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clareamento dental

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Clareamento Dental 
 Materiais Dentários 
①Equilibrio estético do sorriso; 
②Desarmonia mais notada; 
③Difícil resolução em um só elemento. 
HISTÓRICO 
●1885-Westlake, Pirozone: 
↪5 partes de peróxido de hidrogênio 25%; 
↪1 parte de éter; 
●1937-AMES: 
↪5 partes de peróxido de hidrogênio 30%; 
↪1 parte de éter; 
↪Aplicação de calor por 20 min; 
↪25 sessões . 
●1960- KLUSMIER, Gly Oxide Marrion: 
↪Peróxido de Carbamida 10%. 
●1989- HAYWOOD-HEYMANN, Proxigel: 
↪Técnica Nigthguard Vital Bleaching; 
↪Peróxido de Carbamida 10%. 
 
ETIOLOGIA DAS ALTERAÇÕES DE COR 
●A cor dos dentes é resultante de vários fatores que 
envolvem a dentina e o esmalte; 
DENTINA→ naturalmente amarelada; 
ESMALTE→ naturalmente translucido 
A soma de ambos resulta na cor dos dentes; 
●Com o passar da idade: 
DENTINA→ aumento na deposição; 
ESMALTE→ diminuição na espessura; 
Consequentemente os dentes se tornam mais escuros. 
●Esberard: ao propor um clareamento dental, o clinico 
deveria buscar por meio de exame anamnésico, clinico e 
radiográfico a causa do escurecimento dental, a fim de 
prever o sucesso do tratamento; 
DESCOLORAÇÕES EXTRINSECAS 
↪Classificação: 
①Escurecimento não metálico; 
②Escurecimento metálico; 
③Adquirida do meio após erupção; 
④Precipitação de corante no biofilme dental; 
Ex: Café, vinho tinto, chá preto, chimarrão, shoyu, curry, 
cigarro, charuto, acúmulo de placa bacteriana, bactérias 
cromogênicas, lesões cariogênicas. 
DESCOLORACOES INTRINSECAS 
↪Fatores causadores 
①Desordens hereditárias: 
↪Amelogene imperfeita: transtornos no estagio de 
histodiferenciação levam a formação de estruturas 
anormais de esmalte e dentina, histologicamente a matriz 
de esmalte é inadequadamente formada embora a 
calcificação se desenvolva normalmente, clinicamente a 
cor varia de branco-opaco a amarelo-marrom; 
↪Hipoplasia de esmalte: associada a redução da 
espessura de esmalte, podem aparecer como sulcos ou 
depressões na superfície, pode-se observar ausência 
total ou parcial de esmalte; 
↪Dentinogênese imperfeita: transtorno que afeta os 
odontoblastos dando origem a dentina anormal, 
clinicamente a cor acastanhado ou cinza azulado, embora 
o esmalte seja estruturalmente normal quebra-se com 
facilidade; 
↪Eritroblastose Fetal: alteração de pigmento de por 
deposição de pigmentos sanguíneos, alteração de cor 
castanho esverdeada dos dentes decíduos, devido a 
hemólise resultante da destruição das hemácias do feto 
os produtos resultantes são depositados nos dentes 
decíduos em formação; 
②Medicamentos 
↪Tetraciclina: Schwachman, Schuster- relataram os 
primeiros casos de escurecimento dental; 
→incorpora a estrutura dental no 4° mês de vida intra-
uterina até o 7° ou 8° ano de vida; 
