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TRAB OCLUSÃO BRUXISMO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO – FEIRA DE SANTANA
CURSO DE ODONTOLOGIA 
OCLUSÃO E DTM
TRABALHO DE OCLUSÃO 
Feira de Santana
2020
 
DAYANE MOTA
DYONATA MOTA
INGRID CAPINAM
JOÃO AUGUSTO CHAVES
MARIA VITÓRIA ALVES
MARCELLE BELIZA 
RONALD ALMEIDA
STEPHANIE BASÍLIO
TRABALHO DE OCLUÇÃO SOBRE BRUXISMO
 
 Trabalho apresentado à disciplina de Oclução, como requisito utilizado para nota parcial do curso de Odontologia.
Próf. Dra. Edla Porto
Feira de Santana
2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	MÉTODOS	6
3.	DISCUSSÃO	7
3.1	FATORES SISTÊMICOS	8
3.2	FATORES PSICOLÓGICOS	8
3.4	FATORES HEREDITÁRIOS	9
3.6	SINAIS E SINTOMAS	9
4	RESULTASOS	10
4.1	Tratamento Odontológico	10
4.2	Tratamento Médico /Farmacológico	11
4.3	Tratamento Psicológico	12
5	CONCLUSÃO	13
6	REFERÊNCIAS	14
 
4
1. INTRODUÇÃO 
O bruxismo é uma atividade repetitiva dos músculos mandibulares que envolve o ranger e apertar dos dentes e/ou o esfregar ou o impulsionar da mandíbula. Ele pode ocorrer com crianças, jovens e adultos nas diferentes faixas etárias e manifesta- -se de duas formas diferentes: o bruxismo de vigília, que ocorre durante o dia, e o bruxismo do sono, que acontece durante o período noturno.
O termo bruxismo vem do grego “bruchein” e significa apertamento, fricção ou atrito dos dentes. Em 1907, foi utilizado o termo “Bruxomania”, por Marie e Pietkiews. Na literatura odontológica em 1931, foi substituído por “Bruxismo”. Outros nomes, também tem sido usados para descrever estes quadros: Neurose do hábito oclusal, neuralgia traumática friccionar-ranger de dentes, briquismo, apertamento e parafunção oral. (SILVA & CANTISANO – 2009).
O bruxismo pode ser definido como uma atividade parafuncional do sistema mastigatório que inclui apertar e ranger os dentes tendo manifestação no período diurno (bruxismo cêntrico) ou noturno (bruxismo excêntrico). O bruxismo noturno ou do sono se diferencia do bruxismo diurno por envolver distintos estados de consciência, isto é, sono e vigília, e diferentes estados fisiológicos com diferentes influências na excitabilidade oral motora. Assim, o bruxismo diurno é caracterizado por uma atividade semi-voluntária da mandíbula, de apertar os dentes enquanto o indivíduo se encontra acordado, onde geralmente não ocorre o ranger de dentes, e está relacionado a um tique ou hábito vicioso, como por exemplos, contatos entre dente e corpo estranho, podem citar o ato de morder lápis, caneta, cachimbo, ou entre dentes, membrana e mucosa, o ato de morder o lábio, língua, bochechas e chupar dedos, sendo caracterizado como bruxismo cêntrico (GIMENES – 2008; MACEDO – 2008). 
O bruxismo excêntrico, ou do sono é uma atividade inconsciente de ranger ou apertamento e deslizamento dos dentes nas posições protrusivas e latero-protrusivas, com produção de sons, enquanto o indivíduo encontra-se dormindo. O bruxismo do sono, também é chamado de bruxismo noturno, mas o termo mais apropriado é bruxismo do sono, pois o ranger de dentes pode também se desenvolver durante o sono diurno (MACEDO – 2008).
