Buscar

Aulas 1 a 10 Instiuições de Saúde

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 334 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 334 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 334 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA
� Plano de Ensino da disciplina;
� evolução histórica das instituições 
de saúde
� principais características das 
Instituições de saúde na 
atualidade;
� fatores determinantes na atuação 
do gestor de instituições de saúde.
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
• Objetivos
• Metodologia
• Critérios de avaliação
• Conteúdos
• Bibliografia
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
•Compreender as particularidades dos diversos tipos de 
instituições de saúde como sendo um campo transdisciplinar que 
envolve uma grande diversidade de profissionais que optaram 
pelo trabalho com a doença e a morte, buscando, desta forma, a 
prestação de um serviço que objetive a melhoria da qualidade de 
vida das pessoas atendidas.
•A partir desta compreensão, apresentar e discutir as habilidades 
necessárias ao gestor de tais instituições a fim de permitir o 
adequado funcionamento das mesmas através do gerenciamento 
de problemas comuns ao seu cotidiano, particularmente no que 
diz respeito aos profissionais que compõem à força de trabalho 
das instituições em questão e à natureza do trabalho executado.
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
METODOLOGIA
•Aulas tele transmitidas;
•disponibilização de exercícios, materiais didáticos, fóruns 
de discussão e arquivos em PDF para download;
•interação com os professores nas salas de aula virtuais;
•realização presencial das provas no pólo ao qual estiver 
vinculado;
•Registro da presença por meio da realização de exercícios, 
pela participação nos fóruns e outras atividades propostas.
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado, oficialmente, em três etapas, AV1, 
AV2 e AV3, sendo a cada uma delas atribuído grau de 0,0 a 
10,0 pontos; incluindo o somatório da prova, participação 
em fóruns e trabalhos realizados.
Para aprovação nas disciplinas o aluno deverá atender às 
três condições a seguir:
 1- Obter notas iguais ou superiores a 4,0 em, pelo menos, 
duas das três avaliações.
 2- Média aritmética igual ou superior a 6,0, sendo 
consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as 
três etapas de avaliação AV1, AV2 e AV3.
 3- Presença em, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
SIMULAÇÃO 1
Exemplo: AV1= 3,0 AV2 = 8,0 AV3 = 2,0
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
SIMULAÇÃO 2
Exemplo: AV1= 6,0 AV2= 3,0 AV3 = 7,0
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
BIBLIOGRAFIA
Guirado M. Psicologia Institucional. São 
Paulo: EPU; 1987.
Singer P, Campos O, Oliveira EM. 
Prevenir e Curar: controle social através 
dos serviços de saúde. Rio de Janeiro: 
Forense; 1978.
Foucault M. Microfísica do poder. Rio de 
Janeiro: Graal Editores; 1985.
Pitta A. Hospital: dor e morte como ofício. 
São Paulo: Hucitec; 1999.
Spink MJP. Psicologia Social e Saúde: 
Práticas, Saberes e Sentidos. Petrópolis: 
Vozes; 2003.
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
• Cuidados domésticos
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
IDADE MÉDIA
• Espaço asilar e de caridade com forte conotação religiosa.
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CAPITALISMO E DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
• O espaço do hospital sofre uma reestruturação passando 
a ser um local de cura e não de acolhimento da morte. 
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
A ATUAÇÃO DO GESTOR HOSPITALAR
Envolve a habilidade para 
lidar com questões de 
diversas naturezas:
• técnicas, 
• científicas, 
• sociais,
• pessoais,
• financeiras,
• éticas, 
• políticas etc.
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
RESUMINDO...
Nesta aula vimos:
• O plano de ensino da disciplina.
• A evolução histórica das instituições de saúde.
• As características peculiares das instituições de saúde.
• Os custos emocionais de se trabalhar na área de saúde.
O TRABALHO COM A DOENÇA E A MORTE – AULA1
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
PRÓXIMA AULA:
Na próxima aula abordaremos os seguintes assuntos:
• integração dos diversos profissionais que compõem o 
quadro das instituições de saúde;
• compartimentalização do conhecimento e do 
atendimento;
• conflitos encontrados nas equipes de saúde;
• diretrizes de gerenciamento dos conflitos.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
OBJETIVOS DA AULA
• Identificar os tipos de trabalho em equipe possíveis de 
serem desenvolvidos em instituições de saúde.
• Identificar a integração dos profissionais que compõem 
tais equipes como condição essencial de sucesso das 
mesmas.
• Relacionar os principais pontos a serem observados pelo 
tecnólogo em gestão hospitalar a fim de otimizar o 
trabalho das equipes sob sua gerência.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
Conteúdo programático da aula
� Breve revisão da aula anterior. 
� Saúde como área de trabalho 
eminentemente transdisciplinar.
�Definição de transdisciplinaridade.
� Gestão baseada no desempenho 
coletivo.
� Características das equipes e problemas 
de interação.
�Condições motivadoras para os 
profissionais.
� Estabelecimento de metas.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
AULA 1
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
EXPLORANDO O TEMA
Vídeo 
http://www.youtube.com/watch?v=POvrDyZl_p4 
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS
Equipes multidisciplinares: envolvem a justaposição de 
diversas disciplinas sem que haja um trabalho conjunto 
entre elas.
Equipes interdisciplinares: envolvem um processo 
interativo no qual todas as partes saem enriquecidas 
através da cooperação entre diversas especialidades com 
um objetivo comum.
Equipes transdisciplinares: envolvem a ausência de 
fronteiras entre as especialidades que atuariam como uma 
única equipe.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CARACTERÍSTICAS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
As instituições de saúde são um espaço de trabalho 
interdisciplinar que reúnem um grande número de 
profissionais ligados por um objetivo comum.
Com a evolução da área da saúde as instituições foram se 
transformando e incorporando novas tecnologias e novos 
profissionais.
Juntamente com as habilidades e competências técnicas as 
habilidades interpessoais capacitam o profissional a 
estabelecer relações de cooperação que são de enorme 
valor para o funcionamento das equipes.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
FONTES POTENCIAIS DE AMEAÇA AO PROFISSIONAL
• Pressão para alcançar as metas.
• Descartabilidade.
Essas fontes aumentam a tensão diária do trabalho em saúde e 
pode fragilizar o elo necessário entre o profissional, a 
instituição na qual trabalha e os colegas de trabalho.
Esta tensão permanente entre o profissional e a instituição é de 
difícil gerenciamento visto que é parte do modo capitalista 
de gestão.
Entretanto isso pode provocar uma diminuição na qualidade do 
serviço oferecido pelo profissional.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
EXPLORANDO O TEMA
Vídeo 
http://www.youtube.com/watch?v=lxd6VVzMcOk&feature=related
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
DIFICULDADES AOS TRABALHO INTERDISCIPLINAR
A interdisciplinaridade não ocorre apenas pela união de 
diversos profissionais, ela está vinculada ao envolvimento 
do profissional com o projeto de trabalho,com as pessoas e 
com a instituição.
O trabalho interdisciplinar exige que cada profissional 
coloque seus conhecimentos, sentimentos e expectativas 
em função de um objetivo partilhado.
Este projeto já começa prejudicado na formação 
compartimentalizada dos próprios profissionais.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
INTERDISICPLINARIDADE
O trabalho em equipe precisa ser redesenhado, aprendido 
e implementado como uma forma de promover a 
qualidade dos serviços. Entre outras providências seriam 
importantes:
•Redução da duplicação de serviços;
•Geração de intervenções mais criativas;
•Redução das intervenções desnecessárias;
•Aumento da comunicação entre os profissionais;
•Redução do preconceito profissional.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
PRÁTICAS DE GESTÃO
A construção de um novo estado e de novos conhecimentos 
não pode vir de esforços solitários dos profissionais, visto 
que eles, isoladamente, não terão força para tal. Ela deve 
ser alicerçada pelo apoio institucional que deve possibilitar 
os espaços de autonomia e de criatividade dos profissionais 
e alavancar os processos de qualificação e formação de 
equipes no interior dos serviços.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CONDIÇÕES MOTIVADORAS
• Liberdade e autonomia;
• Oportunidade para diferentes habilidades e talentos;
• Capacidade de realização completa de uma tarefa 
aumentando o senso de responsabilidade;
• Aumento do conhecimento sobre as demais áreas que 
compõem a equipe;
• Existência de práticas educativas no cotidiano de 
trabalho;
• Estabelecimento de metas claras e viáveis que são 
acordadas pelos profissionais envolvidos.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
O ESTABELECIMENTO DO PROGRAMA DE METAS DEVE 
SEGUIR OS SEGUINTES PRINCÍPIOS
• estabeleça metas específicas ao invés de metas gerais.