→Os dentes mais afetados são os anteriores devido a 
oxidação pela luz solar, assumindo gradualmente a cor 
cinza-escuro ou marrom; 
Hemoglobina dentro do dente, junto 
com o ferro que sobrou das 
hemácias vai ocorrer oxidação e 
consequentemente o manchamento, 
cor castanha ou até esverdeada. 
→Hoje 2000 derivados 
→A minociclina (derivado) usado no tratamento de acne 
em adolescentes pode provocar alteração mesmo em 
dentes já erupcionados; 
Aureomicina→ amarelo, marrom e cinza; 
Acromicina→ amarelo; 
Ledermicina→ amarelo; 
Terramicina→ amarelo; 
Vibramicina→ não provoca alteração de cor. 
③Excesso de flúor 
●Fluorose dentária: resultante da ingestão excessiva de 
flúor durante a formação e calcificação dos tecidos 
dentais, hipoplasia do esmalte com alteração de cor, 
ingestão de mais de 1 ppm entre o segundo trimestre e 
o 9° ano de vida, linhas brancas finas até esmalte opaco 
e calcário, no caso de fluorose mais acentuada as linhas 
aparecem amplas e pronunciadas com áreas nebulosas, 
em estágios mais severos a superfície é opaca com 
depressões refletindo grau de porosidade e 
hipermineralização; 
Grau 0: translucidez normal do dente lustroso, branco e 
cremoso, permanece após limpeza e secagem; 
Grau 1: apresenta linhas finas e opacas podendo ser vistas 
como pequena “cobertura de neve” nas cúspides incisais; 
Grau 2: linhas opacas brancas mais pronunciadas, que se 
fundem para formar pequenas áreas nebulosas; 
Grau 3: ocorre a fusão de linhas brancas e áreas 
nebulosas de opacidade espalhadas sobre toda a 
superfície; 
Grau 4: toda a superfície apresenta opacidade marcante 
parecendo branca calcária, partes expostas ao atrito e 
desgaste podem parecer menos afetadas; 
Grau 5: toda a superfície é opaca e existem depressões 
redondas com menos de 2 mm; 
Grau 6: depressões podem ser vistas se fundindo no 
esmalte opaco formando faixas com menos de 2 mm 
vertical incluindo também as superfícies das bordas 
cuspídeas; 
Grau 7: há perda do esmalte externo em áreas 
irregulares, uma parte do esmalte está intacto, e o 
restante é opaco; 
Grau 8: há perda de mais da metade do esmalte externo, 
o restante está intacto; 
Grau 9: perda da maior parte do esmalte externo 
resultando em mudança da forma anatômica do dente, 
um halo cervical de esmalte opaco geralmente é notado. 
④Traumatismo dentário: traumatismo dentário ou 
ortodôntico pode causar calcificação distrófica da câmara 
pulpar, pode estar associada a hemorragia interna e 
deposição de glóbulos vermelhos, apresenta coloração 
amarelo-escuro, responde bem ao clareamento, nesses 
casos apresenta-se um ou dois dentes com alteração de 
cor, não todos. 
⑤Defeitos no desenvolvimento dentário: falhas na 
calcificação permitindo penetração de substâncias 
cromogênicas na dentina. 
MECANISO DE AÇÃO DOS AGENTES CLAREADORES 
Clareamento caseiro Clareamento consultório 
 