É classificado como primário e secundário. O primário por ser idiopático, não está relacionado a nenhuma causa médica evidente, clínica ou psiquiátrica. Parece ser um distúrbio crônico persistente, com evolução a partir do seu aparecimento na infância ou adolescência para a idade adulta. Já o bruxismo secundário está associado com outros transtornos clínicos como neurológico, doença de Parkinson; psiquiátrico, nos casos de depressão; outros transtornos do sono, como a apnéia; e uso de drogas, como as anfetaminas. (GONÇALVES & TOLEDO – 2010; DINIZ & SILVA – 2009).5
O grande aumento das forças oclusais geradas pelo bruxismo resulta em cargas extras para a dentição, o osso alveolar, o periodonto e a articulação temporomandibular. Todas as formas de bruxismo acarretam contato forçado entre as faces oclusais dos dentes superiores e inferiores, observando-se que, no rangido ou bruxismo excêntrico, esse contato envolve movimentos mandibulares e sons desagradáveis. A etiologia dessa atividade parafuncional é bastante diversificada, podendo ser de origem local, sistêmica, psicológica, ocupacional, hereditária ou ainda estar relacionada a distúrbios do sono e parassomias.
Os aspectos clínicos do problema e possibilidades de tratamento para os pacientes portadores de bruxismo são tratados de forma abrangente. Outros nomes têm sido usados para descrever este quadro e dentre eles, neuralgia traumática, bruxomania, friccionar/ranger de dentes, briquismo, apertamento e parafunção oral (MACEDO – 2008).
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2. MÉTODOS6
Foi realizado pesquisas de revisão de literatura em cento e doze artigos científicos, sem restrição há anos de pesquisas ou limites de idioma, que tem como intuito explorar e agregar boas referências. Com isso, esse trabalho tem como principal finalidade, discutir, destacar e explorar os aspectos e características do bruxismo.
O método realizado para confecção deste trabalho foi pesquisando e revisando artigos científicos, sendo o Google Acadêmico, BBO, Scielo, Lilacs, Medline e PubMed como principais fontes. O termo utilizado para realização da pesquisa foi “BRUXISMO” and “ETIOLOGIA”and “TRATAMENTO”.
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3. DISCUSSÃO
O bruxismo é um fenómeno clinico significante, sendo também considerado a mais prejudicial, entre todas as parafunções do sistema estomatognático, causando lesões dentárias. O bruxismo tem sido um dos assuntos frequentemente estudados por pesquisadores da Odontologia. Alguns trabalhos pesquisados e lidos demostraram de forma ampla assuntos sempre relacionados o bruxismo a algum fator associado, como sistêmicos, psicológicos, hereditários, ocupacionais. 
O bruxismo é um exemplo de hábito parafuncional, que tem como principal efeito deletério o desgaste dentário e apresenta uma etiologia bastante controversa, sendo atualmente considerada multifatorial, com enfoque na questão psicossocial, patofisiológica e genética (JOHANSSON; OMAR; CARLSSON, 2011).
O bruxismo ainda pode ser divido em cêntrico e excêntrico, sendo importante o correto diagnóstico para um adequado tratamento do mesmo, quando falamos de bruxismo cêntrico, para Dawson (2008), é o apertamento acentuado dos dentes, sendo que esse apertamento pode ser uma manifestação do tônus muscular aumentado associado ao estresse emocional, podendo ocorrer também durante outras demandas físicas como por exemplo, o fisiculturismo.
Tanto pacientes com bruxismo, quanto indivíduos normais, podem apresentar alguma atividade parafuncional noturna. O que diferencia é a duração e a intensidade das contrações musculares envolvidas, drasticamente alterada no paciente com bruxismo. De acordo com Feu, 2013, muitos fatores etiológicos têm sido propostos ao longo dos anos, e um modelo multifatorial para explicar a etiologia do bruxismo parece ser a hipótese mais plausível (Feu, 2013).
A falta de consenso encontrada na prevalência, deve-se principalmente à falta de clareza quanto ao tipo de bruxismo que se encontra em estudo (diurno ou noturno), os meios de diagnóstico aplicados (questionários, história oral, exame clinico), a presença ou ausência de outras co-morbilidades (ansiedade, TMD/ dor oro-facial, paralisia cerebral) e as características da população em estudo (crianças, adultos, população geral ou população de pacientes) (Lobebezzo, 2012).
