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Câncer de Mama e Colo Uterino; Mamografia - Definições e BIRADS. RESUMÃO

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Câncer de Mama 
 
Métodos de imagem em Mastologia 
Mamografia 
USG de mamas 
RM de mamas 
 
BI-RADS ​= Breast Imaging Reporting and Data System 
- Vale para mamografia, USG de mamas e RM de mamas. 
 
BIRADS 0 : ​Imagem inconclusiva. É necessário complementar com outro exame, incidência 
ou magnificação 
 
BIRADS 1: ​Sem nenhuma alteração. Orientar a paciente. 
Displasia mamária - Pode ser queixa de mastalgia, devido à lipossubstituição mamária após 
a menopausa. 
 
BIRADS 2: ​Lesão benigna. 
Lesão oval, bem limitada. Conteúdo anecogênico com reforço acústico posterior (cisto 
simples) 
 
 
Calcificação grosseira - em formato de "pipoca" 
 
 
 
Prótese mamária é BIRADS-2. A Manobra de Ecklund permite avaliação. 
 
BIRADS 3: Lesão provavelmente benigna. Risco de malignidade < 2%. Repetir exame em 6 
meses, por 2 ou 3 anos. 
 
 
Fibroadenoma: Nódulo benigno mais comum em pacientes na menacme. Lesão bem 
delimitada, circunscrita 
 
BIRADS 4:​ Lesão suspeita de malignidade. Enviar amostra para a biópsia. 
4A - Menor risco de malignidade 
4C- Maior risco de malignidade. 
 
BIRADS 5: ​Lesão altamente suspeita de malignidade. Biópsia 
 
BIRADS 6: ​CA já comprovado em Histologia. Imagem usada para avaliar tratamento 
neoadjuvante. 
 
Quando suspeitar de BIRADS 4 ou 5 
- Nódulo espiculado 
 
 
- Calcificações agrupadas e pleomórficas. 
 
 
- Calcificações pleo = muitas; mórficas = diversas formas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mamografia 
 
 
Mais tecido = mediais 
Menos tecido = laterais 
 
 
Linha entre mamilo até raiz dos músculos 
 
Padrões mamográficos: ​A, B, C, D de acordo com a lipossubstituição ou quantidade de 
conteúdo glandular. 
 
Epidemiologia do CA de mama 
É o primeiro câncer entre as mulheres (exceto CA de pele não melanoma) 
 
Fatores de Risco: 
- Mulher, branca, maior de 40 anos, com antecedente familiar de primeiro grau (mãe, irmã, 
filha) 
- Obesidade 
- Nuliparidade 
- Menacme longo (menacme é a vida reprodutiva). Maior tempo sob ação hormonal! 
- Etilismo 
- Mutação do gene BRCA 
- TRH combinada (estrogênio + progesterona), por maior duração e com início mais tardio 
- CDIS, lesão precursora. 
 
 
 
Alto risco relativo: 
 
Risco relativo alto = Rastreamento deve ser individualizado. O risco é bem maior em 
comparação com a população em geral. 
 
Recomendação para o rastreamento tradicional do CA de Mama - MS: 
- Mamografia bienal dos 50 aos 69 anos 
 
Recomendação da Febrasgo: 
- Mamografia anual a partir dos 40 anos de idade 
 
Paciente de alto risco 
... AF de primeiro grau com CA de mama antes dos 50 anos 
... AF de primeiro grau com CA de mama bilateral 
... AF de CA em homem 
... AF de CA em ovário 
... Mutação BRCA, PTEN ou p53. 
 
Pacientes de alto risco são rastreadas com MMG, RM a partir dos 30 anos - com frequência 
anual. 
Antes dos 30 anos, a mama é muito densa. Por isso MMG não traz muitos benefícios 
 
RM: ​BRCA-1 e BRCA-2. Maior taxa de falsos positivos em comparação com a MMG. 
 
USG: Diferencia nódulo cístico e sólido. Indicado em caso de alta densidade mamária, risco 
aumentado ou impossibilidade de fazer RM 
 
 
Técnica de ampliação -​ para calcificações 
Compressão localizada como incidência mamográfica - ​permite visualizar nódulos 
ocultos. 
 
Critérios para exame de rastreamento 
Rastreamento​: Aplicação de exame em indivíduo saudável. 
Pode ser oportunístico (realizado quando a pessoa comparece à consulta) ou organizado. 
 