• estabeleça metas moderadamente difíceis, mas realistas.
• estabeleça metas de longo e curto prazos.
• registre as metas
• desenvolva estratégias para atingir as metas.
• considere a personalidade e a motivação do participante.
• incentive o compromisso do indivíduo com a meta.
• apoie a meta
• faça avaliações e forneça feedback sobre as metas.
• recompense o progresso em direção às metas.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
PROBLEMAS COMUNS NO ESTABELECIMENTO DE METAS
• Estabelecer metas globais;
• Não conseguir ajustar as metas;
• Não fornecer acompanhamento e avaliação;
• Não auxiliar o profissional a desenvolver meios de 
alcançar as metas.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
RESUMINDO...
Construir uma sólida equipe interdisciplinar requer:
•planejamento cuidadoso, 
•compromisso, 
•mudança de paradigmas
•investimento constante. 
No início desse processo, os membros da equipe precisam 
investir tempo planejando, fazendo o acompanhamento 
de objetivos, tarefas, papeis, liderança, tomada de 
comunicação e solução de problemas.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
UM PENSAMENTO...
“... o respeito à disciplina do outro, respeito pelo outro, 
tolerância, aceitação de sugestões, respeito às 
limitações, respeito às competências, comprometimento 
com o sistema e com sua instituição, ouvir, refletir, 
criticar, ser ético e possuir empatia são atitudes 
fundamentais para o funcionamento das equipes 
interdisciplinares...”
Pinho 2006.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
APROFUNDANDO O TEMA
Pinho, M. O trabalho em equipes de saúde: limites e 
possibilidades de atuação eficaz. Ciência e Cognição, 
2006, vol 08.
UM CAMPO DE TRABALHO TRANSDISCIPLINAR – AULA 
02
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
PRÓXIMA AULA:
Na próxima aula abordaremos os 
seguintes assuntos:
•A existência e a natureza dos conflitos 
frequentes no trabalho de equipes 
interdisciplinares.
•A importância da liderança do gestor 
na mediação e gerenciamento de tais 
conflitos.
• Os tipos de liderança que podem ser exercidos pelo 
gestor na busca da otimização do trabalho executado.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
OBJETIVOS DA AULA
• Identificar as principais fontes de conflito no cotidiano 
das instituições hospitalares.
• Reconhecer o conflito como um fator intrínseco à 
condição humana.
• Reconhecer as origens intrapessoais e interpessoais dos 
conflitos.
• Relacionar as principais habilidades e competências 
necessárias ao gerenciamento de conflitos.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA
� Breve revisão da aula anterior. 
� Característica dos conflitos.
� Análise dos conflitos.
� Conflitos nas Instituições de Saúde.
� Liderança.
�Gerenciamento de conflitos. 
�Checklist de habilidades gerenciais.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
AULA 2
Equipes multidisciplinares: envolvem a justaposição de 
diversas disciplinas sem que haja um trabalho conjunto 
entre elas.
Equipes interdisciplinares: envolvem um processo 
interativo no qual todas as partes saem enriquecidas 
através da cooperação entre diversas especialidades com 
um objetivo comum.
Equipes transdisciplinares: envolvem a ausência de 
fronteiras entre as especialidades que atuariam como uma 
única equipe.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CONFLITOS
As instituições de saúde 
são unidade vivas que 
envolvem objetivos, por 
vezes contraditórios que 
podem levar a conflitos 
que, se negligenciados, 
podem colocar em risco a 
qualidade do serviço 
oferecido.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CONFLITOS COMO CARACTERÍSTICA HUMANA
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
EXPLORANDO O TEMA
Vídeo 
http://www.youtube.com/watch?v=u5651tdwyXo&feature=related 
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CONFLITOS
O importante não é saber se haverão ou não conflitos, 
visto que eles são inevitáveis; mas sim nos preocuparmos 
com nossa capacidade de resolvê-los adequadamente o 
que envolve uma série de habilidades que podem ser 
desenvolvidas e devem fazer parte do repertório de um 
bom gestor.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CONFLITOS COMO FONTE DE DESENVOLVIMENTO
Conflitos não são agradáveis mas necessariamente provocam 
movimento impulsionando um novo estado de coisas e 
podendo, desta forma, levar ao desenvolvimento.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
FONTES POTENCIAIS DE CONFLITO NA SAÚDE
• Divisão da força de trabalho.
• Identidades profissionais, alianças, conflitos, 
hierarquia.
• Heterogeneidade das categorias profissionais com 
formação deficitária para o trabalho conjunto.
• Centralização do poder e do reconhecimento 
profissional.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DE CONFLITO
•Gestão orientada para a qualidade do serviço oferecido 
enfatizando a necessidade de se produzir um ambiente 
de cooperação e participação de todos os envolvidos no 
processo quer se trate de atividades meio ou atividades 
fim.
•Promoção do capital humano das instituições visando a 
melhor performance e satisfação do profissional, 
valorizando as competências individuais e a distribuição 
de poder dentro da equipe de trabalho.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
LIDERANÇA
A busca do fortalecimento do grupo é uma das marcas da 
liderança moderna que vem sendo cada vez mais exigida 
nas atividades de gestão.
Do gestor espera-se a capacidade de pensar, decidire agir 
colocando a máquina institucional em movimento para 
atingir as metas estabelecidas.
O exercício da liderança envolve assumir riscos, sair de 
posições confortáveis e experimentar novas ideias.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CHECKLIST DE HABILIDADES GERENCIAIS E DE LIDERANÇA
DIMENSÃO INTRAPESSOAL
� Flexibilidade 
� Autoconhecimento
� Empatia 
� Conhecimento de seus pontos fortes e suas limitações.
� Capacidade de solucionar problemas.
� Criatividade 
� Raciocínio abstrato. 
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CHECKLIST DE HABILIDADES GERENCIAIS E DE LIDERANÇA
DIMENSÃO ORGANIZACIONAL
� Quais são os objetivos da instituição?
� Qual é a missão da instituição?
� Qual o contexto externo à instituição?
� Quais são as atividades meio e as atividades fim da 
instituição?
� Quais são os profissionais que compõem o quadro da 
instituição com suas respectivas funções?
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
CHECKLIST DE HABILIDADES GERENCIAIS E DE LIDERANÇA
DIMENSÃO INTERPESSOAL
� Comunicação
� Cooperação 
� Tolerância à frustração.
� Capacidade de ouvir o outro.
� Respeito à opinião dos outros.
� Interesse genuíno pelas atividades desenvolvidas pelos 
outros.
� Gerenciamento de conflitos.
� Capacidade de negociação.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
GERENCIAMENTO DE CONFLITOS
O gerenciamento de conflitos irá requerer várias 
habilidades citadas anteriormente.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
GERENCIAMENTO DE CONFLITOS
O PAPEL DA LIDERANÇA
É importante a antecipação do conflito, a fim de intervir 
sobre o mesmo enquanto ele se encontra como um 
potencial e não como uma realidade. 
Neste sentido a liderança efetiva é essencial para abrir os 
canais de comunicação, identificar problemas e propor 
alternativas de solução sobre os mesmos.
Este processo não ocorre em função da autoridade do 
gestor mas sim pela possibilidade de negociação e 
intervenção do mesmo como um líder genuíno.
A confiança depositada no gestor abre caminhos para a 
solução de conflitos.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
COMO CONQUISTAR A CONFIANÇA DOS PROFISSIONAIS?
• Realização de ações transparentes e éticas.
• Estabelecimento de linhas de comunicação livres onde 
o profissional de qualquer segmento será ouvido com 
respeito e consideração.
• Reconhecimento da importância do profissional.
• Realização de amplos processos de negociação.
• Fortalecimento dos grupos de trabalho.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
Explorando o tema
Vídeo 
http://www.youtube.com/watch?v=Ds5HD74uzlQ&feature=related 
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
RESUMINDO...
Nesta aula discutimos um pouco os seguintes pontos:
•A presença de conflitos em todas as áreas da vida do ser 
humano.
• A necessidade de se gerenciar adequadamente os 
conflitos.
•As habilidades necessárias para o gerenciamento de 
conflitos.
•O exercício da liderança como um ponto essencial para a 
resolução dos conflitos de forma produtiva.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
APROFUNDANDO O TEMA
Vendemiatti, M. et Al. Conflito na gestão hospitalar. 
O papel da liderança. Ciên. Saúde coletiva., RJ, 2011.
O PAPEL DA LIDERANÇA NO GERENCIAMENTO DE CONFLITOS – AULA 03
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
PRÓXIMA AULA:
Na próxima aula abordaremos os 
seguintes temas:
• Habilidades sociais de comunicação.
