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Aulas 11 e 12 - Resumo das deliberações

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Professor Rogério Cruz 
Prática III (Penal) – UNESA - Aulas 11 e 12 – Apelação 
 
 
Caso concreto – Aula 11 
BRAD NORONHA foi denunciado e processado, na 1ª Vara Criminal 
da Comarca do Município X, pela prática de roubo qualificado em 
decorrência do emprego de arma de fogo. Ainda durante a fase do 
inquérito policial, BRAD NORONHA foi reconhecido pela vítima. Tal 
reconhecimento se deu quando a referida vítima olhou através de pequeno 
orifício da porta de uma sala onde se encontrava apenas o réu. Já em sede 
de instrução criminal, nem vítima, nem testemunhas, afirmaram ter 
escutado qualquer disparo de arma de fogo, mas foram uníssonas no 
sentido de assegurar que o assaltante portava uma. Não houve perícia, pois 
os policiais que prenderam o réu em flagrante não lograram êxito em 
apreender a arma. Tais policiais afirmaram em juízo que, após escutarem 
gritos de ?pega ladrão!?, viram o réu correndo e foram ao seu encalço. 
Afirmaram que, durante a perseguição, os passantes apontavam para o réu, 
bem como este jogou um objeto no córrego que passava próxima ao local 
dos fatos, que acreditavam ser a arma de fogo utilizada. O réu, em seu 
interrogatório, exerceu o direito ao silêncio. Ao cabo da instrução criminal, 
BRAD NORONHA foi condenado a dez anos e seis meses de reclusão, por 
roubo com emprego de arma de fogo, tendo sido fixado o regime inicial 
fechado para cumprimento da pena. O magistrado, para fins de 
condenação e fixação da pena, levou em conta os depoimentos 
testemunhais colhidos em juízo e o reconhecimento da vítima em sede 
policial, bem como o fato de o réu ser reincidente e portador de maus 
antecedentes, circunstâncias provadas no curso do processo. 
Você, na condição de advogado de BRAD NORONHA, é intimado da 
decisão no dia 20 de maço de 2017. Com base somente nas informações 
de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, 
redija a peça cabível, apresentando as razões, e sustentando as teses 
jurídicas pertinentes, indicando o último dia para o oferecimento da peça 
cabível. 
 
 
Caso concreto – Aula 12 
 
George foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime 
previsto no art. 121, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima Leonidas 
Malta em uma briga na saída da boite TheNight. 
O processo tramitou regularmente na primeira fase do 
procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, 
tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o 
julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 
2016. 
Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em 
Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, 
optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da 
CRFB/88. 
Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da 
denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima 
defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora 
sustentado pela acusação. 
Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e 
sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria 
ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem 
argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente 
o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A 
defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George 
foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a 
reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado 
por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP). 
Na condição de advogado de George, adote a medida cabível para 
impugnar a decisão utilizando todos os argumentos cabíveis, e indique o 
último dia do prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES PERTINENTES AO TEMA 
 
I – Cabimento 
 
APELAÇÃO – Art. 593 e 416 do CPP 
 
 
II – Interposição 
 
Juizo a quo (Pressuposto de admissibilidade) 
III – Razões 
 
Juizo ad quem (Apresentação de fatos, fundamentos e 
pedidos) 
 
IV – Prazo 
 
5 dias 
 
 
 
 
 
 
Estrutura da peça: 
 
Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca do Município X 
 
 
 
 
 
 
 
 BRAD NORONHA, já qualificado nos autos, vem a presença de 
V.Exa., por seu advogado (procuração em anexo), com fundamento no artigo 593, I do 
Código Processual Penal, interpor 
 
RECURSO DE APELAÇÃO 
 
pelas razões fáticas e jurídicas, apontadas nas razões deste recurso. 
 
 
 Termos em que pede e espera deferimento. 
 
 Local, 21 de agosto de 2011. 
 
 ___________________________________________________ 
 Advogado / OAB 
 
 
 
 
RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 
 
Recorrente: BRAD NORONHA 
Recorrido: MP 
Processo: 
 
Egrégio Tribunal, 
 
 
DOS FATOS: 
 
BRAD NORONHA foi denunciado e processado, na 1ª Vara Criminal da Comarca 
do Município X, pela prática de roubo qualificado em decorrência do emprego de arma 
de fogo. Ainda durante a fase do inquérito policial, BRAD NORONHA foi reconhecido 
pela vítima. Tal reconhecimento se deu quando a referida vítima olhou através de pequeno 
orifício da porta de uma sala onde se encontrava apenas o réu. Já em sede de instrução 
criminal, nem vítima, nem testemunhas, afirmaram ter escutado qualquer disparo de arma 
de fogo, mas foram uníssonas no sentido de assegurar que o assaltante portava uma. Não 
houve perícia, pois os policiais que prenderam o réu em flagrante não lograram êxito em 
apreender a arma. Tais policiais afirmaram em juízo que, após escutarem gritos de ?pega 
ladrão!?, viram o réu correndo e foram ao seu encalço. Afirmaram que, durante a 
perseguição, os passantes apontavam para o réu, bem como este jogou um objeto no 
córrego que passava próxima ao local dos fatos, que acreditavam ser a arma de fogo 
utilizada. O réu, em seu interrogatório, exerceu o direito ao silêncio. Ao cabo da instrução 
criminal, BRAD NORONHA foi condenado a dez anos e seis meses de reclusão, por 
roubo com emprego de arma de fogo, tendo sido fixado o regime inicial fechado para 
cumprimento da pena. O magistrado, para fins de condenação e fixação da pena, levou 
em conta os depoimentos testemunhais colhidos em juízo e o reconhecimento da vítima 
em sede policial, bem como o fato de o réu ser reincidente e portador de maus 
antecedentes, circunstâncias provadas no curso do processo. 
 
 
DOS FUNDAMENTOS: 
 
• Preliminar: RECONHECIMENTO DE PESSOAS EIVADO DE NULIDADE (artigo 226, II, CPP, 
e art. 564, IV do CPP) 
• Mérito: Autoria não comprovada; arma não apreendida e não periciada 
(desclassificação para roubo/furto); Absolvição, artigo 386, V do CPP 
 
DO PEDIDO: 
 
 ISTO POSTO, pede a recorrente: 
• O acolhimento da preliminar para declarar a nulidade do reconhecimento de 
pessoa; 
• A reforma da decisão absolvendo o acusado com fundamento no art. 386, V do 
CPP; 
• Subsidiariamente a desclassificação considerando não ter sido comprovada a 
majorante do emprego de arma de fogo, consequentemente modificando o 
cálculo da pena e o regime de cumprimento. 
 Termos em que pede e espera deferimento. 
 Local, 21 de agosto de 2011. 
 
 ______________________________________ 
 Advogado / OAB

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