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6
Entrevista 
Denis Daniel da Silva
Juliana Rodrigues dos Santos
Maria Jessica da silva Costa
Maria Thayse Lima dos Santos
Tutora: Isabela Medeiros 
	
RESUMO
Descreva o resumo do seu trabalho neste campo.
Escreva entre três e cinco palavras-chave relacionadas ao seu artigo.
Palavras-chave: 
1. INTRODUÇÃO
Realize neste campo a introdução completa para o seu trabalho. Neste campo caracterize e contextualize o direcionamento e foco do texto para as atividades específicas do seu curso. Não se esqueça de buscar autores que fundamentem suas ideias.
2. ENTREVISTA SOCIAL.
A entrevista social é um dos instrumentos mais utilizados por assistentes sociais e tem como umas de suas finalidades coletar dados e/ou aprofundar informações sobre um ou mais usuários através de entrevista individual ou em grupo. É uma ferramenta utilizada por assistentes sociais para levantamento e posterior registro de informações. “A primeira etapa da realização da entrevista é o planejamento. É importante que profissionais de Serviço Social organizem e fundamentem sua ação, tenham clareza dos objetivos da entrevista, dos referenciais teóricos, éticos e políticos norteadores da profissão. Além de um profundo conhecimento sobre seu campo de atuação profissional, que compreende as legislações e políticas específicas, o funcionamento da instituição, o perfil dos usuários etc. 
Somado a isso, o respeito aos usuários e a preocupação com a qualidade e ampliação dos bens e serviços na perspectiva do direito, possibilitará a assistentes sociais agirem de forma segura, sem a necessidade de se aterem apenas a um roteiro pré-estabelecido, uma fórmula pronta”, analisa a assistente social e professora da PUC Rio, Tânia Noronha Horsth. A entrevista possibilita aos Assistentes Sociais aprofundar conhecimentos sobre o usuário e sua realidade social. Propicia, portanto, desvelar demandas muitas vezes implícitas na fala da população usuária. Perceber a dinâmica social não só pelo que está dado, no nível aparente. Olhar o sujeito em sua integridade é uma premissa da entrevista. Na visão da assistente social Gizelly Ilha, do Consultório na Rua da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, que atende pessoas em situação de rua na região do centro da cidade, esse instrumento é dinâmico e pode dar conta de uma realidade maior que a demanda imediata do usuário. Perceber de forma crítica o entorno da população e devolver o resultado da entrevista como análise concreta também é um dos prismas da entrevista.
“A entrevista em si faz parte de um processo de abordagem que é muito complexo. Ainda mais quando falamos de pessoas em situação de rua, o contato pode ser ainda mais complicado. Mesmo se a população está sob efeito de alguma substância, não podemos restringir o atendimento. Com essa experiência organizamos uma estruturação mínima de uma entrevista, passando por questões básicas como identificação civil, se usa nome social e apelidos. Fazemos perguntas sobre uso de substâncias, sobre aspectos de sua saúde, seu cotidiano de vida, mas tudo com a participação do usuário. Explicamos o que é o serviço e ao que ele se propõe. Isto tudo para que fique explícito que não estamos ali simplesmente para encaminhar o sujeito para um serviço”, explica Gizelly.
 Ainda de acordo com a assistente social, antes do momento da entrevista a equipe multidisciplinar do consultório vai a campo buscar informações sobre a movimentação desta população dentro do espaço urbano. Detalhes como por onde a pessoa fica durante o dia, ou passa a noite. Informações como se há demanda por mantimentos e se há operações da prefeitura previstas para o local podem modificar o planejamento da equipe. A entrevista é um instrumento dinâmico Para Tânia é necessário que profissionais de Serviço Social tenham como norte a garantia e ampliação de direitos sociais, propiciando aos usuários, no decorrer da realização da entrevista, a ampliação de sua interferência em questões que lhes são concernentes, compartilhando propostas, informações, decisões, divulgando o seu direito à participação. Ou seja, a entrevista social pode e precisa ser compreendida como uma ação norteada por nosso projeto ético político no cotidiano do profissional.
