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d,qego eométÍica à 0ptica Os fenômenos estudados em Óptica Ceométr ica po- dem ser desci tos com a simples noção de raio de luz- Um conjunto de raÌos de luz const i tui um Íeixe de Iuz. Este pode sef convergente, dÌvergente ou pafale o (f igu ra 2). tÉ A reflexão da luz, como a que ocorre na sLrpedície tranqüilâ de um lago, é um dos fenômenos ópticos que apretentamos neste capítulo. Dis(utimor, âinda, os con(eitot fundamentais da óptìca ceométrica e os princípios em que ela se baseia. Figüra l, Râios dê luz âtingem o globo oculaÌ do obseÍvâdor. ( d\er!Ênre Div.rg.n. FiguÍâ 2. Feixes de luz. n. coNsÌDrrÁÇÒEs ÌNrcrÀrs 2, MEros rRAr,rspÀRENrEs, TRìr,rsrúcÌDos Ê oFÀcos 3. rENôMENos óPTrcos 4. A COR DE UM COIPO POR REFLEJ(AO 5. DDì\ . .o 0 DÀ DD0FI À _ÀO DE-t . { A Dq I t7 'OvBq- I PENUMBRA 6. pRlNcÍplo DA REVERSIBÌLÌDÁDE los !úÌos DE LUz 7 , tRlNcÍplo !A ÌNDxlEN!Êl,lctA Dos RAIos rE LUz I El t. Considerações iniciais CeÍtos fenômenos uminosos podem ser est l rdados sem que se conheça pÍeviarfente a nâtLrreza da luz. Bas- tdr. pa.d tanÌo. a roçdo dã íà o dê lLl2. a gJ-. p - . p;o' fundãmentais e considerações de Ceometf ia. O estudo desses fenômenos constÌtuÌ a Óptica ceométrìca. Assim, paÍa representar graflcaÍnente a luz eÍn pro- pagação, corìo, por exemplo, a emit idã pela chanra cle umâ vela ( f igura 1), ut i l izâmos a noção de raio de luz. Raios de luz são l inhas orientadas que repre- sentam, gÍaf icamente, a direção e o sent ldo de propãgação da uz- À Ofeixe de luz que incide na lente da esquerda é pâÌâ le lo. o fe ixe de luzquêdela emêrse é divergente. o feixe dê luzqueemergeda lente à direita é (onvefgentê. CaplÌuro ro . lNÌRoDU.Ãoa Ópr.acroMiÌR.a 217 . Os corpos que emitem a luz que pÍoduzem são chamados coÍpos luminosos. É o caso do Sol, das estrelas, de Lrma vela acesa, das lâmpadas elétricas etc, Se o corpo reenvìa para o espaço a luzque Íecebe de outros corpos, ele é chamado corpo iluminado, E o caso da Lua (que reenvia para o espaço a luz recebìda do 5ol), das paredes, dâs roupas etc. Os corpos luminosos e iluminados constituem as fontes de luz. Os primeiros são ditos fontes pri- márias de luz € os outros são ditos fontes secundárias de luz. No caso de a fonte de luz terdìmensões desprezíveis em confronto com as distâncias que a sepaÉm de outros corpos, ela é denominada fonte puntiforme ou pontual, Em caso contrário, ela é denomina- da fonte extensa. lJmâ estrela, dãda a grande distáncia que se encontra de nós, pode ser consìderada uma fonte pontuâ|. O Sol, embora também seia uma estrela, é considerado uma fonte extensa, porque está bem mais próximo. ï ; . < Fontes de luz iluminãm o Cdsto Redentor, eleito maravilhasdo mundq no moro do Corcovado, RiodeJaneiro (RJ). Ê Conforme a fonte, a luz pode ser: . simpÌes oú monocromática - de uma só cof, como a luz amarela emìtida por lâmpadas de vapor de sódio; . composta ou poli(romática que resulta da superposição de luzes de cores difefentes, como a luz solar (bÍanca). Quando uma luz policromática ìncide sobre a vista de um observador, ela determina a sensação de uma cor resultante que não coincide, em geral, com n€nhuma das cores componentes. E o caso da luz branca emitida pelo Sol, pelas lámpadas incandescentes e outras fontes. A natureza composta da luz branca pode seÍ evidenciada quando eìa atravessa um pÍisma, por exemplo, e ocoare a separação das luzes monocromáticas que a compõem. Reciprocament€, feixes de luZ de diversas cores se superpòem, ÍesLllando 1um fêire de delerminada coí Qualquerque seja o tipo de luz monocrcmática (vermelha, âlaranjada, amaÍela, verde, azul, anilou viole- ta), sua v€locìdade de propagação no vácuo é sempre a mesma e aproximadamenie igual a 300.000 km/s. Em um meio material, a velocidade da luz varia conforme o tipo de luz monocromática. Seu valor é semoÍe menor oue a velocidade da luz no vácuo, _ O anoJuz é uma unidade de comprimento usada na medição de distâncìas astronômicas. E a distância oue a luz oercorre no vácuo em um ano. Sendo a velocidade da luznovâ.uov:3.105 km/s e Àf : I ano = 3,16.107 s, rcsul ta: Às-v.^t 1 ano- luz= 3.10skm/s. 3,16. 107s + 1 ano- luz=9,5' lor '?km .ã8 O5 FUNDAú!NÌo5 DA Flsrca E @@ ," ,i:Jiïiiïj',l;" " 'étodo idearizado por RoeÌner para a determinação da veÌocidade P_208 (UÌrM(ì Porque é nÌâìs coDvenienre íornecer as dìstãnciâs às estrelas enÌ anosluz em vez Íie nÌetrcsl P.209 Qual é âdistâDcia aró a Terrã. expressa em quiÌômetfos..te um astro situado â l5 aDô$hz? P2r0 @nicâmpsP)osrpK Arethâ anrmou teÌ sÌr o seqüesrrâd. por ex.aterresrres e ter passado o hÌn de senianaêm uÌndanera da esr.ela A1tâ da conÍeÌação de centauro. raÌ ptaDera dista,1,3 an."i,ãì".". .._."n"Dôa vontáde, suponha!ueanávedos extÌarenesrres tenha vìajado cÕm a vetocntaOe aa tuz (l,o.ro"mls). raìdae navol ta. r \ . lo ie l ano:3.2 . i0rsegun. los. RespÒnda: a) QuaDtos anos redadurado aviageÌn.te icìâ e voìra do sr Àrcrha? b) QuaÌé â disrãncia eD nerros do plaeta ã le.ra? B Z. m"io, transparentet translúcidos e opacos Os objetos são vistos com nitidez atravé\ de cjiversos meios matedais, corno o vidro cornum, a aguaem pequenas camadas e o ar Estes são denominados meios transparentes. O vidro fosco, o paper oeseda e,o.papeliegetar, por exempro, permitem a visuaiização dos objetos, ,nu, ,"À"nit]c"r. sao ,n"io,translúcidos, Outros meios, coÍno â madeira e o concfeto, nâo permitem a vjsualizaçâo dos objetos.São os meios oDacos. ^- Para que um observãdor vela um obieto, a luz enviada poreste deve chegarao olho do obseruadorAssrm, podemos conclLl i r que os metos t íãnsparentes e translúcidos purai t"a u propagação da luz(figuras 3a e 3b), ã qual segue trajetóÍias regulares nos meios transparentes (visão nítidã dos objetos) eirregLrlares nos translúcidos. Os meios opacos não permitem a propagação dì tLrz (Íigura 3c;. ! a) c) Figura 3. Comporrà mento da tuzao incidÍem um meio tn nspa rente (â), Ía nstú(ido (b) e opa(o {<). À Os pláíicos podem ser trãnspârentes, rranstúcidos ou opa(os. CÁdruLolô . NÌRoou.ÀôÀórn GroMÊÌRrca 219 . r, ' , , r ' @ 3.Fenômenosópticos Considere um Íeixe de raios paralelos propagando-se num meio 1 (por exemplo, ar) e incidindo so- bre a superfície plana S de separação com um meio 2 (por exemplo, águâ, papel, chapa metálìca polìda etc,), Dependendo da natuteza do meio 2 e da superfície 5 ocorrem simultaneamente, com maior ou menor intensidade, os fenômenos de reflexão regular, reflexão difusa, refração regular e diÍusa da luz e absoÍção da luz. Reflexão regulâí: o feixe de raios paralelos que s€ propaga no meio I incìde sobre a supeíície plana .S e retorna ao meio l, mantendo o paralelismo (figura 4). E o que acontece, por exemplo, sobre a superfície plana e polida de um metal. Reflexão diÍurô ou difusão: o feixe de faios paralelos que se propaga no meio 1 incide sobre a superfície 5 e retorna ao meio 1, perdendo o paralelismo e espalhando-se em todas as direções (figura 5). A difusão é devida às irregularidades da superficie. E por meìo da r€Ílexão difusa que enxergamos os objetos que nos cefcam, PoÍ exemplo, vemos uma pafede porque ela reflete difusamente, para nossos olhos, a luz oue recebe, FiguÌa 4. ReÍlexão regulai Flgura 5. Reíexãodifusa. Refração da luz: o f€ixe de,raios paralelos que se propaga no meio l incidesobrea superf íc ie Se pâssa a se propagar no meio 2. E o que acontece, por exemplo, quando a luz se propaga no ar e incide sobre a superfície livre da água de uma piscina. A refração neste caso é regular (Íigura 6a), possibilitando que uma pessoa no fundo da phcina veja o Sol. Se o rneio 2 for translúcido, como o vidÍofosco, os raios reÍratados perdem o paralelismo e a refração é difusa (figura 6b). Í a) Figura ó. ReÍíaçáo dã lu:: (â)rêgular (b) difusa. Absorção da luz: o feìxe de raios paralelos que se propaga no meìo 1 incide sobr€ a superfície S e não retorna ao meio 1 nem se propaga no meio 2, ocorrendo absorção da luz peÌâ supeíície S (figura 7). Como a luz é uma forma de energia,sua absorção ocasiona o aquecimento de S- Figura 7. Absorçáo da luz. Nã refìexão regular, na reflexão difusa e nâ reffação, os feixes refletidos ou refratados apres€ntam energia luminosa Íl€nor que a do feixe incid€nte que lhes deu origem, pois uma parte da en€ígia é sem- pre absorvida. Num coÍpo negro, a absorção da luz é total. Num coÍpo cinza-escuro, há elevada taxa de absorção. Num corpo branco, pfedomina a difusão. Numa superfície metálìca bem polida, predomina a feÍlexão regular, sendo mínima a difusãoe praticamente inexistenteã absorção. Na supeíície de separãção entre dois meios homogêneos* e transparentes, para incìdêncìa pouco oblíqua, predomina a refração. o) I é 3 * Um m€ o mateÍialé homogêneoquandoqla queÍporçáodeseuvollme apÌesenta as h€smãs propÍiedãdes. FiguÌa 4. ReÍlexão regulai . u20 Os FUNDÀMENÌo5 DA Fisrca I tl I @ 4.Acordeumcor I n luz branca (luz emit ida pelo 5ol ou dade de luzes monocromàti(as, as qLai5 por uma lâmpada incandescente) é constituída por uma infini- podem ier divididas em iete cores pI|n(ipa|}. -il o po por reflexão Acorque um corpo apresenta por reÍlexão é determinâda pelo tipo de luz que ele reflete difusamen- te. fusim, porexemplo, um corpo apÍ€senta-se azul (figura 8a) porque, ao ser iluminado pela luz branca, reflete difusamente a Luz azul e absorve as demais, Um corpo iluminado pelâ luz branca apresenta-se branco (Íìgura 8b) quando reflete diÍusamente as luzes de todas as cores. Um corpo n€gro (figura 8c) absorve-as totalmente. a) Corpo azul t 3 Figurâ 8,As corês dos corpos são determinadàs pela luz refletidâ difusamentè poÌ eles. Nas considerações anteriores, admitimos os corpos com coÍes puras, isto é, que refletem exclusiva- mente uma dada cor e absoÍvem qualquer outra ou refíetem todas ou absorvem todas as componentes, Na prática, os corpos Íefletem porcentag€ns diferentes dâ luz solar neles incidente, sendo vistos na cor resultante dessã superposição. ,- i O azul do céu l Vmos que existem deteÍm nados corpos que fefratâm a uz diÍusamenle Por sso, e es podem servisÌos por reíração d Íusa Eventua rlìente pode ocoTÍer que a cor de um co|po por Íeílexão seja d ferenle da coÍ por refraÇão, sto