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BRUXISMO COMPONENTES: DAYANE MOTA DYONATA MOTA INGRID CAPINAM JOÃO AUGUSTO CHAVES MARIA VITÓRIA ALVES MARCELLE BELIZA RONALD ALMEIDA STEPHANIE BASÍLIO INTRODUÇÃO: O termo Bruxismo vem do grego “bruchein” e significa apertamento, fricção ou atrito dos dentes. Também tem sido usados os termos; Neurose do hábito oclusal, neuralgia traumática friccionar-ranger de dentes, briquismo, apertamento e parafunção oral. É uma atividade repetitiva dos músculos mandibulares que envolve o ranger e apertar dos dentes e/ou o esfregar ou o impulsionar da mandíbula. SILVA et al., (2009) ; (MACEDO – 2008).. TIPOS Bruxismo de vigília: O movimento permanece por longos períodos apertando ou encostando os dentes, principalmente em momentos de tensão, estresse e nervoso. Bruxismo do sono: O movimento está relacionado ao sono, o ranger de dentes e ocorre durante toda a noite. (GIMENES – 2008; MACEDO – 2008). /revista.algomais.com/bem-estar/algomais-saude/saiba-o-que-e-o-bruxismo CLASSIFICAÇÃO PRIMÁRIO: Por ser idiopático, não está relacionado a nenhuma causa médica evidente, clínica ou psiquiátrica. SECUNDÁRIO: Está associado com outros transtornos clínicos como neurológico, doença de Parkinson; psiquiátrico e nos casos de depressão. GONÇALVES & TOLEDO, 2010; DINIZ & SILVA , 2009. CAUSAS FATORES SISTÊMICOS FATORES PSICOLÓGICOS FATORES HEREDITÁRIOS FATORES OCUPACIONAIS SUBSTÂNCIAS ESTIMULANTES IDADE Google imagens (DINIZ & SILVA – 2009; DEKON & PELLIZZER – 2003). SINAIS Formação de trincas Erosão cervical Fraturas coronárias SINTOMAS Dor na ATM Dor na face Dor de cabeça TRATAMENTOS Tratamento Odontológico No tratamento odontológico, detectar e diagnosticar a ocorrência do bruxismo os tipos de tratamentos odontológicos são recomendado alguns ajustes oclusal, como: restauração das superfícies dentárias com colocação de coroas, pontes, ortodontia e uso de dispositivos intraorais (placas). Seraidarian et al., (2001); Gonçalve et al., (2003) Tratamento Médico /Farmacológico - São utilizados relaxantes musculares, analgésicos e anti-inflamatórios para o controle ou tratamento do bruxismo. - Não há um tratamento farmacológico específico. - Optar por ambientes sem luz e sem barulho. - Evitar bebidas alcoólicas ou estimulantes antes de dormir. Pereira et al. (2006); Machado et al., (2011 Tratamento Psicológico Medidas conhecidas como; higiene do sono, biofeedback, relaxamento, hipnoterapia e técnicas para controle de estresse. (Morais et al, (2015) METODOLOGIA 114 Artigos pesquisados. Utilizados 27 artigos. Base de dados utilizados; Google acadêmico, BBO, Scielo, Lilacs, PubMed. O termo utilizado para realização da pesquisa: Bruxismo, Tratamento, Etiologia. Não teve restrições há ano de pesquisas ou limites de idiomas. A principal finalidade foi destacar e explorar os aspectos e características do bruxismo. DISCUSSÃO Os trabalhos pesquisados mostram de forma bem ampla que o bruxismo sempre está relacionado com alguns fatores associado. (SILVA & CANTISANO – 2009; GONÇALVES & TOLEDO – 2010; DINIZ & SILVA – 2009). Falam que condições sistêmicas como alterações do trato digestivo, deficiências nutricionais e vitamínicas, alergias, desequilíbrio endócrinas, Síndrome de Down e deficiência mental, possam está relacionado no desenvolvimento do bruxismo. (Lavigne-2003). Concordam que pacientes com Bruxismo apresentam uma personalidade ansiosa (e