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INTRODUÇÃO
A imagem do professor de Educação Física sempre esteve ligada ao esporte, a saúde e a disciplina. A partir da década de 1970, se tentou criar uma nova identidade para a Educação Física escolar, baseada em pressupostos culturais, cognitivos e psicossociais, aliados aos tradicionais aspectos biológicos.
A formação deste profissional é essencial. Ele não deve dar receitas prontas, mas sim 
O professor de Educação Física não deve reduzir o seu trabalho somente ao desenvolvimento motor, que enquadra as crianças em padrões de movimento. Mas deve considerar a ação corporal, facilitar os relacionamentos interpessoais e com o meio ambiente. “O especialista da educação física deverá ser um estudioso da ação corporal”
Ao considerar-se a importância da Educação Física e da atuação do professor para o desenvolvimento integral da criança, esta pesquisa propõe-se a fazer um balanço da literatura relacionada à essas áreas, na qual existe um consenso com relação à importância dessa atuação e da necessidade da presença e atuação competente desse profissional.
Neste trabalho terá uma reflexão sobre a prática do profissional de Educação Física no ensino de modalidades esportivas. Quais atitudes devem ser tomadas? Como a prática deve ser realizada de acordo com a habilitação do profissional? Como deve ser realizada a inclusão de pessoas com deficiência? Como o professor pode adaptar a prática de acordo com a necessidade de seus alunos? Este serão alguns itens abordados.
DESENVOLVIMENTO
O presente cenário da educação brasileira reúne crises, contradições, expectativas e
valores presentes no contexto sócio-político-econômico. Essas questões estimulam a
discussão no cenário acadêmico e apontam princípios que tornam o debate
interessante e ao mesmo tempo flexível.
No processo de formação e no trabalho cotidiano dos professores “falta espaço para a
reflexão […] que vise sua mudança ou sua superação”.
Sendo assim, existem dois aspectos que parecem ser importantes de serem
debatidos: o primeiro se refere a entender os significados que envolvem a perda de
identidade profissional e o segundo ao ato de trazer à tona a urgência dos educadores
tornarem-se capazes de superar à crise no seu próprio trabalho.
A presença de uma identidade própria para a docência aponta a responsabilidade do
professor para a sua função social, sobrevindo daí a autonomia e o comprometimento
com aquilo que se é feito, para aprender como agir, para tomar decisões e
principalmente para se reconhecer como um formador das futuras gerações.
O aperfeiçoamento desse compromisso com a profissão e da profissionalidade
docente pode continuar se aprimorando ao longo da formação, nos primeiros anos da
docência e durante todos os outros anos de atuação profissional.
Esses aspectos parecem constituir a identidade dessas docentes, que apresentam
uma compreensão mais aprofundada em relação aos elementos afetivos que
compõem sua prática pedagógica e, assim, acabam também por abranger a dimensão
moral da formação de seus alunos.
Nesse sentido, surge um terceiro aspecto vinculado à profissionalidade do educador: a
compreensão de que o magistério implica numa constante reflexão e investigação de
sua própria prática no trabalho cotidiano do professor e no conhecimento de seu meio,
um saber que advém da experiência e se integra de forma coletiva e individual, como
essa temática é considerada nos currículos de formação e de que forma ela é
vivenciada pelos envolvidos no processo de formação, tanto no que diz respeito ao
estágio curricular, como o desenvolvimento de uma dimensão afetiva traçada nas
experiências.
Um dos problemas centrais é a incongruência entre os componentes curriculares
acadêmicos e a parcela da formação orientadora que acontece nas escolas, a
formação inicial não gera mudanças significativas nas crenças, concepções e práticas
dos professores, o que demonstra que em muitos casos a formação universitária não
resulta em transformações significativas para o lecionador, apesar da especificidade
de cada pesquisa, os pontos apresentados se complementam na constituição da
identidade docente através dos eixos utilizados para a análise: Formação Inicial e
Continuada; Profissionalidade Docente; Experiência e Saber da Experiência.
O estágio curricular supervisionado é um momento fundamental na formação inicial,
pois esse possibilita a transição entre o discurso acadêmico e a prática profissional,
podendo, quando bem realizado, proporcionar avanços na identidade dos estudantes
e professores participantes do processo.
O papel do Professor de Educação Física no Ensino de Modalidades Esportivas.
 O professor de educação física tem um papel muito importante pois ele não forma só alunos, mas também forma pessoas. É de grande importância um professor de educação física na infância porque é onde estamos aprendendo o nosso jeito de ser, o profissional de educação física na maioria das vezes é o professor mais amado pelos alunos e eles tem ele como uma meta a se chegar, é de extrema importância ensinarmos a eles a diferença de um jogo e uma brincadeira, ali é onde vamos conhecendo as crianças, vendo quem é mais competitivo ou que não é tão ativo assim, as aulas práticas nos ajudam a conhecer melhor nossos alunos, assim podemos se dedicar melhor e achar um jeito de ir agradando a todos. O brasil é um país onde tem um alto índice de bullying e nas aulas de educação física não fica de fora, na hora de escolher os jogadores em uma aula prática de futebol por exemplo, os melhores sempre são escolhidos primeiro e as vezes algum aluno fica de fora porque não joga tão bem assim, cabe ao professor achar uma solução de que todos possam jogar sem ninguém ficar de fora. 