é, as componentes refet das d fusamente por um corpo podem sef d ferentes das refrêtadas d fLrsarnente. De todas as cores componentês da luz solâL a vio eta e, eÍn seguida, a azul são as que soffem ma ordifusão ao atravessarenìa aÍìosfeË teÍesÍe. Assm, quando a uz percorre dstâncas menores nâ atmosferê (por exempo, ao meo-dia), são essas as cornponentes que chegam ern raaor proporç?o aos nossos ohos. Como ees são menos sensíveis à uz voleta e rna s sensivels à uz azu , vemos o céu azul. As gotas de água que fofmam as nuv-êns apre sentam os mais diversos tâmanhos e d Íundem, em conjunto, todas as cornponentes da luz solar PoT essa Íãzão, as nuvens são brancas. Ao contemp armos o nascef e o pôr-do-sol, ve- mos o céu e o So avêrmelhados. sso acontece porque a llrz verrne ha é a que rÍrenos se dlfunde e poÍtanto a que se propagê ma s faci menle pe â êtmoslera. EnÌão, ao aÌravessar uma espessufa mê or nesses perÍodos do que ao meio-d a, a luz soar que chega aos nossos o hos está slrbÌraída dê luz azu e das uzes quQ lhe são próxinìas, que loíarn dl fund dês nas pr ime ras camadas da b) Corpo bÍanco c) Corpo negro , CapiruLolo ' lNnoouçÀoÀónnGroMÉÌícÁ z2l . O melhorde cãlvin ,!-||-- BillWatterson ÊE E t -{ LOres prrmarras. secundanaS e complemenlares Três felxes de luz nas cores vermeLho, verde e azu, de mesrna intensidade, i luminam um antepa- "tar"onarrt -Orun"off i l rrasenra + verde = bran*(ÍD ciano + verrne ho = bÉn* (Í, As d versâs Íeg óes de superposiÇão dos feixes apresentam cores dist ntas. Observe que: . vermelho + verde + ar, - 0r"""" f| . veÍde+azu:""* , No que d z respeito à luz, as cores vefrnelho, verde e azu são chamadas cores primárias, e as cotes amare o, magenla e ciano, coÍes secundá- nas. Cadê cor secundárìa, superposta à cor pÍ mária que não entrê na composiÇáo desta coÍ secundáÍa, tem corÌìo resultado o bÉnco. Assinì: verìe ho + veÍde = êm""" @ verme ho + azu --"r*.O As duas luzes co or idas que produzem a (]z Díanca, quando superpostas, são denom nêdãs cores complementares Por exemp o, âmaÍe o e azu , assiTn como c ano e verme ho, ê tâmbénì magenta e verde são cores comp ementafes ^ Três feix€s dê luz- um vermelho, um azule ouÍo verdê - são emitidos por uma fontê de luz, utilizândo{e filtros conven ientes. Ocor€m as superyosiçôe5; vêmelho + âzul= magenta; azul+verde=ciâòo; velmêlho + azul+ verde = bran<o. . ztz 05 FUNDAMENÌo5 DA FÉ ca :iiü6il tlu- ."cinto a p.o"u de luz extema, ilumi'ado por umâ Ionie luminosâ vernellìâ, está um indivíduo de visão normal. Sobre uma mesâ estâo dois discos de PãPeÌ, sendo um bránco e oub. âzul (sob luz soÌat Os discos têm a mesmâ dimensão e estão iguâÌmente ilüminados pelâ lÔnte de luz ve.úelhâ Em que cores. indiúcLuo observará os discos? O .lisco branco reÍete dilusamente as luzes de todils a cores Ao set iluminado poÌ lÌ' vêrmelha, o disco ã Íeflete diÍusamentê e, pottanto, ap.èsenta se vetmêho O disco azul rcfleìe dilusmente a luz u ul e absorve as demais Logo, ao ser iluminado PÔr luz vernreÌha, ele â dlrsorvÊ F apresêíld-q. nPS ResposÌa: O disco branco é visto vermelho, eo azul peecerá neero iiiiiì.iÉ p.. q"" "* .o.p. .pâco tem, pôr exemplo, cor âzul ao ser iluminâdo pelalúz sol&? Se esse corpo estiver nunt '_ ambiente iluoinado somente Pôr luz monocrcmática vermelha, .Ôm que apeência será observãdo por nós? tHìiãÌ cr*toe- t.e" -.pos ,4, a, C L\postos à 1oz branca, o côrpo á se apreseDia vennelho, o a se aPresenla verde eo C Drânco. Se os levarmôs a um quârto escuro eos iluminatmos com luzvermelhâ' coúo osvereúÔsl :ir;ííà:r tm q,,e ".."" "" "pfesenrariam o rctângulo, o ìosanso, o circülo e a faixa central de oÌÌa bandeira brâsileira iluminada por luz verde nonocÌomáticâ? @ l. erincípio da propagação retilínea da luz. Sombra e penumbra Considere uma Íonte de luz puntiforme F, um corpo opaco Ce um anteparo Á coloca.ios num melo homogêneo e transparente (figLrra 9). r Flgula 9. A prcjeçáo da sombrâ (5) de um corpo (c) por uma fonte (R sobrê um antepaÌo (Á) eviden(ia quea lüz se propagâ êm lìnha retâ. No antepaÍo Á notam-se duas áreas distintas: uma área t que não recebe luz d€ t denominada som- bra proietada, e umà áÍea , ilumìnada pela fonte. A semelhança geométÍica entíe a sombra projetada 5 e o corpo C constitui um dos fatos que sugerem o prìncípio da propagação retilínea da luz. t ii::', ::i. ílì! ) t t A região do ambiente compreendida entre Ce .ç (Íigura 9) também não recebe luz de F Essa região é denomìnada sombra. cÀprrulô10 . lNrRoouçÃo À oPr.a cEoMíR.À 2zt. ;È i ; Situaçôes cotidia nas em queseformãm sombrãs projetadãs. A propàgàção retilínea dã luz é fâcilmente obseívável q ua ndo a luzdo Solpeneía entíe asárvorerde uma florêstâ ou enÍê as âbêrtu râs do teto de uma igreja. Naíotodadireitâ, ã Basílica de São Pedro, noVaticano. Considere agora LrrÍra fonte de luz extensâ,48 (f igLrra l0). Os raios de luz pfovenientes da fonte e que tangencÌarn o corpo opaco C determinam, no espaço ã ém de C, duas regiões: sombra, que não recebe luz da fonte, e penumbra/ que fecebe luz apenas de alguns pontos da fonte ?48. O ponto P da f igura pertence à penumbra, estando i luminado apenas pelo t fecho ÁD da fonte. r FiguÌa 1 0. Quand o à fonte é exten sâ (AB), de6n eÍn se a sombrà,quênão Íecebe luz,e a penumb€, parcialmente iluminãda. A soÍnbra e pehuÍnbrâ de uma esfera ilumìhâda por uma íonte extensa. JJ Quanto mais próximoo objeto estiver do a ntepa ro, mais nitida éa sombb píojetada. .224 Os FuNoÁúENÌôs DÁ Fi .a t- É IT tE Ê o r OutrosÍatos que comprovam o prìncípio da propagação retìlínea da luz são a ocorrência de eclìpses, a Íormação de imag€ns em câmaras escuras de orifício e o conceito de ângulo vhual. 