• Comunicação como habilidade 
necessária à atividade de gestão.
• Possibilidade de desenvolvimento das 
habilidades sociais.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
OBJETIVOS DA AULA
• Identificar as habilidades sociais de 
comunicação necessárias ao repertório de 
um gestor hospitalar;
• Verificar o seu próprio repertório de 
habilidades sociais;
• Relacionar a utilização das mesmas ao 
aumento da qualidade da gestão 
desenvolvida pelo profissional.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA
� Breve revisão da aula anterior. 
� Habilidades Sociais 
�O processo de comunicação.
� Habilidades sociais de comunicação.
�Checklist de habilidades de comunicação.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
AULA 3
� Conflitos
� Característica dos conflitos.
� Análise dos conflitos.
� Conflitos nas Instituições de Saúde.
� Liderança.
� Gerenciamento de conflitos. 
� Checklist de habilidades gerenciais.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
Explorando o tema
Vídeo 
http://www.youtube.com/watch?v=kFO7plKls44 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PARALINGUAGEM
• Postura Corporal
• Entonação da voz
• Volume da fala
• Olhar 
• Pausas no discurso
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
DESEMPENHO SOCIAL
“A emissão de um comportamento ou 
seqüência de comportamentos emitidos 
em uma situação social qualquer”. 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
HABILIDADES SOCIAIS
“Comportamentos sociais no repertório do 
indivíduo para lidar de maneira adequada 
com as demandas das situações 
interpessoais”.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
COMPETÊNCIA SOCIAL
“Proficiência de um desempenho social, 
referindo-se à capacidade do indivíduo de 
organizar pensamentos, sentimentos e 
ações em função de seus objetivos e 
valores articulando-os às demandas 
imediatas do ambiente”.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
APLICANDO OS CONCEITOS
Imagine um aluno em sala de aula que deseja fazer uma 
pergunta ao seu professor pois tem uma dúvida em um 
determinado ponto da disciplina. 
Ele pode ser socialmente competente ao fazer a 
pergunta maximizando a possibilidade de uma resposta 
adequada do professor ou ele pode ser socialmente 
incompetente ao fazê-la minimizando as chances de ter 
sua dúvida sanada. 
Vamos ver se você consegue imaginar quem seria 
competente e quem seria incompetente na descrição a 
seguir:
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
ALUNO 1
Ao surgir a dúvida o aluno levanta a mão e, 
calmamente, de forma clara e objetiva faz o seu 
questionamento, aguardando então a resposta do 
professor.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
ALUNO 1
Ao surgir a dúvida o aluno levanta a mão e, 
calmamente, de forma clara e objetiva faz o seu 
questionamento, aguardando então a resposta do 
professor.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
ALUNO 2
Ao surgir a dúvida o aluno muito ansioso pelo medo de se 
expor demora planejando a melhor forma de perguntar a 
questão e não ser interpretado como um ignorante, ao 
conseguir levantar a mão o professor já está em outro 
ponto da matéria o que o deixa ainda mais ansioso e com 
dificuldades para expor seu questionamento. Tenta 
então, suando bastante e gaguejando um pouco, expor 
sua dúvida com bastante detalhes, ao terminar sua longa 
exposição o professor lhe diz não ter entendido o que ele 
quer saber.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
ALUNO 2
Ao surgir a dúvida o aluno muito ansioso pelo medo de se 
expor demora planejando a melhor forma de perguntar a 
questão e não ser interpretado como um ignorante, as 
conseguir levantar a mão o professor já está em outro 
ponto da matéria o que o deixa ainda mais ansioso e com 
dificuldades para expor seu questionamento. Ao terminar 
sua longa exposição o professor lhe diz não ter entendido 
o que ele quer saber.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDEExplorando o tema
Vídeo 
http://www.youtube.com/watch?v=MutdDYU20Tw 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SITUAÇÃO
PENSAMENTO
EMOÇÃO
COMPORTAMENTO
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
COMPORTAMENTO PASSIVO
• Quando expressa sentimentos negativos, a forma é 
inapropriada; muito raramente atinge os objetivos e 
usualmente os sacrifica para manter a relação; não 
persevera, recriminando a si e aos outros; quase sempre 
concorda com o grupo; não defende os próprios direitos, mas 
respeita os direitos alheios.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
 Expressa sentimentos negativos controlando a forma de 
expressão; procura atingir os objetivos preservando, 
tanto quanto possível, a relação; consegue discordar do 
grupo; defende os próprios direitos respeitando os 
direitos alheios; valoriza-se sem ferir o outro; faz as 
próprias escolhas considerando opiniões alheias; gera, 
em relação a si, sentimentos de respeito.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
COMPORTAMENTO AGRESSIVO
 Expressa sentimentos negativos de a 
forma é inapropriada. Na maioria 
das vezes atinge os objetivos 
prejudicando a relação. Consegue 
discordar do grupo; defende os 
próprios direitos, geralmente 
desrespeitando os direitos alheios; 
valoriza-se ferindo o outro; faz 
escolhas para si e para os outros, 
gerando, em relação a si, 
sentimentos de raiva e vingança.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
APLICAÇÃO DOS CONCEITOS - situação
 Na véspera da prova você finalmente consegue comprar o 
livro que o professor indicou com o sendo fundamental e, 
ao se dirigir para a biblioteca para estudar um pouco 
encontra um colega de turma que vendo o livro em sua 
mão e estando muito nervoso por não ter conseguido 
comprar, lhe pede emprestado. O que você responderia a 
seu amigo?
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
APLICAÇÃO DOS CONCEITOS – A
 Na véspera da prova você finalmente consegue comprar o 
livro que o professor indicou com o sendo fundamental e, 
ao se dirigir para a biblioteca para estudar um pouco 
encontra um colega de turma que vendo o livro em sua 
mão e estando muito nervoso por não ter conseguido 
comprar, lhe pede emprestado. O que você responderia a 
seu amigo?
A – este livro? Sei... você precisa dele? Bem... é que eu ia estudar... mas se for 
por pouco tempo... então ta, pode levá-lo. 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
APLICAÇÃO DOS CONCEITOS - B
 Na véspera da prova você finalmente consegue comprar o 
livro que o professor indicou com o sendo fundamental e, 
ao se dirigir para a biblioteca para estudar um pouco 
encontra um colega de turma que vendo o livro em sua 
mão e estando muito nervoso por não ter conseguido 
comprar, lhe pede emprestado. O que você responderia a 
seu amigo?
B – gostaria de emprestá-lo, mas vou ter que estudar hoje e amanhã para a 
prova. Sinto, desta vez não vai ser possível. 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
APLICAÇÃO DOS CONCEITOS - C
 Na véspera da prova você finalmente consegue comprar o 
livro que o professor indicou com o sendo fundamental e, 
ao se dirigir para a biblioteca para estudar um pouco 
encontra um colega de turma que vendo o livro em sua 
mão e estando muito nervoso por não ter conseguido 
comprar, lhe pede emprestado. O que você responderia a 
seu amigo?
C – negativo, cara! Vou estudar e, além disso, tenho cara de biblioteca? 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SITUAÇÃO 2
 Maria foi injustamente criticada pelo seu chefe 
por falhas que não foram de sua 
responsabilidade. Uma outra pessoa de sua 
equipe que não gosta da Maria aproveita a 
situação para criticá-la e olha para as outras 
pessoas presentes na sala esperando aprovação. 
 Nesta situação você responderia:
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SITUAÇÃO 2 - A
 Maria foi injustamente criticada pelo seu chefe por 
falhas que não foram de sua responsabilidade. Uma 
outra pessoa de sua equipe que não gosta da Maria 
aproveita a situação para criticá-la e olha para as 
outras pessoas presentes na sala esperando aprovação. 
Nesta situação você responderia:
A – Qual é a sua, heim!? Em primeiro lugar, você não tem 
moral para estar criticando ninguém. Em segundo lugar, 
não se chuta cachorro morto. Em terceiro lugar, chega 
de conversa fiada. 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SITUAÇÃO 2 - B
 Maria foi injustamente criticada pelo seu chefe por 
falhas que não foram de sua responsabilidade. Uma 
outra pessoa de sua equipe que não gosta da Maria 
aproveita a situação para criticá-la e olha para as 
outras pessoas presentes na sala esperando aprovação. 
Nesta situação você responderia:
B – Bem, não sei se concordo... vai ver que você tem razão... 
talvez... olha, acho que é melhor a gente deixar as coisas como 
estão... vai que piora, né? 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SITUAÇÃO 2 - C
 Maria foi injustamente criticada pelo seu chefe por 
falhas que não foram de sua responsabilidade. Uma 
outra pessoa de sua equipe que não gosta da Maria 
aproveita a situação para criticá-la e olha para as 
outras pessoas presentes na sala esperando aprovação. 