 MESMO PRINCÍPIO 
 
OXIDAÇÃO DO PIGMENTO CROMATÓFORO 
↪Ligações complexas transformadas em ligações mais 
simples; 
↪Componentes orgânicos convertidos em CO₂ e H₂O; 
↪Pigmento encontra-se na dentina, o agente com baixo 
peso molecular atravessa o esmalte atuando na estrutura 
afetada; 
↪Pigmentos ricos em carbono são convertidos em 
grupos hidroxila, incolores. 
 
Grau I: Tom amarelo-claro, castanho ou cinza-claro, 
sem presença de estrias; 
Grau II: tom amarelo e cinza mais intenso, não são 
uniformes, não há presença de estrias, responde ao 
clareamento, mais demorado; 
Grau III: tom cinza-escuro ou azul-escuro com 
formação de bandas, principalmente na região cervical 
(prognóstico duvidoso), podem responder ao 
clareamento, porém as regiões das estrias as mais 
resistentes; 
Grau IV: coloração muito escura que resiste a qualquer 
técnica de clareamento exógeno; 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DOS AGENTES CLAREADORES 
●CLAREAMENTO EM CONSULTÓRIO 
Componente básico ↠ PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 
 
Concentração 35% 
ATIVAÇÃO 
Calor, luz ou laser 
↪ A cada 10º C de elevação de temperatura ↑ 2X a 
velocidade da reação; 
↪A temperatura deve permanecer entre 30 e 40ºC, 
dentes polpados; 
↪Uso de Peróxido de Carbamida 35%: menos tóxicos, 
mais lento. 
●CLAREAMENTO CASEIRO 
Componente básico ↠ PERÓXIDO DE CARBAMIDA 
 
Concentração varia de 10 a 22% 
↪ A uréia sobre os dentes em concentrações maiores 
que 1% fornece Carbonato de amônia inibindo a 
produção de ácidos da placa dental; 
✔ACRESCENTAM-SE ESPESSANTES 
PROPILENO GLICOL OU GLICERINA↠① Conferem 
maior viscosidade; 
②Uso em moldeiras. 
CARBOPOL ↠ Polimero carboxipolimetileno; 
↪Natureza fixotrópica, retenção do produto na moldeira; 
↪Controla liberação do O₂; 
↪Aumenta em 3 ou 4x o período da ação do produto; 
↪Melhora a eficiência do branqueamento; 
↪Característica acida, neutralizado por uma trolamina, 
aumenta o poder de clareamento pela inibição da 
peroxidase salivar. 
 
 Perborato de sódio: substancia apresentada em pó, 
em contato com água, libera lentamente peroxido de 
hidrogênio, constituindo-se num agente clareador 
moderado, menos agressivo. Utilizado em clareamento de 
dentes não vitais. 
 Ácido clorídrico: Não se trata de umclareador na 
essência da palavra. Empregando na técnica de micro-
abrasão associado a outros compostos como a pedra 
pomes, água oxigenada e éter anestésico. O efeito 
clareador está no desgaste que provoca na superfície 
manchada do esmalte. É o mais perigoso de todos. 
Altamente cáustico. Requer técnica profissional 
 
FATORES QUE AFETAM O CLAREAMENTO 
①Causa do escurecimento: depende da causa do 
escurecimento prognóstico mais desfavorável; 
↪Ex: manchas de tetraciclina, mais desfavorável do que 
dentes escurecidos pela idade. 
 
②Técnica de clareamento: importância do 
planejamento, para determinar a causa do 
escurecimento; 
↪Primordial uso da técnica correta; 
↪Na técnica caseira é importante seguir as 
recomendações do profissional. 
 
③Agente clareador: alguns agentes clareadores são 
mais efetivos desde que testados e dentro do prazo de 
validade; 
↪ A base de peróxido de hidrogênio tem vida útil muito 
pequena, sendo os de peróxido de carbamida mais 
duráveis. 
 
④Polimento superficial: raspagem e polimento 
superfiicial coronário permitem contato mais íntimo do 
clareador com a superfície do dente; 
↪A superfície mais rugosa e irregular fara com que 
ocorra novo manchamento com mais facilidade. 
 
⑤Concentração do agente clareador: quanto maior a 
concentração do agente clareador mais efetivo será o 
processo de oxidação; 
↪Mais concentrado maior os efeitos colaterais; 
↪Quando a solução é empregada a forma de gel sua 
concentração cai; 
ex: solução de peróxido de hidrogênio 35% cai para 
25%. 
⑥Temperatura: cada 10 graus de elevação o agente 
clareador dobra sua eficiência; 
↪No caso do agente clareador no consultório, caso o 
aumento da temperatura cause desconforto pode-se 
anestesiar o paciente. 
⑦Ph: o pH de maior efetividade é o básico em torno 
de 9,5 a 10,8; 
↪Em ambiente básico o produto aumenta 50% sua 
efetividade; 
↪O meio ácido reduz a eficiência do produto. 
 
⑧Tempo: o efeito do clareamento é diretamente 
proporcional ao tempo em que é empregado; 
↪O aumento do tempo de aplicação poderá aumentar 
a sensibilidade dentária. 
 
⑨Idade do paciente: em humanos o esmalte funciona 
como uma membrana semipermeável, permitindo a 
passagem de água e substâncias de baixo peso 
molecular através dos poros e cristais; 
↪Com o envelhecimento os poros diminuem pela 
incorporação de íons resultando no aumento dos cristais; 
↪Os pacientes jovens apresentam mais sensibilidade 
durante o tratamento devido ao maior volume da câmara 
pulpar e maior difusão do agente clareador pelos tecidos 
dentários. 
 