5.1. Eclipses Quando â sombra e a penumbra da Lua, determinadas pela luz do Sol, interceptam a superfícìeda Terra, ocorrém os eclìpses solar€s, que podem 5er toìah ou parciais (figura 1l ), O eclipse solar total ocorre para um obseÍvador Situado na região de sombra assìnalada por.4 na figura 11. Êstando n€ssa região, ele não recebe luz do Sol, mas enxerga um halo orìundo da atmosÍera exteÍna desse astÍo (coroa solar). o eclipse solar parcia{ ocorre para um observador situado na região de penumbra, assinalada por I na figufa 11, o qual recebe luz de uma pate do Sol, ficando a outrã pate encoberta p€la Lua.9 ; j 3 Figura ll. Os ê(lipses solãres su ( totalemÁ e pãrcialem B)ocorem quãnooasomDtaeà penumora . ,, da Lua (a) inteÌceptam aTera. O eclipse ìunãrocore quãndo â Lua penetÌa nã Ìêgiáodê sombra da Tera (pam o obseruadorem C). o eclipse lunaÍ ocorre quando a Lua penetra na Íegião de sombra determinãda pela luz do 5ol ao tangenciar a Íerrâ. Na região assinalada por C na figura 1 1 (noite na TerÍa), um observador não podefia ver a Lua no céu, pois, estando na sombÍa, o satélite não Íef{etiria a luz do 5ol para a Terra. Entretanto, durante o eclipse total, â lua pode ser vista com um tom âvermelhado. Esse fenômeno ocorÍe porqLre uma pequena fração dâ luz solar é desviada pela atmosfefa terrestre e incide na Lua. fu cores azul, ânil e violeta são mais difundidas do que a luz v€Ímelha e as qÌre lhe são próximas. Por isso, são estas últìmãs que se reflet€m na Lua, determinando a tonalidade observada. < Fotomontagêm com diveÌsos está9ios do eclipse lunãÌtotâl visto êm BËsíiiâ, sobÍe o CongÍêsso Na(ional,em 3/3/2007. A5 imagens foram.aptadãs ã cada trê5 hora5, a partir do IA/'NHÊÊA! 1"Ì , \ ì ll@E{ i r,u '82 CÁDrÌuLoro . lNnoDU.ÃoÀópn.aCEoMErRca 225. LJm tipo de ecl ipse parcial do 5ol, denomìnado anular, ocorre quando o prolongamento do cone de sombra da Lua intercepta a superÍícìe terrestre (Íìgura 12). Os habitantes da Terra que pr€senciam esse eclipse observam um anel solar ao redoÍ da Lua, isto é, a Lua encobre a parte centraÌ do Sol. Flgurâ | 2. O eclipse an u lar do Sol ocorê q ua ndo o pÌolonqamento doconêde sombmdâ Luâ interceptãa superfície terestre eo obseruador se en(ontÊ nêssa rcgião. ^ Eclips€ tota I do Sol. A Lua en<obre o disco soìar, deixa ndo visível aPenàs ã <orca sorai â) Expììque como o eclipse totaÌ dâLüâacôntece, esqúematizando ãsituação, b) Que propriedade da Ìuz pôssibilitâqúe esse tipo de lenôIneno oco(a? 5.2. Câmara escuÍâ de orifí<io r H c àë iÉ I 5 g € - ! ê l fililÈj ry..""p) r. : a" 'ovembrô de 1994, óo perÍodo da manhã, roi obsefrâdo, numa iain ao sul do Brâsit, o úuimo eclipse solâr toiaÌ do Ìnilênn,. Supondo retilínea atrajetória da luz, um eclipse pode ser explicâdo pelâ partici pação detrês corpos aÌinhados:um ãntêpãí), uúalontê e uft obstáculo, a) Quajs são os très corpos do sistemã solar envô1vidôs nesseecliìrse? b) Desses três corpos, quaÌ Iu o papeìi de ântepdo? De Iontê? De obstáculo? (PUC-SP) Leia o texto seguinte e respondaàs questões propostas. ha rem últlmo eclipse do século "Às 22h21de hoje começao último eclipse tôtál dã Luã do sécülo. Eìe se.á visÍvel detodo o Brâsil. [...]Os eclip- ses totâis daLúaocôrfem a cada 18anos, mas só sào !isivers de âDroximâdamente I aasuoerticre reresre. 3 Assim, para um mesmo ponto dâ Terra, eclipses totais âcontecem a câda 54 anos., (Folha de S.Paula,16 ago. 1989) Acâmara escura de oÍifício é uma cajxa de paredes opacas, €xis- tìndo em uma delas um pequeno orjfício. Um objeto luminoso ou iluminado.4Eé colocado na frent€ da câmara. Os raios de luzque paÍtem de ,48 e atravessam o oriÍício O determinam na parede oposta ão oríÍício uma figura .4'8 semelhante ao objeto e invertida (figura 1 3). Essa fìgura é usualmente chamada "imagem" de,4& !!=9 ^ Eclips€ pãrciãl do sol. ^ Eclipse ànulardo Sol. .226 Fiqurâ r3, CâmãË êscurã de orifício: Os FUNDÁMENÌo5 DÁ Fs.Á A relação entre m (altura do objeto), l? (altuÍa da "imâgem"), o (distância do objeto à câmara) e b (comprìmento da câmara) é obtida pela semelhança entre os tfiângulos OAB e OA'B'. Se a parede oposta ao orìÍício for substituída por uma folha de papel vegetal, um observador posi cionado atrás dessa parede poderá ver "imagení' projetadas sobre o papel (fÍ9uía 14a). Aumentando se o diâmetro do orif ício, aos pontos do objeto (/, I etc.) correspondem manchas !uminosas (.4', 8'etc.), como esquematizado na f igura 14b. lsso fâz com que diminua â nit idez dã "ìma- oem", emboÍa aum€nte sua luminosidade, ã IT . ' Ê o t a) FiguÍâ 14. (a) A "imâgem" obtida por meio de uma émaÉ es<uE de orifício é invêÍtida. Além disso, o lãdo direito dâ"iÍnagêm" coÍêspondê âo lado êsquerdo do objeto evi<e-versa. (b) Au mentândo'se o diâmetro do orifício, a luminosidâde q ue chega à folha dê papelaumenta, màs a nitidêz da "imagem" diminui. 