não um transtorno de ansiedade) em comparação com indivíduos não bruxómanos. O stress, vêm influênciando cada fez mais como um fator de iniciação, predisposição e de perpetuação para o bruxismo (Ahlber-2002). RESULTADOS O que existe descrito em diversas literaturas, são formas de controlar e combater o problema e esses apresentam variáveis níveis de eficiência. Destacando que o bruxismo tem características multiplofatoriais que sua evolução provoca desgaste oclusais severos, sendo imprescindível que o cirurgião dentista e clínico fique atendo aos variados sinais e sintomas e produza assim um diagnóstico mais preciso. Silva, 2017 Para tanto a pesquisa deixa claro que este tratamento consiste em um trabalho multidisciplinar que abrange a odontologia, a medicina e a psicologia. Gama el at., (2013) CURIOSIDADES Acredita-se que mais do que 50% da população sofra de bruxismo Uma das principais razões pelas quais muitos sofrem deste problema e não sabem é porque ele pode se manifestar somente durante o sono A dentadura é mais prejudicada pelo bruxismo do que pela mastigação Algumas pessoas podem experimentar perda de apetite por causa da intensa dor na mandíbula após crises de bruxismo Normalmente o problema aparece entre os 17 e 20 anos de idade e sua remissão é espontânea após os 40 anos CONCLUSÃO Concluiu-se portanto, que os hábitos parafuncionais, principalmente o Bruxismo, são importantes fatores etiológicos das disfunções temporomandibulares (DTM), que podem causar danos aos dentes, a anatomia, fisiologia da articulação e também das estruturas de suporte. É uma doença comum que atinge todos os sexos e idades. Sua ocorrência pode ter fundo psicológico e/ou físico. Seu tratamento, se necessário, deve ser multidisciplinar participando fisioterapeutas, cirurgiões-dentistas e psicólogos, porém a terapia mais empregada são as placas interoclusais. REFERÊNCIAS SILVA, N. R. S; CASTISANO, M. H. Bruxismo etiologia e tratamento. Revista Brasileira de odontologia, Jul/Dez. 2009, v, 66, n. 2, p. 223-226 MACEDO, C. R. Bruxismo do sono. Revista Dental PressOrtodonOrtop Facial, Mar/Abr, 2008, v, 13, n. 2, p. 18-22. GIMENES, M. C. M. Bruxismo .aspectos clínicos e tratamentos. Artigo publicado na Jan. 2008. Disponível em htt://WWW.portaleducação.com. br/odontologia/artigos/2008/bruxismo aspectos clínicos.Acesso em 21/04/2020 GONÇALVES, L. P. V; TOLEDO, O. A. et al. Relações entre bruxismo, fatores oclusais e hábitos locais. Artigo publicado na revista Dental Press J. Orthod, Mar. 2010, v.15, n.2, p.97-104. DINIZ, M. B; SILVA, R. C. Bruxismo na infância: um sinal de alerta para odontopediatras. Artigo publicado na revista Paul Pediatr. Mar. 2009, v.27, n.3, p.329-334 DEKON, S. F. C; PELLIZZER, E. P, et al. Reabilitação oral em paciente portador de parafunção severa. Revista Odontológica de Araçatuba, Jan/ Jul.2003, v. 24, n.1, p.54-59. PEREIRA RPA, et al. Bruxismo e qualidade de vida. Revista Odonto Ciência – Fac. Odonto/PUCRS, v. 21, n. 52, abr./jun. 2006 • 187 MACHADO, EDUARDO et al . Bruxismo do sono: possibilidades terapêuticas baseadas em evidências. Dental Press J. Orthod., Maringá , v. 16, n. 2, p. 58-64, abr. 2011. MORAIS, Dayana Campanelli et al. Bruxismo e sua relação com o sistema nervoso central: Revisão de Literatura Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v. 72, n. 1/2, p. 62-5, jan./jun. 2015.
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