Nesta situação você responderia:
C – eu não concordo com as suas críticas. A Maria é uma pessoa 
merecedora de respeito. Creio que o gestor está mal informado. 
Sugiro que a gente vá esclarecer isso com ele tão logo seja possível. 
 Eu me prontifico a ir, sozinho ou com outros colegas.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SITUAÇÃO 3
 Pedro compra um jogo de Playstation que tanto queria 
e, ao chegar em casa, percebe que ele está com um 
defeito, ele então volta a loja e diz:
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SITUAÇÃO 3 - A
 Pedro compra um jogo de Playstation que tanto queria 
e, ao chegar em casa, percebe que ele está com um 
defeito, ele então volta a loja e diz:
A – olha, a mercadoria... dá pra o senhor trocar... parece estar com 
defeito... bem, eu não quero ser chato... minha mulher, sabe como é... 
ela, ela... 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SITUAÇÃO 3 - B
 Pedro compra um jogo de Playstation que tanto queria 
e, ao chegar em casa, percebe que ele está com um 
defeito, ele então volta a loja e diz:
B – hei mocinha, onde foi parar o controle de qualidade da loja? Ninguém 
viu que a peça está com defeito? Quero outra já e rápido! 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SITUAÇÃO 3 C
 Pedro compra um jogo de Playstation que tanto queria 
e, ao chegar em casa, percebe que ele está com um 
defeito, ele então volta a loja e diz:
C – é o senhor quem resolve sobre a troca de produtos com defeito? É que 
este que me entregaram tem problema. Faça-me o favor de trocá-lo bem 
rapidinho porque estou com muita pressa.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
COMPORTAMENTOS ASSERTIVOS
Pesquisas no campo das habilidades sociais afirmam que 
pessoas socialmente competentes tendem a apresentar 
relações sociais e profissionais mais produtivas, além de 
melhor saúde física e bem estar psicológico, enquanto os 
déficits estariam associados a dificuldades interpessoais 
em geral, comprometendo a qualidade de vida ou 
qualidade de trabalho do indivíduo e estando presentes 
também em uma série de transtornos psicológicos. 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
FATORES QUE PROVOCAM UMA CONDUTA SOCIAL 
INADEQUADA
•O indivíduo pode não ter aprendido o comportamento apropriado; 
•Pode ter condicionado uma forte ansiedade às situações sociais, o 
que o impede de responder de forma socialmenteadequada; 
•Pode apresentar uma inibição social cognitivamente mediada 
através da ação de crenças distorcidas, expectativas irracionais, 
autoverbalizações negativas, auto-instruções inadequadas ou baixa 
auto-estima; 
•Pode apresentar falta de motivação em função da ausência de 
reforçadores sociais adequados; 
•Pode não saber discriminar adequadamente as situações em função 
de uma deficiência na percepção social, ou pode não estar seguro de 
seus direitos.
•Pode não conseguir fazer uma adequada leitura do ambiente social. 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
HABILIDADES SOCIAIS E GESTÃO HOSPITALAR
• A atuação profissional do gestor hospitalar requer um 
repertório adequado de habilidades sociais de 
comunicação, que o capacite a lidar com as situações 
sociais inerentes ao exercício de sua profissão nos 
diversos tipos de instituições de saúde nas quais o seu 
trabalho pode estar inserido. 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
HABILIDADES RELEVANTES NA GESTÃO
• ouvir, com atenção, a fala de outra pessoa; 
• observar, com atenção, no outro, expressões verbais relevantes; 
• recusar pedidos abusivos; 
• relacionar-se com profissionais de outras áreas; 
• expor, com clareza e objetividade conteúdos relevantes ao trabalho 
desenvolvido;
• expressar empatia; 
• dizer não;
• demonstrar firmeza nas opiniões e decisões tomadas;
• observar e interpretar o ambiente social;
• adotar a perspectiva do outro;
• oferecer feedback positivo;
• elaborar e responder perguntas;
• falar em público;
• oferecer apoio verbal e não verbal;
• abordar pessoas desconhecidas e que representam autoridade; 
• controlar a própria ansiedade;
• observar a própria atuação interpessoal. 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SUGESTÃO
 Se você percebeu algum déficit em seu 
repertório de habilidades sociais seria 
interessante procurar desenvolvê-lo através 
de esforços pessoais, ou da ajuda profissional 
caso seja um déficit muito intenso e que você 
não consiga superar. Isso é importante tendo 
em vista que este repertório será um aliado 
de sua competência técnica na eficácia de 
sua atuação como gestor. 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
RESUMINDO...
• Nesta aula, você aprendeu o conceito de 
habilidades sociais analisando a diferença entre 
habilidades sociais, competência social e 
desempenho social. 
• Discutimos ainda compreender a importância da 
presença de um repertório de habilidades sociais 
bem desenvolvidas para auxiliar o gestor nas suas 
atividades diárias dentro das instituições de 
saúde.
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
APROFUNDANDO O TEMA
CARNEIRO, Eliane Gerk; ZIVIANI, Cilio Rosa. A pessoa 
inteligente no mundo social. Psicol. Esc. Educ. (Impr.),  
Campinas,  v. 2,  n. 2,   1998 .   Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1413-
85571998000200008&lng=en&nrm=iso>. 
HABILIDADES SOCIAIS DE COMUNICAÇÃO – AULA 4
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PRÓXIMA AULA:
Na próxima aula abordaremos os 
seguintes temas:
• O papel da motivação na 
determinação do comportamento 
humano.
• Resposta emocionais do ser humano 
frente às demandas laborais.
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
OBJETIVOS DA AULA
• reconhecer a importância da motivação na determinação 
do comportamento humano, 
• identificar os principais motivos que influenciam o 
comportamento;
•relacionar a motivação às principais respostas emocionais 
apresentadas pelo sujeito. 
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA
� Breve revisão da aula anterior 
• Processos básicos de motivação
• Processos básicos de emoção
• Incentivo aos trabalhadores em seus postos 
de trabalho direcionando-os para o alcance 
das metas organizacionais
• Melhoraria da qualidade de vida dos 
profissionais.
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
AULA 4
•Habilidades Sociais 
•O processo de comunicação.
• Habilidades sociais de comunicação.
•Checklist de habilidades de 
comunicação.
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
COMPORTAMENTO HUMANO
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
DETERMINANTES DO COMPORTAMENTO HUMANO
Todo e qualquer comportamento humano é motivado.
Desta forma se queremos compreender e, muitas vezes 
modificar, o comportamento humano será necessário 
compreender o motivo ou os motivos que o mantêm. 
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PARA REFLETIR
Quais são os motivos o trouxeram até o curso de gestão 
hospitalar? 
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO
Em geral, temos aspectos emocionais 
intimamente ligados aos fatores 
motivacionais que energizam e orientam o 
comportamento tanto humano quanto 
animal. 
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
MOTIVO
Estado interno que se inicia em uma necessidade 
ou desejo específico e estimula o sujeito para a 
satisfação do mesmo, direcionando o seu 
comportamento para tal.
Incentivo é o objeto, condição ou situação para a 
qual o indivíduo motivado se dirige na busca de 
satisfação. 
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
NECESSIDADE
• fisiológicas - ligadas a necessidades orgânicas 
como líquidos, nutrientes etc; 
• emocionais - ligadas às necessidades afetivas 
do ser humano, como afiliação, prestígio, 
atenção, carinho, reciprocidade, respeito; 
• aprendidas - ligadas aos processos de 
aprendizagem, em especial movidos pela 
propaganda, que faz com que o indivíduo 
desenvolva determinadas necessidades. 
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CLASSIFICAÇÃO BÁSICA DOS MOTIVOS
1 - Motivos Cíclicos
2 - Motivos Episódicos
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS SOBRE A MOTIVAÇÃO
EX: influências sobre a fome / transtornos 
alimentares
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
HOMEOSTASE
Grande parte da motivação básica é destinada a manter o 
estado de homeostase. 
Homeostase é um conceito da fisiologia que se refere à 
manutenção do equilíbrio dinâmico do organismo. 
Este é, na verdade, um estado mais ideal do que real, 
tendo em vista que todo o tempo estamos lidando com 
algum tipo de necessidade seja fisiológica (alimentos), 
seja emocional (afeto), seja aprendida (dinheiro, por 
exemplo), que nos tiraria da homeostase e o organismo 
iniciaria todo o processo motivacional ativando 
comportamentos dedicados à busca da homeostase.
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
MOTIVOS DE ESTÍMULO
Curiosidade, manipulação (de objetos) e o contato.
