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POP - Procedimento Operacional Padrão - Sonagem Vesical de Demora

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1. CONCEITO: 
 
É um procedimento invasivo que consiste na introdução de uma sona ou cateter através da uretra na 
bexiga para remoção da urina. A sondagem pode ser de alívio onde ocorre a retirada da sona após o 
esvaziamento da bexiga, e a sondagem de demora, quando há necessidade de permanênia da mesma. 
 
 
1.1 Responsável pela prescrição 
 
• O médico. 
1.2 Responsáveis pela execução 
 
• Enfermeiro (a). 
1.3 Finalidades 
● Mensurar a urina residual da bexiga após a 
micção; 
● Esvaziar a bexiga p/ procedimentos cirúrgicos 
principalmente abdominal; 
● Coleta urina estéril p/ exames; 
● Permitir irrigação vesical; 
● Aliviar retenção urinária; 
● Promover conforto do paciente em caso de 
incontinência urinária; 
1.4 Indicações 
● Evitar a constante umidade em pacientes com 
incontinência urinária (em casos especiais); 
● Preparo pré-operatório de algumas cirurgias; 
● Possibilitar o controle rigoroso da diurese. 
1.5 Contraindicações/Restrições 
• Descentralização de próstata; 
• Uretrorragia; 
• Hematoma, equimose e edema em períneo; 
• Hipertrofia prostática/prostatite/uretrite. 
 
 
Tipo do 
Documento 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO -POP 
POP.DE.001 - Página x/x 
Título do 
Documento 
CATETERISMO VESICAL DEMORA 
(masculino) 
Emissão: 30/03/2020 Próxima revisão: 
 Versão: 1 
 
• Bandeja; 
• 01 pct de cateterismo vesical de demora (cuba rim, cuba redonda, pinça, bolas de algodão); 
• Campo fenestrado ou compressas cirúrgicas estéries; 
• 20ml de água destilada; Gazes; 
• 02 seringas de 20 ml; 
• 01 tubo de Xylocaína; 
• 01 sonda vesical de demora Fr 14; 
• Bolsa coletora de urina (sistema fechado); 
• 01 par de luva estéries; 
• PVPI tópico ou clorexidina a 2% p/ pacientes alergicos a iodo; 
• Esparadrapo ou micropore; 
• 02 sacos de lixo; 
• Biombo (s/n); 
• Material para ingiene íntima (protetor de colchão, luva de procedimento, sabão líquido, 
toalha, jarro com água morna e comadre). 
 
2. MATERIAIS: 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS JUSTIFICATIVAS 
1. Verificar o plano de cuidado do paciente, olhar o tamanho 
e o tipo de sonda. 
1. Assegura que o paciente receba o 
tamanho e o tipo de sonda correto. 
2. Nomeie o paciente com dois identifcadores (p. Ex. Nome 
e data de nascimento. 
 
2. Assegura o paciente correto. Atende 
aos padrões da Joint Commission (TJC, 
2010). 
3. Reunir o material, lavar as mãos e explicar o 
prodecimento e a finalidade ao paciente; 
Oferecer um amiente iluminado e privado (biombo s/n); 
 
 
4. Posicione o paciente solicitando um técnico de 
enfermagem para auxiliar. (s/n) 
a) Sexo masculino em decúbito dorsal com as pernas 
estendidas e as coxas ligeiramente fletidas. (inlustração) 
4. Algunas pacientes não consegue 
assumir a posição necessária p/ o 
procedimento. 
a) Ajuda a vizualizar o pênis 
5. Calçar as luvas de procedimento e fazer a ingiene íntima 
conforme técnica; 
 
6. Retirar as luvas, lavar as mãos e abrir o pacote de 
cateterismo vesical sobre as penas do paciente, em posição 
diagonal com a ponta próxima à base do peniana; 
(inlustração) 
6. Proporciona o fácil acesso aos 
materiais durante a inserção da sonda; 
7. Colocar o saco de lixo próximo da cama; 
8. Abrir e colocar sobre o campo as seringas, a agulha, a 
sonda e as gazes; 
 