 O esporte adaptado não é uma realidade na maioria das escolas públicas no Brasil, não se tem material adequado para realizar as atividades e assim se torna mais difícil ainda poder incluir alunos com deficiência, é necessário um esforço do professor procurar formas que não deixe ninguém de fora, não falo em deixar o aluno mexendo no celular na hora da aula prática, mas sim buscar dinâmicas ou oficinas que eles possam participar.
 As paraolimpíadas são a “copa do mundo” das pessoas portadoras de deficiência, lá podemos ver vários exemplos de superação e ver a vida com outros olhos, pois para tudo se tem um jeito.
 A educação física apresentava como concepção um modelo de corpo no qual o portador de deficiência, principalmente física, fugia dos padrões preestabelecidos por ela enquanto concepção filosófica, o que impulsionou a educação física adaptada a caminhar de forma separada para atender essa clientela
 Mais em pleno século XXI essa realidade pode mudar, não é preciso o esporte adaptado e o esporte comum andarem separados, com as tecnologias que temos hoje podemos suprir algumas deficiências com próteses.
 Segundo Cruz (1996), a integração encontra-se presente, de uma maneira geral, nos programas voltados à pessoa portadora de deficiência, aparecendo como objetivos gerais. E, para isso, envolvendo esforços de toda a sociedade. Então não só no esporte mas também nas nossas vidas precisamos mudar a ideia que o deficiente físico não pode fazer as mesmas coisas que qualquer pessoa comum, temos que se unir e lutar contra essa causa, afinal somos todos seres humanos.
Situação problema
O voleibol sentado é um esporte divertido, empolgante e emocionante para quem assiste e também, para quem está dentro da quadra jogando. Uma alta dose de espírito de equipe, habilidade, estratégia e garra são características necessárias para a sua prática. O vôlei sentado pode ser jogado por atletas de ambos os sexos, portadores de deficiência física, como cadeirantes, mais também podem ser praticado por pessoas que não possuem deficiência. Criado na década de 1950, o vôlei sentado se tornou uma das principais modalidades Paralímpicas. Mas esse esporte pode ser ensinado para todos os alunos, com ou sem deficiência, em uma aula divertida sobre inclusão e respeito. No voleibol sentado, a quadra tem 10m x 6m e é dividida por uma redea 1,15m para homens, 1,05m para mulheres dentro da quadra formados por seis atletas, o objetivo dos times é passar a bola sobre a rede e fazê-la tocar o chão da quadra adversária. Para isto, os atletas devem sempre manter a pélvis encostada no chão. A partida tem cinco sets e ganha o time que primeiro vencer três sets. É necessário atingir 25 pontos para ganhar o set, com, ao menos, dois pontos de vantagem. No quinto set, é necessário atingir 15 pontos, com a mesma regra da diferença. A educação inclusiva propõe uma escola aberta para todos possam aprender juntos, quais quer seja as suas dificuldades. Primeiramente as escolas tem que cumprir essas prerrogativas como uma sociedade democrática na qual a justiça, o respeito pelo o outro é a equipe sejam princípios para uma escola inclusiva, isso inclui desde os mais favorecidos até os que mais apresenta deficiências graves. Partindo da sociedade, entrando na escola é atingindo os professores, a inclusão depende muito mais do entendimento por parte do professor e dos alunos ditos “normais” de que os alunos com necessidades especiais.
Conclusão
O ensino da Educação Física é mais do que a pressuposição de praticar esportes e brincar na escola, ela envolve várias áreas como a saúde, o bem-estar, a disciplina e conhecimento corporal e por se tratar de uma área ampla, suas dificuldades condizem com sua importância e vão desde a falta de material para aulas interativas até a conscientização que a deficiência nada mais é que mais um desafio imposto pela vida e todo desafio deve ser superado.
Os anos iniciais são importantes na vida dos alunos, pois é onde o desenvolvimento se inicia, e nesse período em que os discentes aprendem o jeito de ser, com isso vem a importância da educação para sua aprendizagem, é onde o professor de educação física entra, para suprir a necessidade de cada aluno, conhecendo seu potencial .
Algumas escolas sofrem com a falta de material, para as aulas praticas de educação física, isso exige do professor buscar formas de ensinar por meio de equipamentos ou esportes alternativos, como e o caso de vôlei sentado, um esporte que pode ser praticado por deficientes físicos, juntos com pessoas que não possuem deficiência físicas, ensinando de forma indireta como funciona a inclusão social.
Com isso, conclui-se que, apesar das dificuldades encontradas pelo professor de educação física, existe um vasto campo para podermos trabalhar a inclusão social, comportamentos e o desenvolvimento motor em diversas formas de esportes e atividades lúdicas que podemos usar na escola.

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