CLAREAMENNTO DENTAL CASEIRO 
 
● VANTAGENS 
↪ Menor sensibilidade, usando produtos de baixa 
concentração, apesar de existir, a sensibilidade é mais 
baixa, mais frequente nos dentes antero-inferiores do 
que nos superiores; 
↪ Menor custo, utiliza menos tempo de cadeira e por 
empregar o produto em casa, o paciente precisará 
menos visitas ao consultório; 
↪ Mais conforto para o paciente, não necessitando 
sessões em consultório, isolamento absoluto e emprego 
de calor trona-se pouco incômodo.; 
↪ O paciente participa do resultado, uma vez que a 
técnica é realizada em casa, o paciente pode determinar 
a hora em que deve parar o clareamento. 
 
● DESVANTAGENS 
↪ Efeitos colaterais, por ser utilizada em casa pode o 
paciente pode ingerir o clareador e pode causar efeito 
laxante ou inflamação na garganta; 
↪ Incômodo, alguns pacientes sentem-se incomodados 
com o emprego da moldeira durante o sono, além do 
fato de que se a moldeira for confeccionada de forma 
inadequada pode causar lesões na boca; 
↪ Resultado lento, por usar substâncias de baixa 
concentração os resultados são mais lentos do que a 
técnica convencional; 
↪ Potencial carcinogênico, por estar em contato por 
várias horas com a mucosa, alguns trabalhos questionam 
a segurança desta técnica; 
↪ Necessidade de colaboração do paciente, a 
necessidade de uso diário da moldeira faz com que a 
esta técnica dependa da motivação do paciente. 
 
● INDICAÇÕES 
↪Dentes manchados por tetraciclina graus I e II; 
↪Dentes manchados por fluorose com manchas 
amareladas ou marrom; 
↪Dentes escurecidos pelo envelhecimento; 
↪Coadjuvante na melhoria estética de pacientes 
insatisfeitos com sorriso; 
↪Dentes com câmara pulpar calcificada. 
 
● CONTRA - INDICAÇÕES 
↪ Casos onde o paciente se apresente dentes sensíveis 
ou hipoplásicos; 
↪ Mulheres grávidas ou amamentando, podem ingerir o 
agente clareador, o que não pode garantir que haja efeito 
teratogênico ou mutagênico; 
↪ Pacientes com histórico alérgico a algum componente 
ao agente clareador; 
↪ Presença de cáries ou cavidades abertas; 
↪ Histórico familiar de câncer bucal; 
↪ Uso de fumo ou bebidas alcoólicas de forma abusiva; 
↪ Pacientes que não consigam seguir as instruções de 
forma correta; 
 
●PRODUTOS EMPREGADOS 
 
Peróxido de hidrogênio 
↪ variando de 1,5 % a 10 % 
 
Peróxido de carbamida 
↪variando de 7,5% a 22% 
Alguns produtos podem conter dessensibilizantes como: 
→ Nitrato de Potássio 3% 
→ Fluoreto do Sódio 0,11% 
 
●BIOCOMPATIBILIDADE 
↪Como os agentes clareadores liberam como produtos 
finais radicais livres derivados do oxigênio, é possível 
efeitos danosos destes produtos; 
↪Em virtude da necessidade de mais estudos em 
relação aos resultados do potencial carginogênico dos 
agentes clareadores, deve-se considerar o uso 
indiscriminados em pacientes que consomem bebidas 
alcoólicas em demasia ou pacientes fumantes. 
PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO 
Sensibilidade 
dentária 
Longo tempo 
de uso 
Uso de 
concentrações 
mais baixas 
e/ou de 
dessenbilizantes 
Dor de cabeça Bruxismo ou 
apertamento 
Empregar placa 
para moldeira 
mais fina e uma 
arcada de cada 
vez 
Xerostomia Excesso de gel 
na moldeira 
Diminuir 
quantidade de 
gel 
Irritação dos 
tecidos 
Alta 
concentração 
do agente ou 
moldeira mal 
recortada 
Diminuir a 
concentração 
do gel e 
rocortar a 
moldeira sem 
rebarbas 
Inflamação da 
garganta 
Ingestão do 
clareador 
Diminuir a 
quantidade do 
gel 
Efeito laxante Produto com 
glicerina 
Mudar marca 
comercial ou 
diminuir a 
quantidade do 
gel 
Recidiva Excesso de 
café, tabaco, 
chá ou 
alimentos com 
corantes 
Retratamento 
 
