PCC Educação Especial

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 
EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 
NA ESCOLA INCLUSIVA 
 
 
 
 
 
 
Anna Beatriz do Nascimento dos Anjos 
201904221009 
 
 
 
 
 
 
Angra dos Reis 
2020 
INTRODUÇÃO 
 O presente relatório tem por objetivo principal mostrar, através de uma 
entrevista com uma professora de matemática que leciona no 6º e 7º ano do 
ensino fundamental, como se dá a inclusão de um aluno com necessidades 
especiais. Os alunos em questão possuem necessidades intelectuais, uma aluna 
do 7º ano, possui dificuldade em interagir na sala de aula, e o aluno do 6º ano 
tem a Síndrome do Espectro Autista e Síndrome de Asperger. 
 A professora nunca tinha trabalhado com alunos especiais, e tinha pouca 
vivência, porém, determinou que as necessidades dos alunos seriam encaradas 
como algo novo para os três, os alunos e a professora, e iriam um aprender com 
o outro. 
Algo muito importante observado, é que a professora esclareceu como os 
outros alunos foram receptivos, gentis e conscientes de que estavam lidando 
com alunos um pouco diferentes, porém, todos deveriam ser tratados iguais. 
Devido as aulas estarem acontecendo online, nesta escola, ainda se mostrou um 
desafio ainda maior trabalhar com a inclusão destes alunos. Mas a cada dia, há 
algo novo para ser trabalhado e um desafio a ser vencido. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
Entrevista com a professora de Matemática: 
Pergunta: Qual a formação do professor? 
Resposta: Licenciatura comum. 
 
Pergunta: Quais as características e necessidades específicas que o aluno 
incluído na turma apresenta? 
Resposta: Primeiramente, o aluno precisa se sentir parte da turma, ser aceito 
pelos professores e pelos outros alunos, mesmo que ele ainda não se sinta a 
vontade, ele precisa saber que todos o veem como semelhante e estão dispostos 
a tê-lo como alguém próximo. Segundo o professor precisa adaptar o conteúdo 
de forma que não fique desinteressante para o aluno que já aprendeu e não 
esteja avançado demais para o aluno que ainda possui dificuldades. 
 
Pergunta: Como realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula? 
 
Resposta: O planejamento é feito de acordo com o perfil de cada aluno, ainda 
que haja semelhanças, cada um precisa ser abordado de uma forma a 
compreender e a visualizar no dia a dia. 
 
 
Pergunta: O tempo e os recursos são adequados? 
Resposta: O tempo é dividido conforme a complexidade da disciplina, prevendo 
as possíveis dificuldades em resolver os obstáculos da resolução de problemas. 
 
Pergunta: Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica, 
gestor da escola e a família do aluno incluído? 
Resposta: Sim, todos estão extremamente presentes, não deixando que o aluno 
seja prejudicado e nem que haja uma falta de comunicação. 
 
Pergunta: Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades 
específicas é realizada? 
Resposta: A avaliação é diferenciada. Levando em consideração a necessidade 
do aluno, por exemplo, o aluno com autismo, precisa que a avaliação seja 
objetiva. 
 
Pergunta: Quais os maiores desafios enfrentados pelo professor na construção 
de uma proposta inclusiva de educação? 
Resposta: O maior desafio é traçar um roteiro para que o aluno possa 
compreender tudo o que o professor tem a ensinar. O professor precisa ser 
capaz de mostrar confiança para seus alunos. 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 Conclui-se que para a inclusão de alunos com necessidades especiais, a 
escola precisa estar receptiva e consciente de que haverão obstáculos a romper 
com os professores, com os gestores, com os pais e principalmente com os 
demais alunos. A missão da escola é incluir não somente na escola, e sim no 
meio escolar, no convívio com os outros alunos.