O instrumento é um. Mas as possibilidades são múltiplas. A sensibilidade em atender determinados grupos escapa à lógica que qualquer manual possa apresentar. Por exemplo, entrevistar crianças de um abrigo que chegam ao local por denúncias de maus tratos ou violação de direitos requer de assistentes sociais muito mais do que questionamentos. O assistente social Daniel Luz Barbosa trabalha na Casa Abrigo de Permanência Breve I, em Nova Iguaçu, que atende crianças de 0 a 12 anos, e ilustra esse exemplo. “Quando a gente começa a fazer uma entrevista com a criança não dá para se colocar numa posição de entrevistador e entrevistado. Isso demanda certo tempo, para se construir uma relação de confiança, porque elas se colocam na defensiva. Se ficamos numa relação muito institucionalizada, não funciona. Enfrentamos certa dificuldade, por conta de uma visão distorcida que parte dos usuários tem do trabalho da equipe do abrigo, porque confundem normalmente os profissionais que atuam no acolhimento com o Conselho Tutelar. A entrevista é um instrumento que potencializa os objetivos da atuação de assistentes sociais”, mostra. A experiência de Daniel na entidade de acolhimento institucional revela que assistentes sociais podem realizar entrevistas com crianças. Como cidadãs que são, elas vivenciam, em seu cotidiano e com suas particularidades, os dilemas da nossa sociedade. Crianças são sujeitos de direitos, e portanto, devem ser ouvidas em suas demandas, suas necessidades. Isso potencializa as ações profissionais na perspectiva da garantia de direitos. É fundamental construir estratégias de entrevistas com esse segmento, mas jamais eximir-se de realiza-las, pois isso pode trazer prejuízos a esse público, uma vez que assistentes sociais constroem uma visão particular da realidade apresentada. Engana-se quem pensa que existem instrumentos profissionais progressistas e outros conservadores. 
O que vai orientar a direção política da ação é a concepção de profissão e de sociedade que assistentes sociais têm. Não o instrumento por si. O importante é a capacidade de profissionais desempenharem com competência e criatividade suas atribuições, articulando as dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas do Serviço Social na sua atuação profissional.
2.1 Etapas da entrevista:
Uma entrevista para atingir os objetivos a que se propõe envolve técnicas e habilidades, como por exemplo, o desenvolvimento ou escalonamento de diversas etapas. Assim, a primeira etapa é, como não poderia deixar de ser, o planeamento. Qualquer entrevista, seja em que domínio for, só poderá ser bem-sucedida se tiver sido bem planeada, de forma a poder recolher informação pertinente e evitar as dispersões. O planeamento pressupõe a organização e estabelecimento de diretrizes que permitirão conduzir a entrevista. Assim, como ponto de partida, o entrevistador deve conhecer o âmbito da política social para a qual a Instituição está vocacionada, ou seja, qual a sua população alvo e políticas afetas. Num segundo momento deve determinar a finalidade da entrevista, assim como os objetivos que pretende concretizar e que instrumento de coleta de dados deve utilizar. 
Por fim, deve determinar qual o horário e local onde poderá ser concretizada a entrevista. A segunda etapa da entrevista consiste na sua execução, que é levada a cabo através de variados recursos que vão constituindo diferentes momentos (coleta de dados ou focalização, o contrato, a síntese e a avaliação), cada um deles visando determinados objetivos. Deste modo, procede-se à coleta de dados que exige habilidades do entrevistador, já que este deve saber identificar e selecionar as necessidades dos entrevistados, pois quanto mais pertinentes forem as informaçõesrecolhidas mais eficaz será o processo de avaliação das prioridades e definição das situações que surgirão ao longo da entrevista, que poderão assim ser alvo de questionamento e de aprofundamento, tendo em conta os objetivos definidos na segunda fase da etapa do planeamento. Nesta segunda etapa, convém ter sempre presente, a importância do saber escutar, até mesmo os silêncios, porque há silêncios que falam mais do que as palavras. A observação atenta do modo como o entrevistado se apresenta, como reage, se é agressivo, se está nervoso ou ansioso, ou se tem um aspeto descuidado, etc. é uma medida indispensável para ajudar o entrevistador a compreender o processo que o entrevistado está a viver. Porém, o entrevistador deve ter cuidado para não se deixar influenciar pelo preconceito, no sentido de evitar os juízos de valor. Compreen-
der o processo que o entrevistado está a viver. Porém, o entrevistador deve ter cuidado para não se deixar influenciar pelo preconceito, no sentido de evitar os juízos de valor.
 O contrato consiste numa manifestação de vontades entre as partes, para tal os objetivos da entrevista e os serviços disponíveis em relação às expetativas do entrevistado devem ser bem explicitados pelo assistente social. Uma primeira entrevista tem por norma a duração de 45 a 50 minutos, as eventuais entrevistas posteriores têm uma duração que varia entre 45 a 30 minutos. Convém, acima de tudo, que a duração da entrevista permita a reflexão do entrevistado sobre os assuntos abordados na entrevista.