Através desses motivos exploramos e modificamos o 
ambiente que habitamos. Pense na influência de tais 
motivos em seu comportamento? Você é curioso e busca 
explorar o ambiente no qual se encontra?
A exploração e a curiosidade não são características 
típicas do ser humano, entretanto é possível observá-la 
também em animais inferiores. 
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CURIOSIDADE EPISTÊMICA
Conceito desenvolvido por Jean Piaget, refere-se à 
vontade de saber, muito desejável no sentido de que vai 
progressivamente permitindo o nosso desenvolvimento 
cognitivo e desejável também no ambiente de trabalho 
podendo ser muito explorada pelo gestor no sentido de 
incentivar sua equipe a determinadas atividades ou a 
maior adesão aos protocolos de serviço que estão sendo 
desenvolvidos em um determinadosetor ou instituição.
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
EMOÇÕES
Assim como os motivos, as emoções também afetam o 
nosso comportamento, embora desta vez seja mais difícil 
prever a reação do indivíduo. 
A consideração deste ponto é particularmente importante 
quando se trata do trabalho em instituições de saúde 
onde estão relacionadas questões de vida e morte, saúde 
e doença com alto nível de tensão e sofrimento. 
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SITUAÇÃO
PENSAMENTO
EMOÇÃOEMOÇÃO
COMPORTAMENTO
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PSICANÁLISE
 Segundo a psicanálise, desenvolvida 
por Sigmund Freud quando a 
expressão de nossos instintos é 
frustrada surge o comportamento 
agressivo, poderíamos de acordo com 
esta teoria afirmar que a frustração 
gera agressão, que muitas vezes é 
canalizada para atividades 
socialmente aceitáveis ou disfarçada 
de forma que possa ser emitida no 
meio social.
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
APRENDIZAGEM SOCIAL
O comportamento 
agressivo pode ser 
adquirido através da 
observação de 
modelos agressivos.
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
AGRESSÃO NO TRABALHO
• Muitas vezes, no ambiente de trabalho os 
comportamentos agressivos colocam-se como um 
desafio a serem superados tendo em vista que um 
elemento agressivo pode desestabilizar toda uma 
equipe de trabalho afetando a produtividade de todos.
• Comportamentos agressivos no trabalho ou um 
ambiente de trabalho hostil pode facilmente iniciar 
quadros de stress que irão prejudicar ainda mais o 
desempenho profissional dos componentes da equipe.
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
RESUMINDO...
Nesta aula, você aprendeu:
• os conceitos de motivação e emoção analisando como 
tais processos influenciam o comportamento do 
indivíduo
• que para a compreensão e modificação do 
comportamento humano é estritamente necessário 
entender os processos motivacionais e emocionais que 
os iniciam e mantêm.
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE – AULA 05
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PRÓXIMA AULA:
Revisão de conteúdos
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
OBJETIVOS DA AULA
• Identificar as etapas do processo de stress;
• Analisar as principais fontes de stress na vida do ser 
humano; 
• Compreender as formas de gerenciamento do stress; 
• Analisar o stress derivado da natureza do trabalho 
exercido nas instituições de saúde.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA
• Fases de evolução do stress.
• Stress benigno.
• Stress patológico.
• Estressores.
• Gerenciamento do stress.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
TIPOS DE STRESS
• EUSTRESS - stress benigno de baixa intensidade, que é 
extremamente útil no sentido de manter a atenção e a 
motivação do indivíduo ajudando-o a manter os recursos 
necessários para alcançar os seus objetivos.
 
• DISTRESS - stress patológico de alta intensidade que 
começa a causar diversas alterações fisiológicas, 
emocionais e cognitivas no indivíduo e que podem 
resultar em patologias mais ou menos severas.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
ÓRGÃO ALVO
Diversos autores chamam a atenção para a existência, em 
todos nós, do que eles chamam de “órgão alvo”. Um 
órgão ou sistema que primeiro emite tênues sinais de 
alerta de que os níveis de stress estão começando a 
aumentar. É importante percebermos qual é o nosso 
órgão alvo exatamente para poder realizar o 
gerenciamento do stress quando ele está no início. Um 
grande problema é que a maior parte das pessoas ignora 
este início do processo de stress e o percebe apenas 
quando os prejuízos já são evidentes e o gerenciamento 
muito mais difícil. Perceber os sinais emitidos pelo órgão 
alvo é apenas uma questão de auto-observação. 
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
ESTRESSORES
• Os eventos que exigem adaptação e mobilizam em nós 
uma determinada intensidade de stress são chamados 
estressores. Normalmente são vários os estressores que 
atuam simultaneamente em nossa vida sendo importante 
identificá-los para poder fazer o adequado 
gerenciamento do stress.
• Normalmente somos o alvo de um conjunto de 
estressores que exigem de nós um acentuado processo 
de adapatação.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTRESSORES
1 – biogênicos 
2 – psicossociais 
3 – estressores ambientais 
4 – estressores internos 
5 – estressores ocupacionais 
5 – estressores tecnológicos 
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
FASES DO STRESS
I –fase de alerta – esta fase ocorre quando interpretamos 
alguma situação como sendo potencialmente perigosa e 
nos preparamos para enfrentá-la. Envolve a mobilização 
de recursos fisiológicos, cognitivos e emocionais. O 
esperado seria que entrássemos em alerta várias vezes em 
função dos estressores que nos atingem e, uma vez 
resolvidos, voltássemos ao estado de funcionamento 
normal.
II –fase de resistência – estressores prolongados ou que o 
indivíduo não conseguiu gerenciar adequadamente fazem 
com que se passe para a segunda fase de evolução do 
stress na qual, apesar do acúmulo de tensão consegue-se 
ainda estabelecer um tipo de equilíbrio provisório que 
pode, entretanto, significar algumas flutuações no modo 
habitual de ser da pessoa.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
FASES DO STRESS
III – fase de quase exaustão – nesta fase a pessoa começa 
a perder a briga para o estressor e não conseguir 
adaptar-se mais ao mesmo. Começam a aparecer 
doenças ainda leves, tais como, gastrite, hipertensão 
arterial, queda de cabelo etc.
IV – fase de exaustão – o organismo não resiste mais à 
ação dos agentes estressores e entra em colapso 
adoecendo seriamente.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
Explorando o tema
Vídeo 
http://www.youtube.com/watch?v=M-zrakeau0M
jornal hoje – entrevista com Marilda Lipp – até 2:52 
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
EFEITOS DO STRESS
Organicamente vários órgãos e sistemas podem ser 
afetados, começando pelo órgão alvo. Emocionalmente 
podemos notar variações como por exemplo o aumento 
dos níveis de ansiedade, irritabilidade, agressividade, 
alteração do sono, apetite e libido. E cognitivamente 
podemos observar a alterações de funções como a 
memória e o pensamento. É comum também, em função 
do stress, observar-se o consumo de drogas tais como 
ansiolíticos, remédios para dormir ou álcool.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PREVENÇÃO DO STRESS
•A área física, na qual seria importante a realização de exercícios 
regulares, evitar o uso de drogas de qualquer espécie, fazer 
pausas frequentes no trabalho, aproveitar adequadamente todos 
os períodos de férias, ter uma alimentação saudável e 
balanceada e evitar a sobrecarga de trabalho. 
•Área social e emocional, na qual seria importante aproveitar 
todos os momentos de lazer, mantendo, se possível um hobby de 
qualquer natureza, organizar o tempo para evitar desperdícios do 
mesmo, ter contatos sociais e familiares regulares, buscar 
relacionamentos interpessoais saudáveis, aprender técnicas de 
solução de problemas e ter um bom planejamento de metas para 
viabilizar o alcance deseus objetivos.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
HIGIENE DO SONO
Consiste no desenvolvimento de hábitos e atitudes mais 
compatíveis com o ato de dormir, visando melhorar a 
qualidade do sono do sujeito.
•Arrumar o quarto de forma que favoreça o sono. 
Temperatura agradável e níveis mínimos de ruído e luz.
•Deitar somente quando estiver com sono.
•Não utilizar a cama para atividades diferentes de dormir 
(exceto atividade sexual). Ao ir para a cama apagar as luzes 
com a intenção de dormir.
•Estabelecer um conjunto de hábitos que indiquem a 
proximidade da hora de dormir (fechar as portas, escovar os 
dentes etc) e fazê-las todos os dias na mesma ordem.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
• Se não conseguir dormir (normalmente em 10 min) 
levantar-se e ir para outra parte da casa dedicando-se à 
alguma atividade tranquila até ter sono.
• Não dormir durante o dia.
• Levantar-se à mesma hora todos os dias (sem importar o 
tempo que tiver dormido).
• Não compensar a ausência de sono.