5,3, Ângulo visuâl Uma pessoa observa um objeto /48. De todos os Íaìos de luz que pânem de Á8 e chegam aos seus olhos, vamos consideür apenas os raios de luz que partem dos extremos,4 e I (f ìgura 15). Esses rãios definem um ângulo s, atrâvés do qual o obseNador vê o objeto,48. Esse ângulo é denominado ângulo visual. O ângulo visual depende da extensão do objeto e de sua posição em relação ao observador. Quanto rnaiof a distância do objeto ao olho do observador, menofo ângulo visual(f igura 16) e menor parece ser o olrjeto Á8. O menoÍ ângulo visualsob o qual o observador vê os pontos Á e 8, separadamente, chama-se limite de acuidade visual. Para o ol l .o humano êsse ángu- lo é da ordem de um minuto- UÍn observador na TerÍa vê o 5ol e a Lua sob ângulo visual dâ ordem de meio grau. B FiguÌa r 5. Angu lo visual (o) é o ângulo sêg undo o qual o obsêruâdor vê o objeto. Figur.16. Quanto maior a distân(ia do obs€ruador ão objeto, menor o ânqu lo virual. CapiÌu!ô10 . lNÌRoDUçÀoÀ ÓpÌca GroMÉÌRrÁ 227 . B e. erincipio da reversibilidade dos raios de luz Considere um raio de luz AB incidindo sobre a superf íc ie S de sepafação de dois meios, e seja BC o faio refletìdo correspondente- Se um raio de luz paltirde C, incidindo sobfe B, fefletifá segundo 8,4 (Íigura I7a). O mesmo acontece nâ refração (Í igura I7b) ou em ref lexões e refrações sLrcessivas ( f igufa 17c). c) Figura 17. A trajetória da luz não depende do sentido de sua propagação. Esses fatos sugerem o pr incípio da ÍeversÌbi l idade dos raios de luz: A trajetór ia seguida pela luz independe do sent ido de suâ pfopagãção. . \ \ . | t 9 a {-.- i .."r' Ì----._ El z. erincipio da independência dos raios de luz Quando raios de luz se cfuzam, cada um deles segue seLr trajeto como se os outÍos não exÌstissem. Fagura 18, Os íaios d ê b ee cruzam e.ont inuam â sê propagàr como se nàdã tivesse ocorido. evidenciam o prin.ipio da indêpêndência dos i ï .228 Os FUNDÀMENÌo! DÀ FÉ.a Um observador nota que un edificio projeta no solo únã sombfa de 30 m de côúprimento no 'nstante em qüe uma hsre verticalde 50 cÒ de altüa projeta no $olô umâ sombra de coúprimento 0,80 m. Determine aaltura Solução: ConsideÍândô os raios solares Da.ãlelos, os triAnguÌos ÁACe DtF.esuìtam semelhãntes: Respostã: lí= 18,75 m ILgú: llmâ cãmara escúra de onÍir,ô apresenta comPrimento de 40 cm. De umã árvorc de ãìluta 5 m obtevese, no dteparo fosco, uma iúiìgem de 25 cm de aìtura, Determine â distancia dâ árvore até a câmara. SoÌuçâo: Dâ semelbançâ e.Úe os triãnguÌos ÁAO e.4'B'O, temos: Í\ t HSlJ30 /ì s 50 0,80 ! iË I [ , , , ,g I I riiïriiiiì I ' L"'",* iiF-JÍriãjì s . = 11=l[J 25 40 Um muro de 2 m de altura produz umasombra de 60 cm. Nomesmo instúte, um ptédioproduz uÍtâ sombrade 15 m. Detemine a aìtufa do prédio. (PUC SP) A um aluno loi dãdã a tarefa de mediÍ a âlturà do prédio da escolã que ireqüentava, O aluno, então, pensou em utilizar seus conhe- cimentos de Ópt ica Geoméhica e mediu, em determinadã bô.â dâ mânlìã, o compÌ iúento das sombras do prédio e a deìe própf io pro- jetadas na cãlçâdã (1. e a, respectivaftente). Ìracilmeôte chegou À conclusão de que a êlturâ do prédio da escôla erã de cerca de 22,1 m. As nedidâs por ele obtidas paraas $oÒbrâs forânl, = 10,4 n e d : 0,8 m. Quaì é a âìtuÍado CapiÌuroio . lNÌRoouçÃoÀ Ópr.À cEoMÍRc 229. il$#*i Uma Íoote puntiloÍme iluminâ um disco metáÌico de .aio l0 cm. A lônte e o centro do disco per tencem a umâ reta perpendiculâr aum dteparo. Sabendo-se que a distáìcia da lonte ao disco é de 20 cn e do disco ao anteparo é de 50 cm, de têrmine o râiô dã sombra do dìsco projetada no ifiiiii$jj (ceret-cE) uma pessoa se encontrâ a 10 metros de uúã câmeaescürã. Süa imagem. projetacla na peede posterior da cãmara, tem compdmento de 20 cm. Se â pessoa se aproximar 2 metrcs da câmara, qual será a variação percentualno tamê- Dho da sua ìmagem? 1r I ,. ,,1:' ',; ', lrl, ri ri i i #, Éiiï u.. "a.-" *".ra de orirÍcio rornece a ioa- gen de um préd'o, que se apresenta com altura de 5,0 cm. Aumentandcse 100 m a distãncia do prédio à cãmâra, a imagem se reduz para4,0 cm de alturâ. Determine a dìstãncia do prédio à cã- mara em sua primeira posição. rliÈgiili$ çn """t-sn u. aparcrho fotosránco rudimeôtar é consiituido por uma câ orilicio em uma face e um anteparo de vidro Íos- co na Íace oposia. Um objeto luminoso em forma del encontraie a 2 m do oriÍicio e sua imagem no anteparo é 5 vezes menor que seu tamanho a) Esboce ê iúagen vista peÌo obseívado. a-) indicâdo nâ 6gurâ. b) Determine a ìargura d da câmara. imiiifi Um observãdor mãntéú diânte dôs ôlhos uma ecá1â milimetrâdâ ã umâ d'stânciâ de 60 cm. O ãn gulo vbüaÌ. ãrrãvê dô qüál o observâdor âbrmge oito andar$ d€ üm edilicio, d€lìmita ma Õ1dsão de 10 cm na régua. Sabendce que cada andar tem uma ãltura de 3 m, determìne â que distância se encontra o observâdor do ediÌício. "li, o .230 FiguÌôb Os FUNDÀMENÌoS DA Fisrca if,âiitìilÌ um raio ae ru, at.avessa um bìoco de vidro, ifteÊ so no ar, conloÍmemostraa flgura. Se um raio de luz, propâgándo-se no ar, ìncidisse no bloco de vidro segundo It, .