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Fisioterapia desportiva no futebol

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Cinesio e reeducação;
É óbvio que o futebol é o esporte mais popular em nosso país e que suas exigências físicas, táticas e técnicas fazem dele um esporte com grande número de lesões. A fisioterapia aplicada à área desportiva dedica-se não somente ao tratamento do atleta lesado, mas também em medidas preventivas. A fisioterapia é a ciência que trabalha para prevenir e remediar distúrbios do movimento. O futebol depende essencialmente do movimento. Só essas duas informações já são suficientes para mostrar a importância que essa área tem para qualquer modalidade de alto rendimento. E o futebol, é claro, não foge a essa regra. A ocorrência de lesões no futebol é estimada em aproximadamente 10 a 35 por 1.000 horas de jogo. Lesão esportiva é definida como qualquer acometimento físico que resulte no afastamento do jogador, seja de uma partida ou de um treino, independentemente da maior ou menor necessidade de atendimento junto à equipe médica ou do tempo de afastamento das atividades do esporte.
Recordando uma importante fala do Fisioterapeuta Nilton Petrone (já foi fisio do santos) “O que o fisioterapeuta precisa pensar, de uma maneira bem clara, é que o jogador é um produto e o clube está perdendo dinheiro durante o tempo em que ele fica sem atuar. Portanto, qualquer iniciativa para recuperar os atletas representa uma economia para a equipe”. Logo, a fisioterapia esportiva pode contribuir muito na diminuição dos prejuízos financeiros dos clubes, causados pela incidência de lesões nos seus atletas. Através de uma avaliação é possível identificar, entre outras coisas, déficits motores, compensações posturais e desequilíbrios musculares, por exemplo. A partir daí, é possível traçar estratégias de prevenção para diminuir os riscos de lesões causados por esses fatores, bem como planos para que o atleta tenha uma melhor condição física para suportar as demandas de treinos e jogos.
Da mesma forma é realizado um trabalho cada vez mais importante conhecido como “recovery” ou recuperação – processo onde o fisioterapeuta do esporte utiliza todos os recursos de sua competência para diminuir os efeitos do desgaste fisiológico que o atleta sofre, colocando-o apto mais rapidamente à atividade. Assim, na rotina de jogos a cada 2 ou 3 dias, como em grande parte da temporada no Brasil, esse trabalho passa a ser indispensável. Por fim, o tradicional, e não menos importante, trabalho de reabilitação de lesões mais graves -importantíssimo para que o jogador retorne de forma rápida e segura ao campo -, no mesmo nível físico e técnico ou as vezes até melhor do que antes da lesão.
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