Diretrizes de rastreamento 
- Doença de impacto na saúde pública 
- História clínica bem conhecida 
- Estágio assintomático bem definido, em que a doença pode ser diagnosticada (CA de 
ovário não tem fase pré-clínica bem delineada. Evolui rápido) 
- Exames disponíveis, aceitáveis e confiáveis 
- Custo acessível 
- Processo contínuo e sistemático. 
 
Histologia (Biópsia com agulha grossa) 
- Principal: Carcinoma ductal invasivo (80%) 
- Carcinoma Lobular Invasivo 
 
Estadiamento TNM 
- Tamanho do Tumor 
- Status linfonodal 
- Metástase a distância 
 
Em estágio inicial, a pesquisa de metástase só é feita se houver sintomas. Em casos 
avançados, pode-se solicitar, por exemplo, cintilografia óssea e TC de tórax e abdome 
 
 
 
 
Tratamento 
Estádio inicial = Cirurgia 
Tumores < 5 cm 
N0 - Axila clinicamente negativa 
M0 - Sem metástase a distância 
 
Estádio Localmente Avançado = Cirurgia ou QT neoadjuvante e depois cirurgia 
Tumores > 5 cm 
Invasão de pele, músculo e carcinoma inflamatório (eritrema, edema, pele em casca de 
laranja, lesão ocupando> 1/3 da mama) 
Linfonodos comprometidos, em especial axilares e infra/supraclaviculares 
 
Estádio metastático = Iniciar tratamento sistêmico e então cirúrgico 
Locais mais comuns são osso, pulmão e fígado 
 
Mastectomia 
Simples - apenas a mama 
Radical - esvaziamento axilar 
 
 
Conservadora:​ Quadrantectomia / Setorectomia 
 
-Relação volume tumoral / volume da mama - avaliando possibilidade de ressecção com 
margens livres. 
-Se paciente for submetida à cirurgia conservadora, obrigatoriamente deve fazer 
radioterapia. 
-Em relação à mortalidade, ​a cirurgia conservadora é tão eficaz quanto a agressiva. 
 
Avaliação de Linfonodos Axilares 
- Pesquisa de linfonodos sentinela 
Linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo da drenagem. O linfonodo sentinela é descoberto 
quando injetado contraste em região periareolar. 
Isso é feito porque o esvaziamento de linfonodo envolve alguns riscos. Busca-se evitar o 
esvaziamento de linfonodos saudáveis. 
 
Axila clinicamente negativa 
 
- Esvaziamento axilar 
Axila clinicamente comprometida 
Linfonodo sentinela positivo 
Carcinoma inflamatório. 
 
Alguns estudos demonstram que, mesmo com o linfonodo sentinela positivo, é possível não 
fazer esvaziamento axilar. Porém, na prática, se faz o esvaziamento. 
 
- ​Quimioterapia 
Classicamente realizada... 
= ou mais de 4 linfonodos positivos 
Tumor > 5 cm 
Invasão vascular peritumoral 
Menor expressão de receptor hormonal (hormonioterapia não funciona) 
Mais KY-G7 indicando maior proliferação celular 
Grau histológico 3 
 
Quando não fazer quimioterapia 
Baixo risco de recorrência 
Sem comprometimento axilar 
Tumor menor de 2 cm 
Sem invasão vascular 
Maior expressão de receptor hormonal 
Menor proliferação celular 
Grau Histológico 1 
 
QT Neoadjuvante (antes da cirurgia) 
CA de mama localmente avançada 
 
Tratamento Sistêmico - Metástase 
Quimioterapia, Hormonioterapia 
 
Hormonioterapia​: É preciso que paciente tenha receptores responsivos de estrógeno e 
progesterona. O remédio é o ​Tamoxifeno 
SERM = Modulador Seletivo do Receptor de Estrogênio. Causa 
antagonismo ao receptor seletivo do estrogênio. 
Por ser modulador seletivo, pode ter ação contrária em alguns órgãos, como 
no endométrio, aumentando risco de CA de endométrio 
Mulheres pré-menopausa sem supressão ovariana 
Risco: CA de endométrio e TEV 
 
Anti-HER2 ​- Trastuzumab (anticorpo monoclonal). Não é quimioterapia, mas quimioterapia 
alvo-dirigida, tendo menos efeitos deletérios sobre células normais 
 Pacientes com muita expressão de receptores HER2 
 
Radioterapia 
Usada após cirurgias conservadoras 
Tumor > 5 cm e muitos linfonodos positivos 
 
Câncer de Colo Uterino 
O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção 
persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - ​HPV ​(chamados de tipos 
oncogênicos - especialmente HPV-16 e HPV-18). ​O HPV tem tropismo pelas células da 
JEC.​ Entretanto, o CA de colo uterino tem progressão lenta (anos). 
 