ôúo seria â tfêjetó.iâ dêsse úio? Façã no cãderno uóa figura eapllcâtivâ. B c // DE O motorista de um ca.ro olha pelo espelho retrc visor interno evê o passageiro do banco tr6eiro. Se o pasageúooÌhâÍpârâo mesno espeìhoveÍá o motorìstê. Qual p ncípio da Óptica CeonétÍicâ podemos utilizâr para explicar esse Iato? Façâ uma figürã ê{plicativa. Um rãio de luz enitido pela ionte /.1 iÌuÍninâ o ponto Á do anteparo (figura a). DesÌigando-se â ionte F, e ìigando-se f,, o raio de luz emitido ilu- m'nã opontoA do mesmo anteparo (figüra b). Ligando-se F1 e 4 sinultaneamente, os pontos Á e B serãô ìluóinâdos? Eú que pr'ncipio da Ópiica Ceométricavôcê se bâseou pârâ sua conclusão? , g : € ! 3 ! ê I I I I O mÍtodo d€,.RoeÌnel,lara â 9.-e,!erm1Ì,r1!ão dl lelocidld: de pr:Ìacagi-o da lu1 Observando os ecipses de lo, urn dos satél tes de Júpter, o âsÌrônomo dinarÍ laÍquês OêÍ Roemer (164+1710) determ nou pe a pí rne ra vez, eTn 1675, o va or da ve oc dade de propagaÇão da uz Roemeí ana lsou dols ec lpses paÍt cu ares de lo: o pí rnelro quando ê Teía e Júp teÍ estavanì em conjunÇão lrepÍesenlado esquernaticarnente na Íigurê a) e o segLrndo quando os doìs p irnetãs estavarn en'ì oposicão (f gura b). t Figurâ â.Íerã e Júpiter em (onjunçáo. Figurâ b. TeÍa e Júpitêr em oposição. j Ë E O inteÍva o de tempo em que a uz pÍoven ente de o (no exaÌo instante do nic o do ec pse) at nge a TeÍa é nìa of quando a ÌeÍ Ía e JúpiteÍ estão ern opos Ção, pois a uz deve percorrer urna distáncla rna or exêtarnente o d êmetro da órbitê teíesÍe. A d ferenÇê enÌre os dois nteíva os de ternpo, medi- da por Roemer, Íol de 22 rnlnutos. N,4ed dês ma s precisas, rea zadas poster ioÍTnente, ev dencaraTr uma d ferenÇa de 1.000 s l l6,667 rninutos) Sendo de 300 000.000 km o d ámetío da órbi tê teTTestTe, Tesu ta: 300.000.000 krn 1.000 s v = 300 000 km/s T:20ô. (Enen-MEC) SEU OLTIAR (ciÌÌJèrrô ciÌ, 1934) Naetemidade Eu quisera ter Tantos anos Ìuz Qüantos Íosse prccisd Pra cruzar o túnel Do Ìempo do seu oìhar Giìberto Gil usa na ìêtra da úúsica a pàlav.ã composta anos-1uz. O sentido prático, eú geral, não é obrigatoriamente o mesmo que nê ciência. Na física, um anoluz éuma medidaque reÌacÌonâ a velocidade da luz e o tempo de üm ano e que, portanto, se reÌere a: b) ãcelêrãçã.. O velôcidâde. e) ìuminosidãde. T:20? (Fuvest-SP) Uma estrela emite radiação que percoÍ.è a distãncia de I bilhão de anos'luz até chegar à Teúa e ser captada por um teìescópio, Isso qüer dizeÌ que: a) a Gtrela está a I biìhão de quiìõmetros da Tena b) daqui à I bilhão de anos, a radiação daestrelâ não se.á mais observada na Terra. c) a râdiação recebida hoje na Terra foi emitida pelaestrclahá l bilhão de anos. d) hoje, a estrclã está ã I bilhão de ãnôs-lúz dã e) quando a râdiaçãô loi enitida pelâ estrela, ela tinba ãidâde de I bilhão de ânos. , *ldd: Guvest SP) Recentemente iôi ânunciâ.la a desco be.ta de um sistemâ plânetário, semelhante ao nosso, em torno da estrela vega, qüe 6tásiiuada â cefca de 26 dros luz daTera.Isso significa que a distáncia de Vega atê a Terra, em metrcs, é da a) 10Ìì b) 103 c) ior d) 105 e) 10f CapÍuLo 1o . lNÌroDUcÃoÀOpncÂCEôMarR.a 23r . ifdI{i Guvest-sP) Admita que o sor subltamente "mot resse', ou seja, suâ lúz deissse de ser emitida. Pâssadâs 24 b, um eventual sobreüvente, oìhan- do para o céu sem nuvens, veda: a) aLúae êstrelãs. b) sonente ã Lüã- c) somente êstrê16. d) umâ conpìeta escutidâo. e) someóle os pìãnetãs dôsistemasolar r ;2Â, (FLr5rr A ruz so'ar sc pronaga e ë Íâ\esiâ um meio transÌúcido. Qual das âlternâiivâs ã següir representâ o qúea.ôniece com a prcpãgação dos b) o e) i$Slfl grra nsl s" '. feixe consÌitüido de raios luminosos pâralelos entre si incide sobre uma superlicie opacã e não polida, como mostra a ôgurâ, podemos âfrrmd que: a) se asupeÍicie ior metáìica, o Íeixe refletido será constituido de râios luminosos paraìe- b) sendo a superfície não-poÌida, os raios Íefleti- dos não serão paraìeìos entre si, c) sendo a superÍ íc ie opaca, não ocor.eÍá d) sendo a supeÍicie não'polida, náo hãverá feixe reÍletido. e) se â supeÍicie tivef graúde pode. .elletor, osraios lúminosos ÍêlÌetidos seÍão pãrãlelos $iiiiiil (orimpiada Pâurisra de FÍsicâ) Durante a aura o prolessor iecia considerações sobre a reÍìexão, a absorção, a reemissão e a transmissão da lüz quê in.id isse nu nâ s uperÍi.iê, Palr:c â que ôuüJ atentamente ãdpleâçào,Iez â seguinte pergun lr du fíolessor: O quÊ o, orêrid sê o hnómFnu cle rcIlexão deixasse de existir? O píolessôr, aproveitando ô ensejô, estendeu ã p€rguntã pâra â cl6se e as respostâs ioram ãnotãdãsìa lousa: I. Os espelhos não mais luncionâriam. II. Náo poderÍamos ver mâis as lÌores nem a vegetação, IU, A Lüa nunca mâis poderiâ ser visia. Mó os corpG lumìnosos poderim sü vistos. Com felação às respostas, podemos d'zerque: ã) apenâsléco.rctê. b) toda sâo cÕrretãs. c) tods são in.orretas. O apenas IIe III são corets. e) ãpenas Iv é errada. t 4$Ipi (orimpiaaa erasireirã cìe Fisica) um estudante obse.va um pedaço de papel em um ìaboratório e o vê como sendo vermelho, O estudante ti.