana
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7
Contagem do número total micro-organismos 
mesófilos
Amostra
200 mL
Fungos e Leveduras
Sabouraud - Dextrose
Bactérias
Caseína - soja
Incubação:
32,5°C ± 2,5 °C
3-5 dias
Incubação:
22,5°C ± 2,5 °C
5-7 dias
Filtração por membrana
Membrana: nitrato de
celulose
TODOS OS 
TIPOS DE 
ÁGUA
Contagem das colônias e 
cálculo dos resultados
• Contar colônias por placa
• Calcular a média das placas
• Multiplicar pela diluição
UFC/mL ou g = média nº de colônias x diluição
Contagem das colônias e 
cálculo dos resultados
• Água purificada
• 100 UFC/mL
• Água ultrapurificada
• 1 UFC/100 mL
Pesquisa de micro-organismos patogênicos
Amostra
100 mL
Bactérias gram
negativas bile 
tolerantes
Caseína –Soja
22,5°C ±2,5°C
2-5 horas
1 mL
Agar Violeta 
Vermelho Bile 
glicose
32,5°C ±2,5°C
18 -24 horas
Caseína –Soja
32,5°C ±2,5°C 18-24 horas
Caldo
MacConkey
43°C± 1°C
24-48 horas 
Agar 
MacConkey
32,5°C± 2,5°C
18 a 72horas 
Caldo
Rappaport
Vassiliadis
32,5°C± 2,5°C
18-24 horas 
Agar XLD
32,5°C± 2,5°C
18 a 48horas 
1 alça
Agar Cetrimida
32,5°C± 2,5°C
18 a 72 horas 
1 alça
Agar Sal de 
Manitol
32,5°C± 2,5°C
18 a 72 horas 
Caldo 
Sabouraud
Dextrose
32,5°C ±2,5°C
3-5 dias
1 alça
Agar Sabouraud
Dextrose
32,5°C± 2,5°C
24 a 48 horas 
Filtração por membrana
Utilizar equipamento de filtração que
possibilite a transferência da membrana para
os meios de cultura. Usar membranas de
nitrato de celulose.
1 alça
E. coli Salmonela Pseudomonas S. aureus C. albicans
Caldo EE Mossel
32,5°C ±2,5°C
24-48 horas
0,1mL 0,1mL
Contagem das colônias e 
cálculo dos resultados
• Contar colônias por placa
• Calcular a média das placas
• Multiplicar pela diluição
UFC/mL ou g = média nº de colônias
Contagem das colônias e 
cálculo dos resultados
• Água purificada
• Ausência de:
• Coliformes totais
• Escherichia coli
• Pseudomonas aeruginosa
16/08/2016
8
Coliformes
• Forma de bastonetes
• Gram negativos
• Não esporogênicos
• Anaeróbios facultativos
• Capazes de fermentar a lactose com
produção de gás
• Teste presuntivo para coliformes totais e
fecais => Método dos Tubos Múltiplos
- preparação de 2 meios: (+) e (-)
concentrado
- coloração inicial => púrpura (após adição
de púrpura de bromocresol)
Meio menos concentrado
Preparar caldo lactosado ou 
caldo lauril sulfato triptose (13g 
de caldo para 1L de água) 
Calcula-se a quantidade de caldo 
para 10 tubos (20mL)
0,01g de Púrpura de Bromocresol /L
Tubo de Durhan invertido
Esterilizar por 15 minutos 
à 121ºC em autoclave
AMOSTRA
Em 5 tubos
0,1 mL da 
AMOSTRA
+
Em 5 tubos 
1 mL da 
AMOSTRA
Meio mais concentrado
Calcula-se a quantidade de caldo 
para os 5 tubos (20mL)
0,0085g de Púrpura de Bromocresol /L
Tubo de Durhan invertido
Esterilizar por 15 minutos 
à 121ºC em autoclave
AMOSTRA
Em 5 tubos
1 mL da 
AMOSTRA
Preparar caldo de lactose em 
concentração dupla (26g de caldo 
para 1L de água) 
Coloca-se na estufa a 35ºC por 48 horas e 
observa-se:
• Turvação ou mudança de coloração 
PATÓGENOS
• Formação de gás  COLIFORMES TOTAIS 
OU FECAIS
• Outros micro-organismos, como bacilos 
Gram (+), esporulados e leveduras podem 
fermentar a lactose.
