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1 Pós-Graduação On-Line Tema: Conciliação e Mediação - III Profa. Fernanda Tartuce Negociação As próprias partes, sem intermediação, reorganizam-se e chegam ao acordo. Princípios importantes: - separar as pessoas dos problemas (tratando o outro sempre com respeito, confiança e consideração); - fixar-se nos reais interesses envolvidos (desejos e preocupações) e não nas posições formais adotadas (de rigidez ou conduta fechada); - imaginar, criativamente, opções alternativas, com ganhos recíprocos Distinção interessante Posição (postura externada) X Interesse (desejos e preocupações subjacentes) Na base de muitas controvérsias aparecem os anseios pelas necessidades humanas básicas: Segurança, Bem estar econômico, Sentimento de pertença; Reconhecimento; Controle sobre a própria vida. Conflito: interesses poderosos Meio consensual de abordagem de controvérsias em que uma pessoa isenta e devidamente capacitada atua tecnicamente para facilitar a comunicação entre as pessoas para propiciar que estas próprias possam, a partir da restauração do dialogo, encontrar formas produtivas de lidar com as disputas. Mediação - conceito Conciliação Meio consensual de abordagem de conflitos em que um terceiro imparcial intervém para, mediante atividades de escuta e fala, auxiliar os contendores a celebrar um acordo, se necessário expondo vantagens e desvantagens em suas posições e propondo saídas alternativas para a controvérsia sem, todavia, forçar a realização do pacto § 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. NCPC, Art. 165. § 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos. NCPC, Art. 165. Justiça consensual (coexistencial e conciliatória) x Modelo contencioso (antagonista) Justiça consensual: a Justiça, em tal viés, deve levar em conta a totalidade da situação na qual o episódio contencioso está inserido; seu objetivo é curar e não exasperar a situação de tensão. Autocomposição Vantagens: - Possível continuidade nas relações; - Aprimoramento na comunicação, prevenindo futuros conflitos; - Manutenção da reputação e boa consideração entre as partes; - Maior chance de cumprimento da decisão, porque esta não foi imposta, mas “construída” pelas partes. Autocomposição Desvantagens: - Pode evitar a formação de um precedente favorável; - Não costuma haver publicidade no procedimento; - Excessivo desequilíbrio entre as partes pode atrapalhar; - Pode abrir espaço a negociantes de má fé com intuito protelatório. Fator importante Continuidade do vínculo / do contato: É necessário ou desejável? Pós-Graduação Propiciar o (re)stabelecimento da comunicação. Finalidade principal dos meios consensuais
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