â as se- guintes conclusões sobreo que estáobservândo: I. O pãpelpodeser brãnco e estar sendo ilümi nado.om uma ìuz vermelhâ. II. O papel pode ser vermelho e estar sendo iluminado com uma luz vermeìha. UI. O pãpel pode sêÍ vêÍfrelho e estar seDdo iìuminâdo com üma luz branca. Segundo õ observaçóes do estüdante, está cor- reto o que se afirmaem: .ì ,t'{aì{.lrl iui*u ".n,.u, " o lema 0RDEM E PRocREsso . le umd bdndei 'a brdsi ìê i rã sê "prêsênrãr iar . respecovamenÌe- na cores: I. brancâ e veÍde, seâ bândeirâlosse iluúinãdâ com luz solãr II. âmarela e negE, se a bandeira Íosse ilumina- da com lúz úônocrômática ânãrela. III. totalmente verde, se a bandeira josse ilufri- nãdã.ôm luz monôcromática verde. Com relação às afrrmaçÕes, podemos dizer que: apenas I e IIsão corret6. âpenãs Ie III sáo corretas. r{,áÍl# Crcv'sD o l.olessor pede aos grupôs.Ìe studo que apresentem àcÌã$e suas principais concÌu- sôes sobre os iundamentos para o desenvolvi- mento do esÌüdo da óptica Ceométrica. e) I, Ile IIL b) c) d) o.232 Os FUNDÁMrNÌos DA Fitc GRUPO I Os fe'xes de luz podem apresentar se em raios pa.alelos, convergentes ou diveryentes. GRUPO II Os fenômenos de reflexão, reÍração e abso.ção ocorrem isoìadamente e nüncã simultaneârnente. GRUPO III Enquantonüm corpo pintâdo de p.eto Iosco predominã ã ãbsorção, em úo corpo pìntado de bfdco Predominâ GRUPO ÌV Os .âios luúinosos se p.opagan em ìinhâ retâ nos meios homogêneos e ÌrãnspeenÌes. São coftetas õ conclusões dos grupos: a) I e III, apenãs. c) I, III e M apend- O I, III e ry âpenãs. e) I, !1, IIte Il 9 & Ë 'fffir iuntol l ro...çao de sonbrã evidenciaque: a) aluz sepropagaem linhã reta. b) aveìocidade da lüz não depende do refercn- c) a luz soire reÍração. O aìuzénecêssãriâmentelenômeno denâtuÍezâ e) a temperatura do obstácuÌo influi na luz que o tìE$:i fu.i.i-p t1".. -lã práticã de Frsicã ioi leito o s\perinento esquematizado nas nguras I e II, onde o professor alternou a posiçâô dâ lonte e f igsÌãl Flgurâl l Com esse experimento, o proi6sor preiend'â deftonsbaÍ una aplicação da(o): b) lenômeno da difração. c) principio da reflexão. dJ prìncipio da reversibilidade da ìuz. e) pÍincípio da independêDcia dos raios lumi- Ì r$elq Uma lonrê lumino!â p 'orèra luz sobíÊ a! pdrêdFs de uma sala;üm pilãÍ intercepta partedessa ìuz. A penumbra que se observa é devidal a) âo fato de não ser pontuâl a lonte ìuninosa. b) âo lato de não se propãgãr a luz Íigorosamente en linha retâ. c) âos Íenômenos de interleíênciã daluz depois detangenciâr os bordos do piÌãr O âos lenômênôs de dllÍação. e) à iocapacidade do glôbo ocula. de concorrer pãÍa uma dìlercnc'âçâo ênciente dalinha diü- sóia entre luz e penumbrâ. ê4d @nen-MEc) A sombra de uma pessoaqüe tem 1,80 m de aÌtura mede 60 cm. No mesno Òo- menro, a seu lado, a sombrâ projerada de LÌo poste nede 2,00 m- Se, mâis tarde, â sombrâ do poste diminüiu 50 cm, a sombÍâ da pessoâ passoü â meírr: â) 30 cn b) 4s cm c) 50 cm d) 80 cm e) 90 cn i'}Èi' lruc ucl rnt.e u-a Íonre pontüat de luz e um ãnteparo, colocã-se uma plâca quadrada de lado l0 cm, paralela ao ãntepeo. AÍonte e o centro Í1a placa estão nümã nesma rcta perpendicuÌar âo ânteparo, conforme ilu$bado nafigurâ â seguir. -IT . - ã o Í A plâca está a 1,0 m da ionte e ã 2,0 m do ân teparo. A área dâ sombra projetâda sobre o antepâro é de: a) 100 cm' b) 200 cm'1 O 900 cm' :'ô$..lii Orurrl m-.t" üm ecrìpse sorâ., un obser- vâdor: a) no cone desonbra, vê ìÌm eclipse parciâI. b) Da rcgião dapenunbÍa,vêum eclipsetotaÌ. cJ na região pleóânente iluminadâ, vê â Lua O nâ reg'ão dâ sombÌâ própriâ dã Terh. vê sG e) na Ìegião plenamente iluminada, não vê o cÀpÌutoro . lNÌFoouçaoaónKÁcroMEÌf l .a zr3 ' iiiàl Cr*.-rlro I e'ra ãbãixo mostra um ecripse solâr no 'nsidte em que é fotôgrâfado em cin.ô dilerentes pontos do plânôtã. Três dessês fotoeíâI iasestão reproduzidas As Iotos poderiam cofresponder, respectivamen â) III, V e II b) II,III e V c) II,IV e III d) I,ll e Ìll e) I , l l e V i!S*J.i pnirorcr; uma pêssoa está â 15 m do orifÍcio de umâ cânârâ escura e sua imagem projetada no lundo dâ cAmara tem 5,0 cm de allura. Para que essa imagem tenha 10 cm de aÌtura, a pessoa a) aprcxiftarse 5,0 Ìn da cámara. b) aprotimâr-se 7,5 n da câftara. c) aprotinâFse 10 m dã cânârâ. O afãstãr6e 5,0 m dacâmãra. e) alãstâr se 7,5 m da câmara. f,,ffir (cesgrmron rl o esquemâ abaixo representa un objeto sitüâdo ên hente a uma cãmara escura com orilicio. No esquema, oé â altura do objeto, pãdisiânciadôobjeto ão oriíicio da cáfrara e p' â distânciadô ôrillcio à iftagem ou o comprimento dd aixd. tsqe drsposi l \u . .uslra.omo I In. iona uma máquina lotogÍáncâ, onde a luz atravessa o dialrâgma e âtinge o frìme, sensibilizddo{. Cha' mddo aâlturâ daimagemJormadade i, o gráfico cre ìêì ì ô ' reprpsèn,a a rêìa\ão enrre / êp é: 'Fu- l \ t\ t 11 1'\.'.