• RESULTADO 
Produção de gás e/ou 
acidificação do meio
Sem produção 
de gás e sem 
mudança de 
cor
Fonte: Análises físico-química e bacteriológico de águas
Disponível em: <www.microinmuno.qb.fcen.uba.ar/SeminarioAguas.htm>
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9
Decorrido o tempo de incubação separar os tubos 
positivos, ou seja, que apresentarem turvação, mudança 
de coloração e gás no interior do tubo de Durhan.
Partir para os testes:
 Confirmatório para Coliformes Totais
Confirmatório para Coliformes Fecais
Testes confirmatórios
Coliformes totais e fecais
Transferir uma alçada 
dos tubos positivos
Caldo Verde 
Brilhante e bile 
a 2% (CVBB) 
Incubar a 
35ºC/24-48h Caldo EC 
Incubar a 
44,5ºC/24h
Ágar eosina-azul de 
metileno (EAM) 
35ºC/24h
Coloração de Gram 
Prova de oxidade
CONTAGEM DO NÚMERO MAIS PROVÁVEL
Coliformes totais Coliformes fecais E. coli
Interpretação dos 
resultados
• Placas com ágar EMB => Resultado
POSITIVO para o crescimento de colônias
metalizadas ou rósea, indicando a presença
de Salmonella sp. e/ou Escherichia coli, com
REPROVAÇÃO da amostra.
• Para a leitura final do NMP deverão ser
consideradas as 3 diluições mais significativas;
• O número de tubos para cada série de
diluições varia de 2 a 10 tubos, mas geralmente
utiliza-se de 3 a 5 tubos para cada diluição;
• O arranjo dos tubos positivos nas 3 diluições é
relacionados nas tabelas estatísticas de NMP de
acordo com a combinação dos tubos positivos.
COMO VERIFICAR O NMP ?
Teste de presença/ausência
• Simplificação dos tubos múltiplos
• Não quantifica coliformes na
amostra
• Análise de água para consumo
humano
• Mais simples e econômico
16/08/2016
10
Tubos positivos obtidos pelo teste presuntivo
Inocular uma alçada em Caldo Verde 
Brilhante Bile (VB) com tubos de Durham
Incubar 35°C 
por 24-48h
Ausência de 
produção de gás
Ausência de Coliformes 
totais na amostra
TESTE CONFIRMATÓRIO PARA COLIFORMES TOTAIS
Tubos positivos obtidos pelo teste presuntivo
Inocular uma alçada em Caldo Verde 
Brilhante Bile (VB) com tubos de Durham
Incubar 35°C por 24-48h
Ausência de 
Coliformes 
totais na 
amostra
TESTE CONFIRMATÓRIO PARA COLIFORMES TOTAIS
Crescimento com 
produção de gás
Inocular uma alçada em ágar EMB
Incubar 35°C por 24-48h
Indicativo de presença 
de coliformes totais
Colônias 
típicas ou 
atípicas
Sem 
crescimento de 
Colônias
Ágar nutriente
Caldo lactosado
Incubar
Tubos positivos obtidos pelo teste presuntivo
Inocular uma alçada em CaldoE. coli (EC) 
com tubos de Durham
Incubar em banho maria a 44,5°C 
por 24-48h
Ausência de 
produção de gás
Ausência de Coliformes 
fecais na amostra
TESTE CONFIRMATÓRIO PARA COLIFORMES FECAIS
Produção de gás
Presênca de Coliformes 
fecais na amostra
Tubos positivos obtidos pelo teste presuntivo
Inocular uma alçada em Caldo E. coli (EC) 
com tubos de Durham
Incubar a 44,5°C/24-48h
TESTE CONFIRMATÓRIO E. coli
Ágar EMB 
Coloração de Gram
Prova de oxidase
Provas bioquímicas 
Colônias típicas ou atípicasÁgar nutriente
Incubar a 35°C/24 h Incubar a 35°C/24 h

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