3.1 FATORES SISTÊMICOS 8
As condições sistêmicas como as alterações do trato digestivo, deficiências nutricionais e vitamínicas, alergias, parasitoses intestinais, distúrbios otorrinolaringoló¬gicos, desequilíbrio endócrinas, Síndrome de Down e deficiência mental, podem estar relacionados ao desenvolvimento do hábito (SILVA & CANTISANO – 2009; GONÇALVES & TOLEDO – 2010; DINIZ & SILVA – 2009).
Os pesquisadores observaram uma associação positiva entre problemas respiratóriosdurante o sono, como a obstrução das vias aéreas devido à hiperplasia tonsilar, e a presença de bruxismo em crianças. Os autores relataram que, após a cirurgia de adenóides e tonsilas, as crianças apresentaram uma melhora significativa no quadro de bruxismo (SILVA & CANTISANO – 2009; DINIZ & SILVA – 2009).
3.2 FATORES PSICOLÓGICOS 
Fatores psicológicos ou psicossociais, como o estresse e a ansiedade, em resposta ao estresse, ocorre a ativação do SNA e do eixo hipotalâmico-hipofisário- -adrenal (HHA), ocorrendo um aumento da frequência cardíaca e respiratória, da pressão arterial e dos níveis de glicocorticóides circulantes.
Diversos autores concordam que pacientes com Bruxismo apresentam uma personalidade ansiosa (e não um transtorno de ansiedade) e são mais orientados na execução de tarefas e com foco que estas sejam bem desempenhadas, em comparação com indivíduos não bruxómanos (Lavigne 2003).
O stress tem sido cada vez mais tido com um fator de iniciação, predisposição e de perpetuação para o bruxismo embora o stress e a personalidade tenham sido implicados na etiologia do bruxismo desde há muitos anos, o seu contributo exato permanece obscuro (Ahlber, 2002).
3.4 FATORES HEREDITÁRIOS 9
Com relação aos fatores hereditários, um estudo sobre predisposição genética confirmou que pais que possuíam o hábito na infância frequentemente apresentam filhos que apertam ou rangem os dentes (Reding et al.,2002). Também observaram que crianças de pais com bruxismo são mais suscetíveis ao hábito, o que sugere uma predisposição hereditária, embora o modo de transmissão ainda seja desconhecido. O bruxismo pode estar associado a múltiplos fatores genéticos ou a um comportamento familiar apreendido (Lavigne, 2008).
3.5 FATORES OCUPACIONAIS
Os fatores ocupacionais estão relacionados com atividades físicas, profissionais e mentais, alguns relacionados ao comportamento e condições físicas (por exemplo, enurese noturna, cólica, excessiva salivação noturna e conversar dormindo) apresentaram diferença significativa entre pacientes com e sem o hábito (SILVA & CANTISANO – 2009).
3.6 SINAIS E SINTOMAS 
Em relação aos sinais, no elemento dental, o que se observa, além da presença de facetas, é a formação de trincas, erosão cervical, fraturas coronárias ou de restaurações. Em relação aos sintomas, nem sempre a dor está associada à queixa principal. Entretanto, há sintomatologia em que a dor se encontra acompanhada e pode se manifestar em diversas estruturas do Sistema estomatognático, como músculos, Articulação Têmporo Mandibular ou até nos próprios dentes.
 Consequentemente, quando ocorre uma adaptação fisiológica dessas estruturas, o maior prejudicado é o próprio dente, que vai perdendo estrutura (esmalte e dentina) de maneira gradativa, e apresenta destruição das estruturas periodontais, representada pela perda óssea, resultando em mobilidade, pericementite e até abscesso periodontal, podendo em alguns casos evoluir para um comprometimento da polpa, resultando em pulpite ou necrose pulpar, tudo isso, associado à dor ou desconforto, e, em estágios avançados, perda do elemento dental (DINIZ & SILVA – 2009; DEKON & PELLIZZER – 2003).