 CLAREAMENTO DENTAL NO CONSULTÓRIO 
↪Também conhecida por Técnica Convencional 
caracteriza-se pela necessidade de barreira de proteção 
gengival, sendo mais eficiente o isolamento absoluto. 
 
●VANTAGENS 
↪Controle do resultado final pelo profissional – por ser 
executado em consultório o profissional tem mais 
controle do resultado final do tratamento, sendo má 
vantagem para induzir um controle mais efetivo da 
técnica. 
↪Ação do agente clareador somente sobre o esmalte 
dental – uma vez que é aplicado com isolamento 
absoluto evita contato com tecidos moles e potenciais 
danos; 
↪Dispensa uso de moldeiras diárias – para alguns 
pacientes o uso de moldeiras constitui um incômodo 
provocando desmotivação; 
↪Menor efeito colateral – devido ao fato do agente 
clareador não ser ingerido, não entrar em contato com 
tecidos moles e não depender de moldeiras não há risco 
de causar efeitos colaterais. 
 
●DESVANTAGENS 
↪Possibilidade de sensibilidade pós-operatória – por 
utilizar substâncias mais cáusticas e ativação por calor 
apresentam mais sensibilidade; 
↪Necessidade de proteção dos tecidos moles – os 
agentes empregados são mais concentrados não 
podendo entrar em contato com tecidos moles; 
↪Custo: envolve um grande número de consultas com 
duração média de 30 a 60 minutos, necessitando um 
tempo mais prolongado do profissional e consequente 
custo mais elevado. 
 
●INDICAÇÕES 
↪Casos clínicos em que o paciente deseja fazer o 
clareamento mas a técnica caseira está contra-indicada; 
↪Paciente é fumante ou consome bebida alcoólica em 
excesso; 
↪Paciente com alergia a algum dos componentes dos 
clareadores caseiros; 
↪Pessoas que apresentem regularmente lesões namucosa; 
↪Mulheres grávidas ou que estejam amamentando. 
 
●CONTRA-INDICAÇÕES 
↪Pacientes com dentes sensíveis ou hipoplásicos; 
↪Pacientes com cáries ou cavidades abertas. 
 
●PRODUTOS EMPREGADOS 
Peróxido de hidrogênio 
↪Concentração de 35 % 
 
Peróxido de carbamida 
↪Concentração de 35% 
↪Corresponderá a uma concentração aproximada de 
11,9% de H₂O₂ 
↪Concentração menos lesiva aos tecidos moles porém 
menos efetiva 
OBS: Não devem conter CARBOPOL para que haja uma 
liberação; 
→Mais efetiva do agente clareador. 
 
 Para planejar e eleger o melhor tratamento, o dentista 
deverá colher o maior número de informações possíveis, 
tanto sobre a alteração da cor, quanto à saúde bucal e 
geral do paciente. Entre elas: 
↪Anamnese e questionário de saúde completos; 
↪Anotar a cor das manchas e quando elas surgiram. Se 
o aparecimento foi lento ou rápido; 
↪Histórias de traumatismos (quedas, batidas, brigas, etc.); 
↪Histórias sobre possíveis tratamentos de canal; 
↪Se o paciente já foi submetido a outros tratamentos 
clareadores; 
↪Tomar radiografias; 
↪Tirar fotos antes e depois do tratamento; 
↪Elegendo-se então o procedimento clareador, o 
dentista deve informar ao paciente sobre a expectativa 
real de clareamento, os riscos e o tempo de tratamento 
e a duração do efeito clareador.

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