Captura híbrida de HPV: ​Pode-se fazer a captura de HPV em meio líquido. Em metade da 
amostra, se faz o citopatológica. Em outra metade, se faz PCR para analisar positividade ounegatividade de HPVs de alto risco. Se resultado for positivo, encaminhar a paciente para a 
colposcopia. 
 
Se resultado for negativo, pode-se até espaçar as outras coletas de papa de 3 para 5 anos 
(a sensibilidade é alta). Esse método chama-se ​coleta dupla. ​Porém, a genotipagem do 
HPV não está no rastreio de rotina. 
 
A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das 
vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o 
câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo, e são curáveis 
na quase totalidade dos casos. 
 
Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, é o ​terceiro tumor maligno mais frequente 
na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de 
morte de mulheres por câncer no Brasil. 
 
Fatores de Risco 
-Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. 
-Tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados). 
-Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. 
 
Prevenção 
O uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com 
penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV 
 
O Ministério da Saúde oferece a vacina para ​meninas de 9 a 14 anos e ​meninos de 11 a 
14 anos​. Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. 
Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 
70% dos casos de câncer do colo do útero. 
HPV 6 e 11 - Verrugas genitais 
HPV 16 e 18 - CA de colo 
 
Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 
anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra 
todos os tipos oncogênicos do HPV. 
 
Há mulheres que têm o condiloma, e por resposta cruzada à vacina, melhoram a resposta 
imunológica contra o HPV. No entanto, é mais benéfico oferecer a vacina a mulheres que 
não iniciaram a vida sexual. 
 
Há mulheres adultas que já tiveram contato com o HPV 11, por exemplo. Pela vacina, 
apesar de não terem benefício contra o HPV 11, têm benefício contra os subtipos 6, 16 e 
18. 
 
Se a paciente perdeu a segunda dose em intervalo de 6 meses, basta tomar a dose 
perdida. 
 
Adultos devem tomar 3 doses. ​Em caso de perda de dose, só se toma a dose perdida. 
 
A vacina é indicada para mulheres de até 45 anos e homens de até 26 anos. 
 
 
Rastreio - Papanicolau 
Não é indicado começar rastreamento de maneira precoce. Em < 25 anos, a chance de vir 
resultado “alterado” é maior - e o resultado pode ser devido à resposta imunológica 
exacerbada. Evita-se intervenção precoce nessas pacientes! 
 
Deve ser realizado em toda mulher que tem ou já teve ​vida sexual ​e que estão entre 25 e 
64 anos de idade. 
 
Os dois primeiros exames devem ser anuais. Se os resultados estiverem normais, sua 
repetição só será necessária após três anos. 
 
Se o resultado acusar Infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau, a paciente deverá repetir 
o exame em a seis meses 
 
O epitélio mais representativo é o metaplásico, em que há divisão (células da JEC) 
 
 
Bethesda é o mais usado hoje. 
 
Excluídos do rastreio 
Histerectomia total de causa benigna 
Virgens 
 
Rastreio diferenciado 
Pacientes imunossuprimidas: rastreio anual 
CD4 baixo: semestral 
 
Sem representação JEC: anual 
 
Rotina normal: Gestantes e pós menopausa com menos de 64 anos. 
 
Diagnóstico Complementar 
-Colposcopia 
-Biópsia 
-Exame pélvico e história clínica 
 
Citopatológico é diferente de Histopatológico! 
Citopatológico = célula. Rastreamento típico 
Histopatológico = tecido. Colposcopia 
 
Tratamento 
Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a 
radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da 
doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter 
filhos. 
 
Se confirmada a presença de lesão precursora, ela poderá ser tratada a nível ambulatorial, 
por meio de uma eletrocirurgia.

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