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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI NUTRIÇÃO Julia Cristina Vicentini Larissa Luna Eduardo Martins Ferreira ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) Bromatologia e Tecnologia dos alimentos São Paulo 2020 Julia Cristina Vicentini Larissa Luna Eduardo Martins Ferreira ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) Bromatologia e Tecnologia dos alimentos Trabalho apresentado ao curso de nutrição, apresentado na Universidade Anhembi Morumbi, como parte dos requisitos necessários à obtenção de nota para conclusão do curso Orientador(a): Elizabete Lourenço da Costa Disciplina: Bromatologia e tecnologia dos alimentos Tema: Atividade prática supervisionada (APS) São Paulo 2020 1. O aluno deverá pesquisar em sites de supermercado ou em rótulos de produtos expostos para a venda, possíveis não conformidades de acordo com as normas de rotulagem vigentes no Brasil. Pesquisar no site da ANVISA as normas para rotulagem Informações que sempre devem estar presentes nos rótulos: • Nome fantasia, denominação técnica. • Lista de ingredientes: ingredientes de forma decrescente / alimentos de ingrediente único não precisa apresentar lista de ingredientes. • Origem: quem é o fabricante / onde foi fabricado. • Prazo de validade: mês e ano para validade superior a 3 meses / dia, mês e ano para validade inferior a 3 meses. • Conteúdo líquido: quantidade do produto contido da embalagem em quilo ou litro. • Lote: número que faz parte do controle na produção. • Ingredientes alergênicos precisam estar descritos no rótulo, bem como adição ou retirada de ingredientes, corantes, estabilizantes e fermentos. • Informação nutricional obrigatória: tabela nutricional que deve conter: porção, medida caseira, %VD, valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, fibra alimentar, sódio e, se tiver, gordura trans, lembrando que não existe valor diário para ela. (micronutrientes devem estar apenas se a %VD for maior do que 5%, com exceção do sódio que é obrigatório). Os rótulos alimentares não devem: • Apresentar palavras ou qualquer representação gráfica que possa tornar a informação falsa, ou que possa induzir ao erro. • Demonstrar propriedades que não possuam ou não possam ser demonstradas. • Destacar a presença ou ausência de componentes que sejam próprios de alimentos de igual natureza. • Ressaltar a presença de componentes que sejam adicionados como ingredientes em todos os alimentos com tecnologia de fabricação semelhante. • Indicar que o alimento possui propriedades medicinais ou terapêuticas, ou aconselhar o seu consumo como estimulante para melhorar a saúde, prevenir doenças ou ação curativa. Exceções: • Não precisam apresentar rotulagem: bebidas alcoólicas, especiarias, águas minerais naturais, vinagres, sal, café, erva mate, chá e outras ervas sem adição de outros ingredientes, alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos comerciais, produtos fracionados nos pontos de venda a varejo, frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados e congelados. 2. Propor novas normativas com base em dificuldades do consumidor ao avaliar o rótulo um determinado produto Deixar mais claro os nutrientes ou a quantidade deles que são "boas" ou "não tão boas” para a saúde no rótulo, usando cores ou sinalizações diferentes para deixar o consumidor com mais autonomia de escolher qual é o melhor produto para sua saúde, se tornando mais consciente do que está ingerindo. Deixar um aviso na embalagem sobre os ingredientes que são prejudiciais à saúde ou que estão em quantidades elevadas com sinal de alerta e de maneira clara como por exemplo indicar edulcorantes, ou aditivos, quantidade de sódio elevado ou até mesmo substâncias cancerígenas. Escrever que a lista de ingredientes é em ordem decrescente, ou seja, o primeiro ingrediente da lista é o que tem em maior quantidade no alimento. Ex: Ingredientes em ordem decrescente: farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, açúcar, gordura vegetal... ou Ingredientes da maior para menor quantidade: farinha de trigo... 3. Acessar a planilha de dados de concentração de edulcorantes em bebidas do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), estimar o consumo de pelo menos três tipos de edulcorantes para indivíduos vulneráveis (criança ou diabético), em uma situação onde o consumo possa estar aumentado, como por exemplo em uma ocasião festiva. As bebidas escolhidas para estimar o consumo dos edulcorantes foram: Coca-Cola zero, guaraná antártica zero e del valle de uva light, com o entendimento que seriam as bebidas mais comuns consumidas em uma ocasião festiva por crianças. Os edulcorantes a serem avaliados respectivamente serão: ciclamato de sódio, aspartame e acessulfame de potássio. Valores da tabela de edulcorantes das bebidas em 100 ml para crianças até 30kg (fonte: IDEC) Edulcorantes Quantidade - 100ml Consumo máx. (250ml) Ciclamato de sódio 27,0mg 4,9mg aspartame 34,8mg 13,8mg Acessulfame de potássio 3,0 mg 100,0mg Estimamos que uma criança de até 30kg consuma em uma ocasião festiva até 4 copos de 150ml, ou seja, 600ml de bebida, levando em consideração um copo por hora de festa, sendo assim: Ciclamato de sódio: 100ml - 27,00 mg 600ml – x = 162mg ultrapassando do limite estimado do consumo máxima para crianças Aspartame: 100ml - 34,8 mg 600ml – x = 208,8mg ultrapassando do limite estimado do consumo máxima para crianças Acessulfame de potássio: 100ml – 3,0 mg 600ml – x = 18,0mg ultrapassando do limite estimado do consumo máxima para crianças 4. Entre os três edulcorantes escolhidos pesquise possíveis riscos à saúde. Aspartame: A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que um adulto de 70 kg não ultrapasse a ingestão de 2800 mg ou 90 sachês de aspartame diariamente. Não foi comprovado de forma consistente que o adoçante aspartame faz mal à saúde, porém ele foi associado a dores de cabeça, diversos tipos de câncer, doença de Alzheimer e seria especialmente maléfico às pessoas com diabetes, mas nada disso tem comprovação científica. (Dr. José Antônio Miguel Marcondes, endocrinologista no Hospital Sírio-Libanês.) o adoçante aspartame faz mal para indivíduos que foram diagnosticados com uma doença genética conhecida como fenilcetonúria, substância encontrada no aspartame, onde não são capazes de quebra a fenilalanina. (Dra. Patrícia Leite - nutricionista - mundo boa forma) Acessulfame de potássio: É um adoçante forte que adoça cerca de 200 vezes mais do que o açúcar comum, é encontrado em diversos alimentos processados desde bebidas até doces ou açúcar de mesa e é encontrado, normalmente, misturado com outros adoçantes. (Dra. Patrícia Leite -nutricionista - mundo boa forma) Segundo a maioria dos órgãos de saúde o acessulfame K é um tipo de adoçante seguro, porém há controversas em estudos que mostram nele um potencial cancerígeno. Por falta de teste a longo prazo e mais estudos não é possível assegurar que o acessulfame K não é maléfico a saúde, ainda mais por ter componentes e subprodutos que são atestados como prejudiciais como por exemplo diclorometano e acetoacetamida. (Dra. Patrícia Leite - nutricionista - mundo boa forma) Ciclamato de sódio: Adoçantes começaram a ser analisados após a proibição do uso do ciclamato, que pensavam ser seguro, mas mais tarde se descobriu que causava câncer na bexiga em ratos. Embora estudos posteriores tenham mostrado que o ciclamatonão era uma substância carcinogênica, a suspeita com os adoçantes continuou. (Dra. Patrícia Leite - nutricionista -mundo boa forma) Um dos problemas do excesso do uso de ciclamato de sódio refere-se às taxas de sódio. Sabe-se que não se deve ultrapassar a ingestão de 2300 mg do nutriente por dia, sob o risco de sofrer com problemas como retenção de líquidos, inchaço, insuficiência renal, perda de densidade óssea, desidratação, pedras nos rins e alterações na pressão arterial. (Dra. Patrícia Leite - nutricionista - mundo boa forma) https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-avancado-dor-disturbios-movimentos/Paginas/cefaleia.aspx https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/viver-bem-ter-habitos-saudaveis-sao-segredos-para-reduzir-riscos-alzheimer-parkinson.aspx https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/teste-seu-conhecimento-sobre-diabetes.aspx 5. Bibliografia: CONSUMO DE ASPARTAME FAZ MAL À SAÚDE? São Paulo: Hospital Sírio Libames, 21 nov. 2017. Disponível em: https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua- saude/Paginas/consumo-aspartame-faz-mal- saude.aspx#:~:text=O%20aspartame%2C%20criado%20nos%20Estados,endocrinolog ista%20no%20Hospital%20S%C3%ADrio%2DLiban%C3%AAs. Acesso em: 12 jun. 2020. LEITE, Patrícia – O ADOÇANTE ASPARTAME FAZ MAL À SAUDE?, Mundo Boa Forma. Encontrado em: < https://www.mundoboaforma.com.br/o-adocante- aspartame-faz-mal/>. Acessado em: 12 de jun de 2020 LEITE, Patrícia – O ADOÇANTE ACESSULFAME K FAZ MAL?, Mundo Boa Forma. Encontrado em: <https://www.mundoboaforma.com.br/o-adocante- acessulfame-k-faz-mal/>. Acessado em: 12 de jun de 2020. EFEITOS NA SAÚDE DO ACESULFAME POTÁSSIO, Jornal de Beltrão. Encontrado em: <https://www.jornaldebeltrao.com.br/noticia/245374/efeitos-na-saude- do-acesulfame-potassio>. Acessado em: 12 de jun de 2020. https://www.mundoboaforma.com.br/o-adocante-aspartame-faz-mal/ https://www.mundoboaforma.com.br/o-adocante-aspartame-faz-mal/ https://www.mundoboaforma.com.br/o-adocante-acessulfame-k-faz-mal/ https://www.mundoboaforma.com.br/o-adocante-acessulfame-k-faz-mal/ https://www.jornaldebeltrao.com.br/noticia/245374/efeitos-na-saude-do-acesulfame-potassio https://www.jornaldebeltrao.com.br/noticia/245374/efeitos-na-saude-do-acesulfame-potassio
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