 A avaliação é o momento de fazer uma revisão dos diferentes momentos e do planeamento conjunto de novas estratégias, assim como a altura propícia para organizar as ideias para o registo. Por seu turno, a terceira etapa consiste no registo da entrevista, que se fundamenta no direito do entrevistado ter o seu atendimento registado, assim como lhe é reservado o direito de consultar o registo que lhe diz respeito. O registo das entrevistas também visa contribuir para a integralidade do atendimento e para compartilhar o conhecimento com os restantes trabalhadores da Instituição. O registo deve conter apenas a informação pertinente, sem perder a profundidade e pode ser elaborado durante ou imediatamente após o atendimento, exatamente para que não se diluam os aspetos subjetivos ou emocionais, que dizem respeito à profundidade do relato das situações. Deve haver um cuidado especial na escrita e evitar o uso de adjetivos, pois estes funcionariam como qualificadores do entrevistado, não esquecer que o mesmo pode em qualquer altura ler o registo.
2.2 Técnicas da entrevista.
Uma particularidade a ter em conta, devido à sua vital importância para a eficácia do uso de técnicas da entrevista, é a habilidade de escutar, mas neste caso, quando se fala em escutar, quer-se antes dizer, que se deve ter uma atenção desmedida, não só escutar o que o entrevistado diz, como aquilo que não diz mas que uma atenção cuidada deixa perceber, seja pelos gestos, seja por atitudes, como por exemplo uma comoção repentina, ou um trejeito de desagrado, etc. As técnicas usadas na entrevista são o acolhimento, questionamento, clarificação, reflexão, exploração e aprofundamento, silêncio sensível, apropriação do conhecimento e a síntese integrativa.
 
 O acolhimento diz respeito ao momento em que as partes se apresentam uma à outra. Ambos os intervenientes devem usar de clareza, preservando a cordialidade e as regras de educação. Devem dizer de suas razões, o entrevistado diz o que o trouxe e o assistente social, por sua vez, explica qual o seu objetivo. O assistente social, por muita empatia que sinta pelo entrevistado, deve ter sempre presente a importância de uma postura profissional e não utilizar linguagem e formas de tratamento que extravasem o âmbito desta relação. O entrevistado deve neste momento do acolhimento ser informado sobre as etapas da entrevista, sobre a sua duração, sobre o preenchimento de formulários de identificação e sobre o registo da evolução da entrevista. Assim, o acolhimento é uma sequência de atos com vista a uma intervenção resolutiva.
 O questionamento exige a habilidade de saber perguntar e de responder, como tal é imperioso aprender a técnica do questionamento. Esta técnica é usualmente mais usada nas entrevistas iniciais com vista a proceder à coleta de dados. As perguntas devem ser feitas de forma clara e precisa, para que as respostas sejam também elas claras e precisas. A qualidade dos conhecimentos do assistente social pode aqui determinar a qualidade do questionamento, porque é preciso saber perguntar. Por exemplo, ao invés de se fazer a pergunta “Em que trabalha?”, deve antes fazer-se a pergunta deste modo: “Pode-me contar como é o dia no seu trabalho?” A reflexão diz respeito à habilidade do assistente social em provocar a reflexão, ou a necessidade do entrevistado meditar sobre o significado das suas ações e assim poder compreender melhor os acontecimentos e, consequentemente, promover as mudanças.
A clarificação tem como propósito ajudar o entrevistado a compreender o que é dito na entrevista, ajudando-o a detalhar os acontecimentos, ou seja, o entrevistador deve encorajar o entrevistado a ser preciso nos seus relatos em vez deste estar à espera que o assistente social subentenda o que lhe vai na alma. A exploração ou aprofundamento é uma técnica à qual o assistente social recorre quando se revela necessária uma abordagem mais profunda acerca de uma área da vida do entrevistado. Nestas circunstâncias recomenda-se um especial cuidado acerca da verdadeira necessidade e pertinência em explorar assuntos delicados, isto é, o assistente social deve saber dominar alguma eventual curiosidade mórbida. Existem assuntos de foro íntimo que podem ser irrelevantes para o desenvolvimento e progressão da intervenção, assim sendo, não devem de ser explorados.
O silêncio sensível remete para as atitudes que revelam mais do que as palavras, como por exemplo, o silêncio da tensão que é a expressão da ansiedade, o silêncio do medo que revela um certo tolhimento na pessoa, o silêncio da reflexão quando a pessoa mergulha num estado de introspeção que pode provocar tristeza. O silêncio de desinteresse que acontece quando a pessoa se afasta da questão em causa.