9. Abrir a embalagem do coletor de sistema fechado e 
colocando sobre o campo; 
9. A manutenção de sistema de 
drenagem de urina fechado constitui 
uma das medidas mais importantes na 
prevenção de infecção associado à 
cateterização (APECIH, 2009). 
10. Colocar a solução antisséptica na cuba redonda; 
11. Abrir a ampola de AD e deixa-la na mesa de cabeceira; 
12. Calçar as luvas estéries; 
13. Coloque o campo estéril sobre o períneo mantendo as 
luvas estéries. 
13. Os campos estéreis proporcionam 
uma área estéril p/ o trabalho do 
enfermeiro durante a cateterização. 
14. Arrume os materiais no campo estéril. 
a) Abra o frasco coletor de amostra estéril, se necessário p/ 
a coleta de uma amostra; 
b) Abra o invólucro estéril interior da sonda; 
14. Proporciona acesso fácil aos 
materiais durante a inserção da sonda e 
ajuda a manter a técnica asséptica. 
c) Conectar a sonda ao coletor; 
d) Verificar o CLAMP da extensão que deve permanecer 
aberto e o CLAMP da bolsa coletora fechado; 
15. Aspirar a AD com a agulha e a seringa (auxílio de outra 
pessoa s/n) e coloca-la novamente sobre o campo; 
 
16. Realizar o teste do balão e valvula da sonda 
introduzindo a quantidade de água recomendada pelo 
fabricante; Podendo deixar a seringa acoprada na sonda; 
(ilustração) 
 
16. A prática de testar insuflar o balão 
não é mais recomendada. A insuflação 
do balão pode levar a formação de 
sulcos, potencializando a causa de 
traumatismo durante a inserção. Deve-
se checar as instruções do fabricante 
antes (POTTER. 2013). 
17. Colocar xylocaína gel na gaze com auxílio de outra 
pessoa (lembrando de despresar a 1ª parte); 
a) Lubrifique a sonda no gel de 12 a 17 cm; 
17. A lubrificação minimiza o 
traumatismo da uretra e o desconforto 
durante a inserção da sonda. 
18. Segurar o pênis perpendicular ao corpo, retraindo o 
prepúcio (com a mão não dominante e não soltar mais); 
(ilustração) 
 
19. Fazer antissepsia obrigatoriamente no sentido do meato 
uretral para a periferia (glande, prepúcio, corpo do pênis 
anterior e posterior e região inguinal distal e proximal 
utilizando gazes montadas feita com a pinça e embebidas na 
solução antisséptica. 
 
20. Segure a sonda 7,5 a 10 cm da ponta. Segure a ponta da 
sonda enrolada na palma da sua mão dominante. 
20. Segurar a sonda próximo à ponta 
facilita a sua manipulação durante a 
inserção. Enrolar a sonda na palma da 
sua mão impede que a ponta distal 
toque em uma surpefície não estéril. 
21. Com a mão dominante inserir suavemente a sonda até 
sua bifurcação (18 a 20 cm) com movimentos p/ baixo, com 
o pênis elevado perpendicularmente, e baixar o pênis 
lentamente p/ facilitar a pasagem na uretra bulbar; 
(ilustração) 
21. É normal encontrar um pouco de 
resistência na próstata. Nesse caso, 
segure a sonda c/ firmeza contra o 
esfíncter s/ força-la. Após alguns 
segundos o esfíncter poderá relaxar e 
será possivel avançar a sonda (SENESE 
ET AT., 2006). 
22. Insuflar o balão e tracionar a sonda até encontrar 
resistência; 
 
21. Recobrir a glande c/ o prepúcio afim de evitar edema na 
glande; 
 
22. Fixa a sonda c/ fita adesiva no terço médio da coxa p/ 
evitar prender ou repuxar em algum lugar e favorecer 
aparecimento de alguma lesão; 
 
23. Retirar o campo fenestrado; 
24. Posicionar a bolsa coletora em suporte abaixo do leito; 24. Abaixo do nível do paciente 
25. Retirar as luvas; 
26. Recolher o material providenciando o descarte e 
armazenamento correto; 
 
27. Deixar o paciente confortável; 
26. Fazer anotações pertinentes (tipo de calibre da sonda, 
volume de água no balão, aspecto da urina e intercorrências 
durante o procedimento; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELABORADO /NOME DO ALUNO REVISADO 
 
 
 Etapa 4 a) e etapa 6; Etapa 16; Etapa 18 e 21; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. ILUSTRAÇÕES 
 
• POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 6ed. 
Rio de Janeiro. Guanabara, Koogan, 2009. 
• POTTER, P.A.; PERRY, A.G.; ELKIN, M.K. Procedimentos e intervenções de Enfermagem. 5ed. 
Rio de Janeiro. Elsevier, 2013. 
• SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem médicocirúrgica. 10. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 
• PROSSO, M.B.S. Semiologia e semiotécnica de Enfermagem. São Paulo. Atheneu, 2006. 
 
5. REFERÊNCIAS

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