• Planejar atividades agradáveis pela manhã.
• Abrir as janelas assim que acordar (ter contato com o sol – 
que ajuda a regular o ciclo de sono e vigília); evitar óculos 
escuros pela manhã; tomar café próximo à janela.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
REDES DE SUPORTE
• Suporte social é a rede de 
relacionamentos 
interpessoais que se 
estabelece nos lugares por 
onde a pessoa transita. Em 
outras palavras é o fato da 
pessoa se dar bem com todos 
que estão ao seu redor em 
seus ambientes habituais. 
• O suporte afetivo é composto 
pelas amizades eletivas com 
as quais dividimos o que há 
de mais íntimo. 
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
ESTRATÉGIAS DE RELAXAMENTO
Aprender alguma estratégia de 
relaxamento e uma das mais 
simples possíveis é o 
relaxamento respiratório ou 
diafragmático, e a manutenção 
do senso de humor que sempre 
ajuda a controlar os altos níveis 
de ansiedade e coloca um pouco 
mais de leveza no cotidiano que 
pode estar levando ao 
desenvolvimento do stress.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
RESUMINDO...
Nesta aula, você:
•reconheceu o fenômeno do stress como um processo 
contínuo que se divide em quatro fases de evolução 
abrangendo desde um nível adequado de stress, 
denominado eustress, até um stress patológico de alta 
intensidade denominado distress. 
•Relacionou os principais estressores.
•Identificou as formas mais adequadas de realizar o 
gerenciamento do stress.
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SUGESTÃO DE LEITURAS COMPLEMENTARES
Artigo 1: “Crenças irracionais como fontes internas de 
stress emocional”, disponível no site
http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php?pid=S1808-
56872005000100004&script=sci_arttext 
 
Artigo 2: “A doença da pressa”, disponível no site
https://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?
section=8&edicao=30&id=356&tipo=1
O STRESS NO COTIDIANO DE TRABALHO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – AULA 06
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PRÓXIMA AULA:
� Fontes de stress presentes no cotidiano de trabalho 
dos profissionais de saúde.
� Síndrome de Burnout.
� Gerenciamento da Síndrome de Burnout.
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
OBJETIVOS DA AULA
• Identificar as principais fontes de stress presentes no cotidiano de 
trabalho dos profissionais de saúde;
• Reconhecer as principais formas de gerenciamento dos mesmos;
• Conhecer diferentes formas de se prevenir a síndrome de burnout.
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA
• Revisão da aula 07
• Definição da síndrome de burnout.
• Evolução da síndrome de burnout.
• Gerenciamento da síndrome de burnout.
 
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
BURNOUT E A GESTÃO HOSPITALAR
Não está imune à ação dos inúmeros 
e intensos estressores presentes e 
atuantes nas instituições 
hospitalares, e possui, como uma de 
suas importantes funções a 
prevenção do burnout na instituição 
que estiver sob sua gestão a fim de 
melhorar a qualidade de vida de 
seus profissionais otimizando o 
trabalho dos mesmos, o que 
reverterá positivamente para a 
instituição. 
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CONSEQUÊNCIAS DA SÍNDROME DE BURNOUT PARA 
A INSTITUIÇÃO
• Absenteísmo, 
• diminuição do nível de 
satisfação profissional, 
• aumento das condutas de 
risco,
• Rotatividade de empregos,
• Transferências,
• Aumento da licenças 
médicas,
• Necessidade de contratação 
e treinamento de novos 
profissionais,
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
EVOLUÇÃO DA SÍNDROME DE BURNOUT
1o. nível1o. nível - Falta de vontade, ânimo ou prazer de ir a 
trabalhar. Dores nas costas, pescoço e coluna. Diante da 
pergunta o que você tem? Normalmente a resposta é "não 
sei, não me sinto bem“
2o. nível2o. nível - Começa a deteriorar o relacionamento com 
outros. Pode haver uma sensação de perseguição ("todos 
estão contra mim"), aumenta o absenteísmo e a rotatividade 
de empregos. 
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
3o. nível3o. nível - Diminuição notável da capacidade ocupacional. Podem 
começar a aparecer doenças psicossomáticas, tais como alergias, 
psoríase, picos de hipertensão, etc. Nesta etapa se começa a 
automedicação, que no princípio tem efeito placebo mas, logo em 
seguida, requer doses maiores. Neste nível tem se verificado 
também um aumento da ingestão alcoólica. 
4o. nível4o. nível - Esta etapa se caracteriza por alcoolismo, drogadicção, 
idéias ou tentativas de suicídio, podem surgir doenças mais graves, 
tais como câncer, acidentes cardiovasculares, etc. Durante esta 
etapa ou antes dela, nos períodos prévios, o ideal e afastar-se do 
trabalho a fim de reverter o quadro patológico que está instalado 
preparando assim o profissional para reassumir suas 
responsabilidades.
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SINTOMATOLOGIA DA SÍNDROME DE BURNOUT
1. Esgotamento emocional, com diminuição e perda de 
recursos emocionais 
2. Despersonalização ou desumanização, que consiste no 
desenvolvimento de atitudes negativas, de 
insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas 
no trabalho ou no serviço prestado. 
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
3. Manifestações emocionais do tipo: falta de realização 
pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma 
negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos 
de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa 
autoestima. 
4. É freqüente irritabilidade, inquietude, dificuldade para a 
concentração, baixa tolerância à frustração, comportamento 
paranóides e/ou agressivos para com os clientes, 
companheiros e para com a própria família. 
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
5.Manifestações físicas: fadiga crônica, frequentes dores de cabeça, 
problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, 
taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, 
dores musculares e de coluna, alergias, etc. 
6.Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas 
e evitativas, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas 
ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento 
afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do 
ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e 
irritabilidade, sentimentode onipotência, desorientação, 
incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, frequentes 
conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria 
família. 
SINTOMATOLOGIA DA SÍNDROME DE BURNOUT - 2
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PILARES PARA A PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO STRESS
1 - alimentação antistress buscando suprir o organismo com 
nutrientes gastos em momentos em que uma adaptação maior lhe 
é exigida
2 - relaxamento para restaurar o estado de homeostase quebrado 
em momentos de stress
3 - exercícios físicos capazes de levar o organismo a a produzir 
endorfinas com o propósito de promover uma sensação de 
tranquilidade e bem estar
4 - tratamento comportamental que inclui a reestruturação de 
crenças irracionais, treino em assertividade e em controle da 
ansiedade, aquisição de técniCas de resolução de problemas e 
manejo do tempo.
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
OUTRAS MEDIDAS QUE A INSTITUIÇÃO PODE 
TOMAR PARA PREVENIR O STRESS.
• Manutenção de instalações para atividades físicas; 
• Delegação de responsabilidades que fortaleçam o 
controle do trabalhador; 
• oferecimento de suporte adequado pela chefia;
• Estímulo para a manutenção de atividades de lazer; 
• política de pessoal (salários adequados e plano de 
carreira).
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
FATORES ORGANIZACIONAIS ASSOCIADOS AO 
DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME DE BURNOUT
• Burocracia.
• Falta de autonomia.
• Normas institucionais rígidas.
• Falta de confiança, respeito e consideração entre os membros da 
equipe.
• Comunicação ineficiente.
• Impossibilidade de ascender na carreira, com a melhoria de 
remuneração e reconhecimento.
• Ambiente físico inadequado.
• Acúmulo de tarefas.
• Convívio com colegas afetados pela síndrome.
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
FATORES INDIVIDUAIS ASSOCIADOS AO 
DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME DE BURNOUT
• Padrão de personalidade.
• Lócus de controle externo.
• Superenvolvimento com o trabalho.
• Pessimismo.
• Perfeccionismo.
• Idealismo.
• Passividade na solução de problemas.
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
• Sobrecarga de atividades.
• Baixo nível de controle das atividades do próprio trabalho.
• Pouca participação das decisões sobre mudanças organizacionais.
• Expectativas profissionais frustradas.
• Sentimento de injustiça nas relações laborais.
• Trabalho por turnos ou noturno.
• Precário suporte organizacional.
• Relacionamento conflituoso com colegas.
• Conflitos ou ambiguidade de papeis.
• Relação próxima e intensa entre o trabalhador e a pessoa a quem 
deve atender.
• Responsabilidade sobre a vida de terceiros.
FATORES LABORAIS ASSOCIADOS AO DESENVOLVIMENTO 
DA SÍNDROME DE BURNOUT
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SUGESTÕES PARA OS GESTORES NO ENFRENTAMENTO DA 
SÍNDROME DE BURNOUT.
• Reservar um tempo para os profissionais conversarem.
• Reconhecer e elogiar o bom trabalho.