A apropriação do conhecimento diz respeito ao conhecimento detido pelo assistente social e como ele pode contribuir para que o entrevistado e a sua situação problemática, possa ser usada como instrumento de investigação, indagação e reflexão, no sentido de poder contribuir para um novo e melhor conhecimento e assim ajudar à promoção de novas perspectivas, derrubando afirmações e crenças negativas. 
A síntese integradora corresponde ao momento de encerramento da entrevista e consiste em fazer uma totalidade, uma das suas funções é fazer sobressair um denominador comum entre as inúmeras comunicações concretizadas durante a entrevista. A síntese também é uma forma de retomar o fio-de-prumo da entrevista, isto é, permite a retoma e alinhamento dos objetivos da entrevista, elaborando as hipóteses possíveis, no sentido de serem acharem as estratégias mais favoráveis e que levem às respostas esperadas. Assim, nas palavras de Lewgoy (2007: 249) “A entrevista possibilita aos sujeitos nela envolvidos contar e desvelar histórias através do uso da linguagem e do seu sentido, compreender as experiências e os significados a elas dados”.
Segundo Lewgoy (2007: 239) 
“o assistente social utiliza um conjunto de técnicas que serão selecionadas de acordo com o momento ou finalidade da entrevista, mas nenhuma técnica é empregada excluindo as demais. O que se modifica é a intensidade e a frequência, de acordo com a etapa do desenvolvimento da entrevista”.
O local de atendimento destinado ao assistente social deve ser dotado de espaço suficiente, para abordagens individuais ou coletivas, conforme as características dos serviços prestados, e deve possuir e garantir as seguintes características físicas: iluminação adequada ao trabalho diurno e noturno, conforme aorganização institucional; recursos que garantam a privacidade do usuário naquilo que for revelado durante o processo de intervenção profissional; ventilação adequada a atendimentos breves ou demorados e com portas fechadas; espaço adequado para colocação de arquivos para a adequada (BRASIL, CFESS, 2006).
	
O processo introspectivo, típico das ações socioeducativas, ocorre quando o assistente social desenvolve um percurso com os usuários para buscar respostas para suas necessidades, imediatas ou não. Há princípio as demandas que chegam às instituições, trazidas por indivíduo, grupos ou famílias são reveladoras em que estão em situação à exploração e vulnerabilidade, de desigualdades nas suas mais variadas expressões ou de toda sorte de injustiças sociais (MIOTO, 2009, p. 503).
Textos atuais como o de Veloso (1995) e Silva (1995), enfatizam o que não se configuraria como uma entrevista em Serviço Social, como que ao definir o que seja entrevista, recorrem à sua negação. Daí dizer que a entrevista não é um jogo de “pingue-pongue”, como um questionário de perguntas e respostas que inibem e empobrecem uma relação que se quer rica e competente. A entrevista precisa ir além de um mero “bate-papo”, ou de uma conversa informal entre duas ou mais pessoas, sem traçarem objetivos definidos. Ainda que ocorra busca de dados durante a entrevista, ela não se reduz a isso, e estes dados devem estar implicados no porquê e a quem serve esta entrevista, num processo que envolve e conclama a real participação do usuário, acompanhado de esclarecimentos e objetivos a serem traçados num processo interventivo, que pode vir a ser desencadeado. Não se pode esquecer que o objetivo de uma primeira entrevista pode ser o conhecimento da situação usuário para o prosseguimento do processo e construção interventiva que envolve posteriores entrevistas, ou pelo menos a possibilidade de ser deixada uma porta aberta para o usuário retornar em busca de auxílio profissional (GIONGO, 2003, p. 13).
Para o serviço Social, a entrevista é antes de tudo um espaço de escuta. Neste ato, o profissional do Serviço Social deve se colocar a ouvir o usuário, lembrando que ouvir é uma atividade ativa, e não passiva, como pensam muitos. Ativa no sentido de que não se trata apenas de receber as informações do usuário, mas, sim, concentrar-se nelas, refletir sobre elas, indagá-las. (Lazzarini e Ruaro, 2013, p. 72)
Ressalta-se que o encerramento da entrevista implica a construção de sínteses provisórias sobre a totalidade das situações apresentadas. Desse modo, busca-se: [...] extrair um denominador comum entre as inúmeras comunicações provindas durante a entrevista que muitas vezes aparentam diferenças entre si, mas que simbolizam significações opostas que fazem parte das contradições (LEWGOY; SILVEIRA, 2007, p. 273).
Insira as três citações de livros conduzindo o texto de maneira fluída e com a integração das ideias dos outros autores utilizados para compor o seu texto. 
