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Nome: Douglas Nascimento de Oliveira; R.A.: 1986520 1. A equação (3.11) mostra a intensidade resultante, sobre o anteparo, da intensidade I combinada das duas fontes P1 e P2 da fig. 3.1. Suponha que I1= I2=1 W. a) Qual a faixa de variação da intensidade I sobre o anteparo? No caso de 𝐼1 = 𝐼2, valem as equações (3.14) do livro-texto { 𝐼 = 4𝐼1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝐼 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 A variação da intensidade dependerá de ponto a ponto no anteparo e varia de 0 a 4 𝑊. b) O resultado da questão 1 viola a conservação de energia? Não viola. O que acontece é uma redistribuição. Por exemplo, quando há interferência destrutiva, e isso se traduz nos pontos escuros do anteparo, a energia ou intensidade luminosa será compensada em outros pontos do anteparo, o que se traduz pelos pontos iluminados. c) Qual a intensidade I sobre o anteparo se as fontes forem duas lâmpadas fluorescentes? Se considerarmos que a luz emitida pela lâmpada não é monocromática, o que ocorreria seria a dispersão da luz no espectro do visível no anteparo, sendo a franja central a única com todas as frequências. Isso só acontece quando as interferências ocorrem de uma mesma fonte. Quando é considerada duas lâmpadas, a intensidade pode ser pensada como a soma de cada lâmpada, mas não ocorre a interferência como se esperaria no anteparo, pois as frentes de onda não têm a mesma fonte, a mesma origem. d) Comente as questões (a) e (b) considerando a propriedade de coerência das fontes (leia o último parágrafo do item 3.2 antes de responder esta questão). A variação de intensidade ocorre, pois, as frentes de onda secundárias nos orifícios 𝑃1 e 𝑃2 são originárias de uma mesma fonte, por essa razão podemos considerar a (3.11). Por terem a mesma origem e por estarem em fase nas fendas que não há a violação da conservação de energia. 2. Sabe-se que a diferença de fase (𝛥) entre duas ondas coerentes pode ser associada à diferença de percurso (𝛿r) que elas percorrem até se combinarem em um ponto do espaço. Sabendo que um comprimento de onda (𝜆) equivale a 2𝜋 radianos, faça uma tabela de correlação entre estas duas grandezas para 𝛥 = 0, 𝜋, 2𝜋, 3𝜋, ... A partir daí, mostre a validade da expressão 𝛥 = (2𝜋/𝜆).(𝛿r) Tabela 1: tabela de correlação entre Δ e 𝛿𝑟 Δ 𝛿𝑟 Interferência 0 0 Construtiva 𝜋 1/2 𝜆 Destrutiva 2𝜋 𝜆 Construtiva 3𝜋 3/2 𝜆 Destrutiva 4𝜋 2𝜆 Construtiva Verificando na equação, temos Para 𝛿𝑟 = 0; Δ = 0 Para 𝛿𝑟 = 𝜆; Δ = 2𝜋 Para 𝛿𝑟 = 3 2 𝜆; Δ = 3𝜋 Conclui-se que quando a diferença de percurso é de meio comprimento de onda, a interferência é destrutiva, o oposto ocorre quando a diferença de percurso é de números inteiros do comprimento de onda. 3. Compare a equação obtida na questão anterior com a equação (3.20). A que correspondem os termos (k) e (d sen𝜃)? A equação (3.20) Δ = 𝑘𝑑 sin(𝜃) Comparada com Δ = 2𝜋 𝜆 𝛿𝑟 Temos 𝛿𝑟 = 𝑟2 − 𝑟1 = 𝑑 sin(𝜃) Como mostra a figura 3.6 no triângulo 𝑃1𝐵𝑃2 E 𝑘 = 2𝜋 𝜆 que é o número de onda 4. Para um filme fino de quarto de onda: a) A partir das equações (3.29), mostre que a menor espessura de uma película delgada observada em reflexão sob incidência normal que produz interferência construtiva da luz é dada pela equação (3.30). Como o raio refletido muda de fase por meio comprimento de onda, se considera a segunda forma das (3,29) 2 𝑛 𝑑 cos(𝜃2) = 1 2 𝜆0 Em que 𝑚 = 0, levando em conta o máximo de reflexão. No limite em que a espessura do filme tende a zero, 𝑑 → 0, e considerando uma incidência normal, 𝜃2 → 0 e cos(𝜃2) = 1. Então para este caso, vem 2 𝑑 𝑛 = 1 2 𝜆0 𝑑 = 1 4 𝜆0 𝑛 = 𝜆 4 Concluindo que o filme deve ter uma espessura de um quarto de comprimento de onda. b) Mostre que o percurso (𝛿r) da luz dentro dessa película é igual a 𝜆/2. Considerando a diferença de fase Δ = 𝜋 entre o raio incidente e o raio refletido Δ = 2𝜋 𝜆 𝛿𝑟 𝛿 = 𝜋𝜆 2𝜋 = 𝜆 2 c) Para o caso do Experimento de Young, uma diferença de percurso de 𝜆/2 equivaleria à interferência destrutiva (veja a equação 3.24). Como se justifica que no caso do filme de quarto de onda essa diferença de percurso gera interferência construtiva? No filme quando o raio incidente sofre a reflexão ocorre uma mudança de fase de justamente de 𝜋 ou 𝜆 2 . Comparando com o experimento da dupla fenda seria como se as frentes de onda secundárias estivessem defasadas, o que compensaria a diferença de percurso 𝛿𝑟 = 𝜆 2 , desta forma a interferência construtiva no filme se torna possível.
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