\ r -----l F- +, I ' , ,/ t , b) c) o e) € Ë $pÌlo ".rri"i. a" "." cãmarâ escúrã esrá voìra.lô parâo céu, numa Doite esrelada. À parede ôpos ta ao o.ilicio é feita de papel v,egetal trdslúcido, Um observãdor que esiá atrás da câmarâ, se olhasse diretamente para o céu, veriâ o Cruzeifo do Sul conÍorme o esqueinal. Olhando â imagen no papeÌvegetal, por tra da câmãra, o observa- dor vê o Cruzeúo conlorme o esquemã: OIV e)v a) l b) rr c) xl .zA Os FUNDAMTNÍo5 DA F r.Á As Íases da Lua F /Ér A Lua ê urna fonte de uz secLrndáia. E a e visÌa porque fe Í ête a uz que fecebe do So . O hêmisférioda Lua voÌadô paË a Teíê náo é necessaramente o mesmo que é um nado pe o So. Poí sso exstem as diversas fases dâ Lua. Há quatro fases pr nc pa s que se a Ìernarn ern Llrn inÌeÌva o de Ìernpo de aproximadarnente sete d as Na pos çáo 1 de sua órbl Ìa, â Luâ í ca com setr henì isïér io não Lum nado vo tado para a Terra; essa Íase é chamada de luâ nova Já na pos ção 2, metade do hem sÍer o i um nâdo da LLra Í câ vo tâdo pâra i Teía, e vemos a Lua corno r lm sern d sco, é o quarto crescente. Ouando a LLra a cênÇa â poslÇáo 3, e o ô ,r .ooq ó o o cdoDa o órè caracterzando a fase da lua cheia Na posicão 4, novâf i ìente vernos meìade do hern sfér lo lLrnì inado da Lua, mas nesse câso a Íase é o quarto minguânte. : j & @ rua prester " ." to,n", nouu. @ rua <rescente. O Luã.heiã. @ rua minguante. O nterva o de ternpo enÍe d!âs uas novas consecut ivas é denonì nado pêríodo de lunação, que é de 29 d as, 12 horas e 44 m nu10s. Os ecÌ pses da LLrã ocoÍem na fase de ua chela e os ecl pses do So , nê fêse de lua nova. Entfetanlo essâs ocorfênc as não são mensals, pois as ófbiÌas dê Luê em tofno da TeÍa e da TeÍa ern torno do So náo estão contìdas no mesrno pano. Nas epocas em qLre os tfês astros se allnharn é que ocorrelÌì os ec ipses Na endeÌeço eÌetrórico http:// bÌ.geocities.con/saÌadefi si.a3l ÌÀìoratoÌio/Íaseslua/f asesÌuã.htn (ac€sso en 18/6/2007), você pode visualizãÌ as fases da Lla de uÌn rÌtado No endereço eÌeüônÌco http:// www.cosrÌÌobrain.com.ìr/rês/ f asesdãrua.htnl (acesso en 18/6/2007), você lode consuttar o caÌendário lunaÌ mensaL, que nostÌa quaÌ ftaçao do disco LunaÍ estará iÌuninada à cada dia do nês coÌrerte. ,# caprÌllo10 . lNÌRoDuçÃoÀ oprca cEoMíR(a 235 . L.30 L.3l (Mackenzie SP) Um ecl ipse soìar só pode a) é rase de Ìua nova. b) é fase de Ìua cheìa. c) é Iase de IUa em quano crès.entê. d) é Iase de luaeÍn quari() mìngua.te. ê) NèôhuÍìã das respostãs é coÍetâ. (tjnip SP) No esqueÌna da ngura representa úos o Sol, â lerra e aLúâ. Parâ unì oÌrserva dornâsupe.ficie dâ fer.ãvoìtâdâ pârââ Luâ L.32 a) é noite. Iase de h'a nova e ocorre eclìpse b) é dia, íase de Ìua(heiae.corre e( l ipsedo .) é doìte, lase de luâ.heiâ e á Luá estávis i d) é dìa, Iase de ìÌ,a nova e ocorre eclipse da e) é nojte, lase de Ìua cheia e ocorre eclipse (EnCDÈMEC) No Brâsil, veriúcase que a Luá, quando está nâ Ìase chcia, nascc por vôlta dãs l8 borãs e se pôe por voìtâ dâs 6 hora$. Nã Íâse rovã, ocorre . iivefsor a Lua nasce às ljhorãs e se pôe às llJ hoÍâsj aproxinada- mente. Nas Iases cfescente e minguante, eÌa nãsce e se Pôe eni h.fáfbs núermedjáÌjos. Sendo âssnn. â L!ã ná fãse ilusbáda nà figu.a abailo poderá ser observadâ .o ponto Íìais alto de suatrajetóriano cóu porlojtâde: b) tras horâs da mãdrúgâda. c) nove horas dâ mâ.hã. e) seis horâs dâ tãrde. 1,33 (FüvesfSP) Un j.,ver, enr unrapraia do Nor d-çrÊ. \p: I i ! l -s - . prúrrmo ro m 1 L.p observâ que a Lua aprcsenÌa sua metade su perior iluÍìinada, enquanÌo a metade inferior ts in ,cs ' 'd çr I o(àu. \ rn à.1o",p.ç, ,á .àr i r , l - ' r n so éìr l - dr I f rdì ' I T-a. \u ' : - - r ,1,r l à i prol ,n dnerr ' , l , ,pxoqr ' p6s pê| ,^r , , ,1. ,1 s l i -n rpmn- i /dd eJr ' iá| ó ' - r r hS'r 'è urFJ;d, , , - sição do jovèú. P.Íle-se (onchrif que, nesse moDìenioj ã dircção dos Ìaios solares que se djrigem pâ.ã â'fer.â é neìhor representada â)a b)B c)c d)D e)E j i l l " A seÌa curva iÌÌ.lica o sentido de rorâçÀo .236 Os FuNDAMrNros oa F6 ca /- --g H o l{Èrlìze i experìôfcircoìÌ supervisàode scu t,Ìotc$oi. Construindo uma câmara cscurâ de orilicio Co,n un.lâtrde conscrvas wire d!ì pedaço dc papelvegÈLâlon de sedr. vocêlodÈ consÌflìiÌ um. cânì.m cscura Nr lìÈ rberta d! Ìdr! pÍcndr um pedrço dc tapcl lcseLrl Òu de seda. No .Ènro d. fr.e oposta iìç. !nÌ pcqueno j Coloque lma vch !cc\â {ìirnre da iàcc que posui o furo. No P.lPel {ìa lLLcc oÌrostt lì,Dr se a iÌì.gem ìnvcÍida ^p,oxime r oâmam d. vcla. O Lxúdho da imigcnr auúenÌa. dnìinuiou rio se alÌcra? Obrne Lambénì r imiec n que se lìÌmx qurndo a câmaü é colocida nd ll cntc de unâ lânìprdd incrndcscctÌc cujo Ìrulho de vi.ìÍo é transp.rcnlc Em \eguid.. faç. tuôs pcquenos turos nlnÌ pcdaço dÈ plpelao:un cnrulrr, outÌo Ìctdngular e o Ler.eiro Ìí.neuld, como nìdi.rdo na lìeura ablixo. llurìiDc o rcliìtguì{ì Po. ÌÍís. posicione{ fr licntc dr câmaÌn A inâgeú é lnvcúidâ ou di, eiLr:) Hti lrocc da csquedâ lèh diniÌ! c vice-!eaâ:r Expliq'rc desenhlfdo rrios dc ìuz CapÍúLo 10' lNÌRoDUçnoÀÓPÌraCEoMÉrRca 2a7 .
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