Não se esqueça de citar e referenciar o material utilizado de forma adequada.
As entrevistas em Serviço Social devem constituir um ato estruturadamente pensado, do começo ao fim, buscando, pois, alcança a maior efetividade possível ao trabalho do Assistente Social. Neste sentido, e preciso ter o domínio e o controle da entrevista, desde o início até o encerramento, de tal forma que o profissional consiga maximizar a equação tempo e objetivos. Só assim é possível uma razoável utilização do tempo da entrevista, que não pode ser curta nem longa, e essa relação só é possível determinar depois de desvelado qual o problema a ser enfrentado. Notadamente, a entrevista se divide em três fases, a saber: o acolhimento, o desenvolvimento e o encerramento. (Lazzarini e Ruaro, 2013, p. 74).
A entrevista, assim como outros instrumentos utilizados no trabalho do assistente social, constitui-se em “potencializadores das intencionalidades teórico-práticas para a efetivação da ação” (SANTOS, 2007, p. 4).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	 Neste presente artigo foram feitas várias pesquisas em diversas fontes e inúmeros trabalhos correlatos, com propósito único: sempre descobrir a importância da profissão de serviço social e o campo de atuação
           A internet foi a principal ferramenta de pesquisa que trouxe um vasto conteúdo para obtenção do resultado esperado.
           A forma de apresentação vai ser em sala de aula com um seminário apresentado por discentes com slides feitos no Power Point e com a participação de todos os demais acadêmicos. Tirando dúvidas e formando conhecimento como um todo. Registros fotográficos também foram obtidos com uma entrevista formal assistida por uma Assistente Social: 
FIGURA 1.
 
Integrantes da equipe acompanhado uma entrevista realizada a domicilio no dia 07 de nov. de 2018.
FIGURA 2.
 Registro fotográfico de uma entrevista realizada no ambiente de trabalho da assistente social do município de Inhapi-alagoas.
Insira neste campo a descrição, relato e contextualização do registro fotográfico obtido na elaboração do seu artigo.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste campo, faça o relato de suas observações após a análise dos elementos elencados na Fundamentação Teórica descrita anteriormente neste documento. Utilize a teoria abordada na Introdução e Fundamentação Teórica para justificar os seus achados e descreva de que maneira os dados encontrados contribuem para ampliar o conhecimento obtido nos materiais consultados.
Utilize este campo para fazer a ligação da teoria com a prática de seu trabalho. Relacione o que você encontrou e evidenciou durante a aplicação prática com os autores consultados.
5. CONCLUSÃO
Para produzir a conclusão, deve-se retomar os objetivos elencados no início do trabalho, pois é importante que cada objetivo traçado tenha sido atendido, assim como pode ser apresentada uma síntese dos resultados. Veja aqui duas formas para compor a conclusão de seu trabalho:
Abordar neste campo em que o trabalho desenvolvido contribuiu para o conhecimento existente.
Na parte final das conclusões, é interessante apontar possíveis aprofundamentos sobre o tema estudado, bem como possíveis interações com outros temas, abordagens metodológicas, materiais, aplicações e sugerir ao leitor do seu trabalho possíveis encaminhamentos para pesquisas futuras. Exemplifica-se a sugestão de realização de pesquisas futuras com a indicação de realização de estudo bibliométrico sobre os trabalhos publicados na JOIA e na Revista Maiêutica.
A partir da estrutura básica deste trabalho, permite-se aos acadêmicos da UNIASSELVI desenvolver seus artigos científicos com mais discernimento sobre estrutura básica cobrada na Instituição. Ao submeter o seu artigo para revistas ou eventos externos, é importante verificar e adequar o trabalho às regras e às formatações solicitadas.
REFERÊNCIAS
Baptista Lewgoy, Alzira Maria, Carvalho Silveira, Esalba Maria, A entrevista nos processos de trabalho do assistente social. Textos & Contextos(Porto Alegre) 2007,6( julho e dezembro):Disponível em:<http://www.redalyc.org/html/3215/321527161003/>. Acesso em: 25 de out. de 2018.
CRESS. Praxis. Agenda Brasil. Praxis, Rio de Janeiro, n.84, p.12e 13, 2015. Disponível em: <http://www.cressrj.org.br/download/praxis/web-praxis84.pdf>. Acesso em: 22 de nov. 2018.
1 Denis Daniel, Glacia Cabral, Juliana Rodrigues, Maria Jéssica, Maria Thayse.
2 Isabela Medeiros. 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Turma SES 0478) – ENTREVISTA SOCIAL - 26/11/2018.

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