• Definir claramente as expectativas do papel do profissional na 
instituição de saúde.
• Criar grupos de apoio onde os profissionais possam compartilhar 
seus problemas no trabalho.
• Melhorar os canais de comunicação entre profissionais dos setores 
técnicos e administrativos.
• Oferecer treinamento em serviço.
• Criar uma área de atividade física para os funcionários.
• Estimular a manutenção de atividades de descanso e lazer.
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
RESUMINDO...
Nesta aula, você:
•Compreendeu o processo de desenvolvimento da 
síndrome de burnout, 
•Aprendeu formas de gerenciamento da mesma,
•Analisou possibilidades de providências que podem ser 
tomadas por um gestor no sentido de diminuir a 
incidência da síndrome na instituição de saúde sob sua 
responsabilidade. 
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SUGESTÃO DE LEITURA COMPLEMENTAR
TRIGO, Telma Ramos; TENG, Chei Tung; HALLAK, Jaime 
Eduardo Cecílio. Síndrome de burnout ou estafa 
profissional e os transtornos psiquiátricos. Rev. psiquiatr. 
clín.,  São Paulo,  v. 34,  n. 5,   2007 .   Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0101-
60832007000500004&lng=en&nrm=iso>. access on  28  
Oct.  2011.  http://dx.doi.org/10.1590/S0101-
60832007000500004.
O STRESS DO PROFISSIONAL DE SAÚDE – A SÍNDROME DE BURNOUT – AULA 07
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PRÓXIMA AULA:
� O processo de tomada de decisão
� Estratégias mentais de solução de problemas
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
OBJETIVOS DA AULA
• Identificar a importância do processo de tomada de 
decisão e solução de problemas a nível gerencial;
• Reconhecer todas as etapas do processo de solução de 
problemas;
• Identificar formar de melhorar os indicadores de 
qualidade do serviço em questão. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA
• Revisão da aula 08.
 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
•A tomada de decisão e 
consecutiva solução dos 
problemas enfrentados no 
cotidiano de trabalho é 
uma atividade mental 
complexa composta por 
atividades de níveis 
variados de dificuldade.
ATIVIDADE MENTAL COMPLEXA
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
O SER HUMANO É UM ATIVO SOLUCIONADOR DE 
PROBLEMAS
Pense um pouco nos problemas que você enfrenta em seu dia-a-
dia! 
Pense desde os pequeninos problemas do tipo “com que roupa 
que eu vou”; até os enormes problemas que envolvem questões 
de vida ou morte! 
Uma decisão equivocada, neste último caso, pode ter drásticas 
conseqüências. 
Por isso é importante nos determos um pouco nesta habilidade 
cognitiva tão freqüente em nossas vidas, seja pessoal ou 
profissionalmente.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
UM DESAFIO LÚDICO
Pegue uma caneta e, sem levantá-la do papel, após começar a 
riscar, una esses novo pontos com quatro retas. Nenhum ponto 
pode ficar sem ser cortado por uma dessas quatro retas.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
NATUREZA DA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR
• Tradicionalmente organizadas à luz das teorias 
administrativas clássicas, 
• O que resulta em estruturas rígidas, 
• Com vários níveis hierárquicos, 
• Centralização do poder e limitada autonomia e 
responsabilidade dos níveis intermediários e operacionais, 
• Acentuada valorização da função controle, como fiscalização 
da produção. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
DIFICULDADES ADICIONAIS NO PROCESSO DE SOLUÇÃO 
DE PROBLEMAS EM FUNÇÃO DA NATUREZA DAS 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE.
• Compartimentalização em segmentos estanques com pouca 
comunicação entre si;
• Trabalho mecanizado e repetitivo;
• Pouco estímulo à criatividade e iniciativa dos profissionais. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CRIATIVIDADE
Capacidade de um sistema 
vivo (indivíduo, grupo, 
organização) produzir novas 
combinações, dar respostas 
inesperadas, originais, úteis e 
satisfatórios, dirigidas a uma 
determinada comunidade. É o 
resultado de um pensamento 
intencional, posto ao serviço 
da solução de problemas que 
não têm uma solução 
conhecida ou que admitem 
mais e melhores soluções que 
as já conhecidas. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃODE SAÚDE
FALTA DE CRIATIVIDADE
Em geral, um fator que atrapalha muito o 
processo criativo é a crítica muito elevada 
visto que ao começar a produzir olhares 
inusitados para uma situação ou objeto 
cotidiano o próprio sujeito começaria a 
descartar sua idéias devido ao fato de 
achá-las ridículas ou inúteis. Este 
fenômeno é o efeito do funcionamento da 
crítica do sujeito que cria um crivo que o 
faz jogar muitas de suas idéias inovadoras 
no lixo, considerando-as inadequadas.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O PENSAMENTO CRIATIVO.
• Uma inteligência específica da área, 
• Habilidades e atitudes do pensamento criativo, 
• A intencionalidade e motivação, 
• O conhecimento do campo, 
• Um ambiente de trabalho estimulante;
• A orientação para objetivos concretos. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
ENFRENTAMENTOS DOS DESAFIOS DA GESTÃO HOSPITALAR
1 – responsabilização no trabalho – implica na assunção, 
pelo trabalhador, no cotidiano de sua prática, de 
atitudes e compromissos efetivos com os objetivos ou 
com a missão institucional, o que significa dizer, no 
caso dos estabelecimentos de saúde, com as 
necessidades dos pacientes.
2 – incentivo à produtividade – conjunto de estímulos, 
financeiros ou não, que visam ajustar e otimizar os 
componentes do processo produtivo nos 
estabelecimentos de saúde.
3 – permanente negociação coletiva do trabalho.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
OBSTÁCULOS À SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
1 -Tendenciosidade em favor da confirmação – ansiedade em 
encontrar informações que confirmem nossas idéias, evitando as 
que possam refutá-las.
2 - Fixação – incapacidade de ver um problemas a partir de uma nova 
perspectiva. Depois de representar incorretamente um problema é 
difícil reestruturá-lo. A tendência a repetir soluções que deram 
certo é denominada predisposição habitual. O pensamento flexível 
e racional torna-se ainda mais difícil em tempos de estresse e 
tensão, em geral passamos a apresentar um pensamento 
dicotômico.
3 - Fixação funcional – tendência para perceber as funções de objetos 
ficas e inalteráveis. Perceber e relacionar coisas familiares de 
novas maneiras é parte da criatividade.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
HABILIDADES SOCIAIS E COGNITIVAS NECESSÁRIAS À 
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS.
• Enfoque geral
• Sensibilidade para os problemas
• Consideração de soluções potenciais
• Antecipação das conseqüências
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 1
1 – oriente-se para o problema
– reconheça o problema e tente classificá-lo, definindo sua 
natureza
– determine as causas do problema
– avalie o problema (qual o significação do mesmo para o bem 
estar pessoal e social)
– determine o controle que você tem sobre o problema (o 
problema é controlável ou incontrolável)
– qual a estimativa de recursos necessários para resolver o 
problema (esforço pessoal, tempo, recursos financeiros, auxílio 
de terceiros etc)
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
2 – defina e formule o problema
• colete de informações
• compreenda o problema
• estabeleça seus objetivos (da forma mais realistas 
possível)
• reavalie o problema
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 2
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
3 – levante o máximo de alternativas possível (e neste 
momento cuidado com a crítica pois você precisará de 
muita criatividade para encontrar uma solução ideal 
para o problema que está enfrentando), coloque todas 
as alternativas de solução no papel e sempre pense: 
“tem que haver alguma outra”!
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 3
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 4
4 – tome sua decisões 
• antecipe os resultados positivos e negativos a curto e a 
longo prazo.
• Avalie dos resultados de cada solução antes de 
implementá-la
• Prepare uma solução (simples ou combinação de várias 
alternativas)
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 5
5 – coloque em pratica a opção escolhida e verifique sua 
eficácia
• implemente a solução escolhida
• faça o registro dos resultados alcançados
• faça uma auto-avaliação envolvendo a solução do 
problema, o bem estar emocional, o tempo e esforço 
empregado e a razão custo-benefício.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 6
6 – recompense-se pelo trabalho bem feito se o resultado 
for satisfatório. Se o resultado não for satisfatório 
passar para o passo seguinte.
7 – recapitule e recicle (volte ao passo de solução de 
problemas e averigue as correções a serem feitas para 
achar uma solução mais eficaz)
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
RESUMINDO...