4 RESULTASOS10
Como mostra a pesquisa feita os Silva (2017, pág. 35) ainda não existe implementação de tratamento efetivo para o Bruxismo, o que existe descrito em diversas literaturas, são formas de controlar e combater o problema e esses apresentam variáveis níveis de eficiência. Em sua obra Gama, Andrade e Campos (2013, pág. 20), destaca que o bruxismo tem características multiplofatoriais que sua evolução provoca desgaste oclusais severos, sendo imprescindível que o cirurgião dentista e clínico fique atendo aos variados sinais e sintomas e produza assim um diagnóstico mais preciso.
 Além de reforçar que seu tratamento ainda é muito discutível, sendo de responsabilidade dos profissionais realizar um bom exame clínico e intervir para que não haja danos severos oclusais. Para tanto a pesquisa deixa claro que este tratamento consiste em um trabalho multidisciplinar que abrange a odontologia, a medicina e a psicologia.	
4.1 Tratamento Odontológico 
Seraidarian et al, (2001), salienta que é de responsabilidade do profissional da área de Odontologia diagnosticar e detectar a ocorrência do bruxismo e fazer seu encaminhamentos aos profissionais de outras áreas da saúde, pois sendo o bruxismo multifatorial exige uma intervenção multiprofissional, reconhecendo assim que nem sempre estaremos aptos a interromper a atividade parafuncional sozinhos. Uma abordagem reversível e conservadora deverá ser a primeira opção de tratamento, com o objetivo de proteger o sistema tomatognático das conseqüências desta parafunção.
Em Aloé, Gonçalve, Azevedo e Barbosa (2003, p.g. 12) aponta que são quatro os tipos de tratamento odontológicos recomendados: ajuste oclusal; restauro das superfícies dentárias com colocação de coroas, pontes, etc.; ortodontia e uso de dispositivos intra-orais (placas). Destacando que os três primeiros, tem caráter irreversíveis por isso precisam ser indicados criteriosamente. Já os dispositivos tem função de aliviar a dor e prevenir lesões nas estruturas orofaciais e na disfunção da Articulação temporomandibular (ATM).
Gama, Aurimar e Riva (2013, p.g. 20), o tratamento com o uso da placa de mordida, essa placa oclusal é um dispositivo interoclusal removível, que abrange todos os dentes de um dos arcos, geralmente o superior, que se ajusta nas incisais e oclusais dos dentes, criando contato oclusal prévio com os dentes do arco oposto.11
Alguns trabalhos mostraram redução nos níveis de atividade eletromiográfica (EMG) no BS com o uso a curto prazo da placa macia. Ao contrário, outros estudos documentam um aumento na atividade muscular em 20% dos usuários de placas rígidas e 50% dos usuários de placas flexíveis.
4.2 Tratamento Médico /Farmacológico 
Basicamente são utilizados relaxantes musculares, analgésicos e anti-inflamatórios para o controle ou tratamento do bruxismo. Não há um tratamento farmacológico específico e reconhecidamente efetivo a longo prazo para o BS primário e para o BD. Diferentes drogas já foram sugeridas para o tratamento farmacológico, mas existem apenas alguns poucos estudos controlados que avaliam eficácia, segurança farmacológica e repercussões sobre o B (ALOÉ, GONÇALVE, AZEVEDO E BARBOSA, 2003, p.g. 13).