Nesta aula, você:
• compreendeu o processo de desenvolvimento da 
síndrome de burnout, 
• aprendeu formas de gerenciamento da mesma,
• analisou possibilidades de providências que podem ser 
tomadas por um gestor no sentido de diminuir a 
incidência da síndrome na instituição de saúde sob sua 
responsabilidade. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SUGESTÃO DE LEITURA COMPLEMENTAR
Guimarães, E.; Évora, Y. Sistemas de Informação: instrumento para 
tomada de decisão no exercício da gerência. Ci. Inf, Brasília, v. 33, 
n.1, p. 72-80, jan/abril 2004. Acessado em 
http://www.scielo.br/pdf/ci/v33n1/v33n1a09.pdf
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 08
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PRÓXIMA AULA:
- Os significados da função do gestor em instituições de saúde.
- As vivências de prazer e sofrimento inerentes à função da gestão 
hospitalar.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
OBJETIVOS DA AULA
• Identificar a importância do processo de tomada de 
decisão e solução de problemas a nível gerencial;
• Reconhecer todas as etapas do processo de solução de 
problemas;
• Identificar formar de melhorar os indicadores de 
qualidade do serviço em questão. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA
• Revisão da aula 08.
 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
•A tomada de decisão e 
consecutiva solução dos 
problemas enfrentados no 
cotidiano de trabalho é 
uma atividade mental 
complexa composta por 
atividades de níveis 
variados de dificuldade.
ATIVIDADE MENTAL COMPLEXA
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
O SER HUMANO É UM ATIVO SOLUCIONADOR DE 
PROBLEMAS
Pense um pouco nos problemas que você enfrenta em seu dia-a-
dia! 
Pense desde os pequeninos problemas do tipo “com que roupa 
que eu vou”; até os enormes problemas que envolvem questões 
de vida ou morte! 
Uma decisão equivocada, neste último caso, pode ter drásticas 
conseqüências. 
Por isso é importante nos determos um pouco nesta habilidade 
cognitiva tão freqüente em nossas vidas, seja pessoal ou 
profissionalmente.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
UM DESAFIO LÚDICO
Pegue uma caneta e, sem levantá-la do papel, após começar a 
riscar, una esses novo pontos com quatro retas. Nenhum pontopode ficar sem ser cortado por uma dessas quatro retas.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
NATUREZA DA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR
• Tradicionalmente organizadas à luz das teorias 
administrativas clássicas, 
• O que resulta em estruturas rígidas, 
• Com vários níveis hierárquicos, 
• Centralização do poder e limitada autonomia e 
responsabilidade dos níveis intermediários e operacionais, 
• Acentuada valorização da função controle, como fiscalização 
da produção. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
DIFICULDADES ADICIONAIS NO PROCESSO DE SOLUÇÃO 
DE PROBLEMAS EM FUNÇÃO DA NATUREZA DAS 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE.
• Compartimentalização em segmentos estanques com pouca 
comunicação entre si;
• Trabalho mecanizado e repetitivo;
• Pouco estímulo à criatividade e iniciativa dos profissionais. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CRIATIVIDADE
Capacidade de um sistema 
vivo (indivíduo, grupo, 
organização) produzir novas 
combinações, dar respostas 
inesperadas, originais, úteis e 
satisfatórios, dirigidas a uma 
determinada comunidade. É o 
resultado de um pensamento 
intencional, posto ao serviço 
da solução de problemas que 
não têm uma solução 
conhecida ou que admitem 
mais e melhores soluções que 
as já conhecidas. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
FALTA DE CRIATIVIDADE
Em geral, um fator que atrapalha muito o 
processo criativo é a crítica muito elevada 
visto que ao começar a produzir olhares 
inusitados para uma situação ou objeto 
cotidiano o próprio sujeito começaria a 
descartar sua idéias devido ao fato de 
achá-las ridículas ou inúteis. Este 
fenômeno é o efeito do funcionamento da 
crítica do sujeito que cria um crivo que o 
faz jogar muitas de suas idéias inovadoras 
no lixo, considerando-as inadequadas.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O PENSAMENTO CRIATIVO.
• Uma inteligência específica da área, 
• Habilidades e atitudes do pensamento criativo, 
• A intencionalidade e motivação, 
• O conhecimento do campo, 
• Um ambiente de trabalho estimulante;
• A orientação para objetivos concretos. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
ENFRENTAMENTOS DOS DESAFIOS DA GESTÃO HOSPITALAR
1 – responsabilização no trabalho – implica na assunção, 
pelo trabalhador, no cotidiano de sua prática, de 
atitudes e compromissos efetivos com os objetivos ou 
com a missão institucional, o que significa dizer, no 
caso dos estabelecimentos de saúde, com as 
necessidades dos pacientes.
2 – incentivo à produtividade – conjunto de estímulos, 
financeiros ou não, que visam ajustar e otimizar os 
componentes do processo produtivo nos 
estabelecimentos de saúde.
3 – permanente negociação coletiva do trabalho.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
OBSTÁCULOS À SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
1 -Tendenciosidade em favor da confirmação – ansiedade em 
encontrar informações que confirmem nossas idéias, evitando as 
que possam refutá-las.
2 - Fixação – incapacidade de ver um problemas a partir de uma nova 
perspectiva. Depois de representar incorretamente um problema é 
difícil reestruturá-lo. A tendência a repetir soluções que deram 
certo é denominada predisposição habitual. O pensamento flexível 
e racional torna-se ainda mais difícil em tempos de estresse e 
tensão, em geral passamos a apresentar um pensamento 
dicotômico.
3 - Fixação funcional – tendência para perceber as funções de objetos 
ficas e inalteráveis. Perceber e relacionar coisas familiares de 
novas maneiras é parte da criatividade.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
HABILIDADES SOCIAIS E COGNITIVAS NECESSÁRIAS À 
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS.
• Enfoque geral
• Sensibilidade para os problemas
• Consideração de soluções potenciais
• Antecipação das conseqüências
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 1
1 – oriente-se para o problema
– reconheça o problema e tente classificá-lo, definindo sua 
natureza
– determine as causas do problema
– avalie o problema (qual o significação do mesmo para o bem 
estar pessoal e social)
– determine o controle que você tem sobre o problema (o 
problema é controlável ou incontrolável)
– qual a estimativa de recursos necessários para resolver o 
problema (esforço pessoal, tempo, recursos financeiros, auxílio 
de terceiros etc)
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
2 – defina e formule o problema
• colete de informações
• compreenda o problema
• estabeleça seus objetivos (da forma mais realistas 
possível)
• reavalie o problema
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 2
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
3 – levante o máximo de alternativas possível (e neste 
momento cuidado com a crítica pois você precisará de 
muita criatividade para encontrar uma solução ideal 
para o problema que está enfrentando), coloque todas 
as alternativas de solução no papel e sempre pense: 
“tem que haver alguma outra”!
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 3
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 4
4 – tome sua decisões 
• antecipe os resultados positivos e negativos a curto e a 
longo prazo.
• Avalie dos resultados de cada solução antes de 
implementá-la
• Prepare uma solução (simples ou combinação de várias 
alternativas)
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 5
5 – coloque em pratica a opção escolhida e verifique sua 
eficácia
• implemente a solução escolhida
• faça o registro dos resultados alcançados
• faça uma auto-avaliação envolvendo a solução do 
problema, o bem estar emocional, o tempo e esforço 
empregado e a razão custo-benefício.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - 6
6 – recompense-se pelo trabalho bem feito se o resultado 
for satisfatório. Se o resultado não for satisfatório 
passar para o passo seguinte.
7 – recapitule e recicle (volte ao passo de solução de 
problemas e averigue as correções a serem feitas para 
achar uma solução mais eficaz)
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
RESUMINDO...
Nesta aula, você:
• compreendeu o processo de desenvolvimento da 
síndrome de burnout, 
• aprendeu formas de gerenciamento da mesma,
• analisou possibilidades de providências que podem ser 
tomadas por um gestor no sentido de diminuir a 
incidência da síndrome na instituição de saúde sob sua 
responsabilidade. 
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
SUGESTÃO DE LEITURA COMPLEMENTAR
Guimarães, E.; Évora, Y. Sistemas de Informação: instrumento para 
tomada de decisão no exercício da gerência. Ci. Inf, Brasília, v. 33, 
n.1, p. 72-80, jan/abril 2004. Acessado em 
http://www.scielo.br/pdf/ci/v33n1/v33n1a09.pdf
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – O PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA GESTÃO - AULA 09
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
PRÓXIMA AULA:
- Os significados da função do gestor em instituições de saúde.
- As vivências de prazer e sofrimento inerentes à função da gestão 
hospitalar.
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – A CONSTRUÇÃO SOCIAL DE UM PACIENTE INTERNADO - AULA 10
INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
OBJETIVOS DA AULA
• reconhecer os fatores psicossociais

Outros materiais