Em Pereira et al. (2006), relata a necessidade de conscientização da importância de um sono de qualidade. Os profissional médico especializado é responsável por avalizar e orientar os pacientes portadores do Bruxismo que devem ser orientados a realizar a “higiene do sono”, ou seja, ter um horário regular de sono; ter um tempo de sono em que ocorra descanso físico e mental ao acordar (focar na qualidade e não na quantidade); optar por ambientes sem luz e sem barulho (estes estímulos têm como resposta do SNC uma contração muscular involuntária de todo o corpo, dificultando o sono profundo – estágios 3 e 4 do sono não-REM); evitar bebidas alcoólicas ou estimulantes antes de dormir (tais substâncias podem aumentar a atividade eletromiográfica dos músculos mastigatórios); exercitar-se todos os dias e ter vida ativa (isso leva a uma maior qualidade do sono profundo).
Machado et al (2011) demonstra o uso de medicamentos evidenciando que os achados dos estudo com L-triptofano, amitriptilina, bromocriptina demonstraram não haver diferenças significativas entre as terapias, sugerindo que a suplementação é ineficaz no tratamento do BS. Outros estudos feitos com L-dopa, e outro com proponolol e clonidina, onde L-dopa não apresentou diminuição dos episódios assim como o propranolol também, já a clonidina (n=16) diminuiu o tônus simpático no minuto precedente ao início do BS, reduzindo o BS pela prevenção da ativação da sequência de eventos autonômicos e motores característicos do mesmo. Além de estudo onde foi administrado 1mg de Clonazepam que apresentou melhora significativa nos índices de BS e também a qualidade do sono.12
Em Silva (2017), aponta de a toxina botulínicavem sendo estudada como alternativa de tratamento para o Bruxismo, porem esses ainda são inconclusivos, demonstrando a necessidade de aprofundamento. Apesar de destacar um estudo realizado por Lee et al (2010), que apresentou resultados de melhora com a aplicação da toxina.
4.3 Tratamento Psicológico
Morais et al, (2015) afirma que estudos feitos com as catecolaminas deixaram evidente a relação existente entre a quantidade de neurotransmissores e o bruxismo, provando a hipótese de o estresse emocional estar envolvido na etiologia da referida parafunção. Em Aloé, Gonçalve, Azevedo e Barbosa (2003, p.g 11-12) destaca que o tratamento comportamental inclui medidas de higiene do sono, biofeedback, relaxamento, hipnoterapia e técnicas para controle de estresse.
Assim como destaca Gama, Andrade e Campos (2013, p.g 19) tratamentos psicológicos tem por finalidade diminuir e controlar o estresse do paciente, usando técnicas de relaxamento e terapia comportamental baseada na higiene do sono, que tem por finalidade a correção de hábitos pessoais e fatores ambientais que interferem na qualidade do sono, contudo nenhum desses tratamentos é baseado em fortes evidências.
5 CONCLUSÃO13
Concluiu-se portanto, que os hábitos parafuncionais, principalmente o bruxismo, em que o paciente mantêm os dentes em contato e aplicam força, são importantes fatores etiológicos das disfunções temporomandibulares (DTM), que podem causar danos aos dentes, a anatomia, fisiologia da articulação e também das estruturas de suporte. Dentre esses fatores etiológicos, pode-se citar um quadro multifatorial, como fatores oclusais, predisposição genética, consumo de antidepressivo, desordens no sistema nervoso central, refluxo gastresofágico, fatores emocionais, estresse e ansiedade.
 Dessa forma, mediantes as consequências clínicas do bruxismo, em destaque para ruídos durante o sono, desgastes dentários, perda de dimensão vertical de oclusão, sensibilidade, cefaleia e fadiga muscular, se faz necessário adotar medidas de intervenção multidisciplinar, ou seja, é de fundamental importância a participação tanto do cirurgião dentista, quanto de outros profissionais da área de saúde, com a conscientização sobre o habito correto ao paciente, a utilização de placa miorrelaxante ou toxina botulínica a depender do nível do bruxismo, mudanças no estilo de vida, controle do estresse, ansiedade e higiene do sono, para que assim haja um efetiva intervenção e uma considerável redução do impacto da doença. Voltado sempre na percepção na melhora da qualidade de vida, demostrando ser a abordagem mais prudente para o bruxismo.
6 REFERÊNCIAS14
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